terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Memórias Missionárias...

Amigos verdadeiros partem, mas ficam para sempre

“Combati o bom combate,
 terminei a corrida, guardei a fé. ” (2 Tm 4,7)

“‘Zé, Domingo, 25 de fevereiro de 2011, o céu amanheceu lindo!
O sol brilhava tanto. Era Deus sorrindo na tarde deste Domingo.
Quando ao microfone da Rádio eu falava, jamais poderia imaginar que no céu você já estava.

Postinho de Saúde, nunca mais vamos esquecê-lo: havia uma multidão inquieta, quando alguém veio nos dizer – ‘O Zé jogava bola, quando veio a falecer’.

Por um instante ficamos tontos, corações acelerados, as pernas começaram a tremer.

Por incrível que pareça, começou a chover: até os céus chorava com saudade de você.

Ao vermos teu corpo, estendido sobre a cama sem vida, não pudemos conter as lágrimas em sentirmos a dor da Cida (sua esposa).

Você parecia dormir. Sua missão já estava cumprida.

Parece coincidência: foi Deus quem quis assim. Foi num campo de futebol que a tua vida chegou ao fim. Os dois gols que você fez, foi uma felicidade.

Sabemos que partiu feliz, pois você morreu com os seus em tua comunidade’.

Lá no cemitério, lugar do descanso eterno, foi difícil acreditar que o nosso “Zé Maria” teria que ficar lá.

Ao devolvermos o seu corpo, nos braços da mãe Terra, tivemos uma grande certeza: nós não estamos sozinhos, pois onde o ‘Zé’ estiver, continuará abrindo caminhos.

Em tudo que fazia tinha amor e paixão.
Falava com firmeza, nascia do coração.

Falar deste companheiro é uma grande emoção.
Alguém que foi e é sinal, desde a Família, Sindicato, Partido, Igreja e Associação.

Se alguém não sabe como a vida viver, siga o testemunho do ‘Zé’ e faça a vida renascer.

Quando na terra andou o Zé, muito acreditou e para ser vereador, ele muito lutou.
Eram tantos projetos! Esta é a nossa dor, após duas seções (do mandato recém assumido), para os céus Deus o levou.

Ficou para nós a missão de continuar os seus sonhos, tornar vivo o ‘Zé Maria’, sempre em todo o lugar, principalmente em sua família e nos movimentos populares.

‘Hoje, faz sete dias que você com Deus foi morar, sentimos saudades suas, mas sabemos que entre nós você está.

O teu semblante amigo, vamos sempre lembrar’.

Nesta manhã (03/03/2001), o sol amanheceu brilhando, veio nos comunicar: ‘Zé Maria’ está feliz, pois soube o que é amar e o projeto de Deus procurou realizar.

Não fiquem perturbados, nem queiram desanimar, porque onde ele está, por todos vai olhar.

Ao meu eterno amigo, companheiro, pai, José Maria Sampaio da Silva” (1)


PS: O singelo texto acima é uma memória, dentre tantas que guardo em minha mente e coração, do meu tempo de missão, na Diocese de Ji-Paraná - RO (2000-2002).

(1) Mensagem escrita pela amiga e irmã da família de José Maria Sampaio da Silva, Rosemeire do Nascimento Ferrini Silva.


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Com fé humilde e ativa em Deus tudo se alcança

                    


Com fé humilde e ativa em Deus tudo se alcança

Na sétima segunda-feira do Tempo Comum, ouvimos a passagem do Evangelho de Marcos (Mc 9,14-29), a partir de um exorcismo realizado por Jesus, e refletimos sobre a necessária fé n’Ele para que sejamos curados e libertos de todo mal e de toda enfermidade, pois de fato, Jesus tem poder sobre todas as forças do mal.

Os discípulos de Jesus não haviam conseguido curar um rapaz epiléptico, na época, considerado como um endemoninhado.

“Os discípulos, tendo embora recebido do Senhor, o poder de expulsar os demônios (cf. Mc 3,15; 6,7), não conseguem exercê-lo num menino possuído por um ‘espírito mudo’.” (1)

Há uma súplica do pai do rapaz para que Jesus o liberte:

“Mestre, eu trouxe a Ti meu filho que tem um espírito mudo. Cada vez que o espírito o ataca, jogo-o o chão e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente rijo. Eu pedi aos Teus discípulos para expulsarem o espírito. Mas eles não conseguiram” (v. 18).

No diálogo do pai com Jesus, embora ele tenha fé, pede que Jesus o ajude em sua falta de fé, e Jesus, por sua vez, repreende-o, por suas palavras:

“Se podes alguma coisa...ajuda-me” (v. 22).

Jesus diz: “Se podes!... Tudo é possível para quem tem fé” (v. 23). E manifesta Seu poder tomando a mão do menino, tido como morto, levanta-o e fica de pé:

“Jesus opera a libertação depois de ter dialogado com o pai do menino e escutado a humilde e sincera profissão de fé do homem”. (2)

Em casa, Jesus explica aos discípulos que a fé, expressa em oração e com confiança, tudo alcança, e Ele, Jesus, é a manifestação da onipotência divina no meio de nós.

Assim lemos no Missal Cotidiano:

“O poder transfigurador de Cristo passa a nós na Igreja, mediante a fé e os sacramentos, que são a continuação de Sua obra de verdadeiro Messias e Salvador, e primeiro Sacramento da Salvação” (3).

Diante das doenças, discórdias, injustiças que agridem a vida em sua totalidade, pode se ter 3 atitudes:

- a primeira é a reação com o desespero, próprio de quem não possui nenhuma perspectiva de libertação;

- a segunda, a procura de soluções pré-confeccionadas e fáceis, apelando para uma fé velha e ultrapassada;

- a terceira que vemos no Evangelho: o caminho da fé humilde e ativa, da oração confiando na força que vem do Senhor. (4)

Oremos:

Concedei-nos, ó Deus, firmas nossos passos no caminho de santidade, a que todos somos chamados e vocacionados: testemunhando uma fé inquebrantável em Deus, mantendo viva a nossa esperança, acompanhada de inflamada e generosa caridade. Amém.

(1); (2); (4) Lecionário Comentado – Volume I do Tempo Comum – Editora Paulus – 2011 – pág. 326

(3) Missal Cotidiano – Editora Paulus – pág. 796

Confiança e paciência nas tribulações

 


Confiança e paciência nas tribulações

Reflexão à luz das Cartas de São Pedro Damião, bispo (séc. XI):

“Pediste-me, caríssimo, que te escrevesse palavras de consolação, a fim de reconfortar teu ânimo amargurado por tantos golpes dolorosos.

Mas se tua prudência e sensatez não estiverem adormecidas, a consolação já chegou. Na verdade, as próprias palavras mostram, sem sombra de dúvida, que Deus te está instruindo como a um filho, para alcançares a herança. É o que indicam claramente estas palavras: Filho, se decidires servir ao Senhor, permanece na justiça e no temor, e prepara tua alma para a provação (Eclo 2,1-2). Onde existe o temor e a justiça, a prova de qualquer adversidade não é tortura de escravo, mas antes correção paterna.

Pois até o santo Jó, quando diz no meio dos flagelos da infelicidade: Quem dera que Deus me esmagasse, estendesse a Sua mão e pusesse fim à minha vida (Jó 6,9), imediatamente acrescenta: É este o meu consolo, porque me atormenta com dores e não me poupa (Jó 6,10).

Para os eleitos de Deus o castigo divino é consolação, porque através das tribulações passageiras que suportam se fortalecem na firme esperança de alcançar a glória da felicidade eterna.

O artesão bate o ouro com o martelo para retirar os resíduos de impureza; a lima raspa muitas vezes para que os veios do metal brilhante cintilem com maior fulgor. Como o forno prova os vasos do oleiro, é na tribulação que são provados os homens justos (Eclo 27,5, Vulg.). Por isso diz também São Tiago: Meus irmãos, quando deveis passar por diversas provações, considerai isso motivo de grande alegria (Tg 1,2).

Sem dúvida, é justo que se alegrem aqueles que neste mundo suportam a tribulação passageira por causa de seus pecados, mas que, pelo bem praticado, têm guardada para si uma recompensa eterna no céu.

Por isso, irmão muito querido, enquanto és atingido pelos golpes da desgraça, enquanto és castigado pelos açoites da correção divina, não te deixes abater pelo desalento, não te queixes nem murmures, não fiques amargurado pela tristeza nem te impacientes pela fraqueza de ânimo. Mas conserva sempre a serenidade em teu rosto, a alegria no teu coração, a ação de graças em teus lábios.

De fato, é preciso louvar a providência divina que castiga os seus nesta vida, a fim de poupá-los dos flagelos eternos; abate para elevar, fere para curar, humilha para exaltar.

Portanto, caríssimo, fortalece o teu espírito na paciência, com estes e outros testemunhos das Sagradas Escrituras e espera confiantemente a alegria que vem depois da tristeza.

Que a esperança dessa alegria te reanime, e a caridade acenda em ti o fervor, de tal modo que o teu espírito, santamente inebriado, esqueça os sofrimentos exteriores e anseie com entusiasmo pelo que contempla interiormente.” (1)

São Pedro Damião, bispo, nasceu em Ravena no ano de 1007. Após os estudos, dedicou-se ao ensino, que logo abandonou, para se tornar eremita em Fonte Avelana. Eleito prior do mosteiro, dedicou-se incansavelmente a promover a vida religiosa, não somente ali, mas em toda as outras regiões da Itália.

Numa época muito difícil, ajudou os Papas em vista da reforma da Igreja, com sua atividade, escritos e do desempenho das embaixadas.

