sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Em poucas palavras...

 


A adoração de Deus três vezes santo

“A adoração é a primeira atitude do homem que se reconhece criatura diante do seu Criador. Exalta a grandeza do Senhor que nos criou  e a onipotência do Salvador que nos liberta do mal. 

É a prostração do espírito perante o «Rei da glória» (Sl 24,9-10) e o silêncio respeitoso face ao Deus «sempre maior» (Santo Agostinho). A adoração do Deus três vezes santo e soberanamente amável enche-nos de humildade e dá segurança às nossas súplicas.

 

 

(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 2628

Em poucas palavras...

 


Homem e Mulher: Reflexos da Sabedoria Divina

“O homem e a mulher foram criados, quer dizer, foram queridos por Deus: em perfeita igualdade enquanto pessoas humanas, por um lado; mas, por outro, no seu respectivo ser de homem e de mulher. «Ser homem», «ser mulher» é uma realidade boa e querida por Deus: o homem e a mulher têm uma dignidade inamissível e que lhes vem imediatamente de Deus, seu Criador (Gn2,7.11). O homem e a mulher são, com uma mesma dignidade, «à imagem de Deus». No seu «ser homem» e no seu «ser mulher», refletem a sabedoria e a bondade do Criador.” (1)


 

(1) Catecismo da Igreja Católica - parágrafo n. 369

O Presbítero e os meios de comunicação social

                                                     

O Presbítero e os meios de comunicação social

Sobre a missão dos Presbíteros nos meios de comunicação social, sobretudo neste tempo que estamos vivendo, em que se multiplica a sua atuação nos mesmos, oportuno retomar a Mensagem para o 44º dia Mundial das Comunicações Sociais, do Papa Bento XVI, no ano de 2010, dada a pertinência e atualidade do Tema: “O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos media ao serviço da Palavra”.

Acena para a crescente importância dos modernos meios de comunicação que fazem parte, desde há muito tempo, como instrumentos na ação evangelizadora.

A missão sacerdotal tem como tarefa primária anunciar Cristo, Palavra de Deus encarnada, e comunicar a multiforme graça divina portadora de Salvação mediante os Sacramentos, citando a passagem da Carta de Paulo aos Romanos (Rm 10,11.13-15), sobre esta “altíssima dignidade e beleza da missão sacerdotal – “Todo aquele que acreditar no Senhor não será confundido”. […] Portanto, todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Mas como hão-de invocar Aquele em quem não acreditam? E como hão-de acreditar n’Aquele de quem não ouviram falar? E como hão-de ouvir falar, se não houver quem lhes pregue? E como hão-de pregar, se não forem enviados?”

Novamente citando o Apóstolo – “Ai de mim se não anunciar o Evangelho!” (1 Cor 9,16), vê no mundo digital a abertura de perspectivas e concretizações notáveis para a evangelização aconteça, de modo que o sacerdote se ocupará pastoralmente disto, colocando todos os media ao serviço da Palavra.

No entanto, é pedido aos presbíteros a capacidade de “...estarem presentes no mundo digital em constante fidelidade à mensagem evangélica, para desempenharem o próprio papel de animadores de comunidades, que hoje se exprimem cada vez mais frequentemente através das muitas ‘vozes’ que surgem do mundo digital, e anunciar o Evangelho recorrendo não só aos ‘media’ tradicionais, mas também ao contributo da nova geração de audiovisuais (fotografia, vídeo, animações, blogues, páginas internet) que representam ocasiões inéditas de diálogo e meios úteis inclusive para a evangelização e a catequese”.

O sacerdote na pastoral digital, como consagrado deve fazer transparecer seu coração de consagrado e revelando a todos e à humanidade desorientada de hoje, que “Deus está próximo, que, em Cristo, somos todos parte uns dos outros” (Bento XVI, Discurso à Cúria Romana na apresentação dos votos de Natal: «L’Osservatore Romano» (21-22 de Dezembro de 2009) pág. 6].

A missão do consagrado nos meios de comunicação, no complexo “ciberespaço”, é “aplanar a estrada para novos encontros, assegurando sempre a qualidade do contacto humano e a atenção às pessoas e às suas verdadeiras necessidades espirituais; oferecendo, às pessoas que vivem nesta nossa era «digital», os sinais necessários para reconhecerem o Senhor; dando-lhes a oportunidade de se educarem para a expectativa e a esperança, abeirando-se da Palavra de Deus que salva e favorece o desenvolvimento humano integral”.

Reafirma a necessidade, como Igreja, colaborar na promoção de uma cultura que respeite a dignidade e o valor da pessoa humana, no exercício da “diaconia da cultura” no atual “continente digital”.

Um desafio para a pastoral no mundo digital: a ter em conta também aqueles que não acreditam, caíram no desânimo e cultivam no coração desejos de absoluto e de verdades não caducas, dado que os novos meios permitem entrar em contato com crentes de todas as religiões, com não crentes e pessoas de todas as culturas.

Citando o Profeta Isaías (Is 56,7), indaga se não é ocaso da necessidade de prever que a internet possa dar espaço – como o “pátio dos gentios” do Templo de Jerusalém – também àqueles para quem Deus é ainda um desconhecido.

Neste sentido os novos media oferecem aos presbíteros:
- perspectivas sempre novas e, pastoralmente, ilimitadas, que os solicitam a valorizar a dimensão universal da Igreja para uma comunhão ampla e concreta;
- possibilidade ser no mundo de hoje testemunhas da vida sempre nova, gerada pela escuta do Evangelho de Jesus, o Filho eterno que veio ao nosso meio para nos salvar.

No entanto, não se pode esquecer a fecundidade do ministério sacerdotal deriva primariamente de Cristo encontrado e escutado na oração, anunciado com a pregação e o testemunho da vida, conhecido, amado e celebrado nos sacramentos, sobretudo da Santíssima Eucaristia e da Reconciliação.

Conclui renovando o convite para que os Sacerdotes aproveitem com sabedoria as singulares oportunidades oferecidas pela comunicação moderna, tornando-se apaixonados anunciadores da Boa Nova na “ágora” moderna criada pelos meios atuais de comunicação.

Se desejar, acesse e leia na integra:

Evangelizar: Missão de todos nós

                                                             


Evangelizar: Missão de todos nós  

Aconteceu, de 11 a 14 de novembro de 2019, a Assembleia do Regional Leste 2 (Arqui-Dioceses de Minas Gerais e Espírito Santo), à luz das novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – 2019-2023, aprovada durante a 57ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP).

Como Regional (Bispos, padres, Coordenadores diocesanos de Pastoral, Representantes de Presbíteros das Dioceses, cristãos leigos e leigas de diversas Pastorais), refletimos as Diretrizes e, ao final dos trabalhos, chegamos a oito indicações para a realização dos quatro pilares que elas nos apresentam na ação evangelizadora: Palavra, Pão, Caridade e Ação Missionária.

1º - Pilar da Palavra
1. Promover a animação bíblica da ação pastoral, através da leitura orante da Sagrada Escritura nos grupos eclesiais e na Celebração da Palavra;

2. Oferecer formação centralizada na Palavra de Deus, que proporcione um caminho de iniciação à vida cristã, num processo contínuo, partindo do anúncio (querigma), culminando com o testemunho e o compromisso missionário.

2º - Pilar do Pão
1. Fortalecer e incentivar a Pastoral Litúrgica por meio de uma formação mistagógica, valorizando as expressões genuínas da Piedade Popular e a realidade do Povo de Deus, respondendo aos desafios da cultura urbana;

2. Elaborar subsídios, em vista da formação litúrgica por meio de cartilhas e mídias para TV, redes sociais e canais de internet, contemplando a relação entre liturgia e evangelização, enfatizando o canto litúrgico e a arte sacra.

