
Sincera conversão para um Santo Natal
Na quarta-feira da quarta semana do Tempo do Advento, ouvimos a passagem do Livro de Sofonias (Sf 3,14-18a), preparando para a celebração do Natal do Senhor.
Urge uma profunda e intensa preparação mais frutuosa, ativa e piedosa,
para que esta alegria seja transbordante na Noite Feliz do Nascimento do
Redentor da Humanidade.
Alegria que será fruto de nosso empenho de conversão, profunda e sincera, como aparece explicitamente na Palavra proclamada.
A passagem retrata a realidade do século VII a. C, em que o povo vivia num contexto de pecado (adivinhação, magia, injustiças, idolatria, materialismo, relaxamento religioso, infidelidade), e o profeta Sofonias faz um convite para que este volte ao Senhor vivendo na graça (fidelidade, esperança, alcançando a felicidade, vida em plenitude e salvação).
O Profeta denuncia o orgulho e a autossuficiência dos ricos e dos poderosos, acompanhado do convite ao Povo de Deus, para que se converta à pobreza, entregando-se nas mãos de Deus, com total confiança, abertura e fidelidade ao Seu Plano Divino, alcançando a verdadeira alegria, que será diretamente proporcional ao amor que possamos viver. Amor que o Bispo São Pedro Crisólogo (séc. V) assim descreveu:
“O amor ignora as leis, não tem regra, desconhece medida. O amor não desiste diante do impossível, não desanima diante das dificuldades”.
Estamos nos aproximando do Natal. Não percamos tempo em questões fúteis e enganadoras. Ponhamo-nos, mais do que nunca, em atitude de abertura e conversão, para que a verdadeira alegria seja sentida por todos nós no Natal, pois celebraremos o Nascimento da Fonte Divina da alegria, do amor, da bondade, da ternura, da mansidão, da solidariedade: Jesus.
Temos sempre algo a mudar em nossa vida. Se quisermos sentir alegria cristã do Natal, a conversão é uma necessidade que se nos impõe.
Ainda é tempo e sempre será tempo de sincera conversão para um Santo Natal.
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