quarta-feira, 17 de julho de 2024

“Eu Te louvo, ó Pai...”

                                

                                        “Eu Te louvo, ó Pai...”

Na quarta-feira da 15ª Semana do Tempo Comum, ouvimos a passagem do Evangelho de Mateus (Mt 11,25-27).

A Liturgia nos apresenta, como mensagem, um Deus que Se revela na simplicidade, humildade, pobreza e pequenez, que veio ao encontro da humanidade na pessoa de Jesus Cristo, anunciado pelos Profetas e esperado pelo Povo de Deus.

Paradoxalmente, Deus não Se revela no orgulho e na prepotência, como vemos no Livro do Profeta Zacarias (Zc 9,9-10):  vem como um Rei pobre, com humildade e simplicidade.

A passagem encontra-se no “Deutero-Zacarias”, a segunda parte do Livro, também conhecida como “Segundo Zacarias”, e retrata o período pós-exílio, e anuncia a intervenção e salvação de Deus, a glória futura da Salvação, com forte aceno messiânico: um Messias virá, será Rei, Pastor e o Servo do Senhor.

Um Rei humilde e pacífico virá com força para destruir a guerra e seus instrumentos de morte, e este será o próprio Jesus. Repito: Deus sempre Se revela na humildade, pobreza e simplicidade: a fé cristã reconhece em Jesus a personagem profetizada por Zacarias (Mt 21,1-9).

Refletir esta passagem leva o Povo de Deus a perceber que em situações de desencanto, frustração e privação da liberdade, precisa redescobrir o Deus que vem ao seu encontro e restaura a esperança com uma nova lógica (desarmado, pacífico e humilde), em vez da lógica humana (força, guerra, morte, destruição).

É neste contexto que compreendemos o louvor de Jesus ao Pai: Jesus louva ao Pai pela Proposta de Salvação que Ele fez à humanidade, mas acolhida apenas pelos pobres e pequenos, que em sua pobreza e simplicidade, sempre disponíveis à novidade libertadora por Deus oferecida.

A Proposta de Jesus encontra acolhida entre os pobres e os marginalizados, os desiludidos com a religião oficial, que os discriminava e os oprimia, como jugo insuportável, porque pesado e desumanizante, pelas leis, entre outras coisas.

“É o que experimentamos em virtude do Batismo que faz de nós homens novos, porque infunde em nós o Espírito que é verdade, vida e força de Deus. É este o ‘jugo suave’ de que fala Jesus (Mt 11,29-30).

O jugo da lei colocado aos ombros dos homens, para submetê-los em vez de libertá-los, não é só aquele de que Jesus acusa os fariseus (os fardos – Mt 23,4), mas é também a proposta cristã quando, em vez de ser mensagem de libertação para quem anda oprimido e humilhado pelo peso do pecado e da morte, se transforma numa quantidade de preceitos e de normas que se devem respeitar perante um Deus juiz severo”. (1)

A passagem pode ser divida em três partes:

- O louvor a Deus por ter escondido o conhecimento aos pretensamente sábios e entendidos (vv. 25-26);
- A explicação do que foi escondido e a quem foi revelado (v. 27);
- O convite final: “Vinde a mim...”

Jesus oferece a libertação da escravidão da Lei, propondo a vida nova marcada pelo Mandamento do Amor a Deus e ao próximo. Somente um coração aberto a Deus e às Suas propostas pode garantir a vida em plenitude, assim como nos falou o Apóstolo Paulo – “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1).

Com Jesus temos, portanto, uma reviravolta de valores, em que a força, poder e riqueza cedem lugar para a vida marcada pela simplicidade, doação, humildade, partilha.

É preciso rever nossos julgamentos e comportamentos, ou seja, é preciso que sejamos pobres, simples, humildes, colocando nossa fragilidade nas mãos de Deus, contando com Sua Palavra e força que nos vem do Espírito.

Assim, viveremos na planície do quotidiano o Sermão da Montanha que Jesus proclamou: “Bem-aventurados os pobres em espírito porque deles é o Reino dos céus...” (Mt 5,1-12).

Vivendo assim, estaremos dentro da lógica de Deus que oferece Salvação a todos. Que sejamos pobres em espírito para acolher esta Proposta, renovando concretos compromissos de solidariedade e amor para com os pequeninos, os preferidos de Deus:

“... o verdadeiro conhecimento do Pai, do Deus que é Amor, não pode acontecer senão mediante Jesus, ‘o Caminho’ que nos leva ao Pai”. (2)

Revendo nossas opções, viveremos a opção de Deus pelos pobres, humildes e oprimidos, tornando evidente que a Palavra da salvação é um insistente convite para que percorramos o caminho da humildade verdadeira, do Messias crucificado, ainda hoje “escândalo e loucura” para muitos, como falou o Apóstolo Paulo (1 Cor 1,23).

Oremos:

“Ó Deus, que Vos revelais aos pequeninos e concedeis aos mansos a herança do vosso Reino, tornai-nos pobres, livres e felizes, à imitação de Cristo, Vosso Filho, para levarmos com Ele o suave jugo da Cruz e anunciarmos aos homens a alegria que vem de Vós”. Amém. (3).

(1) (2) Lecionário Comentado – p.660.
(3) Idem p.661.

PS: Reflexão contempla a passagem do Evangelho de Mateus (Mt 11,25-30).

O amor de Deus pelos pequeninos, humildes e simples

                                                   

O amor de Deus pelos pequeninos, humildes e simples

A Liturgia da Missa da quarta-feira da 15ª Semana do Tempo Comum nos apresenta a passagem do Evangelho de Mateus (Mt 11,25-27), em que Jesus louva o Pai por ter ocultado o Mistério da Salvação aos sábios e entendidos, e o ter revelado aos pequeninos.

De fato, Jesus é o revelador do Pai, pois conhece tudo do Pai e recebeu a missão de manifestá-Lo a todos os homens e mulheres.

Os pobres, os pequeninos, os humildes correm a Ele e alcançam a fé. Esta adesão de fé é, necessariamente, adesão à Sua Igreja, que será para o mundo sinal de Salvação, numa total confiança, entrega e disponibilidade, na alegria da missão que se inaugura no dia de nosso Batismo.

O mundo precisa de “pequeninos”, que humildemente revelem a grandeza e a Onipotência Divina, com as limitações próprias que nos marcam.

Glorifiquemos a Deus que escolheu os fracos para confundir os fortes. O Projeto de Deus é diferente dos projetos humanos, porque infinitamente melhor.

Celebremos a Eucaristia prolongando, com gestos e compromissos, suscitando nos lábios do Senhor, louvores incontáveis.

Como Jesus, louvamos e glorificamos em ver milhões de pessoas sedentas e abertas à revelação de Deus e à Sua Sabedoria, como uma grande Sarça Ardente que nos inflama e nos impulsiona em missão.

Não estamos sós. E como tão bem afirmou o Bispo Santo Agostinho (séc V), em seu Comentário do Salmo (Sl 85,1);

“Deste modo, o único Salvador de Seu corpo, 
nosso Senhor Jesus Cristo, 
é o mesmo que ora por nós,
ora em nós 
e recebe a nossa Oração.

Ele ora por nós como nosso Sacerdote;
 ora em nós como nossa cabeça 
e recebe nossa Oração como nosso Deus.
Reconheçamos n’Ele a nossa voz, 
e em nós a Sua voz” 

Oremos:

Ó Deus, ajudai-nos, para que sejamos pequeninos diante de Vós, vivendo com humildade e simplicidade.

Dai-nos a graça de possuir um coração puro para sentir a Vossa presença e, um dia, contemplar a Vossa face.

Ajudai-nos, ó Deus, para que nossas palavras e gestos revelem a Vossa ação e presença em nós, no amor e solidariedade para com o nosso próximo, com a força, luz e Sabedoria do Espírito Santo. Amém.

Em poucas palavras...

 


Inflamados pelo Fogo do Espírito

 

Oremos: 

Senhor, que o Fogo do Espírito nos inflame, para correspondermos melhor ao Projeto Divino. 

Com a Sabedoria a nós comunicada, seja nossa alma inflamada, e acompanhados pela Vossa presença e envolvidos pela Vossa infinita misericórdia, bondade e ternura. 

Como peregrinos da esperança, com a Sabedoria do Espírito, contemplemos os insondáveis Mistérios Divinos que dão um novo e salutar sentido à nossa vida. Amém.

 

Espírito Santo de Deus: Seus nomes, Sua ação, nossa divinização!

                                                      

Espírito Santo de Deus: Seus nomes, Sua ação, nossa divinização! 

Sejamos iluminados pelo Tratado escrito pelo Bispo Basílio Magno (séc. IV), sobre a ação do Espírito Santo: 

“Qual é o homem que, ao ouvir os nomes com os quais é designado o Espírito Santo, não eleva o seu ânimo e o seu pensamento para a natureza divina? 

É chamado Espírito de Deus. Espírito da verdade que procede do Pai, Espírito de retidão, Espírito principal, e como nome próprio e peculiar, Espírito Santo. 

Volta-se para Ele o olhar de todos os que buscam a santificação; para Ele tende a aspiração de todos os que vivem segundo a virtude; é o Seu sopro que os revigora e reanima para atingirem o fim natural e próprio para que foram feitos. 

Ele é fonte da santidade e luz da inteligência; é Ele que dá de Si mesmo, certa iluminação à nossa razão natural para que encontre a verdade. Inacessível por Sua natureza, torna-Se acessível por Sua bondade. 

Enche tudo com o Seu poder, mas comunica-Se apenas aos que são dignos; não a todos na mesma medida, mas distribuindo os Seus dons em proporção da fé. 

Simples na essência, múltiplo nas manifestações do Seu poder, está presente por inteiro em cada um, sem deixar de estar todo em todo lugar. 

Reparte-Se e não sofre diminuição. Todos d’Ele participam e permanece íntegro, à semelhança dos raios do sol que fazem sentir a cada um a Sua luz benéfica como se fosse para ele só e, contudo iluminam a terra e o mar e se difundem pelo espaço. 

Assim é também o Espírito Santo: está presente em cada um dos que são capazes de recebê-Lo, como se estivesse nele só e, não obstante, dá a todos a totalidade da graça de que necessitam. 

Os que participam do Espírito recebem os Seus dons na medida em que o permite a disposição de cada um, mas não na medida do poder do mesmo Espírito. 

Por Ele, os corações são elevados ao alto; os fracos são conduzidos pela mão, os que progridem na virtude chegam à perfeição. Ele ilumina os que foram purificados de toda a mancha e torna-os espirituais pela comunhão Consigo. 

E como os corpos límpidos e transparentes, sob a ação da luz, se tornam também extraordinariamente brilhantes e irradiam um novo fulgor, da mesma forma também as almas que recebem o Espírito e são por Ele iluminadas tornam-se espirituais e irradiam sobre os outros a graça que lhes foi dada. 

D’Ele procede a previsão do futuro, a inteligência dos Mistérios, a compreensão das coisas ocultas, a distribuição dos carismas, a participação na vida do céu, a companhia dos coros dos anjos. 

D'Ele nos vêm a alegria sem fim, a união constante e a semelhança com Deus; d’Ele procede, enfim o bem mais sublime que se pode desejar: o homem é divinizado”.  

O Bispo nos apresenta nos nomes que podemos dar ao Espírito Santo, Suas ações em nossa vida, assim como o bem mais precioso que o Ele nos concede, a nossa divinização. 

Oremos: 

Enviai, Senhor, Vosso suave sopro do Espírito para nos  acalentar, acalmar, consolar.                      

Enviai, Senhor, os raios fulgurantes e ardentes do Espírito para aquecer nosso coração e novas relações fraternas construir. 

Enviai, Senhor, a água cristalina do Teu Espírito, para saciar as sedes tantas que carregamos, e que, um dia, em Vós serão plenamente saciadas. 

Enviai, Senhor, aquilo que precisamos, pois nos conheceis e sabemos que mesmo antes de Vos pedir, já nos concedeis, porque sempre Vos antecipais ao nosso clamor. 

Vós que agis sempre nos surpreendendo, porque assim é o amor: Alegrai-vos ao surpreender, surpreendes porque ama. 

Vos glorificamos pela Vossa presença conduzindo a Igreja e a História, pois não há absolutamente nada bom sem o Santo Espírito. 

Enviai Vosso Espírito para rejuvenescer a Igreja renovando-a constantemente, conduzindo à perfeita união com o Esposo, pois o Espírito e a Esposa dizem ao Senhor Jesus: “Vem”. Amém.

terça-feira, 16 de julho de 2024

Ó Mãe, nós te pedimos...

                                                          


Ó Mãe, nós te pedimos...

Maria, discípula mais perfeita do Senhor, rogai por nós. 

Maria, interlocutora do Pai, em Seu projeto de enviar Seu Verbo para a Salvação da humanidade, rogai por nós.
 
Maria, figura de mulher livre e forte, rogai por nós.
 
Maria, Virgem de Nazaré com uma missão única na História da Salvação, rogai por nós.
 
Maria, que nos favorece o encontro com o Cristo, com o Pai e com o Espírito Santo, rogai por nós.
 
Maria, presente em nossas comunidades, rogai por nós.
 
Maria, artífice de comunhão, rogai por nós.
 
Maria, a seguidora mais radical de Cristo, rogai por nós.
 
Maria, Virgem pura e sem mancha do pecado original, rogai por nós.
 
Maria, a mais bela flor da criação, rogai por nós. 
 
Mãe da fidelidade, rogai por nós.
 
Mãe da disponibilidade, rogai por nós.
 
Mãe da Igreja missionária, rogai por nós.
 
Mãe servidora, rogai por nós.
 
Mãe da alegria, rogai por nós.
 
Mãe da esperança, rogai por nós.
 
Mãe da humildade, rogai por nós.
 
Mãe da solidariedade, rogai por nós.
 
Mãe que fortalece os vínculos fraternos entre todos, rogai por nós.
 
Mãe boa pastora, rogai por nós.
 
Mãe do amor pelos últimos, rogai por nós.
 
Mãe de todos nós, presente ao pé da Cruz, rogai por nós.
 
Mãe da paciência, rogai por nós.
 
Mãe lutadora, rogai por nós.
 
Mãe do Perpétuo Socorro, rogai por nós.

“À vossa proteção recorremos, santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita”. (1) 


Amém.

 
(1)  A mais antiga Oração à Nossa Senhora: 
https://www.vaticannews.va/pt/oracoes/a-vossa-protecao.html 


PS: Livre adaptação dos parágrafos 266-272 da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe – Aparecida

Contemplo a ação da Divina Providência

Contemplo a ação da Divina Providência

Contemplo a ação da Divina Providência ao celebrar a Missa na Festa em louvor a Nossa Senhora do Carmo (16 de julho), a partir da Palavra proclamada.

Contemplo a ação da Divina Providência no Monte Carmelo, cantado na Bíblia por sua beleza, e onde Elias defendeu a pureza da fé no Deus vivo. 

Contemplo a ação da Divina naqueles que renovam e fortalecem a fé, a fim de que façamos novos discípulos missionários para o Senhor, como Ele próprio nos diz: “
Ide e fazei discípulos entre as nações!” (Mt 28, 19).

Contemplo Maria, que nos acolhe como filhos, e quer que não sejamos tão apenas ouvintes, mas praticantes da Palavra do seu Filho.

