As crianças e as virtudes divinas
"Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais,
porque delas é o Reino dos Céus"
(Mt 19,14)
A fé, que nos acompanha no combate cotidiano,
É como o profético sorriso de uma criança,
Como que dizendo: “não desista de lutar, jamais!”
A fé, como semente e dom divino em nós plantado,
É como uma criança a crescer em tamanho, graça e sabedoria,
A vontade de Deus realizar, com o Pão nosso de cada dia.
A esperança é uma frágil criança caminhando pela floresta,
Totalmente sem medo, procurando o mel que sai da rocha,
Certa de que poderá saciar-se com a fina flor do trigo.
A esperança é tão pura quanto olhar de uma criança,
Que olha como que pedindo um pouco de atenção,
E nada mais quer, a não ser carinho e proteção.
A caridade entrelaça pessoas, culturas e povos,
Feito um abraço sincero e puro de uma criança,
Brincando de pega-pega, corre-corre, canto e dança.
A caridade, dom maior que jamais passará,
É como belas e eternizadas lembranças,
Com vigor sempre novo de uma eterna criança.
Assim entendo as virtudes divinas que nos movem,
Contemplando a pureza e a simplicidade de uma criança,
Revigorando-me para continuar a travessia do “deserto”.
Amém.
PS: oportuno para reflexão da passagem do Evangelho de Mateus (Mt 19,13-15).
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