domingo, 21 de julho de 2024

Imitemos o exemplo do Senhor (XVDTCB)

                                                   

Imitemos o exemplo do Senhor

Na introdução da Liturgia do 16º Domingo do Tempo Comum (ano B), o Missal Dominical nos apresenta uma pequena citação do Documento “Lumen Gentium” (n.32):

“A distinção que o Senhor estabeleceu entre os ministros sagrados e o restante Povo de Deus, contribui para a união, já que os pastores e os demais fiéis estão ligados uns aos outros por uma vinculação comum: os pastores da Igreja, imitando o exemplo do Senhor, prestem serviço uns aos outros e aos fiéis: e estes deem alegremente a sua colaboração aos pastores e doutores.

Deste modo, todos testemunham, na variedade, a admirável unidade do Corpo místico de Cristo: a própria diversidade de graças, ministérios e atividades, consagra em unidade os filhos de Deus, porque «um só e o mesmo é o Espírito que opera todas estas coisas» (1Cor 12,11).”

Pela condição batismal, todos somos responsáveis pela evangelização, e dentro desta missão as funções se diferenciam para formar a “admirável unidade do Corpo místico de Cristo”.

A mútua colaboração torna-se mais do que indispensável dentro da Igreja, para que avançando em águas mais profundas encontremos respostas para as questões mais inquietantes de nosso tempo.

Os ministros, ordenados ou não, devem ter no mais profundo de si o desejo de ser a imitação do exemplo do Senhor no serviço feito com zelo, entusiasmo, para que todos tenham mais vida e vida plena.

O grande sopro que o Espírito Santo trouxe para a Igreja com a realização do Vaticano II foi a graça de todos, pelo Batismo, continuarem a missão do Senhor, com o Sacramento da Ordem ou não.

“Ai de mim se eu não evangelizar” (1Cor 9,16), disse Paulo. Que cada um de nós, ordenados, consagrados ou como cristãos leigos, renovemos constantemente a alegria de sermos membros do rebanho, e ao mesmo tempo cuidadores deste, pois assim Deus quis e nos confiou.

Não nos omitamos na consolidação da santidade a que fomos chamados, portanto, não há por que perdermos tempo com questões pequenas e insignificantes, com quirelas que nos consomem inutilmente, enquanto há um povo faminto e sedento de Deus, logo, sedento de vida, de amor e de paz.

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