terça-feira, 17 de junho de 2025

Rezando com os Salmos - Sl 50 (51)

 



Deus misericordioso, tende piedade de nós 

“–1 Ao maestro do coro. Salmo de Davi.
–2 Quando o profeta Natã veio ao seu encontro,
Depois do pecado com Betsabeia.

–3 Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia!
Na imensidão de vosso amor, purificai-me!
–4 Lavai-me todo inteiro do pecado,
e apagai completamente a minha culpa!

–5 Eu reconheço toda a minha iniquidade,
o meu pecado está sempre à minha frente.
–6 Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei,
e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!

– Mostrais assim quanto sois justo na sentença,
e quanto é reto o julgamento que fazeis.
–7 Vede, Senhor, que eu nasci na iniquidade
e pecador já minha mãe me concebeu.

–8 Mas vós amais os corações que são sinceros,
na intimidade me ensinais sabedoria.
–9 Aspergi-me e serei puro do pecado,
e mais branco do que a neve ficarei.

–10 Fazei-me ouvir cantos de festa e de alegria,
e exultarão estes meus ossos que esmagastes.
–11 Desviai o vosso olhar dos meus pecados
e apagai todas as minhas transgressões!

–12 Criai em mim um coração que seja puro,
dai-me de novo um espírito decidido.
–13 Ó Senhor, não me afasteis de vossa face,
nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!

–14 Dai-me de novo a alegria de ser salvo
e confirmai-me com espírito generoso!
–15 Ensinarei vosso caminho aos pecadores,
e para vós se voltarão os transviados.

–16 Da morte como pena, libertai-me,
e minha língua exaltará vossa justiça!
–17 Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar,
e minha boca anunciará vosso louvor!

–18 Pois não são de vosso agrado os sacrifícios,
e, se oferto um holocausto, o rejeitais.
–19 Meu sacrifício é minha alma penitente,
não desprezeis um coração arrependido!

–20 Sede benigno com Sião, por vossa graça,
reconstruí Jerusalém e os seus muros!
–21 E aceitareis o verdadeiro sacrifício,
os holocaustos e oblações em vosso altar!”

Com o  Salmo 50(51) elevamos uma súplica a Deus – “Tende piedade, ó meu Deus!”:

“Diante de Deus o homem reconhece seu pecado e implora perdão. Em sua misericórdia, Deus lhe dá vida nova, pois não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva (Ez 33,11).” (1)

O Apóstolo Paulo nos exorta a renovação e transformação espiritual:

“É preciso renovar-vos, pela transformação espiritual de vossa mente, e vestir-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em justiça e santidade da verdade.” (Ef 4,23-24).

(1) Comentário da Bíblia Edições CNBB – pág.768

PS: Oportuno completar a reflexão com estes dois textos:

https://peotacilio.blogspot.com/2025/04/pequei-senhor-deus-iidtpc.html?m=1

https://peotacilio.blogspot.com/2024/01/de-nata-para-davi.html


Ó Bom Jesus, fortalecei-nos

 


                                       Ó Bom Jesus,  fortalecei-nos

Senhor Bom Jesus, por vezes, e por diversos motivos, internos e externos, sentimos nossa pequenez e fragilidade.

Que o amor do Pai, cuja face nos revelastes, não nos impeça, em nossa pequenez e imperfeição, de Vos dar, do melhor modo possível, o testemunho por palavras e ações.

Vinde em nosso socorro quando nos sentirmos humanamente perturbados, mas com confiança incondicional em Vossa amável presença.

Aprendamos com o Vosso Apóstolo Paulo que, quando somos fracos é que então somos fortes, e que operais em nós através da fraqueza humana, para que rendamos maior glória a Deus.

Dai-nos o Vosso Espírito Santo, para que saibamos que no sofrimento participamos em Vossa paixão, a fim de participarmos de Sua vida; que sofrendo, comunicamos vida aos outros e completamos em nossa carne o que falta a Vossa Paixão por amor à Igreja, o Vosso Corpo.

Com Vosso Espírito, aprendamos que jamais, ao praticar o bem, nos sentiremos frágeis, e os que praticam o mal têm apenas aparência de fortes, e estejamos certos de que a verdadeira força somente pode vir de Vós.

Ajudai-nos, ó Bom Jesus, a fim de que, como Igreja sinodal, caminhemos sempre juntos e aprendamos a viver a vida num mundo que mata as pessoas e acredita que Deus “morreu”.

Fortalecei nossa ação evangelizadora, para que proclamemos o amor vencedor de todo ódio, superando a violência, promovendo comunhão e fraternidade, a fim de que a luz divina ilumine toda a escuridão do mundo. 

Ajudai-nos, ó Bom Jesus, para que como peregrinos convosco, jamais percamos a esperança de um novo céu e uma nova terra, e sejamos eternos aprendizes da linguagem do Vosso Espírito: a humildade, a pobreza, paciência e obediência. Amém.

 

PS: Oração para o 238º Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos - 2025


Decálogo do amor fraterno

Decálogo do amor fraterno

Retomemos a passagem da Carta de Paulo aos Romanos (Rm 12,9-12):

“O amor seja sincero. Detestai o mal, apegai-vos ao bem. Que o amor fraterno vos una uns aos outros com terna afeição, prevenindo-vos com atenções recíprocas. Sede zelosos e diligentes, fervorosos de espírito, servindo sempre ao Senhor, alegres por causa da esperança, fortes nas tribulações, perseverantes na oração”.

Temos um "pequeno decálogo" a ser vivido no testemunho de nossa fé e adesão ao Senhor, sobretudo para nós, Seus discípulos missionários:

1.            Viver um amor sincero;
2.           Detestar o mal, apegando-se ao bem;
3.           Viver o amor fraterno, que nos une aos outros com terna afeição;
4.           Cuidar dos relacionamentos com atenções recíprocas;
5.           Ser zeloso e diligente;
6.           Ser fervoroso de espírito;
7.           Servir sempre ao Senhor;
8.           Ser alegre por causa da esperança;
9.           Forte nas tribulações;
10.        Perseverante na oração.

Peçamos a Deus a presença e ação do Espírito, para nos ajudar a pôr em prática este pequeno decálogo, fortalecendo os vínculos fraternos em nossas comunidades, e em todos os lugares, dando razão de nossa esperança, numa fé íntegra e esforçada caridade.

Oremos:

“Deus eterno e onipotente, que reunis os Vossos fiéis dispersos e os conservais na unidade, olhai com bondade para todo o Povo de Cristo, para que vivam unidos pela integridade da fé e pelo vínculo da caridade todos aqueles que foram consagrados pelo mesmo Batismo”. (1)


PS: Lecionário Comentado – Volume Quaresma/Páscoa – Editora Paulus – 2011 – p.638

Orar não é multiplicar palavras... (Pai Nosso)

Orar não é multiplicar palavras... 

Bem disse o Senhor: Orar bem não significa uma verborragia vazia. 
Orar tampouco é multiplicar gritos desconcertantes da paz interior. 

Orar é mais do que falar; é quase um não falar, para que diante do Senhor, possamos Sua voz ouvir. Apenas algumas palavras, no Espírito balbuciar.

Oração da Liturgia das Horas:

“Dai-nos força para resistir à tentação, paciência na tribulação,
e sentimentos de gratidão na prosperidade”.

Tentação?
Tribulação?
Prosperidade?

Sim, pois, é nossa pura humana realidade.
Força!
Paciência!
Gratidão!

É o que pedimos e oferecemos à Santíssima Trindade!
Nada mais a pedir, nada mais a dizer. Amém!

Fala, Senhor, que Teu servo escuta (...). Amém!”

O paradoxo dos paradoxos: o amor pelos inimigos

                                               

O paradoxo dos paradoxos: o amor pelos inimigos

Reflexão sobre um paradoxo: o amor pelos inimigos, recomendado pela nova Lei que emana como consequência do Sermão da Montanha, pois é prescrito ao cristão não somente um estilo de comportamento, mas também uma necessária atitude de coração, do qual este comportamento deve nascer (Mt  5, 43-48).

Apenas para ilustrar, paradoxo consiste numa ideia, conceito, proposição ou afirmação aparentemente contraditória a outra ou ao senso comum. 

Também pode ser compreendido como um comportamento que contradiz os princípios que o deveriam reger, numa aparente contradição. 

Enquanto conceito filosófico, é o pensamento ou proposição que contraria os princípios do pensamento humano ou colide com as crenças e convicções da maioria das pessoas. Pode ser também, na lógica, um raciocínio aparentemente racional, mas que contém contradições em sua estrutura.

Devidamente conceituado, compreendamos o paradoxo cristão, em que a tribulação aparece associada à alegria; a pobreza à riqueza; a fragilidade dos discípulos à força que possuem; o túmulo vazio, que é sinal da Ressurreição, e a plenitude da presença do Ressuscitado comunicando alegria e paz.

“Portanto, não só o respeito, mas também o amor pelos inimigos e perseguidores, para além de todos os limites da possibilidade humana.

Não em nível de sentimento, certamente: não seria porventura possível nem necessário, e nem sequer suficiente resolver tudo ao nível de moções da alma e de emoções.

Não se pode mandar que se ame, mas pode-se mandar que se procure amar, que se queira amar,  de modo que a vida inteira seja orientada para o bem daquele que se quer amar, mesmo se não o merece, mesmo se nos repugna”. (1)

Aqui o grande desafio, pois o cristianismo não é a religião dos méritos, mas do amor, para que sejamos perfeitos como o Pai Celeste é perfeito (Mt 5, 48). Ser misericordioso como o Pai é misericordioso (Lc 6, 36).

Eis o paradoxo dos paradoxos, que o cristianismo é chamado a viver e testemunhar no mundo: o amor e a Oração pelos inimigos. Somente assim é que reinventamos o caminho da novidade, da fraternidade, de uma vida mais humana e mais bela, como sinal do Reino de Deus que já está em nosso meio.

É preciso que cada vez mais sejamos instrumentos do Amor Divino, testemunhas credíveis do Senhor, comprometidos com a civilização do amor.                                                         


PS: Inspirado no Evangelho da terça-feira da 11ª semana do Tempo Comum 
(1) Lecionário Comentado - Editora Paulus - pág. 536.

Amemos e rezemos pelos nossos inimigos

                                                              

Amemos e rezemos pelos nossos inimigos

Com a Liturgia da terça-feira da 11ª Semana do Tempo Comum, à luz da passagem do Evangelho de Mateus (Mt 5,43-48), aprofundamos sobre a vivência do Mandamento do Amor, inclusive aos inimigos.

Este Mandamento do Senhor é novo e revolucionário pela formulação, conteúdo e forte exigência.

Vejamos o que nos diz o Missal Dominical:

É novo pelo seu universalismo, por sua extensão em sentido horizontal: não conhece restrições de classe, não leva em conta exceções, limitações, raça, religião; dirige-se ao homem na unidade e na igualdade da sua natureza. É novo pela medida, pela intensidade, por sua dimensão vertical.

A medida é dada pelo próprio modelo que nos é apresentado: “Dou-vos um mandamento novo, que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei assim amai-vos uns aos outros” (Jo 13,34). A medida do nosso amor para com o próximo é, pois, o amor que Cristo tem por nós; ou melhor, o mesmo amor que o Pai tem por Cristo: porque “Como o Pai me amou, também eu vos amei” (Jo 15,9. Deus é amor (1Jo 4,16) e nisto se manifestou o seu amor: Ele nos amou primeiro e enviou seu Filho para expiar nossos pecados (1Jo 4,10).

É novo pelo motivo que nos propõe: amar por amor de Deus, pelas mesmas finalidades de Deus; exclusivamente desinteressado; com amor puríssimo; sem sombra de compensação (Mt 4,46). Amar-nos como irmãos, com um amor que procura o bem daquele a quem amamos, não a nosso bem. Amar como Deus, que não busca o bem na pessoa a quem ama, mas cria nela o bem, amando-a.

É novo porque Cristo o eleva ao nível do próprio amor por Deus. Se a concepção judaica podia deixar crer que o amor fraterno se põe no mesmo plano dos outros mandamentos (Lv 19,18) a visão cristã lhe dá um lugar central, único. No Novo Testamento o amor do próximo está indissoluvelmente ligado ao preceito do amor de Deus.

A fé... lembra ao cristão os mandamentos de Deus e proclama o espírito das bem-aventuranças; convida a ser paciente e bondoso, a eliminar a inveja, o orgulho, a maledicência, a violência; ensina a tudo crer, tudo esperar, tudo sofrer, porque o amor nunca passará” (RdC47) 

Mas insiste ainda: “Ama teu inimigo... oferece a outra face... Não pagues o mal com o mal”. Quanto cristãos fizeram da palavra de Jesus a lei da sua vida! A história da Igreja está cheia de exemplos sublimes a este respeito: J. Gualberto, que perdoa, por amor de Cristo crucificado, o assassínio de seu irmão; pais que esquecem heroicamente ofensas recebidas dos filhos; esposos que superam as ofensas e culpas; homens políticos que não conservam rancor pelas calúnias, difamações, derrotas; operários que ajudam o companheiro de trabalho que tentou arruiná-los, etc...

Em nome da religião e de Cristo, os cristãos se dividiram, dilacerando assim o Corpo de Cristo. Viram no irmão um inimigo, se “excomungaram” reciprocamente, chamando-se hereges, queimando livros e imagens... Derramou-se sangue, explodiu ódio em guerras de religião. O orgulho, o desprezo e a falta de caridade caracterizaram as diatribes teológicas e os escritos apologéticos. Os inimigos de Deus, da Igreja, da religião foram combatidos com armas e com ódio. Travaram-se lutas, organizaram-se cruzadas.

Hoje, a Igreja superou, ou se encaminha par superar, muitas dessas limitações. Não há mais hereges, mas irmãos separados; não há mais adversários, mas interlocutores; não consideramos mais o que divide, mas antes de tudo o que une; não condenamos em bloco e a priori as grandes religiões não cristãs, mas nelas vemos autênticos valores humanos e pré-cristãos que nos permitem entrar em diálogo.

Mas a intolerância e a polêmica estão sempre de atalaia. Não estaremos acaso usando, dentro da própria Igreja, aquela agressividade e polêmica excessivas que outrora usávamos com os de fora da Igreja? Quantos cristãos engajados, uma vez faltando o alvo de fora, começaram a visar com “inimigos” aos próprios irmãos na fé, e os combatem obstinadamente, sem amor e sem perdão!” (1)

Viver o Amor do Senhor, em seu universalismo e novidade. Um amor que ama sem medida, e que se estende até os inimigos. É esta maturidade cristã que somos chamados a alcançar, não obstante qualquer dificuldade.

Configurados a Cristo, temos que ter d’Ele mesmos sentimentos. Deste modo, “amar como Jesus ama” precisa estar impresso, como selo, em nossa alma, nas mais profundas entranhas de nosso ser.

Amar em nossa medida, com cálculos e retornos, condições e reciprocidade, não é o que nos fará sal e luz, como nos propôs Jesus no Evangelho de São Mateus, e tão pouco o concretizar das Bem-Aventuranças, o único caminho da verdadeira felicidade.

Deste modo, podemos concluir que a felicidade que Deus tem a nos oferecer é diretamente proporcional à nossa capacidade de amar, a nossa intensidade de amor, que não apenas ama os bons, mas ama até os inimigos.

Deus não nos ama porque somos bons, mas para que sejamos todos bons.

Linhas novas da História precisam de novos conteúdos, que somente serão escritos com a tinta do Amor, que nos vem do Santo Espírito derramada em nossos corações.


(1) Missal Cotidiano - Editora Paulus - pp.693-694. 

Santifiquemos o nome do Senhor

 


Santifiquemos o nome do Senhor

"Pai Nosso que estais nos céus, santificado seja o Vosso nome..."

Aprofundemos a oração do Senhor, o “Pai Nosso”, com o Tratado  de São Cipriano, bispo e mártir (séc. III), sobretudo quando dizemos “Santificado seja o Vosso nome”.

“Quanta indulgência do Senhor, quanta consideração por nós e quanta riqueza de bondade em querer que realizássemos nossa oração, na presença de Deus, chamando-o de Pai, e que, da mesma forma que Cristo é Filho de Deus, também nós recebamos o nome de filhos de Deus.

Nenhum de nós ousaria chamá-lo Pai na oração, se Ele próprio não nos permitisse orar assim. Irmãos diletíssimos, cumpre-nos ter sempre em mente e saber que, quando damos a Deus o nome de Pai, temos de agir como filhos: como a nossa alegria está em Deus Pai, também Ele encontre Sua alegria em nós.

Vivamos quais templos de Deus, para que se veja que em nós habita o Senhor. Não seja a nossa ação indigna do Espírito, pois se já começamos a ser espirituais e celestes, pensemos e façamos somente coisas celestes e espirituais, conforme disse o próprio Senhor Deus: Àqueles que me glorificam, Eu os glorificarei e àqueles que me desprezam, os desprezarei. Também o santo apóstolo escreveu em uma epístola: Não vos possuís, pois fostes comprados por alto preço. Glorificai e levai a Deus em vosso corpo.

Em seguida dizemos: Santificado seja o Vosso nome, não que desejemos ser Deus santificado por nossas orações, mas que peçamos ao Senhor seja Seu nome santificado em nós. Aliás, por quem seria Deus santificado, Ele que santifica? Mas já que disse: Sede santos porque Eu sou santo, pedimos e rogamos que nós, santificados pelo batismo perseveremos no que começamos a ser. Cada dia pedimos o mesmo. A santificação cotidiana é necessária para nós pois, cada dia, falhamos e temos de purificar nossos delitos por assídua santificação.

O apóstolo descreve qual seja a santificação que, pela condescendência de Deus, nos é dada: Nem fornicadores nem idólatras, adúlteros, nem efeminados, sodomitas, nem ladrões nem fraudulentos, nem ébrios, maldizentes, nem usurpadores alcançarão o reino de Deus. Na verdade fostes tudo isto, mas fostes lavados, fostes justificados, santificados, em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus.

Diz-nos santificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus. Oramos para que esta santificação permaneça em nós. Se o Senhor e nosso juiz advertiu aquele que curara e vivificara de não mais pecar, para que não lhe adviesse coisa pior, fazemos este pedido por contínuas orações, suplicamos dia e noite a fim de que, por sua proteção, nos seja guardada a santificação vivificante que procede da graça de Deus.” (1)

Seja nossa vida por pensamentos, palavra e ação a santificação do nome de Deus em todos os momentos.

Deste modo, não podemos rezar a oração que o Senhor nos ensinou de qualquer modo, sem a devida ressonância em nossa vida.

Seja a nossa oração acompanhada de gestos e compromissos concretos em favor de nossos irmãos, em relações mais fraternas, e tão somente assim poderemos a Deus chamar de Pai e o Seu nome santificar. Amém.


(1) Liturgia das Horas - Vol. III - Tempo comum - pág. 324-325

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