segunda-feira, 25 de março de 2024

Choremos nossas culpas, confessemos nossos pecados

                                               

Choremos nossas culpas, confessemos nossos pecados

Choremos nossas culpas enquanto é tempo, cada um em sua devida intensidade, conforme a parte que lhe cabe, sem demora, com toda a verdade e humildade.

Choremos nossas culpas pelas palavras ditas, escritas no papel ou numa tela, que não animam, não comunicam alegria, esperança, coragem, luz e sabedoria.

Choremos pelo bem não feito, pela mão que não se abriu em gestos de solidariedade a quem mais precisava; tristemente fechada em expressão de egoísmo.

Choremos nossas culpas pela agonia de nosso planeta, nossa casa comum, tão vilipendiado, agonizado, por causa do egoísmo, consumismo e exploração com fins inescrupulosos de lucro.

Choremos nossas culpas pelos pensamentos cultivados, que não poderiam ser consentidos, ferindo os princípios da fé que professamos, dos valores fundamentais para uma nova humanidade.

Choremos nossas culpas na omissão e assim permitimos que a mentira, o ódio, a dor, a vergonha, a corrupção proliferassem em todos os âmbitos, sobretudo dentro de nós.

Choremos nossas culpas, confessemo-las diante da misericórdia divina, reconhecendo nossos pecados, a miséria em que nos encontramos quando seguimos a trilha do pecado.

Mais que chorar nossas culpas e confessar nossos pecados, sintamo-nos acolhidos e perdoados pela misericórdia divina, para que reiniciemos um novo caminho, na fidelidade ao Divino Caminho: Jesus.

Acolhidos e perdoados, conhecendo e amando a Verdade, que é o próprio Jesus, sejamos livres de todo pecado, que Ele, o Cordeiro de Deus imolado, veio ao mundo tirar, porque pecadores todos somos.

Acolhidos, perdoados e libertos e pelo Senhor tão amados, correspondência maior de amor a Ele vivida, vida plena e feliz já teremos, vida eterna alcançaremos. Amém.

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG