terça-feira, 31 de dezembro de 2024
Amados pelo Senhor, construamos pontes
Amados pelo Senhor, construamos pontes
Igualdade, liberdade e justiça
Igualdade, liberdade e justiça
N’Ele e com Ele, todos os muros caem em ruínas para sempre,
E pontes que criam comunhão são edificadas,
Assim nos fala o Apóstolo aos Gálatas e a nós:
“Todos vós sois um só em Cristo Jesus”. (1)
N’Ele e com Ele, supera-se barreiras e todos os preconceitos,
que nos fazem iguais em dignidade e com sagrados direitos,
com inadiáveis compromissos com a fraternidade, pois
já não há judeu nem grego, circunciso e incircunciso, bárbaro, cita. (2)
N’Ele e com Ele, alcançamos a autêntica liberdade,
Pois é para a liberdade que Ele nos libertou. (3)
Rompem-se todas as correntes que nos aprisionam:
Já não há mais escravos nem livres, somos iguais. (4)
N’Ele e com Ele, resgate da imagem e semelhança
Do homem e mulher, à imagem de Deus criados,
e não se escrevem mais linhas de machismos e feminicídios
ou quaisquer coisas semelhantes: já “não há homem e mulher”. (5)
“Todos vós sois um só em Cristo Jesus”, repetimos, (6)
Rompem-se nacionalismos radicais segregadores,
Bem como inviabiliza toda forma de dogmatismo,
Seja de expressão religiosa ou cultural.
Setembro e a primavera que se anuncia,
Que venha beleza e o exalar do perfume das flores
E neste ano, iluminados pela Carta de Paulo aos Gálatas,
Empenhos pela igualdade, liberdade e justiça, fortalecidos.*
(1) Gl 3,28
(2) Gl 3,26-28; Cl 3,11)
(3) Gl 5,1
(4) Gl 3,26-28
(5) Gl 3,26-28
(6) Gl 3,28
Olhando pela janela...
A concorrência é desumana e com ela a desigualdade social.
Reina ainda na terra, deploravelmente, o estado da injustiça que clama vingança.
O desafio da fraternidade universal
O desafio da fraternidade universal
Com a passagem da Carta de São Paulo aos Efésios (Ef 2,13-18), refletimos sobre a missão dos discípulos, que são, por sua vez, continuadores da Missão do Senhor, unidos por amor, sem barreiras e divisões, porque estas foram superadas pela vida e missão do Senhor Jesus.
Da prisão, o Apóstolo Paulo escreve aos Efésios, e sua “Carta Circular” é enviada a várias Igrejas da Ásia Menor, através de Tíquico, o portador, por volta dos anos 58/60.
A Carta tem como tema central o que Paulo chama de Mistério do Projeto Divino para o Seu povo, desde a eternidade e o papel de Jesus Cristo neste Projeto: romper os muros que nos separam, formando um só povo.
Responder à proposta de Jesus é passar a integrar a comunidade dos santos, como homens novos, acolhendo e comunicando a salvação que se destina a todos.
É preciso edificar comunidades que se abram à proposta de Deus, deixando-se transformar por Sua proposta de Amor.
Deste modo, será uma comunidade de irmãos e irmãs que se amam, quebrando as barreiras, vivendo na unidade e na fraternidade universal.
Reflitamos:
- Quais são os muros a serem destruídos dentro e fora da comunidade?
- Quais são as pontes que devemos construir para solidificar a unidade e a fraternidade universal?
- Nossa comunidade deixa-se transformar pela proposta amorosa de Deus?
É preciso construir comunidades que se abram à proposta de Deus, deixando-se transformar por Sua proposta de Amor.
Oportuno que retomemos a Oração Sacerdotal de Jesus, que encontramos no Evangelho de São João (cf. Jo 17).
Oremos:
“Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis...”
Sementes ou pilares da casa da Paz
Sementes ou pilares da casa da Paz
Se quisermos a Paz é preciso plantá-la.
Se quisermos a paz é preciso no canteiro de nossas casas, bem no coração dos filhos, cultivá-las.
Isto acontece quando pais e mães procuram o Batismo para seus filhos para viverem em contínua adoração a Deus e compromisso inadiável com a paz que começa na família, deverão ser como que "Jardineiros de Deus"!
Os pais são os primeiros catequistas, mestres dos filhos; quer pela palavra, quer pelos exemplos, e serão seus “jardineiros” para sempre.
Quão feliz é a criança que tem em seu coração estas quatro sementes plantadas, que, por sinal, como vemos são exatamente os “pilares” de que nos falava o Papa São João XXIII.
Deste modo, estes “pilares”, são como que sementes a serem plantadas no coração dos filhos: Amor, Verdade, Justiça, Liberdade.
Feliz a criança que contempla seus pais pautando sua vida e relacionamentos:
Pelo Amor que não permite o ódio, rancor, ressentimentos, violência…
Pela Verdade expressa na sinceridade dos atos e sentimentos, da fidelidade, da transparência, da partilha do que acontece.
Somente a Verdade liberta, mas como crerão na verdade se em sua casa houver infidelidade, traição, mentiras, enganos, máscaras?
Pela Justiça testemunhada na responsabilidade, na honestidade, no respeito, no não omitir-se diante do papel a cumprir, no zelo pelo bem e pela fraternidade universal;
Pela Liberdade nas sábias escolhas, na ausência de vícios e qualquer forma de dependência. Na sobriedade diante de tudo e de todos. Liberdade para dizer não àquilo que destrói a vida, sem medo de rótulos, de incompreensões…
Jamais faltem estas preciosas sementes a serem plantadas, assim como não faltem pais e mães jardineiros para esta bela missão de plantar e cuidar do jardim de Deus que começa no coração dos filhos!
Da mesma forma, não faltem filhos abertos e predispostos a acolher e fazer frutificar sementes que trarão frutos de Paz!
PS: A título de conhecimento, a imagem postada é da Casa de Nazaré.
O retrovisor e o farol de milha (parte I)
O retrovisor e o farol de milha (parte II)
Mas como começar melhor o ano?