segunda-feira, 1 de setembro de 2025
A Palavra do Senhor é luz para o meu caminho
Amor e ardor na fidelidade ao Senhor! (XXIIIDTC)
Amor e ardor na fidelidade ao Senhor!
Reflitamos sobre as exigências para seguir Jesus à
luz da passagem do Evangelho de Lucas (Lc 14,25-33).
Constatamos que não se trata de um caminho marcado por facilidades. Ao
contrário, o caminho da Cruz exige renúncia, coragem, desapegos,
desprendimentos como veremos à luz da mencionada passagem.
Caminhemos com o Senhor rumo a Jerusalém. Seguir o Senhor, não é falta de
opção, ao contrário, é a melhor e a mais decisiva opção que fazemos em nossa
vida.
Trata-se da mais radical, pois deve ser feita na raiz de nosso coração, na raiz
de nossa vida, de modo que nossa vida é redimensionada e deverá ser pautada
pela Sabedoria Divina que nos é revelada, de modo especial na Sagrada
Escritura.
Esta escolha implica fortalecimento do coração com
o Amor Divino, e a nossa mente com sua mais bela e desejada Sabedoria (Sb.
9,13-18).
O amor é essencial para que se fortifique novo modo
de se relacionar rompendo barreiras, superando preconceitos, numa relação de
irmãos e irmãs em Cristo como nos fala o Apóstolo à Filemon ( Fm 9b-10.12-17).
A Sabedoria Divina possibilita-nos o conhecimento
da vontade de Deus, acompanha-nos em nossos discernimentos para viver a Sua
vontade com paciência, constância e prudência.
Assim conclui-se que só por amor e com Sabedoria
Divina trilharemos o caminho da cruz que, por mais paradoxal que possa parecer,
é o caminho da felicidade.
Neste caminho três exigências para que sejamos
cristãos, de fato:
Ø O desapego
afetivo em relação à família e até a própria vida;
Ø A disponibilidade
para carregar a cruz, na mais perfeita e completa imitação do Sublime Mestre e
Divino Salvador;
Ø A renúncia de
tudo, deixando absoluto espaço para Aquele que é o Absoluto em nossa vida.
Deste modo, compreenderemos e veremos confirmada a
Palavra do Senhor: “Quem perder sua vida por causa de mim, ganhá-la-á” (Lc
9,22-25).
Como vemos nas Parábolas do Evangelho, aquele que
se coloca a caminho com o Senhor, precisa da “sabedoria do arquiteto” e a
“prudência de um rei”, para um seguimento que não seja entusiasmo momentâneo.
Sejamos realistas como o arquiteto e prudentes como
o rei evitando ilusões fáceis, não reduzindo o cristianismo apenas ao “cultivo
de boa vontade”.
Sábios e criativos, saberemos enfrentar os riscos
que o compromisso cristão nos apresenta a cada momento, contando com a Fonte da
Sabedoria, a presença do Espírito.
Por isto, concluamos com compromisso de mais tempo
dedicado à oração e leitura da Palavra Divina, pedindo ao Senhor, uma vez
por Ele amados e seduzidos, que jamais O desapontemos no caminhar da fé.
Tenhamos a maturidade de suportar os riscos de
nossa fé cristã, com a certeza de que na fidelidade vivida na construção do
Reino, nutridos provisoriamente no Banquete da Vida, um dia no Banquete Eterno
a Coroa da Glória nos será alcançada.
Se quisermos seguir
Jesus... Por onde iremos?
Pelo caminho da facilidade ou da felicidade?
O que é necessário para
que sigamos o Senhor?
Sem cruz não há
fidelidade no seguimento ao Senhor!
Sem despojamento,
desprendimento e
renúncia não há
discipulado!
Como discípulos
missionários do Senhor,
amemos com o Amor do
Amado.
Eis a fonte, princípio
e meta de um autêntico,
frutuoso e desejado
discipulado!
domingo, 31 de agosto de 2025
“Eu te amo, Senhor Jesus...”
“Eu te amo,
Senhor Jesus...”
“Eu te amo, Senhor Jesus, minha alegria e descanso, com todo o
meu coração, com toda a minha mente, com toda a minha alma e com todas as
minhas forças; e se vês que não te amo como deveria, ao menos desejo amar‑te,
e, se não o desejo suficientemente, pelo menos quero desejá‑lo desse modo
[...].
Ó Corpo sacratíssimo aberto pelas cinco chagas, coloca‑te como
selo sobre o meu coração e imprime nele a tua caridade!
Sela os meus pés, para que saiba seguir os teus passos;
sela as
minhas mãos, para que realizem sempre boas obras;
sela o meu peito, para que
arda para sempre em vibrantes atos de amor por Ti.
Ó Sangue preciosíssimo, que lavas e purificas todos os homens!
Lava a minha alma e põe um sinal no meu rosto, para que não ame a ninguém senão
a Ti” (1)
(1)Card. J. Bona, El sacrificio de la Misa, Rialp, Madrid,
1963, págs. 164‑165
Exigências para a participação do Banquete do Reino (XXIIDTCC)
Ladainha de São José
Ladainha de São José
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, ouvi-nos.
Cristo, atendei-nos.
Pai celeste que sois Deus,
tende piedade de nós.
Filho, Redentor do mundo, que sois Deus,
tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus,
tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,
tende piedade de nós.
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós.
São José, nosso intercessor, rogai por nós.
São José, castíssimo esposo de Maria e guardião do Redentor, rogai por nós.
São José, provedor da Sagrada Família de Nazaré, rogai por nós.
São José, modelo de amor e liberdade na fidelidade a Deus, rogai por nós.
São José, cooperador do grande Mistério da Redenção, rogai por nós;
São José, homem do silêncio eloquente e da doação de si mesmo, rogai por nós.
São José, que tem um coração de pai, rogai por nós.
São José, que ensinou Jesus a andar, segurando-O pela mão, rogai por nós.
São José, que guardou o Menino Jesus e seguiu Seus passos, sem jamais d’Ele se afastar, rogai por nós.
São José, modelo de pai e educador para os filhos, rogai por nós.
São José, pai amado pelo povo cristão, rogai por nós.
São José, modelo de fé, esperança e caridade, rogai por nós.
São José, sempre pronto a cumprir a vontade de Deus, rogai por nós.
São José, testemunha da adoração dos pastores e reis magos, rogai por nós.
São José, Padroeiro Universal da Igreja, rogai por nós.
São José, amparo e guia nos momentos de dificuldades, rogai por nós.
São José, modelo de simplicidade e dedicação ao próximo, rogai por nós.
São José, pai na ternura, rogai por nós.
São José, pai na obediência, rogai por nós.
São José, pai no acolhimento dos Mistérios de Deus, rogai por nós.
São José, modelo de paciência e confiança em Deus, rogai por nós.
São José, que pronunciou seu “fiat”, cotidianamente, rogai por nós.
São José, homem misericordioso como o pai da parábola da misericórdia, rogai por nós.
São José, que não procurou “atalhos” das facilidades, mas enfrentou de olhos abertos aquilo que lhe acontecia, rogai por nós.
São José, modelo de homem respeitoso, dedicado e responsável, rogai por nós.
São José, pai com coragem criativa e forte, rogai por nós.
São José, modelo de audácia e obstinação, rogai por nós.
São José, que fez dos problemas uma oportunidade, com absoluta confiança em Deus, rogai por nós.
São José, pai trabalhador, rogai por nós.
São José, humilde carpinteiro, rogai por nós.
São José, patrono dos operários, rogai por nós.
São José, que cultivava no coração o Projeto de Deus, para que vivamos um mundo onde não haja nenhum jovem, pessoa ou família sem trabalho, rogai por nós.
São José, que para Jesus é a sombra do Pai Celeste na terra, rogai por nós.
São José, modelo de acolhedor dos mais frágeis, rogai por nós.
São José, padroeiro dos que deixam a sua terra por causa das guerras, do ódio, da perseguição e da miséria, rogai por nós.
São José, defensor dos miseráveis, necessitados, aflitos e exilados, rogai por nós.
São José, protetor dos pobres, moribundos, enfermos e desempregados, rogai por nós.
São José, solidário conosco na libertação de todo o mal e de todos os vírus que gerem morte, rogai por nós.
São José, padroeiro da boa morte, rogai por nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Rogai por nós, São José.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos:
Ó Pai de amor, por Vossa imensa bondade, Vos dignastes escolher a São José por esposo castíssimo de Maria, Mãe Santíssima de Jesus, conferindo a paternidade legal ao Menino Deus; concedei-nos a graça de aumentar nosso amor por ele, contar com a sua intercessão e imitar as suas virtudes e o seu zelo, como discípulos missionários do Senhor, em comunhão com o Espírito Santo. Amém.
PS: Inspirado na Carta Apostólica “Patris Corde” – Papa Francisco
Em poucas palavras...
A missão da família na formação dos filhos
“A família cristã é o primeiro lugar da educação para a oração. Fundada no sacramento do Matrimônio, é «a igreja doméstica» na qual os filhos de Deus aprendem a orar «em igreja» e a perseverar na oração.
Particularmente para os filhos pequenos, a oração familiar quotidiana é o primeiro testemunho da memória viva da Igreja pacientemente despertada pelo Espírito Santo.” (1)
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 2685