sábado, 3 de junho de 2023
O Senhor foi prefigurado na pessoa de Jó
sexta-feira, 2 de junho de 2023
Em poucas palavras...
“Maravilhosa
aventura da oração e da fé”
“Para que a oração possa obter os
resultados surpreendentes da fé, é necessário que, antes, se perdoe aos
inimigos; caso contrário, a oração não será ouvida.
Israel perdera a sua fecundidade religiosa
porque, explorando o povo simples no templo de Deus, não amava a humanidade e
não podia, por conseguinte, correr o risco da maravilhosa aventura da oração e
da fé.” (1)
(1)
Comentários à B´blia Litúrgica – Editora Gráfica Coimbra
2 – Editora Paulus – Palheira – pp.1008-1009 – sobre a passagem do Evangelho de
Marcos (Mc 11,11,-26)
Produzamos os frutos do Espírito
Produzamos os frutos do Espírito
Assim lemos no
Lecionário Comentado, sobre a passagem do Evangelho de Marcos (Mc 11,11-26):
“Perante a figueira que secara, Jesus pronuncia
depois palavras sobre a fé (vv.22-33), sobre a oração (vv.24-25) e sobre o perdão
(v.25)...
A imagem da figueira, cheia de folhas mas estéril, é
a imagem de um povo que frequenta o Templo, fazendo florescer nele um comércio
exuberante, em vez da oração feita com fé e com a disposição para o perdão.
A fé em Deus e
o perdão oferecido ao próximo são as condições e a marcas distintivas da
verdadeira oração. O Templo não pode ser um espaço de negócio, mas casa de
oração desejada por Deus para todos os povos” (1).
E no Missal
Quotidiano, assim lemos:
“Israel não reconheceu a visita do Senhor nem
produziu o fruto esperado. Possuía a casa da oração, porém não mais a fé em
Deus e em seu amor e o perdão dos inimigos, que tornam aceita a oração.” (2)
Concluindo,
acolhamos alguns questionamentos que o Missal nos apresenta, e que são fundamentais
para revermos nossa fidelidade no discipulado, a fim de que nossa ação
evangelizadora seja autêntica e produza os frutos por Deus esperados:
“Mas sabemos hoje reconhecer ‘quem é Jesus’
para nós?
Produzimos os frutos que Ele espera?
E nossa vida de igreja não se limita a
um estéril aparato exterior?
Onde estão em nossas comunidades a fé
viva, a fraternidade, o perdão, os frutos do Espírito, como verdadeiros sinais
da presença e do reconhecimento de Cristo?”
E podemos
completar esta reflexão, retomando a passagem da Carta de Paulo aos Gálatas (Gl
5,16.22a-23a.25), sobre os frutos do Espírito.
“Vinde, Espírito Santo, enchei os
corações dos Vossos fiéis...”
(1)
Lecionário
Comentado – Volume I - Tempo Comum – Editora Paulus – pág.394-395
(2)Missal Quotidiano – Editora Paulus- pág. 839
Fidelidade ao Senhor, frutos abundantes
Vivamos a caridade, a plenitude da Lei
Vivamos
a caridade, a plenitude da Lei
Sejamos
enriquecidos pelos escritos do Papa São Gregório Magno (séc. VI) sobre o Jó, e
assim aprofundemos sobre a Lei do Senhor que é múltipla.
“Nesta
passagem, o que se deve entender por lei de Deus a não ser a caridade? Pois por
meio dela sempre se pode encontrar na mente como traduzir na prática os
preceitos de Deus. Sobre esta lei de Deus, é dito pela palavra da Verdade: Este é o meu mandamento, que vos ameis uns
aos outros. Desta lei fala Paulo: A
plenitude da lei é o amor. E ainda: Carregai
os fardos uns dos outros e cumprireis assim a lei de Cristo. O que de
melhor se pode entender por lei de Cristo senão a caridade, vivida na
perfeição, quando suportamos os fardos dos irmãos por amor?
No
entanto, esta mesma lei pode-se dizer ser múltipla, porque com zelosa
solicitude a caridade se estende a todas as ações virtuosas.
Começando
por dois preceitos, ela vai atingir muitos outros. Paulo soube enumerar a
multiplicidade desta lei ao dizer: A
caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não se ensoberbece, não age
mal; não é ambiciosa, não busca o que é seu, não se irrita, não pensa mal, não
se alegra com a iniquidade, mas rejubila com a verdade.
Na
verdade é paciente a caridade, pois tolera com serenidade as afrontas
recebidas. É benigna porque retribui os males com bens generosos. Não é
invejosa porque, nada cobiçando neste mundo, não tem por onde invejar
os êxitos terrenos. Não se ensoberbece; deseja ansiosamente a retribuição interior,
por isso não se exalta com os bens exteriores. Não age mal, pois somente
se dilata com o amor a Deus e ao próximo, por isto ignora tudo quanto se afasta
da retidão.
Não
é ambiciosa
porque, cuidando ardentemente de si no íntimo, não cobiça fora, de modo algum,
as coisas alheias. Não busca o que é seu, pois tudo quanto possui aqui considera-o
transitório e alheio, sabendo que nada lhe é próprio a não ser aquilo que
permanece sempre com ela.
Não
se irrita,
pois, quando insultada, não se deixa levar por sentimentos de vingança, já que
por grandes trabalhos espera prêmios ainda maiores. Não pensa mal, porque,
firmando o espírito no amor da pureza, arranca pela raiz todo ódio e não admite
na alma mancha nenhuma.
Não
se alegra com a iniquidade:
o seu único anseio consiste no amor para com todos sem se alegrar com a perda
dos adversários. Rejubila, porém, com a verdade porque, amando os outros como a
si próprio, enche-se de gozo ao ver neles o que é reto como se se tratasse do
progresso próprio. É múltipla, portanto, a lei de Deus.” (1)
De
fato a Lei do Senhor é múltipla, e a vivência do amor se expressa de múltipla
formas, como vemos aprofundando à luz da passagem da Carta de Paulo aos
Coríntios (1 Cor 13,1-13).
Há sinais de luz na escuridão da noite!
“O sábado foi feito para o homem...” (IXDTCB) (01/06)
“O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Por isso, o Filho do homem é também Senhor do sábado” (Mc 2,27-28); “Será permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar a vida ou tirá-la?” (Mc 3,4):