sexta-feira, 1 de agosto de 2025

O valor sagrado do trabalho humano

                                                                


O valor sagrado do trabalho humano

Reflexão à luz da passagem do Evangelho de Mateus (Mt 13,54-58), sobre a sacralidade do trabalho, desde o princípio.

Voltemos à passagem do Livro do Gênesis (Gn 1,26-2,3), onde encontramos o Projeto de Deus Criador: que o homem e a mulher continuem a obra da criação, através de seu trabalho.

Pelo trabalho humano, há um prolongamento e aperfeiçoamento da obra do Criador. Deus não concluiu a Sua obra, nos permitindo continuá-la, através das atividades humanas, dentre elas destaca-se o trabalho.

O mundo está em contínuo processo de criação, como Obra prima de Deus. É fato que muitas vezes o trabalho foi apresentado como maldição, fruto da desobediência - uma espécie de penalidade.

O Magistério tem ensinado, nos últimos tempos que esta concepção é errônea (sobretudo com Leão XIII - Encíclica “Rerum Novarum”, até os dias de hoje com o Papa Leão XIV)

Na passagem do Evangelho mencionada, contemplamos Cristo que foi trabalhador, filho de operário: São José.

Trabalhando com Suas mãos, participou ativamente da vida de Seu tempo. Com Sua encarnação e atividade testemunhou a santificação pelo trabalho.

Sim, verdadeiramente, o trabalho deve ser caminho de santificação, pois é cocriar o mundo. O trabalho deve ser visto como Bênção e não maldição.

A Sagrada Família foi a Escola onde aprendemos a beleza da lição do trabalho humano, com tão belos Mestres: Jesus, Maria e José...

Hoje, muitos são os sinais que clamam por justiça no mundo do trabalho: desemprego, insegurança no mundo do trabalho; falta de perspectivas para os jovens, trabalho infantil, perda da seguridade social, etc.

- O que é possível propor como espiritualidade para o mundo do trabalho?

A Igreja nos propõe caminhos:

-  Solidariedade;
-  Manifestações coletivas em prol da vida; 

- Trabalho como vocação;
- Trabalho como prolongamento da obra do criador; bem como do seu aperfeiçoamento;

-  O trabalho como caminho de santidade;
-  O resgate do Domingo como Dia do Senhor e de encontro pessoal com Deus, com a família e amigos.

Quanto à comunidade política junto ao Estado deve:

- Assegurar o exercício dos deveres e direitos para que haja dignidade no mundo do trabalho;
-  Garantir trabalho e salário justo para todos;
- Garantir a seguridade social para todos.

Que o trabalho não sirva apenas para a multiplicação do lucro de alguns, mas assegure o bem comum. Enfim, que o trabalho seja para o homem e não o homem para o trabalho.

Celebrar a Eucaristia é:
- Colocar no Altar de Deus nossa existência: angústias e esperanças; cansaço e suor, sonhos e pesadelos; toda atividade humana, como o trabalho do dia a dia.
- Colocar em Deus a confiança de um dia alcançar um emprego, uma nova perspectiva na realidade em que se vive.

Urge que como Igreja, sejamos uma presença evangelizadora no vasto e complicado mundo da política, da economia, da cultura e em todos os níveis da vida.

Que Deus nos conceda a graça do trabalho, para que sejamos cocriadores, trilhando o caminho de santificação.
Finalizo citando Santo Agostinho:
“O Amor à verdade busca o descanso.
A necessidade do amor acolhe o trabalho justo...
Quando o amor e a verdade se encontram:
Vida, trabalho e dignidade também celebram
um doce encontro e a vida fica bem mais
perto de tudo aquilo que Deus espera:
Crescei, multiplicai-vos e dominai a terra". Amém.

A madeira e o Madeiro

                                                                   

A madeira e o Madeiro

Com um dos Sermões do Diácono Santo Efrém (séc. IV),  contemplamos o admirável Amor de Deus por nós, testemunhado pela fidelidade de Seu Filho, na comunhão do Espírito.

“Nosso Senhor foi calcado pela morte, mas por Sua vez, esmagou-a como quem soca com os pés o pó da estrada. Sujeitou-Se à morte e aceitou-a voluntariamente, para destruir aquela morte que não queria morrer.

Nosso Senhor saiu para o Calvário, carregando a Cruz, para satisfazer as exigências da morte; mas ao soltar um brado do alto da Cruz, fez sair os mortos dos sepulcros, vencendo a oposição da morte.

A divindade ocultou-se sob a humanidade e assim aproximou-se da morte, que matou, mas também foi morta. A morte matou a vida natural e, por sua vez, foi morta pela vida sobrenatural. A morte não poderia devorá-Lo se não tivesse um corpo, nem o inferno tragá-Lo se não tivesse carne.

Foi por isso que desceu ao seio de uma Virgem para tomar um corpo que O conduzisse à mansão dos mortos. Com o corpo que assumira, lá entrou para destruir suas riquezas e arruinar seus tesouros.

A morte foi ao encontro de Eva, a mãe de todos os viventes. Ela é como uma vinha cuja cerca foi aberta pela morte, por meio das próprias mãos de Eva, para que pudesse provar de seus frutos.

Então, Eva, mãe de todos os viventes, tornou-se fonte da morte para todos os viventes.

Floresceu, porém, Maria, a nova videira, em lugar de Eva, a antiga videira; nela habitou Cristo, a nova vida, a fim de que, ao aproximar-se a morte com sua habitual segurança para alimentar a fome devoradora, encontrasse ali escondida no seu fruto mortal, a Vida destruidora da morte.

Quando, pois, a morte engoliu sem temor o fruto mortal, Ele libertou a vida e com ela, multidões. O Admirável Filho do carpinteiro, que levou Sua Cruz até os abismos da morte que tudo devoravam, também levou o gênero humano para a morada da vida.

E uma vez que o gênero humano, por causa de uma árvore, tinha se precipitado no reino das sombras, sobre outra árvore passou para o reino da vida.

Na mesma árvore em que fora enxertado um fruto amargo, foi enxertado um fruto doce, para que reconheçamos o Senhor a quem criatura alguma pode resistir.

Glória a Vós, que lançastes a Cruz como uma ponte sobre a morte, para que através dela as almas possam passar da região da morte para a vida!

Glória a Vós, que assumistes um corpo de homem mortal, para transformá-Lo em fonte de vida para todos os mortais! Vós que viveis para sempre!

Aqueles que Vos mataram, trataram Vossa vida como os agricultores: enterraram-Na como o grão de trigo; mas Ela ressuscitou e, junto com Ela, fez ressurgir uma multidão de seres humanos.

Vinde, ofereçamos o grande e universal sacrifício do nosso amor. Entoemos com grande alegria cânticos e orações Àquele que Se ofereceu a Deus no sacrifício da Cruz, para nos enriquecer por meio dela com a abundância de Seus dons”.

Verdadeiramente a Cruz de Cristo é salvação para todo o gênero humano!

Contemplemos José e o Menino Jesus...
O jovem Jesus trabalhando ao seu lado. O Filho do carpinteiro aprendendo com Seu pai adotivo o manejar das ferramentas, o labor com a madeira. A primeira casa, a primeira barca, a primeira cadeira, a primeira mesa...

Martelos, pregos, madeira na mão, algo novo nascendo das mãos do Salvador que Se fez criança, homem, assumindo nossa corporeidade, humanidade.

Contemplemos o Menino Jesus na carpintaria, na oficina de José:
Pregos, madeira... Ali martelando, pregando,  a criação continuando.

Contemplemos Jesus, verdadeiramente homem, verdadeiramente Deus, no Calvário, lá no alto da Cruz: Pregos, madeiro... Ali sendo crucificado e o mundo redimindo.

Contemplemos Jesus, Vivo e Ressuscitado, sentado à direita de Deus, a quem elevamos toda a honra, glória, poder e louvor.

Da contemplação ao compromisso de amor e fidelidade a Ele, o mesmo ontem, hoje e sempre. Amém. Aleluia! 

Em poucas palavras...

 


Jesus de Nazaré

“Nós cremos e confessamos que Jesus de Nazaré, judeu nascido duma filha de Israel, em Belém, no tempo do rei Herodes o Grande e do imperador César Augusto, carpinteiro de profissão, morto crucificado em Jerusalém sob o procurador Pôncio Pilatos no reinado do imperador Tibério, é o Filho eterno de Deus feito homem; que Ele «saiu de Deus» (Jo 13, 3), «desceu do céu» (Jo 3, 13; 6, 33) e «veio na carne» (5), porque «o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós.

Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade [...] Na verdade, foi da sua plenitude que todos nós recebemos, graça sobre graça» (Jo 1, 14, 16).” (1)


(1)        Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 423

Nossa vocação é amar

                                                        

Nossa vocação é amar

Como Igreja sinodal, somos convocados a lançar redes em águas mais profundas (Lc 5, 1-11), a fim de que nosso Batismo seja fonte de tantas vocações indispensáveis dentro e fora dela, para que o mundo seja mais fraterno, solidário e sinal do Reino Definitivo, anunciado e inaugurado por Jesus de Nazaré.

Jamais lançaremos redes, e tão pouco em águas mais profundas, se não revitalizarmos nossa vocação na verdadeira e inesgotável fonte de amor revelada a nós nas pessoas da Santíssima Trindade. Quanto mais mergulharmos no Mistério do Amor Trinitário, muito mais viveremos nossa vocação que consiste, antes de tudo, em amar.

“A vocação é amar”. A pessoa humana é um ser no amor e para o amor. Precisa-se recuperar o autêntico sentido de vocação e ministério que, às vezes, é compreendido numa perspectiva funcionalista.

Só quem ama, porque foi amado primeiro, (cf. 1 Jo 4,10), pode ser capaz de uma plena oblatividade (atitude de serviço). Quem ama não se sente autossuficiente, mas livre para amar sem retorno, porque o impulso vem de dentro; Deus despejou em nós o seu amor e a sua força: não precisamos impor aos outros os nossos preços.

O próprio Jesus nos ama, a ponto de dar a vida por nós, porque fez a extraordinária experiência de ser o Filho amado do Pai (Lc 3,22). 

Somos vocacionados (as) para o amor. Eternos aprendizes do Mandamento do Amor que Deus nos deu, tanto em relação a Ele, como em relação ao nosso próximo. Amor desinteressado; testemunhado na gratuidade; assumido na alegria pascal que não se acaba, passando pela Cruz, se necessário, como nos falou Jesus.

A maturidade e profundidade de nosso amor passam inevitavelmente pela cruz – “Quem quiser me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz de cada dia, e siga-me” (Lc 9,23).

Nossa vocação é amar, testemunhar concretamente no cotidiano, na “planície” o Amor de Deus, sobretudo se considerarmos que “... o homem contemporâneo acredita mais nas testemunhas do que nos mestres; mais na experiência do que na doutrina; mais na vida e nos fatos do que nas teorias. O testemunho da vida cristã é a primeira e insubstituível forma de missão...” (Missão do Redentor n. 42 – João Paulo II).

Retomo, também,  as palavras do Papa São Paulo VI na Evangelii Nuntiandi (1975): “O homem contemporâneo escuta com melhor boa vontade as testemunhas do que os mestres, dizíamos ainda recentemente a um grupo de leigos, ou então se escuta os mestres, é porque eles são testemunhas”.

Finalizo com um provérbio chinês que diz: “há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida”.

Deste modo não podemos perder nenhum momento de nossa vida; nenhuma oportunidade para concretizar nossa vocação, com gestos sinceros, alegres e profundos de amor em relação a Deus e ao próximo, consequentemente, em relação a nós mesmos e ao mundo em que vivemos.

Segundo um grande teólogo, “o testemunho é a arma sem armas, a ausência de armas que é a maior arma dos desarmados”! 

“Espera, ó minha alma”

                                                      

“Espera, ó minha alma”

No parágrafo número 1821 do Catecismo da Igreja Católica, encontramos uma citação iluminadora de Santa Teresa de Jesus:

“Espera, ó minha alma, espera. Ignoras o dia e a hora. Vigia cuidadosamente, tudo passa com rapidez, ainda que tua impaciência torne duvidoso o que é certo, e longo um tempo bem curto.

Considera que, quanto mais pelejares, mais provarás o amor que tens a teu Deus e mais te alegrarás um dia com teu Bem-Amado numa felicidade e num êxtase que não poderão jamais terminar”.

Diante de dificuldades, resultados a serem alcançados, respostas esperadas, entre outras tantas situações, por vezes, somos tomados pela impaciência.

À espera de uma resposta de Deus, muitas vezes, a impaciência coloca à prova nossa fé e esperança, no entanto, é preciso perseverar na confiança inabalável.

“Espera, ó minha alma, espera”, pensamento que, como um refrão, deve costurar os parágrafos de nossa história, sem perdas de conexões, a fim de que se alcance o desejado.

E a mais bela “espera”: provar o amor que temos por Deus, numa alegria imensurável diante do Bem-Amado, Jesus, para viver o transbordamento da alegria que jamais passará.

Supliquemos a Deus que nos ajude a perseverar e esperar, com plena confiança no que Ele sempre tem de melhor para nós.

Reencontremos dentro de nós a paz, porque é lá, bem dentro de cada um nós, que Deus fez Sua morada, Seu Templo: “Espera, ó minha alma, espera” Amém.

Renovemos a Esperança

                                                       

Renovemos a Esperança

É sempre necessário o aprofundamento da virtude teologal da esperança, que nos leva ao desejo do Reino dos céus e da vida eterna, como nossa felicidade, pondo toda a nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos no socorro da graça do Espírito Santo, e não apenas em nossas forças.

Retomemos, portanto, para este aprofundamento, alguns parágrafos do Catecismo da Igreja Católica.

Esta virtude corresponde ao desejo de felicidade que Deus colocou no coração de todo o homem; assume as esperanças que inspiram as atividades dos homens, purifica-as e ordena-as para o Reino dos céus.

Ela também protege contra o desânimo; sustenta no abatimento; dilata o coração na expectativa da bem-aventurança eterna, de modo que o ânimo que a esperança dá, preserva do egoísmo e conduz à felicidade da caridade.

A esperança cristã, por sua vez, retorna e realiza a esperança do Povo eleito, que tem a sua origem e modelo na esperança de Abraão, o qual, em Isaac, foi cumulado das promessas de Deus e purificado pela provação do sacrifício: – “Contra toda a esperança humana, Abraão teve esperança e acreditou. Por isso, tornou-se pai de muitas nações” (Rm 4, 18).

As Bem-Aventuranças desde o princípio presente nas pregações de Jesus, elevam a nossa esperança para o céu, como nova terra prometida e aponta o caminho através das provações que aguardam os discípulos de Jesus.

O Apóstolo Paulo também nos faz compreender que, pelos méritos do mesmo Jesus Cristo e da Sua paixão, Deus nos guarda na “esperança que não decepciona” (Rm 5, 5), e assim escreveu a Tito: -  “O Espírito Santo, que Ele derramou abundantemente sobre nós, por meio de Jesus Cristo nosso Salvador, para que, justificados pela Sua graça, nos tornássemos, em esperança, herdeiros da vida eterna” (Tt 3, 6-7).

Ainda nos diz o Apóstolo, que ela é arma que nos protege no combate da Salvação: “Revistamo-nos com a couraça da fé e da caridade, com o capacete da esperança da salvação” (1 Ts 5, 8). Proporciona-nos alegria, mesmo no meio da provação: “alegres na esperança, pacientes na tribulação” (Rm 12, 12)

O autor da Epístola aos Hebreus, por sua vez, exorta: –“Conservemos firmemente a esperança que professamos, pois Aquele que fez a promessa é fiel” (Hb 10, 23), e esta é “a âncora da alma, inabalável e segura” que penetra [...] “onde entrou Jesus como nosso precursor” (Hb 6, 19-20).

Ela se exprime e se nutre na oração, particularmente na oração do Pai-Nosso que o Senhor nos ensinou, resumo de tudo o que a esperança nos faz desejar.

Podemos nutrir a esperança da glória do céu prometida por Deus àqueles que O amam e fazem a sua vontade.

Em todas as circunstâncias, ainda que marcada por adversidades, devemos esperar contando com a graça de Deus e permanecer fiel até o fim (Mt 10,22), e alcançar a alegria do céu, como eterna recompensa de Deus pelas boas obras realizadas.

Finalizemos com as palavras de Santa Teresa de Jesus:

“Espera, espera, que não sabes quando virá o dia nem a hora. Vela com cuidado, que tudo passa com brevidade, embora o teu desejo faça o certo duvidoso e longo o tempo breve. Olha que quanto mais pelejares, mais mostrarás o amor que tens a teu Deus, e mais te regozijarás com teu Amado em gozo e deleite que não pode ter fim”.


Fonte de pesquisa: Catecismo da Igreja Católica – parágrafos n.1817-1821

Vivamos intensamente o 3º Ano Vocacional do Brasil

 


Vivamos intensamente o 3º Ano Vocacional do Brasil

Estamos vivenciando o terceiro Ano Vocacional do Brasil, com o tema – Vocação: Graça e Missão”, e o lema: – “Corações Ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24,32-33), aprovados na assembleia dos bispos, no ano passado.

A realização do 3º Ano Vocacional, iniciado em 20 de novembro de 2022, e o encerramento no 26 de novembro de 2023, deve nos cumular de alegria, porque responde à necessidade da reflexão e aprofundamento do tema em nossas comunidades eclesiais, paróquias, dioceses e regiões, porque o número de operários e operárias na messe continua sendo menor do que deveria (cf. Mt 9,35; Lc 10,2).

Fundamental a acolhida e aprofundamento do texto-base por todos nós, a fim de que vejamos caminhos e propostas a concretizarmos para uma profunda e fecunda vivência do ano vocacional, bem como o fortalecimento do Serviço de Animação Vocacional em todas as paróquias de nossa diocese.

Em sua introdução, o objetivo geral e específicos; em seguida, aprofundamos a graça de sermos Povo de Deus, discípulos e discípulas missionários do Senhor; na parte seguinte, aprofundamos a passagem do Evangelho de Marcos (Mc 3,13-19), e os aspectos e graça de sermos chamados pelo Senhor para continuarmos a Sua missão, pois como nos lembra o cartaz: o Coração de Jesus é a origem, centro e meta de toda a vocação; é a missão e a própria Pessoa de Jesus Cristo:

“Aquele que chama, também envia. Iniciativa do próprio Deus, mistério, graça, experiência de encontro, fascínio, alegria, assombro, sensibilidade, inconformidade, resposta pessoal, envolvimento comunitário, missão, serviço, entrega de vida, coragem e determinação, esperança e firme convicção, testemunho de fé” (Texto Base).

Urge que, nos diversos espaços, acolhamos com alegria a sua realização. Não podemos cruzar os braços; ao contrário, é preciso que nossos “corações sejam ardentes” e “nossos pés se coloquem a caminho”, vivendo a memorável experiência dos discípulos de Emaús (Lc 24,13-35).

 PS: Escrito em 2023

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