Catequista: comunicar a Palavra do Amado
“Vistes o Amado de minha alma?”
(Ct 3,3)
O catequista vai sempre ao encontro do Amado, porque antes por Ele foi encontrado, chamado, amado e por Ele enviado para comunicar a Sua Palavra a quantos ainda não O conheçam, para que também se sintam amados.
Levanta quando ainda está escuro ao encontro do Amado, como fez a Apóstola dos Apóstolos, e se torna mensageiro da Boa-Nova da Ressurreição.
Passos firmes, no meio da manhã, quando o sol irradia seus raios com luz e calor, renova a graça de ser testemunha daquele momento que marcou para sempre a vida da Igreja, a vinda do Espírito Santo como línguas de fogo e de amor.
Às dozes horas, contempla o céu que naquele dia memorável de nossa Salvação, que foi coberto pela escuridão, e houve treva em toda a terra, mergulhando em silêncio e recolhimento, contemplando o Mistério da Salvação.
Quando os sinos marcam quinze horas, silenciam, na contemplação do Mistério da Morte do Amado, que tendo nos amado, amou-nos até o fim, e no alto da Cruz, após um forte grito, inclinando a cabeça, nas mãos do Pai entregou o Seu espírito.
Cai à tarde, chega a noite, são dezoito horas, e sabe que o sol se põe para inaugurar um novo dia, para ininterrupta missão de ser voz a comunicar a Palavra do Amado, que antes falou-lhe nas entranhas da alma.
Chega à noite para refazer-se do bom cansaço da missão realizada, ao longo de todo o dia, com renúncias e cruz carregada, mas na certeza de que a missão por amor e tão somente por amor foi realizada.
Nasce um novo dia, e num eterno encontro e reencontro com Aquele que mudou sua vida e a ela deu novo sentido, bem como alargou os seus horizontes, porque é próprio de quem ama deleitar-se no encontro com o Amado, alegre e solícito em caminho de santificação. Amém.
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