sábado, 14 de setembro de 2024

Que Mistério imensurável de Amor!

Que Mistério imensurável de Amor!

Cristo como Homem-Deus desceu até o poço escuro da miséria humana,
À mansão dos mortos, onde jaziam as almas esperando libertação,
Em absoluto despojamento, aniquilamento, esvaziamento jamais visto.
Mas o Pai O ascendeu, O glorificou, O exaltou, O fez assentar-Se à Sua direita.

Creio e amo a Deus que, em Cristo na Cruz, está totalmente despido,
Escarnecido, ultrajado, abandonado, violentado, desfigurado.
Creio n'Ele não morto e derrotado. Creio n'Ele e não preciso de mais nada!
Somente n'Ele e com Ele minha vida tem sentido, é iluminada

Contemplo silenciosamente na Cruz:
O Despido que me reveste;
O Sem Vida, agora Vida Plena me oferece;
O Sedento, a minha sede sacia.

Empobrecido, me enriquece de graças infinitas;
Abandonado, me acolhe em Seu Coração;
Desfigurado, me devolve o esplendor;
Coroado por espinhos, para que eu não tenha dor.

Ó Coração, pela lança do soldado, aberto,
Sangue e Água jorram abundantemente.
Ó Água pura que jorra para que renasçamos!
Ó preciosa Bebida que nos redime e salva!

Ó Mistério de Amor imensurável!
Ó Deus tão misericordioso, amável!
Como não amá-Lo e como não temê-Lo?
Como não anunciá-Lo e testemunhá-Lo?

Vós sois o meu tudo e o meu todo,
Eu o Vosso nada, simplesmente um nada,
Mas que por Amor redimiu, simplesmente!
Simplesmente por amor!

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG