terça-feira, 1 de julho de 2025
Contemplo-Te
Rezando com os Salmos - Sl 56(57)
Peregrinamos confiantes sob a sombra do
Altíssimo
“–1 Ao
maestro do coro. Conforme a melodia
“Não
destruas”. Poema de Davi.
Quando
fugindo de Saul, escondeu-se na caverna.
–2 Piedade, Senhor,
piedade,
pois em vós se abriga a minh'alma!
– De vossas asas, à sombra, me achego,
até que passe a tormenta, Senhor!
–3 Lanço um grito ao Senhor Deus Altíssimo,
a este Deus que me dá todo o bem.
=4 Que me envie do céu sua ajuda
e confunda os meus opressores!
Deus me envie sua graça e verdade!
–5 Eu me encontro em meio a leões,
que, famintos, devoram os homens;
– os seus dentes são lanças e flechas,
suas línguas, espadas cortantes.
–6 Elevai-vos, ó Deus, sobre os céus,
vossa glória refulja na terra!
–7 Prepararam um laço a meus pés,
e assim oprimiram minh'alma;
– uma cova me abriram à frente,
mas na mesma acabaram caindo.
–8 Meu coração está pronto, meu Deus,
está pronto o meu coração!
–9 Vou cantar e tocar para vós:
desperta, minh'alma, desperta!
– Despertem a harpa e a lira,
eu irei acordar a aurora!
–10 Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos,
dar-vos graças, por entre as nações!
–11 Vosso amor é mais alto que os céus,
mais que as nuvens a vossa verdade!
–12 Elevai-vos, ó Deus, sobre os céus,
vossa glória refulja na terra!”
O Salmo 56(57) é uma Oração da manhã numa aflição, e como nos
falou Santo Agostinho, este Salmo canta a Paixão do Senhor:
“O
Salmista sabe que está seguro sob a proteção de Deus; mesmo quando habita no
meio de gente violenta. Sua firme esperança o leva a sentir-se salvo e suscita
nele a ação de graças.”(1)
Experimentemos também nós a força e presença divina nos momentos
de aflição por que possamos passar, e renovemos em cada Eucaristia as forças
necessárias para que carreguemos as cruzes cotidianas das aflições ou de
quaisquer outros nomes. Amém.
(1)
Comentário da Bíblia Edições CNBB – pág. 773
Um novo amanhecer, podemos esperar!
Os desafios da Pós Jornada Mundial da Juventude
Uma página Missionária
Espírito Santo, esteja convosco!" (Rm 15,13)
Apóstolo Paulo, modelo de servidor do Evangelho
Apóstolo Paulo, modelo de servidor do Evangelho Na passagem da Segunda Carta de Paulo aos Coríntios (2 Cor 4,6-11), encontramos o modelo de evangelizador que devemos ser, a partir do exemplo de ardor apostólico de São Paulo. O Apóstolo, por sua vida, foi um prolongamento da vida de Cristo, apesar das fragilidades próprias, de modo que a mensagem evangélica não fica comprometida mesmo com nossas fragilidades. Com o Apóstolo, aprendemos que o evangelizador é portador de um tesouro precioso e a obra evangelizadora é obra do poder de Deus. A grande mensagem da passagem está nas frases de abertura e de conclusão, que servem de moldura a esta descrição autobiográfica de Paulo: ele não se anuncia a si mesmo (v. 5), mas anuncia “a glória de Deus, que se reflete no rosto de Cristo” (v. 6), e que Deus, autor da luz na criação do mundo, fez brilhar como luz no seu coração:
"O objetivo de Paulo é demonstrar que Cristo está vivo no seu ministério apostólico, mesmo a partir da fragilidade que se manifesta na forma como é perseguido e entregue à morte em nome de Cristo (v. 11).” (1) Como vemos, o Apóstolo Paulo é um modelo de servidor do Evangelho para todos os que, na Igreja, se posicionam ao serviço humilde do Povo de Deus: “Dele aprendemos que a grande característica do apostolado, mais que as ações pastorais inovadoras ou não, é a relação com Cristo, a ponto de trazer na própria vida as marcas dessa união, seja nas tribulações que se sofre por causa de Cristo e do Evangelho, seja porque se incarna na própria vida aquilo que se ensina”. (2) Com Paulo, aprendemos que “...a vida do evangelizador deve conformar-se cada vez mais à vida de Cristo a ponto de se tornar um espelho de Cristo, um livro aberto do Evangelho, onde se pode ler os sinais da vida oferecida de Jesus. Só uma grande intimidade com Jesus Cristo, como a que teve Paulo, poderá dar-nos a possibilidade de sermos pessoas identificadas com o Evangelho que anunciamos”. (3) Deste modo, a grande característica do apostolado, mais que as ações pastorais inovadoras ou não, é a relação com Cristo, a ponto de trazer na própria vida as marcas dessa união, seja nas tribulações que se sofre por causa de Cristo e do Evangelho, seja porque se encarna na própria vida aquilo que se ensina. Com Paulo, aprendemos que a vida do evangelizador deve conformar-se cada vez mais à vida de Cristo a ponto de se tornar um espelho de Cristo, um livro aberto do Evangelho, onde se pode ler os sinais da vida oferecida de Jesus. Neste sentido, é preciso fortalecer nossa intimidade com Jesus Cristo, assim como fez o Apóstolo, e assim teremos a possibilidade de sermos pessoas identificadas com o Evangelho que anunciamos e haveremos de testemunhar com palavras e obras. Urge que aprendamos com Paulo a evangelizar, empenhando-nos em viver a nossa missão com a mesma dedicação e coragem, assistidos pelo mesmo Espírito que o conduziu em sua missão, e com ele, também, possamos dizer – “ai de mim se eu não evangelizar” (1 Cor 9,16). PS: Citações extraídas de www.Dehonianos.org/portal
Rezando com os Salmos - Sl 58(59),2-5.10-11.17-18
O Senhor é a minha força, refúgio e
proteção
“–2 Libertai-me do
inimigo, ó meu Deus,
e protegei-me contra os meus perseguidores!
–3 Libertai-me dos obreiros da maldade,
defendei-me desses homens sanguinários!
–4 Eis que ficam espreitando a minha vida,
poderosos armam tramas contra mim.
=5 Mas eu, Senhor, não cometi pecado ou crime;
eles investem contra mim sem eu ter culpa:
despertai e vinde logo ao meu encontro!
=10 Minha força, é a Vós que me dirijo,
porque sois o meu refúgio e proteção,
11 Deus clemente e compassivo, meu amor!
– Deus virá com Seu amor ao meu encontro,
e hei de ver meus inimigos humilhados.
–17 Eu, então, hei de cantar Vosso poder,
e de manhã celebrarei Vossa bondade,
– porque fostes para mim o meu abrigo,
o meu refúgio no dia da aflição.
=18 Minha força, cantarei Vossos louvores,
porque sois o meu refúgio e proteção,
Deus clemente e compassivo, meu amor!”
O Salmo 58(59),2-5.10-11.17-18 é a oração do justo perseguido:
“Ameaçado por gente poderosa, o salmista protesta sua inocência;
numa prece confiante invoca o socorro divino contra os que desejam matá-lo.”
(1)
Segundo Eusébio de Cesareia, estas palavras ensinam a todos o
amor filial do Salvador para com Seu Pai.
Também deve ser esta a nossa atitude diante de Deus em meio às provações
e dificuldades. E sempre que preciso for, façamos deste Salmo a nossa oração e,
no Senhor, em quem colocamos toda a confiança, busquemos refúgio e proteção,
não evasão ou omissão dos sagrados compromissos. Amém.
(1) Comentário Bíblia Edições CNBB – pág. 774