domingo, 7 de julho de 2024

“Meu jugo é suave e meu fardo é leve” (XIVDTCA)

                                                      


“Meu jugo é suave e meu fardo é leve”

Reflitamos sobre O Sagrado Coração de Jesus, à luz da passagem do Evangelho de Mateus (Mt 11,25-30).

A fé vivida não permite a acomodação mas deve ser vivida na confiança e na busca de forças tão somente em Deus, nos cansaços possíveis ao enfrentar os desafios da missão evangelizadora.

A Palavra de Jesus alcança as entranhas mais profundas de nossa alma e coração: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e Eu vos darei descanso”.

Somente Jesus pode nos oferecer o verdadeiro “descanso”, porque é “manso e humilde de coração”, e nos oferece os distintivos, que haveremos de carregar e viver, para que o mundo O reconheça e O veja em nós: a Cruz e o Mandamento do amor a Deus e ao próximo.

Não há discipulado e nem seguimento de Jesus sem a Cruz, que é garantia de Vitória, passagem para a glória – “Quem quiser me acompanhar, renegue-se a si mesmo, tome sua cruz e venha” (Mt 16, 24). Oferece o jugo que Ele mesmo carregou e conosco carrega.

Nosso cristianismo somente pode ser vivido, com alegria e plenamente, na certeza de que Ele caminha ao nosso lado – “Quem se arrasta atrás de seu jugo com subterfúgios e compromissos, é derrubado pelo tédio e abatido pela solidão” (Missal Cotidiano - pág. 1035). 

Não podemos nos abater pela solidão, tristeza, desânimo, para que possamos carregar nossa cruz com alegria, confiança, disponibilidade, coragem e firmeza até o fim.

Carreguemos o jugo da cruz, vivendo a Lei do Senhor, a Lei do Amor “... Este é o meu Mandamento: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei” (Jo 15,12). 

Somente o amor faz viver. O Mandamento do Amor se constitui na expressão máxima da vida cristã, porque Cristo mesmo nos disse – “... Ninguém teve maior Amor do que Aquele que dá a vida por Seus amigos (Jo 15,13)". 

E disse o Evangelista João: “Deus amou tanto o mundo que nos deu o Seu Filho único para que não morra quem n’Ele crer mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).

O Senhor entregou Sua vida por nós, aceitou a morte, e morte de Cruz, amando-nos, amou-nos até o fim.

A cruz quotidiana assumida, vivendo a Lei do Amor, e a glória da eternidade um dia.

Façamos por Ele e pelo nosso próximo o mesmo: descanso, forças e alegria no tempo presente encontraremos e na eternidade, plenamente viveremos.

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG