quarta-feira, 19 de março de 2025
A difícil e bela missão de ser pai
Mensagem do Papa Francisco - 2021 - "São José: o sonho da vocação"
Mensagem do Papa Francisco para o 58º
Dia Mundial de Oração pelas Vocações
Tema: “São José: o sonho da vocação”
Retomemos a Mensagem do Papa Francisco para o dia do Bom Pastor (4º Domingo da Páscoa) e o 58º Dia Mundial de
oração pelas vocações (2021).
A mensagem tem
como motivação o Ano especial dedicado a São José, iniciado dia 8 de dezembro
do ano passado e a encerrar dia 8 de dezembro do próximo ano, por ocasião do
150º aniversário da declaração dele como Padroeiro da Igreja universal da
Igreja, do Papa PIO IX.
São José, afirma
o Papa, neste contexto de pandemia, que tem suscitado incertezas e medos sobre
o futuro e o próprio sentido da vida, vem em nossa ajuda com a sua mansidão,
como um Santo ao pé da porta, e com seu forte testemunho, guiar-nos no caminho.
Apresenta-nos São
José, embora não fosse famoso, tão pouco os Evangelhos transcrevam uma palavra
sequer, como modelo de toda vocação realizada com amor e expressão de alegria,
a partir de três palavras-chaves: sonho,
serviço e fidelidade.
1º Sonho – São José, através dos sonhos que Deus lhe inspirou, fez da sua existência um dom, como nos falam os Evangelhos de seus quatro sonhos (cf. Mt 1, 20; 2, 13.19.22).
A partir destes, São
José soube alterar os seus planos para executar os misteriosos projetos de
Deus, ainda que tivesse que sacrificar os próprios.
Que ele ajude a
todos, sobretudo aos jovens em discernimento, a realizar os sonhos que Deus tem
para cada um; inspire a corajosa intrepidez de dizer «sim» ao Senhor, que
sempre surpreende e nunca desilude, disse o Papa.
2º - Serviço
- ele viveu em tudo para os outros e nunca para si mesmo, com capacidade de
amar sem nada reservar para si próprio, encarnando o sentido oblativo da vida,
de modo que toda a verdadeira vocação nasce do dom de si mesmo, que é a
maturação do simples sacrifício; assim como no sacerdócio e na vida consagrada,
ou qualquer outra vocação, requer-se esta maturidade.
São José, diz o
Papa, é como a mão estendida do Pai Celeste para o Seu Filho na terra, sendo modelo
para todas as vocações, pois para isto são chamadas: “ser as mãos operosas do Pai
em prol dos Seus filhos e filhas.”
3º - Fidelidade
– A vocação de José se realiza na fidelidade incondicional a Deus, como um
homem justo (Mt 1,19), que, no trabalho silencioso de cada dia, persevera na
adesão a Deus e aos Seus desígnios, tudo repassando com paciência, pois sabia
que a existência se constrói apenas sobre uma contínua adesão às grandes opções,
e isto corresponde à laboriosidade calma e constante com que desempenhou a
profissão humilde de carpinteiro (cf. Mt 13, 55).
Esta fidelidade
se alimentava das palavras recebidas em sonho, em permanente convite para que
não tivesse medo, porque Deus é fiel às Suas promessas: “José, filho de David,
não temas’ (Mt 1, 20).
A todos, o Papa
nos dirige estas palavras, para que não tenhamos medo de dar nossa resposta
“...quando, por entre
incertezas e hesitações, sentes como inadiável o desejo de Lhe doar a vida. São
as palavras que te repete quando no lugar onde estás, talvez no meio de
dificuldades e incompreensões, te esforças por seguir diariamente a Sua
vontade. São as palavras que descobres quando, ao longo do itinerário da
chamada, retornas ao primeiro amor. São as palavras que, como um refrão,
acompanham quem diz sim a Deus com a vida como São José: na fidelidade de cada
dia”.
Finaliza a
Mensagem expressando o desejo de que, assim como na casa de Nazaré, onde reinava “uma alegria
cristalina” (como diz um hino litúrgico), ela se
faça presente em todos os lugares, como em nossos seminários, institutos
religiosos e residências paroquiais:
“É a alegria que vos
desejo a vós, irmãos e irmãs que generosamente fizestes de Deus o sonho da vida, para O servir nos
irmãos e irmãs que vos estão confiados, através duma fidelidade que em si mesma já é testemunho, numa época marcada por
escolhas passageiras e emoções que desaparecem sem gerar a alegria. São José,
guardião das vocações, vos acompanhe com coração de pai!”
Oração pela Família (V Encontro Internacional da Família)
Oração pela Família
“Ó Deus, que nos deixastes um modelo
perfeito de vida familiar, vivida na fé
e na obediência à Vossa vontade na Sagrada Família, damo-vos graças pela nossa
família.
Concedei-nos a força para permanecermos
unidos no amor, na generosidade e na alegria de vivermos juntos.
Ajudai-nos na nossa missão de transmitir
a fé
que recebemos de nossos pais.
Abri o coração dos nossos filhos para que
cresça neles a semente da fé que receberam no Batismo.
Fortalecei a fé dos nossos jovens, para que
cresçam no conhecimento de Jesus.
Aumentai o amor e a fidelidade em todos os
casais,
especialmente naqueles que atravessam sofrimentos
ou dificuldades.
Derramai a Vossa graça e a Vossa Bênção sobre
todas as famílias do mundo.
Unidos a José e a Maria, nós Vo-lo pedimos
por Jesus Cristo Vosso Filho, Nosso Senhor. Amém” (1)
(1) Oração do V Encontro Internacional das Famílias, Valência, julho de 2006 – citada no Leccionário Comentado – Editora Paulus – Lisboa – pág. 262 – Advento/Natal.
terça-feira, 18 de março de 2025
Brasão Episcopal de Dom Otacilio Ferreira de Lacerda
Em poucas palavras...
Quaresma:
mergulhados no amor da Santíssima Trindade
Trilhando o caminho quaresmal, iluminadoras são as palavras de
Santa Teresa de Ávila para o fortalecimento da espiritualidade no seguimento de
Jesus: “Amor traz amor”.
Quanto mais o Amor de Deus tomar conta da vida do Discípulo,
mais amor trará não somente para si, mas para aqueles que consigo vivem. O povo
simples diz “quem planta amor, colhe
amor...”.
Assim, também, sejamos iluminados pelo conselho de São João da
Cruz: “Onde não há amor, põe amor e
tirarás amor” .
Reconheçamos nossos pecados
Discípulos missionários a caminho da glória
Discípulos missionários a caminho da glória
A passagem do Evangelho da terça-feira da 2ª semana da Quaresma (Mt 23,1-12) nos apresenta atitudes que devem marcar a vida do Discípulo missionário de Jesus, vivendo a alegria da missão, para que a Igreja viva a sua essência evangelizadora, e sejamos uma Igreja em saída, como tem insistido o Papa Francisco.
Sendo assim, o discípulo de Jesus, carregando a cruz cotidiana rumo à glória eterna:
- Não pode se curvar à hipocrisia;
- Não pode ser ambíguo com dupla moral (fala uma coisa e vive outra);
- Deve ter uma profundidade espiritual;
- Não pode viver um moralismo empobrecedor;
- Não pode ser incoerente;
- Jamais nutrir um formalismo religioso (religião separada da vida);
- Não pode ser intolerante com os mais fracos;
- Nem deixar tomar conta do coração o sentimento da vaidade;
- É impensável a desobediência à lei divina;
- Jamais mergulhar no pecado e na infidelidade dos Mandamentos divinos.
É próprio do Discípulo de Jesus, a serviço do Reino:
- Amor em tudo e acima de tudo por Deus e ao próximo, inseparavelmente;
- Procurar a perfeita coerência;
- Viver a humildade;
- Dar corajoso testemunho da fé;
- Viver a fidelidade à Palavra Divina;
- a simplicidade e prudência em tudo;
- Disponibilidade para o serviço;
- Promover sempre o bem comum;
- Irradiar alegria;
- Obedecer à Igreja e seus ensinamentos.
Trilhando o caminho quaresmal, iluminadoras são as palavras de Santa Teresa de Ávila para o fortalecimento da espiritualidade no seguimento de Jesus: “Amor traz amor”.
Quanto mais o Amor de Deus tomar conta da vida do Discípulo, mais amor trará não somente para si, mas para aqueles que consigo vivem. O povo simples diz “quem planta amor, colhe amor...”.
Assim, também, sejamos iluminados pelo conselho de São João da Cruz: “Onde não há amor, põe amor e tirarás amor” .
Urge alargar nossos horizontes da evangelização, encorajando-nos em nossa missão de discípulos missionários do Senhor, seja na Quaresma ou em qualquer outro tempo rumo a vida eterna, trilhando o caminho que passa, necessariamente pela cruz, a fim de que mereçamos e alcancemos a glória celestial. Amém.







