Inflamados pela divina chama de amor

Inflamados pela divina
chama de amor
Na passagem da Carta aos Hebreus (Hb
12,18-19.22-24), o autor nos exorta a viver maior proximidade e intimidade com
o Senhor, fortalecendo a humildade, a gratuidade e o amor desinteressado, como
Ele por excelência viveu.
Trata-se de um convite à superação de uma fé cômoda
e sem grandes resistências, redescobrindo a novidade e a exigência do
cristianismo: comunhão, proximidade e intimidade maior com Deus. Um amor
autêntico que se faz dom, doação, entrega e serviço.
É preciso que a comunidade que professa a fé no
Senhor volte sempre à fidelidade de sua vocação, desinstalando-se, rompendo a
preguiça e enfrentando com coragem a perseguição, com uma conduta consequente àquele
que abraçou a fé: amor e serviço.
Com isto, supera-se a morna conduta cristã, sem
jamais recuar, revelando ao mundo um rosto do Deus vivo e verdadeiro que nos
consome e nos inflama com Seu divino amor, como labaredas que nunca poderão ser
apagadas.
O Senhor nos precedeu, agora é a hora da
comunidade. É preciso revisitar a História do Povo de Deus e reencontrar o
entusiasmo.
Ontem, como hoje, quantas coisas nos acontecem e,
se não mantivermos a fé, poderemos perder o entusiasmo, a chama acesa do
primeiro amor!
É preciso que, como discípulos missionários do
Senhor, trilhemos o caminho da humildade, que é diferente do caminho da
humilhação, confiantes na palavra do Senhor, pois como nos afirmou o Apóstolo
Paulo: “A
esperança não decepciona” (Rm 5,5).
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