quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Ó Deus onipotente, nós Vos suplicamos confiantes

 


Ó Deus onipotente, nós Vos suplicamos confiantes

Ó Deus onipotente e misericordioso, ajudai nossa comunidade a dar testemunho da vitória pascal de Cristo sobre o velho “fermento” da “malícia” e da iniquidade.

Ó Deus onipotente e clemente, ajudai-nos para que nossa comunidade pascal, que celebra Cristo Ressuscitado, seja “ázimo”, agindo na “transparência” e na “verdade”.

Ó Deus onipotente e compassivo, concedei-nos a graça de nos tornarmos “ázimos” de pureza e de verdade, na fidelidade a Jesus, discípulos missionários Seus, superando toda e qualquer forma de incoerência entre nós.

Ó Deus onipotente e paciente, livrai-nos da tentação de criar comunidades “puritanas”, a fim de que não façamos juízos inapeláveis e excludentes.

Ó Deus onipotente e cheio de bondade, fortalecei nossa consciência de que, como Igreja que somos, não o somos como realidade finitiva, mas instrumentos de Vossas mãos e pleníssima vontade, a serviço do Vosso Reino de amor, verdade, vida, justiça, liberdade e paz. Amém.

 

PS: Fonte inspiradora – Comentário do Missal Cotidiano – Editora Paulus – passagem da Primeira Carta de Paulo aos Coríntios (1 Cor 5,1-8); e o Salmo 102

Sejamos elevados e enlevados pelo Amor Divino

                                                   

Sejamos elevados e enlevados pelo Amor Divino

“Aspirai aos dons mais elevados. Eu vou ainda
mostrar-vos um caminho incomparavelmente superior.”

O Hino do Amor do Apóstolo Paulo, apresentado em sua Carta aos Coríntios (1 Cor 12,31-13,13), refere-se ao ágape; “é o Amor que Deus, sem favoritismos, derrama sobre todos, mesmo sobre os Seus inimigos, e é o único amor que, tornado próprio dos cristãos pode construir uma humanidade sem barreiras.” (1)

As palavras do Apóstolo, se acolhidas e vividas no cotidiano, nos elevam ao degrau mais alto do existir, nos credenciam a contemplar face a face Aquele que buscamos, peregrinando em meio às sombras iluminados sempre pela luz divina, que não se extingue.

Além de nos elevar ao degrau mais alto, o Hino de Amor Paulino nos enleva num encantamento e extasiamento indescritíveis:

“O Apóstolo engloba, numa síntese insuperável, o amor de Deus e o do próximo, mas é, sobretudo, o do próximo que é celebrado em 1Cor 13,1.

Os dons das profecias, das línguas e da ciência valem muito para a edificação da Igreja neste mundo; pelo contrário, na vida futura não serão necessários para comunicar com Deus, porque haverá a visão direta.

A relação entre ser cristão no tempo e ser cristão na eternidade é vista na relação ‘imperfeito-perfeito’ (v. 10), ‘criança-adulto’ (v.11), ‘visão indireta-visão face a face’ (v.12a), ‘conhecimento parcial, conhecimento perfeito, exaustivo e completo’ (v. 12b)”. (2)

Reflitamos: 

- O que mais nos chama a atenção neste Hino do Amor apresentado pelo Apóstolo?

Sejamos enlevados e inflamados para permanecermos firmes no autêntico caminho do amor-ágape, um caminho superior a todos os outros possíveis, o caminho do amor-paixão, o caminho do amor-amizade: “Sentir-se chamado a esse amor significa possuir aquele carisma que permanece pela eternidade.” (3)

Inflamados pelo Amor divino, vivamos com ardor, coragem e alegria, a vocação profética, contando sempre com a ação e presença do Espírito.

  
(1) Missal Dominical - Editora Paulus - p.1105.
(2) Lecionário Comentado - Editora Paulus
(3) Missal Dominical - Editora Paulus - p.1105

Em poucas palavras...

 


Jesus, manso e humilde de coração

“Jesus escandalizou os fariseus por comer com os publicanos e os pecadores (Lc 5,30) tão familiarmente como com eles (Lc 7,36; 11,37; 14,1).

Contra aqueles «que se consideravam justos e desprezavam os demais» (Lc 18, 9; Jo 7,49; 9,34) Jesus afirmou:

«Eu não vim chamar os justos, vim chamar os pecadores, para que se arrependam» (Lc 5, 32). E foi mais longe, afirmando, diante dos fariseus, que, sendo o pecado universal (Jo 8,33-36), cegam-se a si próprios (Jo 9,40-41) aqueles que pretendem não precisar de salvação.” (1)

 

 

(1)Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n.588

Em poucas palavras...

 


Deus é rico em misericórdia

“O nome divino «Eu sou» ou «Ele é» exprime a fidelidade de Deus, que, apesar da infidelidade do pecado dos homens e do castigo que merece, «conserva a sua benevolência em favor de milhares de pessoas» (Ex 34, 7).

Deus revela que é «rico de misericórdia» (Ef 2, 4), ao ponto de entregar o seu próprio Filho. Dando a vida para nos libertar do pecado, Jesus revelará que Ele mesmo é portador do nome divino: «Quando elevardes o Filho do Homem, então sabereis que Eu sou» (Jo 8, 28).” (1)

 

(1)              Catecismo da Igreja Católica – parágrafo 211

A vida nova que nasce do perdão

A vida nova que nasce do perdão

“Pois pecamos diante do Senhor e lhe desobedecemos e
não ouvimos a voz do Senhor, nosso Deus, que exortava a viver
de acordo com os Mandamentos que Ele pôs sob os nossos olhos”
 (Br 1,17-18)

Senhor Jesus Cristo, à luz das Palavras de Vosso Apóstolo, contemplo a infinita misericórdia de Vosso Pai: “O Pai manifestou Sua misericórdia, reconciliando consigo o mundo por meio de Cristo, restabelecendo a paz, com o Sangue de Sua Cruz, entre as coisas da terra e as do céu” (2 Cor 5,18ss).

Senhor Jesus Cristo, vivo e Ressuscitado, fazei crescer em nós o amor por Vossa Igreja, pela qual estais unidos como Esposa, completando em nossa carne o que falta à Vossa Paixão, também por amor a ela, Igreja santa e pecadora que é, como rezamos na Oração Eucarística.

Senhor Jesus Cristo, rosto da misericórdia divina, ajudai-nos a fazer da penitência uma confissão alegre e pacificante da misericórdia, a fim de que sejamos misericordiosos como o Vosso Pai, para com nossos próximos, em caridade fecunda e autêntica.

Senhor Jesus Cristo, manso e humilde de coração, que nos ensinais a perdoar setenta vezes sete, ajudai-nos a compreender e viver o perdão, não como expressão de passividade ou fuga de responsabilidades, mas como compromisso de uma vida nova, que deste perdão deve brotar.

Senhor Jesus Cristo, ajudai-nos a viver o perdão, não como uma espécie de vazia e insípida tranquilidade interior, mas vivendo a reconciliação, como um compromisso de purificação e contínua superação, em atitude de vigilância, oração e conversão. Amém.


Fonte: Br 1,15-22
Inspirado no Comentário do Missal Cotidiano – Editora Paulus – pp.1338-1339

Em poucas palavras...

 


“O povo dos pobres”

“O povo dos «pobres» (Cf. Sf 2, 3; Sl 22, 27; 34, 3; Is 49, 13; 61. 1;), dos humildes e dos mansos, totalmente entregues aos desígnios misteriosos do seu Deus, o povo dos que esperam a justiça, não dos homens mas do Messias, tal é, afinal, a grande obra da missão oculta do Espírito Santo, durante o tempo das promessas, para preparar a vinda de Cristo.

É a qualidade do seu coração, purificado e iluminado pelo Espírito, que se exprime nos salmos. Nestes pobres, o Espírito prepara para o Senhor «um povo bem disposto» (Lc 1,17).” (1)

 

(1)        Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 716

Em poucas palavras...

 


“Vivendo segundo Cristo...”

“Vivendo segundo Cristo, os cristãos apressam a vinda do Reino de Deus, do «Reino da justiça, da verdade e da paz» (Prefácio da Missa Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo). Mas nem por isso descuram as suas tarefas terrestres. Fiéis ao seu Mestre, cumprem-nas com retidão, paciência e amor.” (1)

 

(1)        Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 2046

Quem sou eu

Minha foto
4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG