sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

“Santa Maria, Mãe de Deus”

                                                   



“Santa Maria, Mãe de Deus”

Maria é verdadeiramente Mãe de Deus, como veremos em uma das Cartas escrita pelo Bispo São Cirilo de Alexandria (séc. IV),um expressivo defensor da maternidade divina da Virgem Maria.

“Causa-me profunda admiração haver alguns que duvidam em dar à Virgem Santíssima o título de Mãe de Deus. Realmente, se nosso Senhor Jesus Cristo é Deus, por que motivo não pode ser chamada de Mãe de Deus a Virgem Santíssima que O gerou? Esta verdade nos foi transmitida pelos discípulos do Senhor, embora não usassem esta expressão.

Assim fomos também instruídos pelos Santos Padres. Em particular, Santo Atanásio, nosso pai na fé, de ilustre memória, na terceira parte do livro que escreveu sobre a santa e consubstancial Trindade, dá frequentemente à Virgem Santíssima o título de Mãe de Deus.

Vejo-me obrigado a citar aqui suas palavras, que têm o seguinte teor: ‘A Sagrada Escritura, como tantas vezes fizemos notar, tem por finalidade e característica afirmar de Cristo Salvador estas duas coisas: que Ele é Deus e nunca deixou de o ser, visto que é a Palavra do Pai, Seu esplendor e sabedoria; e também que nestes últimos tempos, por causa de nós, Se fez homem, assumindo um corpo da Virgem Maria, Mãe de Deus’.

E continua mais adiante: “Houve muitos que já nasceram santos e livres de todo pecado. Por exemplo: Jeremias foi santificado desde o seio materno; também João, antes de ser dado à luz, exultou de alegria ao ouvir a voz de Maria Mãe de Deus’.

Estas palavras são de um homem inteiramente digno de lhe darmos crédito, sem receio, e a quem podemos seguir com toda segurança. Com efeito, ele jamais pronunciou uma só palavra que fosse contrária às Sagradas Escrituras.

De fato, a Escritura, verdadeiramente inspirada por Deus, afirma que a Palavra de Deus se fez carne, quer dizer, uniu-se à carne dotada de alma racional. Portanto, a Palavra de Deus assumiu a descendência de Abraão e, formando para si um corpo vindo de uma mulher, tornou-se participante da carne e do sangue. Assim, já não é somente Deus, mas homem também, semelhante a nós, em virtude da Sua união com a nossa natureza.

Por conseguinte, o Emanuel, Deus-conosco, possui duas realidades, isto é, a divindade e a humanidade. Todavia, é um só Senhor Jesus Cristo, único e verdadeiro Filho por natureza, ainda que ao mesmo tempo Deus e homem.

Não é apenas um homem divinizado, igual àqueles que pela graça se tornam participantes da natureza divina; mas é verdadeiro Deus que, para nossa salvação, Se tornou visível em forma humana, conforme Paulo testemunha com as seguintes palavras: ‘Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou Seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei, a fim de resgatar os que estavam sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva’ (Gl 4,4-5)”.

Tendo Maria como Mãe de Deus, podemos contar com sua indispensável presença, como Mãe do Verbo, Mãe da Igreja, e, portanto, nossa Mãe, que jamais nos abandona e está sempre nos orientando e nos abençoando no caminho, para que jamais dele nos desviemos.

Verdadeiramente Mãe de Deus e nossa, Maria, a Estrela da Evangelização, nos orienta, para que sigamos os passos de seu Amado Filho, ouvindo e fazendo tudo o que Ele nos disser,  assim como fez naquele dia nas Bodas de Caná (Jo 2,1-11), e jamais nos faltará o Vinho Novo do amor, da alegria, da vida e da paz, que somente Jesus pode nos conceder.

Voltemo-nos a estas orações, que nos acompanham, e as rezemos com mais fervor:

"Ave Maria, cheia de graça..."
"Salve Rainha, Mãe de Misericórdia..."

Contemplamos quatro nascimentos...

                                                   


Contemplamos quatro nascimentos...

O primeiro e maior de todos os nascimentos, que estamos nos preparando para celebrar: o nascimento do Menino Jesus, o Verbo que Se fez Carne e habitou entre nós, e nós vimos a Sua glória, como nos falou o Evangelista João (Jo 1,1-14).

Jesus é a luz dos povos, nossa paz, o Redentor da humanidade, o caminho, a verdade e a vida: “Mas, vindo à plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei, para remir os que estavam debaixo da Lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl 4,4-5).

O segundo é o nascimento de Sansão, filho de Manué, cuja mulher era estéril. De fato, Deus manifesta a sua força e onipotência pela escolha de instrumentos frágeis ou incapazes (a esterilidade da mãe de Sansão). O menino foi consagrado a Deus desde o seio materno, exercendo a função de libertador do povo eleito dos filisteus – “Ela deu à luz um filho e deu-lhe o nome de Sansão. O menino cresceu e o Senhor o abençoou. O Espírito do senhor começou a agir nele no Campo de Dã” (Jz 13,2-7.24-25a).

O terceiro nascimento é de João Batista, filho de Zacarias e Isabel, ambos também em idade avançada, somada à esterilidade de Isabel. João Batista, aquele que, mais tarde, iria para o deserto para ser uma voz a gritar que se preparasse a chegada do Messias. João não era a Palavra, era a voz; não era a Luz, mas testemunha da Luz; não era o caminho, mas apontava e exortava para a preparação do caminho; Àquele que viria e que seria o Caminho, a Verdade e a vida, Jesus (Lc 1,5-25).

O quarto nascimento é o nosso, que fomos pensados e predestinados por Deus para sermos santos e irrepreensíveis sob o Seu olhar de amor. De Deus viemos, n’Ele nos movemos e somos, e para Ele haveremos de voltar, crendo e vivendo n’Aquele que Ressuscitou e nos alcançou a eternidade: Jesus Cristo Ressuscitado, a quem damos toda a honra, glória e poder.

O Tempo do Advento é o tempo favorável para revermos nossa história, as linhas que estamos escrevendo, o legado que estamos deixando. Tempo favorável de nos prepararmos para que, ao celebrar o Natal do Senhor, renasça dentro de cada um de nós, o melhor de Deus.

Tempo de fazermos de nosso coração a verdadeira e desejada manjedoura, o lugar preferido para que o Menino Deus possa nascer e acolhido ser, e nossa vida um novo sentido ganhar, e no mundo, Seu amor, vida, Palavra e missão, testemunhar.

“Nascido de uma mulher”

                                                          


“Nascido de uma mulher” 

“Quando se completou o tempo previsto,
Deus enviou o Seu Filho, nascido de uma mulher,
nascido sujeito à Lei” (Gl 4,4) 

Na passagem da Carta de Paulo aos Gálatas (Gl 4, 4-7), mais uma vez, contemplamos o amor de Deus, que vem ao nosso encontro “nascido de uma mulher” (segundo a carne), Maria, e por meio deste Filho nos tornamos livres e amados e podemos nos dirigir a Deus chamando-O de “Abbá” (papai), consequentemente, filhos de Deus; e sujeito a lei (situado no contexto da cultura judaica).

E foi na “plenitude do tempo” – “Quando se completou o tempo previsto” (Gl 4,4), que se deu o cumprimento do tempo messiânico ou escatológico, encerrando de modo perfeito uma longa expectativa, e fundamental participação teve Maria: 

“O aparecimento de Cristo na história humana não foi uma mera irrupção vertical que tocou a periferia do acontecer mundano de uma maneira simplesmente tangencial. O Filho de Deus emergiu no meio da história, como qualquer homem, suportando todas as consequências da alienação humana: ‘nascido de uma mulher, nascido sob o domínio da lei’” (1). 

De fato, Jesus, o Filho de Deus, assumiu a natureza humana no seio de uma mulher e Se inseriu na realidade histórica de determinado povo, colocando-Se, portanto, sob a Lei (Gl 4,4. Rm 1,3); e com isto, veio nos resgatar da Lei para nos tornar filhos no Filho, filhos de Deus porque nascidos d’Ele (Jo 1,12-13; 3,3.5): 

Aqui, como em Fl 2,6-11), apresenta-nos Cristo realizando o único esquema de toda a ação libertadora. Este esquema tem três tempos: 

1 – Inserção na miséria que é preciso salvar.

2 – Autolibertação com base num acréscimo de força salvadora.

3 – Arrasto dos outros companheiros de miséria” (2). 

Como o libertador perfeito, em primeiro lugar, partilha a alienação legal, da qual haveria de salvar a humanidade. Abre mão de todos os privilégios e Se coloca em favor dos últimos, dos oprimidos e por fim, arrasta consigo aqueles que O seguem com mesma missão e destino. 

E como Igreja Sinodal que somos, fazendo esta experiência de filhos amados de Deus, a comunidade é vocacionada a criar e fortalecer os laços fraternos, sem marginalização ou exclusão, ou escravidão, como tão bem acenou o Papa Francisco em sua Mensagem para o dia Mundial da paz (2015): – “Já não escravos, mas irmãos". 

A exemplo de Maria, a serva do Senhor e bendita entre todas as mulheres no fruto do seu seio, cantemos hinos de ação de graças ao Pai, que nos plenificou de todos os bens através de Seu Amado Filho, feito homem por nós, e por nós, morto e ressuscitado.

 

(1)         (2) - Comentários à Bíblia Litúrgica – Gráfica Coimbra 2 – pág.1558

Fonte de pesquisa: Missal Dominical – Editora Paulus – 1995 – p. 115

Rezando à luz dos Prefácios da Bem-Aventurada Virgem Maria

 


Rezando à luz dos Prefácios da Bem-Aventurada Virgem Maria

Rezemos à luz dos cinco Prefácios da Bem-Aventurada Virgem Maria conforme Missal Romano:

I - A maternidade da Bem-Aventurada Virgem Maria:

“...Por obra do Espírito Santo ela concebeu o vosso Filho Unigênito e, sem perder a glória de sua virgindade, deu ao mundo a luz eterna, Jesus Cristo, Senhor nosso...”

II – A Igreja louva a Deus com as palavras de Maria:

- “...Na comemoração da Bem-aventurada, exaltamos, ainda mais, vossa clemência, inspirando-nos no mesmo hino que ela cantou em vosso louvor.

De fato, fizestes grandes coisas por toda a terra e, de geração em geração, manifestastes a vossa infinita misericórdia, quando olhastes para a humildade de vossa serva, e nos destes, por meio dela, o autor da salvação da humanidade, vosso Filho Jesus Cristo, Senhor nosso...”

III – Maria, imagem e Mãe da Igreja:

- “Acolhendo vosso Verbo no seu coração imaculado, ela mereceu concebê-lo em seu seio virginal, e dando à luz o Fundador, acalentou a Igreja que nascia.

Recebendo aos pés da cruz o testamento da caridade divina, ela assumiu todos os seres humanos como filhos e filhas, gerados para a vida eterna pela morte de Cristo.

Ao esperar com os Apóstolos o Espírito prometido, unindo suas súplicas às preces dos discípulos tornou-se modelo da Igreja orante...”

IV – Maria, sinal de consolação e esperança:

- “Nós vos louvamos e bendizemos na (...) da Bem-aventurada Virgem Maria, por Cristo, Senhor nosso.

Humilde serva, ela acolheu vossa palavra e a guardou no seu coração; admiravelmente unida ao mistério da redenção, perseverou com os apóstolos em oração, esperando a vinda do Espírito Santo; agora resplandece no caminho da nossa vida, como sinal de consolação e de firme esperança...”

V – Maria, imagem da nova humanidade:

“...Na plenitude dos tempos revelastes o mistério escondido nos séculos antigos para que o mundo inteiro recuperasse a vida e a esperança.

Pois, em Cristo, novo Adão, e em Maria, nova Eva, manifestastes o mistério da vossa Igreja como primícia da humanidade redimida.

Por este dom admirável, toda a criação, na força do Espírito Santo, retorna ao caminho original da Páscoa eterna...”

“Salve Rainha, Mãe de Misericórdia, vida e doçura...”

Prefácio do Advento II A - Maria, a nova Eva

                                                


Prefácio do Advento II A - Maria, a nova Eva

“...Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Nós Vos louvamos, bendizemos e glorificamos pelo mistério da virgem Maria, mãe de Deus.

Do antigo adversário nos veio a desgraça, mas do seio virginal da Filha de Sião germinou Aquele que nos alimenta com o Pão do Céu e garante para todo o gênero humano a salvação e a paz.

Em Maria, é-nos dada de novo a graça que por Eva tínhamos perdido. Em Maria, mãe de todos os seres humanos, a maternidade, livre do pecado e da morte, se abre para uma nova vida. 

Se grande era a nossa culpa, bem maior se apresenta a divina misericórdia em Jesus Cristo, nosso Salvador. Por isso, enquanto esperamos Sua chegada, unidos aos anjos e a todos os santos, cheios de esperança e alegria, nós Vos louvamos, cantando (dizendo) a uma só voz...”

 

O Natal e a alegria mais profunda

                                                      

O Natal e a alegria mais profunda

O Tempo do Advento consiste na preparação para o encontro final com o Senhor que virá gloriosamente e, ao mesmo tempo, a preparação para a Solenidade do Natal que se aproxima.

Neste sentido, não podemos nos perder no “deserto da cidade”, em atmosferas natalinas, sobretudo aquelas que visam o incremento do consumo na compra e troca de presentes, ou outras formas que não correspondem necessariamente à beleza da Festa.

Seja o Natal a graça de sentirmos a alegria mais profunda, desejada por nós e mais que querida por Deus para todos nós, sobretudo os mais empobrecidos, com os quais Ele Se identificou.

Quero sentir no Natal a alegria mais profunda, ouvindo as vozes dos profetas, e a voz do precursor João Batista que ecoa pelos séculos, unindo nossas expectativas aos que se sentem longe da pátria e da paz.

Quero sentir no Natal a alegria mais profunda, ao abrir meus ouvidos às “vozes” que me conduzam ao reencontro da esperança de um novo amanhecer, em que o amor e a verdade se encontrarão, a justiça e a paz se abraçarão.

Quero sentir no Natal a alegria mais profunda, despertada pela “voz que clama no deserto” reconhecendo a presença de Deus não somente na glória de um Rei que regressa por nós, vencedor de  batalhas maiores, mas também na ternura do Menino Deus, o Bom Pastor.

Quero sentir no Natal a alegria mais profunda, porque sei que Ele, o Bom Pastor, nos carrega no colo, sobretudo quando ainda não sabemos caminhar e por onde caminhar, ou quando nos sentimos fracos e feridos por tantas situações por que possamos passar ao escrever as linhas de nossa história.

Quero sentir no Natal a alegria mais profunda, fruto da capacidade e maturidade de quem reconhece os erros dos tempos passados, somado aos limites do tempo presente, com o reconhecimento das limitações próprias da humana condição, como ervas e flores que murcham, névoa do amanhecer que seca quando sente os primeiros raios do sol.

Quero sentir no Natal a alegria mais profunda, unindo nossa esperança às esperanças desiludidas por realizações parciais, ou mesmos não realizadas e frustradas, na espera de um novo céu e uma nova terra, ainda que demorados, mas com compromissos sagrados renovados.

Quero sentir no Natal a alegria mais profunda, cheia de júbilo, que sabe compreender e aceitar com serenidade quando o tempo de Deus não for o nosso tempo, assim como renovar a paciência e a serenidade no mais profundo de mim mesmo, para que se aproxime a paciência e a serenidade divinas.

Quero sentir no Natal a alegria mais profunda, daquela noite das noites que mudou o rumo da história, a Noite do Nascimento do Salvador. E com os anjos, pastores, Maria e José, dar glórias a Deus no mais alto dos céus, e tão próximo e íntimo de nós. Ele tão perto e, por vezes, d’Ele, tão longe.

Quero sentir no Natal a alegria mais profunda...

Fonte de inspiração: Lecionário Comentado – Editora Paulus – Lisboa – 2011 – Vol. Advento-Natal pp. 91-92.

Advento: rever nossas atitudes

                                                      


Advento: rever nossas atitudes

“Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; 
que não entra no caminho dos malvados,
nem junto aos zombadores vai sentar-se; 
mas encontra seu prazer na Lei de Deus,
dia e noite, sem cessar” (Sl 1,1-2)

Há uma lenda muito oportuna para que vivamos intensamente o Tempo do Advento, nos preparando para a Celebração do Natal do Senhor.

“Uma noite, um velho índio falou ao seu neto sobre o combate que acontece dentro das pessoas.

Ele disse:
– ‘A batalha é entre os dois lobos que vivem dentro de todos nós. Um é Mau. É a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, mentiras, orgulho falso, superioridade e ego.

O outro é Bom. É alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé’.

O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô:
– ‘Qual lobo vence’?
O velho índio respondeu:
– ‘Aquele que você alimenta!’”.

Advento é tempo para avaliarmos quais “lobos” alimentamos dentro de nós.

Tempo do Advento: urge abandonar toda a prática que fomente as trevas dentro de nós e ao nosso redor, como as mencionadas acima, e tantas outras que poderiam ser somadas, como que numa lista interminável. E isto se dará quando deixarmos de alimentar o “lobo mau”, que vive dentro de cada um de nós.

Tempo do Advento: urge, também, a intensificação de gestos luminosos e que promovam a comunhão, a fraternidade, a solidariedade, e, sobretudo, viver a caridade, sem desprezar as mencionadas na lenda acima. Deste modo, estaremos alimentando o “lobo bom” que também em nós habita.

A lenda nos remete a uma verdade: somos santos e pecadores. E neste sentido, o Advento é tempo favorável de mudança, de reorientação de nossos caminhos, voltando-nos para Deus de coração sincero, com súplicas e ação de graças.

Se assim o fizermos, naquela noite maviosa, poderemos sentir a verdadeira alegria do Natal do Senhor acontecendo em todos os âmbitos, dando o sentido genuíno do Natal, por vezes esvaziado pela mentalidade consumista, do lucro, de vendas e mesas fartas, e corações vazios.

O Tempo de Advento é para reflexão profunda, e esta lenda nos ajuda neste mergulho, para que naquela noite também façamos o mergulho no mar de ternura e amor a nós possibilitado pela Encarnação do Verbo naquela frágil e meiga Criança: Jesus Cristo, o Deus Menino, ao mesmo tempo, verdadeiramente homem, verdadeiramente Deus.

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