3º - Pilar da Caridade
1. Motivar os cristãos leigos e leigas, através da articulação dos Conselhos, ao engajamento social na luta pelos direitos humanos, na defesa da ecologia integral, na promoção da cultura da paz, e na proposição e acompanhamento das políticas públicas;

2. Favorecer o encontro pessoal com Jesus Cristo levando as comunidades eclesiais missionárias, enquanto Igreja Samaritana, ao compromisso com a cultura da vida, da caridade e da paz, através de ações sócio-transformadoras.

4º - Pilar da Missão
1. Investir nos diversos Conselhos Missionários e na missão ad gentes, para dinamizar as Comunidades Eclesiais Missionárias e garantir sua identidade;

2. Despertar a consciência missionária das comunidades, a fim de que valorizem, como espaços de missão, as periferias geográficas e existenciais, com especial atenção aos hospitais, escolas, presídios/outros lugares de detenção e universidades, priorizando a pessoa e seu acompanhamento espiritual e social.

Roguemos a Deus para que Espírito do Senhor nos conduza, e façamos progressos maiores ainda na ação evangelizadora da Igreja do Brasil, em nosso Regional, tendo sempre presente as novas Diretrizes e seu Objetivo Geral a conduzir todo o nosso caminhar evangelizador:

EVANGELIZAR no Brasil cada vez mais urbano, pelo anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos e discípulas de Jesus Cristo, em comunidades eclesiais missionárias, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus rumo à plenitude”.

A necessária conversão cotidiana

 


A necessária conversão cotidiana

Discípulos missionários do Senhor que somos, peregrinamos na penumbra da fé, em permanente vigilância na espera de Vossa gloriosa Vinda.

Abri nossa mente e coração ao apelo da conversão, pois nem sempre podemos estar no caminho certo, afastando-nos de Vosso Plano e Projeto de amor, consequentemente da realização e felicidade.

Libertai-nos da falsa segurança e comodismo, e curai nossa cegueira que não nos permite ver a necessária conversão.

Ensinai-nos que a conversão é mover-se, dar o primeiro passo; ver claro, portanto, o ponto de chegada, que se encontra sempre além do ponto em que nos encontramos.

Ajudai-nos na constante revisão de nossa vida, porque é frequente em nós estudar belos planos de conversão para os outros, publicar documentos e permanecer bem estabelecidos no próprio lugar.

Fortalecei nosso empenho como Igreja Sinodal que somos, para caminharmos juntos, fazendo progressos contínuos na prática da caridade, e jamais vivermos um servilismo frio e legalista, pois seria a traição da própria caridade. Amém.

 

 

Fonte: Comentário do Missal Cotidiano – Editora Paulus – p.1504 – passagem do Livro do Apocalipse (Ap 3,1-6.14-22)

Em poucas palavras...

                                                    


“Por que o Senhor narrou esta parábola?”

“Por que o Senhor narrou esta parábola? – pergunta Santo Agostinho – Não porque aquele servo fosse um exemplo a ser imitado, mas porque foi previdente em relação ao futuro, a fim de que se envergonhe o cristão que não tenha essa determinação” (1)

 

(1) Santo Agostinho – (séc. V) – Sermão 39  sobre a passagem do Evangelho de Lucas (Lc 16,1-13)

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Em poucas palavras...

 


Vigilância e comunhão com o Senhor

Em Jesus, «o Reino de Deus está perto». Ele apela à conversão e à fé, mas também à vigilância. Na oração (Mc 1, 15), o discípulo vela, atento Àquele que é e que vem, na memória da sua primeira vinda na humildade da carne e na esperança da sua segunda vinda na glória (Cf. Mc 13; Lc 21, 34-36).

Em comunhão com o Mestre, a oração dos discípulos é um combate; é vigiando na oração que não se cai na tentação (Cf. Lc 22, 40.46.).

 

(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 2612

Quem sou eu

Minha foto
4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG