terça-feira, 1 de julho de 2025
Um novo amanhecer, podemos esperar!
Os desafios da Pós Jornada Mundial da Juventude
Uma página Missionária
Espírito Santo, esteja convosco!" (Rm 15,13)
Apóstolo Paulo, modelo de servidor do Evangelho
Apóstolo Paulo, modelo de servidor do Evangelho Na passagem da Segunda Carta de Paulo aos Coríntios (2 Cor 4,6-11), encontramos o modelo de evangelizador que devemos ser, a partir do exemplo de ardor apostólico de São Paulo. O Apóstolo, por sua vida, foi um prolongamento da vida de Cristo, apesar das fragilidades próprias, de modo que a mensagem evangélica não fica comprometida mesmo com nossas fragilidades. Com o Apóstolo, aprendemos que o evangelizador é portador de um tesouro precioso e a obra evangelizadora é obra do poder de Deus. A grande mensagem da passagem está nas frases de abertura e de conclusão, que servem de moldura a esta descrição autobiográfica de Paulo: ele não se anuncia a si mesmo (v. 5), mas anuncia “a glória de Deus, que se reflete no rosto de Cristo” (v. 6), e que Deus, autor da luz na criação do mundo, fez brilhar como luz no seu coração:
"O objetivo de Paulo é demonstrar que Cristo está vivo no seu ministério apostólico, mesmo a partir da fragilidade que se manifesta na forma como é perseguido e entregue à morte em nome de Cristo (v. 11).” (1) Como vemos, o Apóstolo Paulo é um modelo de servidor do Evangelho para todos os que, na Igreja, se posicionam ao serviço humilde do Povo de Deus: “Dele aprendemos que a grande característica do apostolado, mais que as ações pastorais inovadoras ou não, é a relação com Cristo, a ponto de trazer na própria vida as marcas dessa união, seja nas tribulações que se sofre por causa de Cristo e do Evangelho, seja porque se incarna na própria vida aquilo que se ensina”. (2) Com Paulo, aprendemos que “...a vida do evangelizador deve conformar-se cada vez mais à vida de Cristo a ponto de se tornar um espelho de Cristo, um livro aberto do Evangelho, onde se pode ler os sinais da vida oferecida de Jesus. Só uma grande intimidade com Jesus Cristo, como a que teve Paulo, poderá dar-nos a possibilidade de sermos pessoas identificadas com o Evangelho que anunciamos”. (3) Deste modo, a grande característica do apostolado, mais que as ações pastorais inovadoras ou não, é a relação com Cristo, a ponto de trazer na própria vida as marcas dessa união, seja nas tribulações que se sofre por causa de Cristo e do Evangelho, seja porque se encarna na própria vida aquilo que se ensina. Com Paulo, aprendemos que a vida do evangelizador deve conformar-se cada vez mais à vida de Cristo a ponto de se tornar um espelho de Cristo, um livro aberto do Evangelho, onde se pode ler os sinais da vida oferecida de Jesus. Neste sentido, é preciso fortalecer nossa intimidade com Jesus Cristo, assim como fez o Apóstolo, e assim teremos a possibilidade de sermos pessoas identificadas com o Evangelho que anunciamos e haveremos de testemunhar com palavras e obras. Urge que aprendamos com Paulo a evangelizar, empenhando-nos em viver a nossa missão com a mesma dedicação e coragem, assistidos pelo mesmo Espírito que o conduziu em sua missão, e com ele, também, possamos dizer – “ai de mim se eu não evangelizar” (1 Cor 9,16). PS: Citações extraídas de www.Dehonianos.org/portal
Rezando com os Salmos - Sl 58(59),2-5.10-11.17-18
O Senhor é a minha força, refúgio e
proteção
“–2 Libertai-me do
inimigo, ó meu Deus,
e protegei-me contra os meus perseguidores!
–3 Libertai-me dos obreiros da maldade,
defendei-me desses homens sanguinários!
–4 Eis que ficam espreitando a minha vida,
poderosos armam tramas contra mim.
=5 Mas eu, Senhor, não cometi pecado ou crime;
eles investem contra mim sem eu ter culpa:
despertai e vinde logo ao meu encontro!
=10 Minha força, é a Vós que me dirijo,
porque sois o meu refúgio e proteção,
11 Deus clemente e compassivo, meu amor!
– Deus virá com Seu amor ao meu encontro,
e hei de ver meus inimigos humilhados.
–17 Eu, então, hei de cantar Vosso poder,
e de manhã celebrarei Vossa bondade,
– porque fostes para mim o meu abrigo,
o meu refúgio no dia da aflição.
=18 Minha força, cantarei Vossos louvores,
porque sois o meu refúgio e proteção,
Deus clemente e compassivo, meu amor!”
O Salmo 58(59),2-5.10-11.17-18 é a oração do justo perseguido:
“Ameaçado por gente poderosa, o salmista protesta sua inocência;
numa prece confiante invoca o socorro divino contra os que desejam matá-lo.”
(1)
Segundo Eusébio de Cesareia, estas palavras ensinam a todos o
amor filial do Salvador para com Seu Pai.
Também deve ser esta a nossa atitude diante de Deus em meio às provações
e dificuldades. E sempre que preciso for, façamos deste Salmo a nossa oração e,
no Senhor, em quem colocamos toda a confiança, busquemos refúgio e proteção,
não evasão ou omissão dos sagrados compromissos. Amém.
(1) Comentário Bíblia Edições CNBB – pág. 774
A fé no Senhor na travessia do mar da vida
A fé no Senhor na travessia do mar da vida Reflexão à luz da passagem do Evangelho de Mateus (Mt 8,23-27), em que contemplemos o Amor de Deus, que está sempre de braços dados com a humanidade. Sua mão está sempre estendida ao nosso alcance. Mais ainda, na travessia do mar, a partir da fé de Pedro, somos convidados a renovar nossa fé e confiança no poder de Deus e atravessar para a outra margem, comprometidos com o Reino de Deus. A barca da Igreja fará a travessia para a outra margem, e Deus nos garante o êxito nesta travessia. Tenhamos fé! A Salvação de Deus é para todos, mas depende do empenho de cada um de nós; de nossa abertura, da nossa entrega, do nosso compromisso e confiança. Jesus está sempre nos dirigindo a Sua Palavra: “Vem, não temais, tende confiança...". A escuridão de nossas noite será sempre iluminada; o medo será afastado; as forças devoradoras da vida serão vencidas; os ventos contrários cessarão e as tempestades serão acalmadas, pois elas não são e não serão para sempre. Em outro momento Jesus disse: “Coragem, eu venci o mundo!” O simbolismo da passagem é extremamente rico: O mar é sinal de morte, frustração, desânimo, desilusão. Vençamos as forças da morte! Façamos a mesma experiência de fé das primeiras comunidades. A outra margem é o Banquete do Reino, que só será alcançado por quem não sucumbir, não submergir na luta. É preciso enfrentar o mar de dificuldades com fé.
Reflitamos: - Qual o tempo reservo e dedico para a minha intimidade com Deus?- Sei fazer silêncio para que Deus e Sua presença possa sentir? - Quais são as raízes que não posso perder, ou que devo revitalizar, para corresponder ao Projeto de Salvação que Deus tem para mim e para a humanidade, para não ficar mergulhado num estéril intimismo que d’Ele, ao contrário, me afasta? - Abro-me à Salvação que Deus me oferece e correspondo com gestos, compromissos, atitudes?- Sou fiel aos valores do Reino? - A Celebração Eucarística tem sido para mim o maior e o melhor momento do meu encontro com Deus e com os meus irmãos e irmãs?- Tenho uma proposta credível, iluminadora, para ao mundo apresentar e testemunhar? Concluindo, crer no Cristo Ressuscitado é a certeza de que jamais seremos vencidos.
Como disse o Apóstolo Paulo: “Nada nos separe do Amor de Cristo porque n’Ele somos mais que vencedores” (Rm 8,37). Coragem!
Com o Senhor atravessaremos as noites escuras e enfrentaremos os ventos contrários. Amém.
“Creio em Deus Pai todo Poderoso...
Coragem! O Senhor está conosco
Senhor, fica em nossa barca nesta longa travessia,