Vigilância em todo o tempo

Vigilância em todo o tempo
A passagem do Evangelho de São Mateus (Mt
24,37-44), reforça a atitude de vigilância na fé que o cristão deve ter em
todo o tempo, com compromissos irrenunciáveis e inadiáveis com o Reino de Deus
na espera do Senhor que veio, vem e virá.
A vinda do Senhor é certa, é preciso estar
vigilante, preparado e ativo, e isto implica em abertura e disponibilidade
para o Reino de Deus, eterno e universal, marcado por relações de verdade,
vida, graça, justiça, santidade e paz, como tão bem expressa o Prefácio da
Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.
Para isto, o Evangelista nos apresenta três
quadros: o ócio, o trabalho e a não vigilância, ou seja, a despreocupação com a
vida e a existência; ou o contrário, os compromissos e trabalhos para a
subsistência; e por fim a ausência da vigilância, que leva à perda do encontro
com o Senhor que vem. (v.37-39; 40-41; 43-44, respectivamente).
A atitude de vigilância é fundamental para que
façamos as necessárias passagens das
trevas para a luz, do pecado para a graça, do distanciamento para a comunhão e
intimidade com Deus, do ódio para o amor, da morte para a vida.
Somos peregrinos de esperança, testemunhas da
vigilante espera do Senhor que veio, vem
e virá é memória e presença.
Memória porque Aquele que
esperamos, Jesus, já veio; presença,
porque cremos e sentimos que Jesus está desde agora conosco, e Ele está
presente de modo salutar e real na Santíssima Eucaristia, que não apenas
celebramos, mas comungamos, porque é o Deus Conosco, o Deus que Se faz
Pão, Comida e Bebida para nos Alimentar e nos Salvar.
PS: Oportuno para a passagem do
Evangelho de Lucas (Lc 12, 39-48)
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