Pacientes e misericordiosos sejamos
A Liturgia da Palavra do sábado da 16ª Semana do Tempo Comum nos apresenta a passagem do Evangelho de Mateus (Mt 13, 24-30).
Através desta Parábola, contemplamos o ser de Deus, que é paciente, cheio de misericórdia, indulgente e clemente.
Urge que saibamos silenciar para a contemplação da face e do ser divino, que Se manifesta na misericórdia, que faz chover sobre bons e maus.
A Parábola que ouvimos na passagem, favorece a nossa conversão e o nosso crescimento espiritual, pois nos questiona, exorta, anima, ensina, fortalece a fé e nos leva ao mergulho tão necessário dentro de nós mesmos.
É como injeção de ânimo, de esperança e renovação de compromissos com o Reino de Deus, e ao mesmo tempo convida-nos ao cuidado, multiplicando na vigilância, a oração, o diálogo, o silêncio, pois dentro de cada um de nós pode muito bem coexistir uma belíssima plantação de trigo, mas sufocada pela indesejável plantação do joio, sem culpar terceiros.
Sendo assim, expulsemos todo o desânimo, a apatia, a indiferença, os prejulgamentos, os preconceitos. Creiamos na força da Palavra, que acolhida no mais profundo de nós, em chão fértil, frutos abundantes jamais faltarão.
Abandonemos toda a atitude simplista de condenação, porque de joio e de trigo todos temos um pouco. Cuidado haveremos de tomar de não excomungar, excluir, extirpar, eliminar o pecador junto com seu pecado.
Seja a paciência a expressão da confiança na Misericórdia Divina e na esperança de que todos temos de ser melhores.
Mais paciência e misericórdia (não como sinônimo de conivência), menos julgamento e condenação, nos farão comunidades mais pascais, evidentemente zelando pelo amadurecimento e crescimento do testemunho, sem jamais esvaziar e mutilar a Palavra Divina e sem negar e contratestemunhar a Eucaristia que celebramos - Mistério de Amor e Comunhão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário