terça-feira, 16 de dezembro de 2025
O Sim de Maria ilumina o nosso sim de cada dia
Deus quer o nosso sim
Deus quer o nosso sim
Em poucas palavras...
Jesus, a Misericórdia de Deus para com os pecadores
“O Evangelho é a revelação, em Jesus Cristo, da misericórdia de Deus para com os pecadores (Lc 15). O anjo assim o disse a José: «Pôr-Lhe-ás o nome de Jesus, porque Ele salvará o seu povo dos seus pecados» (Mt 1, 21), o mesmo se diga da Eucaristia, sacramento da Redenção: «Isto é o meu sangue, o sangue da Aliança, que vai ser derramado por todos para a remissão dos pecados» (Mt 26, 28).” (1)
(1)Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 1846
Em poucas palavras...
O julgamento final
“No entardecer de nossa vida seremos julgados pelo amor” (1)
(1) São João da Cruz – séc. XVI
Oração ao Arcanjo São Miguel
A humildade e a paz
A humildade e a paz
Reflexão à luz do Livro 2 “Da
Imitação de Cristo”, cap. 2-3, escrito por Tomas Kempis no séc. XV, em que nos
apresenta a humildade como o pressuposto para o alcance da paz:
“Não te preocupes muito em saber
quem é por ti ou contra ti, mas deseja e procura que Deus te ajude em tudo que
fizeres.
Tem boa consciência e Deus será
tua boa defesa. A quem Deus quiser ajudar, nenhum mal poderá prejudicar.
Se souberes calar e sofrer,
verás certamente o auxílio do Senhor.
Ele sabe o tempo e o modo de te
libertar, portanto, entrega-te a Ele inteiramente. A Deus pertence aliviar-nos
e tirar-nos de toda confusão. Às vezes é muito útil, para guardar maior
humildade, que os outros conheçam e repreendam nossos defeitos.
Quando o homem, por causa de
seus defeitos, se humilha, então facilmente acalma os outros, e desarma os que
estão irados contra ele. O humilde, Deus protege e livra; ao humilde ama e
consola. Ao homem humilde Se inclina; ao humilde dá-lhe abundantes graças, e
depois de seu abaixamento eleva-o a grande honra. Ao humilde, revela Seus
segredos, e com doçura o atrai a Si e convida.
O humilde, depois de receber uma
afronta, conserva sua paz: porque confia em Deus e não no mundo.
Não julgues que fizeste algum
progresso se não te considerar inferior a todos. Primeiro conserva-te em paz;
depois poderás pacificar os outros. O homem pacífico é mais útil do que o
letrado. O homem dominado pelas paixões, até o bem converte em mal e acredita
facilmente no mal. O homem bom e pacífico tudo converte em bem.
Quem está em boa paz não
suspeita mal de ninguém. Mas, quem é descontente e inquieto, com diversas
suspeitas se atormenta; não tem sossego nem deixa os outros sossegar. Diz
muitas vezes o que não devia; e deixa de fazer o que mais lhe conviria.
Preocupa-te com as obrigações alheias e descuida-se das próprias. Zela,
portanto, primeiro por ti mesmo, e depois poderás zelar devidamente por teu
próximo.
Bem sabes desculpar e disfarçar
tuas faltas, mas não queres aceitar as desculpas dos outros. Seria mais justo
acusares a ti e desculpares teu irmão. Se queres que te suportem, suporta
também os outros” (1)
Estamos vivendo o Tempo do
Advento, que consiste em quatro semanas de preparação intensa para a celebração
do nascimento do Menino Deus, o Verbo que Se fez Carne e habitou entre nós (cf.
Jo 14,6), o Salvador de toda a humanidade.
Deste modo, o Advento é tempo
de:
- Renascer algumas coisas em
nós, para que outras possam florescer e frutificar; a humildade é uma delas, e
uma vez renascida e revigorada, frutos de paz nascerão em nosso coração;
- Reconhecer que somos terra, húmus, que
do pó viemos e ao pó retornaremos; que precisamos aprender usar das coisas que
passam e abraçar as que não passam;
- Derrubar as montanhas do egoísmo, que
insistem em permanecer dentro de nós;
- Elevar os vales da nossa
fragilidade, para nos revigorarmos da força divina, para o bom combate da fé;
- Aplainar caminhos tortos e retirar todas as
asperezas que marcam relacionamentos próximos e mesmo distantes;
- Reter Cristo em nós, “Mas não com
laços de injustiça, nem com nós de corda, mas com laços da caridade, com as
rédeas do Espírito e pelo afeto da alma... Se queres também reter o Cristo,
tenta fazê-lo e não tenhas medo dos sofrimentos. Pois, não raro, é no meio dos
suplícios do corpo, nas mãos dos perseguidores, que O encontramos mais
facilmente” ”(cf. Santo Ambrósio (séc. IV).
Deus nos concede, a cada
dia, novas páginas para serem bem escritas, e tão somente assim
escrevemos as linhas do Advento, e o parágrafo de uma vida para uma
história de permanente Natal. Preparemo-nos para celebrar o
nascimento d’Aquele que nasce e
renasce a cada instante de nossa
História!Amém! (1) Liturgia das Horas – Tempo do Advento/Natal – p.240-242
segunda-feira, 15 de dezembro de 2025
Não duvide, apenas em Deus confie
Não
duvide, apenas em Deus confie
Não
duvide em nenhum momento que Ela está contigo.
Se
chorar, ela ouvirá teu choro, enxugará tuas lágrimas.
Maria,
com Maria sempre poderás contar.
Mergulhe
teu olhar no olhar de Maria,
Inexplicavelmente
sentirás que só não estás.
Chore,
grite, clame: ela, como Mãe, te ouvirá.
Apenas
não duvide, sequer por um instante,
De
que estás só, e que ninguém está contigo,
Se
no bem, na verdade e na caridade estiveres a trilhar.
Não
duvide que Ele já veio, vem e há de vir,
Para
nossa cegueira do coração curar,
Para
vislumbrar novo horizonte em cada amanhecer.
Que
Ele virá trazer a cura de nossa surdez,
Para
ouvir mais que o canto dos pássaros na janela:
O
canto dos profetas e poetas a anunciar um mundo novo.
Não
duvide que Ele virá nos tirar de nossos túmulos,
Da
mentira, hipocrisia, autossuficiência, egoísmo,
Para
vida nova e plena nos oferecer, se n’Ele crermos.
Não
duvide de Sua Palavra, Palavra de vida eterna
E
não há outro a quem recorrermos ou seguirmos:
Somente
Ele, Jesus, tem Palavras de vida eterna.
Não
regue as sementes das dúvidas inúteis,
N’Ele
confie, com joelhos fortalecidos e mãos solidárias,
Criai
ânimo, jamais desista de teus sonhos.
Não
duvide, liberte-se de todas as correntes,
Dê
asas à tua fidelidade, com renúncias necessárias,
A
Cruz te levará bem mais longe do que possas pensar.
É
Tempo do Advento a celebrar e a viver,
Limpemos
nossos corações de todas as tralhas,
Para
que n’Ele o Verbo venha e faça Sua Divina morada. Amém.
PS: Fontes – Is 35,1-6ª.10; Sl 145, Tg 5,7-10; Lc 11,2-11