Contemplo a ação da Divina Providência que nos reúne como única família de Jesus, porque para nela pertencermos foi, é e sempre será preciso nos aproximarmos e nos deixarmos envolver por Sua Palavra, para fazermos a experiência: “o que é loucura no mundo, Deus escolheu para confundir o que é forte” (1 Cor 1, 27).

Contemplo a ação da Divina Providência que nos faz uma família muito maior que possamos conceber, porque não mais constituída pelos laços de sangue, mas pelos laços da fé, da fidelidade e da prática da Palavra do Senhor, quando vivemos os Seus Mandamentos, sobretudo o Mandamento do Amor a Deus e ao próximo, que se fundem num só.

Contemplo a ação da Divina Providência celebrando a Festa de Nossa Senhora do Carmo, que nos remete à devoção do “Escapulário”, como promessa da Salvação, numa sincera e frutuosa devoção a Maria, e um amor incondicional à Eucaristia.

Finalmente, contemplo a ação da Divina Providência, vendo Maria como modelo puríssimo de vida religiosa e de fé, pois não apenas acreditou na Palavra do Senhor, mas em todo momento, e em todas as circunstâncias, por Ela viveu e deixou-se conduzir. 

Maria nos ensina a pertencer à família do Senhor (21/11)

                                                                   

Maria nos ensina a pertencer à família do Senhor

Celebramos, no dia 16 de julho, a Festa em louvor à Nossa Senhora do Carmo, e ouvimos na Liturgia da Missa a passagem do Evangelho (Mt 12,46-50), em que Jesus nos ensina que Sua família é constituída por todos aqueles que fazem a vontade de Deus, independente de laços de sangue.

É condição indispensável, portanto, um compromisso com o Evangelho e com o Reino de Deus, sem jamais fazer a separação entre que o se crê e o que se vive, o que se celebra e o que se traduz no cotidiano, nos mais diversos âmbitos da vida.

Vejamos quais são as exigências indispensáveis para que alguém se torne importante para Jesus, e de Sua família faça parte:

- ouvir a Palavra de Deus, colocando em prática;
- pautar toda existência pelo Mandamento maior do Amor a Deus e ao próximo; amando como Ele nos ama – “amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei” (Jo 13,34);

- saber perdoar, e procurar o perdão, quando necessário, como expressão de que todos somos passíveis de erros e necessitados do perdão do outro, para viver a autêntica misericórdia que Ele nos ensinou;

- ter a alegria de partilhar o melhor que se possui, para que o milagre da multiplicação continue a ser realizado, de modo que não haja necessitados entre nós;

- aprender que, na acolhida do outro, se acolhe o próprio Jesus, sobretudo se for um pequenino, pobre, doente, marginalizado;

- saber se esforçar, quando preciso, em ser sinal de consolo, compreensão e solidariedade, como a mais bela expressão da compaixão divina com expressões concretas;

- ser comprometido com a Boa-Nova do Reino, com coragem e profecia, sem deixar-se submergir no medo, na omissão e na indiferença;

- viver a doação pura e simples, sem nada esperar em troca, na mais perfeita alegria;

- saber ser feliz com os que são felizes, mas também saber chorar com os que choram;

- não somente se encontrar e se reunir para celebrar, orar, mas fazer o necessário prolongamento no dia a dia, jamais separando a Mesa da Palavra e do Altar das incontáveis mesas do cotidiano.

Estas exigências já são o bastante para avaliarmos o quanto somos, de fato, membros da família de Jesus.

Neste sentido, contemplemos Maria, Sua Mãe, como a mais perfeita e integrada em Sua família, porque não somente foi Mãe da Salvador, pela ação do Espírito Santo, mas em todo o seu viver sempre colocou a vontade Deus acima da própria vontade.

Maria é por excelência modelo de quem escuta e põe em prática a Palavra de Deus, e nos ensina o mesmo fazer. E mais: com ela podemos contar em todos os momentos.

Ressoem em nosso coração suas palavras, que não emanaram de seus lábios apenas, mas de um coração pleno do amor e graça divina:

“Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5).

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