quarta-feira, 3 de setembro de 2025
Tempo de promover a concórdia e a paz
Tempo de promover a concórdia e a paz
Do ativismo estéril livrai-nos, Senhor!
Oportuno retomarmos a indagação apresentada no final da Homilia:
e “no monte da ação” momentaneamente de pé estaremos,
Peregrinar na esperança, crescer no amor fraterno
Peregrinar na esperança, crescer no amor fraterno
Na passagem da Carta de São Paulo aos Romanos (Rm 12,9-12), temos um "pequeno decálogo" que nos ilumina no testemunho de nossa fé e adesão ao Senhor, sobretudo para nós, Seus discípulos missionários:
“O amor seja sincero. Detestai o mal, apegai-vos ao bem. Que o amor fraterno vos una uns aos outros com terna afeição, prevenindo-vos com atenções recíprocas. Sede zelosos e diligentes, fervorosos de espírito, servindo sempre ao Senhor, alegres por causa da esperança, fortes nas tribulações, perseverantes na oração”.
Vejamos o “pequeno decálogo:
1. Viver um amor sincero;
2. Detestar o mal, apegando-se ao bem;
3. Viver o amor fraterno, que nos une aos outros com terna afeição;
4. Cuidar dos relacionamentos com atenções recíprocas;
5. Ser zeloso e diligente;
6. Ser fervoroso de espírito;
7. Servir sempre ao Senhor;
8. Ser alegre por causa da esperança;
9. Forte nas tribulações;
10. Perseverante na oração.
Fundamental que, em todo o tempo, nossas comunidades se empenhem em viver relações mais fraternas, contando com a presença e ação do Espírito, para pôr em prática este “pequeno decálogo”, dando razão de nossa esperança, numa fé íntegra e esforçada caridade.
Oremos:
Vinde, Espírito Santo, sobre a Igreja, com o amor entranhado de um irmão mais velho, para que nossa alma ao receber a Vossa luz, seja elevada acima da inteligência humana, e veremos o que antes ignorávamos.
Vinde, Espírito Santo, como raios de luz para iluminar também os que se encontram nas trevas, e assim como ao nascer do sol, recebam nos olhos a Sua luz, enxergando claramente coisas que até então não viam.
Vinde, Espírito Santo, sobre a Igreja, para salvar, curar, ensinar, aconselhar, fortalecer, consolar, iluminar nossa alma e a de todos que nos foram confiados. Amém! (1)
(1) Inspirado nos escritos do Bispo de Jerusalém, São Cirilo (séc. IV)
Em poucas palavras...
Fortaleçamos
os vínculos da caridade
“Deus
eterno e onipotente, que reunis os Vossos fiéis dispersos e os conservais na
unidade, olhai com bondade para todo o Povo de Cristo, para que vivam unidos
pela integridade da fé e pelo vínculo da caridade todos aqueles que foram
consagrados pelo mesmo Batismo”. (1)
(1) Lecionário Comentado – Volume Quaresma/Páscoa – Editora
Paulus – 2011 – p.638
A fé não nos dispensa de sagrados compromissos
O dinamismo da conversão e da penitência
O
dinamismo da conversão e da penitência
O
parágrafo n.1439 do Catecismo da Igreja Católica nos apresenta o dinamismo da
conversão e da penitência, maravilhosamente descrito por Jesus na parábola do
«filho pródigo», cujo centro é «o pai misericordioso» (Lc 15,11-24):
1º.
o fascínio de uma
liberdade ilusória e o abandono da casa paterna;
2º.
a miséria extrema em
que o filho se encontra depois de esbanjar a fortuna;
3º.
a humilhação
profunda de se ver obrigado a guardar porcos e, pior ainda, de desejar
alimentar-se com a ração que os porcos comiam:
4º.
a reflexão sobre os
bens perdidos:
5º.
o arrependimento e a
decisão de se declarar culpado diante do pai:
6º.
o caminho do
regresso;
7º.
o acolhimento
generoso por parte do pai: a alegria do pai.
O
anel e o banquete festivo (sandálias e vestes novas) são símbolos desta vida
nova, pura, digna, cheia de alegria, que é a vida de quem retorna para Deus e
para o seio da família que é a Igreja.
Afirma
ainda o Catecismo: somente o Coração de Cristo, que conhece a profundidade do
amor do Seu Pai, pôde revelar-nos o abismo da Sua misericórdia, de um modo tão
cheio de simplicidade e beleza.
Que experimentemos este abismo de misericórdia, vivendo este
dinamismo de conversão e de penitência, que contemplamos ao refletir sobre a
passagem da parábola do pai misericordioso, e tanto quanto possível, nos
aproximemos do Sacramento da Penitência para uma necessária e frutuosa
confissão e absolvição de nossos pecados.
A vigilância comprometida com o mundo novo