quinta-feira, 7 de novembro de 2024
O amor e o perdão divinos (06/11)
A Parábola da dracma perdida
Nesta Parábola a mulher ocupa a centralidade. Condição muito significativa, num contexto em que a mulher era pouco valorizada.
Na referida passagem, a mulher possuía dez dracmas. “Dez”, o número da totalidade, quem possui dez dracmas é completo, está salvo.
A perda da moeda representa a perda de sua completude, de sua unidade consigo mesma e com Deus. Com esta perda, a perda do seu centro, de modo que as outras nove dracmas também não lhe adiantariam nada, perderam sua unidade, já não estão juntas entre si.
Em poucas palavras...
“A grandeza de Maria...”
“A grandeza de Maria construiu-se em sua contínua disponibilidade em mudar seus planos diante de Deus.” (1)
(1) Missal Cotidiano – Editora Paulus – pág. 1365
Em poucas palavras...
“A grandeza de Maria...”
“A grandeza de Maria construiu-se em sua contínua disponibilidade em mudar seus planos diante de Deus.” (1)
(1) Missal Cotidiano – Editora Paulus – pág. 1365
A promoção do bem comum
À luz dos parágrafos n.1905-1917 do Catecismo da Igreja Católica, reflitamos sobre em que consiste o bem comum.
De acordo com a natureza social do homem, o bem de cada um está necessariamente relacionado ao bem comum; e este, por sua vez, abrange o conjunto das condições sociais que permitem aos grupos e às pessoas atingir a sua perfeição, do modo mais pleno e fácil.
Entendamos, portanto, o bem comum, como “o conjunto das condições sociais que permitem, tanto aos grupos como a cada um dos seus membros, atingir a sua perfeição, do modo mais completo e adequado” (Gaudium Et Spes n.26).
Ele interessa à vida de todos, com a necessária prudência da parte de cada um, sobretudo da parte de quem exerce a autoridade.
São três os elementos essenciais do bem comum:
1º. O respeito e a promoção dos direitos fundamentais da pessoa:
- Em nome do bem comum, os poderes públicos são obrigados a respeitar os direitos fundamentais e inalienáveis da pessoa humana.
- A sociedade humana deve empenhar-se em permitir, a cada um dos seus membros, realizar a própria vocação.
- O bem comum, por sua vez, reside nas condições do exercício das liberdades naturais, indispensáveis à realização da vocação humana.
2º. A prosperidade ou desenvolvimento dos bens espirituais e temporais da sociedade (exigência do bem-estar social e o desenvolvimento da própria sociedade):
- O desenvolvimento é o resumo de todos os deveres sociais.
- Compete à autoridade arbitrar, em nome do bem comum, entre os diversos interesses particulares.
- Mas deve tornar acessível a cada qual aquilo de que precisa para levar uma vida verdadeiramente humana como alimento, vestuário, saúde, trabalho, educação e cultura, informação conveniente, direito de constituir família, etc.
3º. A paz e a segurança do grupo e dos seus membros:
- Pressupõe que a autoridade assegure, por meios honestos, a segurança da sociedade e dos seus membros.
- O bem comum, por sua vez, está na base do direito à legítima defesa, pessoal e coletiva.
Concluindo, importa que o bem comum esteja sempre orientado para o progresso das pessoas, de modo que a ordem das coisas deve estar subordinada à ordem das pessoas, e não o inverso.
Esta ordem constrói-se na justiça e é vivificada pelo amor e tem como base a verdade, competindo ao Estado defender e promover o bem comum da sociedade civil.
O bem comum de toda família humana exige uma organização da sociedade internacional.
Em poucas palavras...
“Tudo
que Cristo viveu...”
“Tudo o que Cristo viveu, Ele próprio faz com que o possamos viver n'Ele e Ele vivê-lo em nós. «Pela Sua Encarnação, o Filho de Deus uniu-Se, de certo modo, a cada homem» (GS 22,2).
Nós somos chamados a ser um só com Ele; Ele faz-nos comungar, enquanto membros
do Seu corpo, em tudo o que Ele próprio viveu na Sua carne por nós, e como
nosso modelo...” (1)
(1) Catecismo da Igreja
Católica – parágrafo n.521
Em poucas palavras...
A Transfiguração do Senhor
“...Finalmente, retomando o caminho do deserto em direção ao lugar onde o Deus vivo e verdadeiro Se revelou ao seu povo, Elias recolheu-se, como Moisés, «na cavidade do rochedo», até «passar» a presença misteriosa de Deus (1 Rs 19, 1-14; Ex 33, 19-23).
Mas será somente no monte da transfiguração que Se mostrará sem véu Aquele cuja face eles procuravam (Lc 9, 30-35): o conhecimento da glória de Deus está na face de Cristo, crucificado e ressuscitado (2 Cor 4, 6).” (1)
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo 2583