Quando se planta a justiça, colhe-se a paz!
A paz tão sonhada, tão necessária, é anseio permanente de toda a humanidade.
Há alguns anos, na Diocese de Guarulhos, no Fest-Jovem, foram apresentadas letras de músicas que traziam o desejo de Paz que brota do coração de toda juventude, fecundado e alimentado pela espiritualidade que tem como fonte a Sagrada Escritura.
As letras retratavam situações difíceis por que passam o mundo: violência, corrupção, drogas, crise de valores, fome, desemprego, doenças, vazios de sentido, depressão etc.
Com o coração ardendo pelo fogo do Espírito, rezamos como o Salmista:
“Amor e verdade se encontram, justiça e paz se abraçam; da terra germinará a Verdade e a Justiça se inclinará do céu. O próprio Iahweh dará a felicidade, e nossa terra dará seu fruto. A Justiça caminhará a sua frente, e com seus passos traçará um caminho” (Sl 85,11-14).
Apresento alguns trechos das letras para nossa reflexão:
“A paz não se faz de palavras, de cartazes ou dizeres. Paz se faz de atitudes, dignidade e ação. Não apenas quando as armas cessarem, mas do direito à educação, sem pessoas que choram por fome. Paz, quem quer a paz respeita a vida. Não importa o seu interesse, maior é o viver. Paz, quem quer a paz, respeita irmão, a paz é uma escolha, é o direito de expressão…”.
“Paz não nasce do nada, paz só brota se for semeada; Paz não é canto que cala. Paz é música de todos, é canto de multidão em diferentes línguas. Paz é ação.”
Que o nosso compromisso com a paz seja renovado, que alimentados pela Palavra de Deus, envolvidos pela leve e suave brisa divina, passemos das palavras aos passos a serem dados; das palavras à travessia do mar, acolhendo a Palavra do Verbo: “Coragem, sou Eu, não tenham medo!” (Mt 15,27). Ele está conosco na travessia do mar, presente em nossa barca Igreja, em nossas pastorais... Os ventos contrários, que agitam a barca não têm mais força que Sua Palavra e presença!
Vibrando com a presença do Senhor, façamos valer as palavras do Profeta Isaías: “O fruto da justiça será a paz, e a obra da justiça consistirá na tranquilidade e na segurança para sempre. Meu povo morará em mansões seguras e em lugares tranquilos. Embora a floresta venha abaixo, embora a cidade humilhada, sereis felizes, semeando junto de águas abundantes, deixando andar livres os bois e os jumentos” (Is 32,17-18).
Continuemos sempre plantando a justiça para colher a paz!
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