Quando o Natal chegar…
Quando o Natal chegar, não será apenas mais um Natal,
Será o Natal do Senhor!
Algo de novo surgirá em nosso coração e em nossa vida se contemplarmos o Mistério do Natal com um tríplice olhar.
Contemplar, primeiramente, o Menino Jesus na manjedoura: Apontando para a beleza e sacralidade da vida, do princípio ao seu declínio natural.
Contemplá-Lo pregando a Boa Nova:
A partir de Sua barca chamando e fazendo-nos pescadores de outros mares, e resgatando a humanidade para a vida. Finalmente contemplá-Lo na Cruz: Como mistério de uma vida vivida intensamente no amor, e doada por amor, pela salvação de toda a humanidade: amor que ama até o fim.
Deste modo, quando o Natal chegar...
Mais que árvores de natal montadas, nós teremos que estar enxertados na árvore da vida, alimentando-nos da seiva do amor que emana do Verbo que Se fez Carne.
Mais que presépios preparados, montados, é o coração humano que deverá estar devidamente preparado, como privilegiada manjedoura para a colhida do Verbo, presente em cada criança, em cada pessoa humana...
Mais que luzes piscando, estará mais do que nunca, acesa em nosso coração a Luz que Ele é e veio trazer à humanidade, e mais que isto, nos fazer sinal desta luz, como várias vezes cantamos:
“... Minha luz é Jesus, e Jesus me conduz pelos caminhos da paz...”
Mais que amigos secretos seremos amigos para todos os momentos: bons e ruins, alegres e tristes, nas angústias e esperanças, nas vitórias e derrotas... Pois, a acolhida d'Aquele que nos chamou de amigos, nos possibilitará a criação de laços sinceros e verdadeiros de amizade, que se nutrem e se reforçam em cada Eucaristia celebrada.
Não haverá mesas fartas apenas um dia, mas todos terão pão em suas mesas em todos os dias, para que todo dia seja verdadeiro Natal.
Não haverá saudações mecânicas e formalmente repetidas, mas carregadas de conteúdo, acenando para a chegada Daquele que vem para reorientar nossos passos, acolhendo Aquele pelo qual tudo se renova, tudo se redime, tudo se reconcilia. Deus fará nascer no coração de quem faz a guerra, a paz de um Menino.
Armas serão transformadas em instrumentos que fabricam o pão; bilhões de dólares não mais se aplicarão na produção das armas que matam, mas na edificação de lares, escolas, espaços de convivência, crescimento, amadurecimento, favorecendo a promoção da dignidade de cada pessoa e da pessoa inteira. Nossos joelhos fortalecidos, mãos estendidas, mente predisposta a ser moldada pela Palavra; coração aberto para a Semente do Verbo.
Que em cada coração se reacenda a alegria de ser discípulo missionário, e como Igreja na América Latina, estaremos mais do que nunca, empenhados na grande Missão Continental por um “Continente da Esperança e do Amor!”
Quando o Natal chegar... Como estaremos?
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