quarta-feira, 19 de junho de 2024
Carta ao Povo de Deus: Diocese de Guanhães - MG
São Romualdo, exemplar na fidelidade ao Senhor (19/06)
São
Romualdo, exemplar na fidelidade ao Senhor
São
Romualdo nasceu em Ravena (Itália), em meados do século X, e morreu por volta
de 1027.
Tendo
abraçado a vida eremítica, por muitos anos percorreu vários lugares em busca de
solidão, edificando pequeninos mosteiros.
Sua
vida foi marcada pela valorosa luta contra o relaxamento de costumes dos monges
de seu tempo, enquanto, por sua parte, progredia com empenho no caminho da
santidade pelo perfeito exercício das virtudes.
Conheçamos
a história e o testemunho de vida do Abade São Romualdo (séc. XI), descritos
por São Pedro Damião.
“Romualdo
passou três anos nas vizinhanças da cidade de Parenzo. No primeiro ano,
construiu um mosteiro e colocou nele uma comunidade de irmãos com seu abade;
nos dois anos seguintes, aí permaneceu enclausurado.
Nesse
lugar, a vontade divina o elevou a tão alto grau de perfeição que, inspirado
pelo Espírito Santo, previu acontecimentos futuros e, com a luz da
inteligência, pôde compreender muitos mistérios ocultos do Antigo e do Novo Testamento.
Era
frequentemente tão arrebatado pela contemplação da divindade que se desfazia em
lágrimas e, ardendo no fogo do amor divino, tinha expressões como esta: ‘Jesus,
meu amado Jesus, para mim mais doce do que o mel, desejo inefável, doçura dos
santos, suavidade dos anjos’.
Estes
e outros sentimentos de alegria profunda a que era movido pela ação do Espírito
Santo, nós não somos capazes de exprimir com palavras humanas.
Em
qualquer lugar que o santo varão decidisse morar, sua primeira providência era
fazer uma cela com um altar. Em seguida, fechando-se nela, isolava-se de toda a
gente.
Depois
de ter vivido em vários lugares, sentindo que se aproximava o fim de sua vida,
voltou ao mosteiro que construíra em Val di Castro. Aí, esperando como certa a
morte iminente, mandou construir uma cela com oratório, para nela se recolher e
guardar silêncio até o fim.
Acabada
a construção dessa ermida, com mente lúcida, dispôs-se imediatamente para nela
se recolher. No entanto, seu estado começou a se agravar não tanto pela doença,
mas devido ao peso dos anos.
E
assim, certo dia, sentiu que lhe faltavam as forças e aumentava a fadiga
causada pelas enfermidades. Ao pôr do sol, ordenou aos dois irmãos que ali se
achavam que saíssem e fechassem a porta da cela; e que voltassem de madrugada,
a fim de cantarem juntos o ofício das Laudes. Preocupados com seu estado de
saúde, os irmãos saíram a contragosto, mas não foram descansar; ficaram junto
da cela, observando aquele tesouro de valor inestimável, temendo que, de um momento
para outro, seu mestre pudesse morrer. Permanecendo por ali e passando algum
tempo, escutando com atenção, deram-se conta de que não havia qualquer
movimento do corpo nem o menor ressonar.
Convencidos
do que havia acontecido, empurraram a porta, entraram depressa e acenderam a
luz. Encontraram o corpo santo de Romualdo caído no chão e deitado de costas; a
alma santa já tinha partido para o céu. Ali jazia ele, como pedra preciosa
caída do céu e abandonada, para ser novamente colocada, com todas as honras, no
tesouro do rei supremo.”
Também
nós, em nosso tempo e realidade, somos chamados às renúncias quotidianas necessárias,
para maior fidelidade no seguimento de Jesus Cristo (Lc 9,23).
Meditemos
suas palavras e a Oração do Dia, quando se celebra sua memória:
“Jesus,
meu amado Jesus, para mim mais doce do que o mel, desejo inefável, doçura dos
santos, suavidade dos anjos”.
Oremos:
“Ó Deus, que por São Romualdo renovastes na Vossa Igreja a vida
eremítica, concedei-nos renunciar a nós mesmos e, seguindo o Cristo, chegar com
alegria ao Reino Celeste. Por N.S.J.C. Amém.”
terça-feira, 18 de junho de 2024
Amar como o Senhor ama (17/6)
Oremos:
domingo, 16 de junho de 2024
O Reino de Deus germina silenciosamente (XIDTCB) (23/03)
Não podemos nos curvar diante da cultura do provisório, do que é fácil e efêmero, mas caminhar com passos firmes para a eternidade, procurar o que é duradouro e nos assegure a vida definitiva.
Digamos sempre: “Como é bom trabalhar na construção do Reino como Igreja que somos!”
(1) Lecionário Comentado - Volume Tempo Comum I -
Editora Paulus - pág.518
(2) Liturgia Dominical - Mistério de Cristo
formação dos fiéis (anos ABC) - pág.290
É tempo de semear (XIDTCB) (23/03)
Objetivo Geral:
“EVANGELIZAR no Brasil cada vez mais urbano, pelo anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos e discípulas de Jesus Cristo, em comunidades eclesiais missionárias, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus rumo à plenitude”
Vivamos o tempo da paciência (XIDTCB)(23/03)
Em poucas palavras... (XIDTCB) (23/03)
As parábolas do Reino
“Jesus
chama para entrar no Reino, por meio de parábolas, traço característico do seu
ensino (Mc 4,33-34). Por meio delas, convida para o banquete do Reino (Mt 22,1-14),
mas exige também uma opção radical: para adquirir o Reino é preciso dar tudo (Mt
13,44-45).
As
palavras não bastam, exigem-se atos (Mt 21,28-32). As parábolas são, para o
homem, uma espécie de espelho: como é que ele recebe a Palavra? Como chão duro,
ou como terra boa? (Mt 13,3-9). Que faz ele dos talentos recebidos? (Mt
25,14-30). Jesus e a presença do Reino neste mundo estão secretamente no
coração das parábolas.
É
preciso entrar no Reino, quer dizer, tornar-se discípulo de Cristo, para
«conhecer os mistérios do Reino dos céus» (Mt 13, 11). Para os que ficam «fora»
(Mc 4, 11), tudo permanece enigmático (Mt 13,10-15).”(1)
(1) Parágrafo do Catecismo da Igreja Católica – n. 546