Destaco estas palavras de sua Carta:

“Portanto, caríssimo, fortalece o teu espírito na paciência, com estes e outros testemunhos das Sagradas Escrituras e espera confiantemente a alegria que vem depois da tristeza.”

Com o Salmista rezemos:

“Eu Vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes,

e preservastes minha vida da morte!...

 

Cantai Salmos ao Senhor, povo fiel,

Dai-lhe graças e invocai Seu Santo nome!

 

Pois Sua ira dura apenas um momento,

Mas Sua bondade permanece a vida inteira;

 

Se à tarde vem o pranto visitar-nos,

De manhã vem saudar-nos a alegria...” (Sl 29

 

Oremos:

Ó Deus, fortalecei-nos na missão que nos confiastes. Cumulai-nos de paciência nas tribulações cotidianas de tantos nomes.

Iluminai-nos e conduzi-nos por Vossa Santa Palavra, e ajudai-nos para que dela, não apenas meros ouvintes, sejamos.

Dai-nos serenidade e maturidade para os prantos vespertinos, sem jamais perder a esperança das alegrias matutinas.

Fortalecei nossa confiança em Vós, na fidelidade ao Vosso Filho, como peregrinos de esperança, com a presença e ação do Santo Espírito. Amém.

 

(1) Memória celebrada dia 21 de fevereiro

(2)PS – fonte – Liturgia das Horas Volume Tempo Comum I – pág. 1268

Oração pela nossa terra

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Oração pela nossa terra

Deus Onipotente,
que estais presente em todo o universo
e na mais pequenina das vossas criaturas,

Vós que envolveis com a vossa ternura
tudo o que existe,
derramai em nós a força do vosso amor
para cuidarmos da vida e da beleza.

Inundai-nos de paz,
para que vivamos como irmãos e irmãs
sem prejudicar ninguém.

Ó Deus dos pobres,
ajudai-nos a resgatar
os abandonados e esquecidos desta terra
que valem tanto aos vossos olhos.

Curai a nossa vida,
para que protejamos o mundo
e não o depredemos,
para que semeemos beleza
e não poluição nem destruição.

Tocai os corações
daqueles que buscam apenas benefícios
à custa dos pobres e da terra.

Ensinai-nos a descobrir o valor de cada coisa,
a contemplar com encanto,
a reconhecer que estamos profundamente unidos
com todas as criaturas
no nosso caminho para a vossa luz infinita.

Obrigado porque estais conosco todos os dias.
Sustentai-nos, por favor, na nossa luta
pela justiça, o amor e a paz.


PS: Encíclica “Laudato Si” – Papa Francisco (n. 246)

Com Pedro e Paulo sejamos peregrinos da esperança!

                                         


Com Pedro e Paulo sejamos peregrinos da esperança!

Assim nos falou o Apóstolo Pedro sobre a virtude divina da esperança:

“Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Em sua grande misericórdia, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, ele nos fez nascer de novo, para uma esperança viva, para uma herança incorruptível, que não estraga, que não se mancha nem murcha, e que é reservada para vós nos céus. Graças à fé, e pelo poder de Deus, vós fostes guardados para a salvação que deve manifestar-se nos últimos tempos.” (1 Pd 1,3-5

E também em outros versículos:

“Por Ele, vós crestes em Deus, que o Ressuscitou dos mortos e Lhe deu a glória, de modo que a vossa fé e a vossa esperança estivessem postas em Deus.” (1 Pd 1,21)

“E quem há de fazer mal, se sois zelosos pelo bem? Mas se sofreis por causa da justiça, bem-aventurados sois! Não tenhais medo nenhum deles, nem fiqueis conturbados, antes, santificai a Cristo, o Senhor, em vossos corações, estando sempre prontos a dar razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la pede.” (1 Pd 3,15)

“O que nós esperamos, conforme sua promessa, são novos céus e nova terra, onde habitará a justiça. Assim, visto que tendes esta esperança, esforçai-vos ardorosamente para que Ele vos encontre em paz, vivendo uma vida sem mácula e irrepreensível” (2 Pd 3,13-14)

Quanto a Paulo, também nos enriqueceu na compreensão e vivência da virtude divina da esperança:

“Sede diligentes, sem preguiça, fervorosos de espírito, servindo ao Senhor, alegrando-vos na esperança, perseverando na tribulação, assíduos na oração” (Rm 12,12)

“Agora, portanto, permanecem fé, esperança, caridade, estas três coisas. A maior delas, porém, é a caridade” (1 Cor 13,13)

“Pois se nós trabalhamos e lutamos, é porque pomos a nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os homens, sobretudo dos que tem fé. Eis o que devemos prescrever e ensinar.” (1 Tm 4,10-11)

Renovemos a cada dia a graça de sermos peregrinos da esperança, comprometidos com a Fraternidade e a Amizade Social, acolhendo as palavras dos Apóstolos, duas colunas da Igreja, que selaram com o sangue derramado a fidelidade ao Senhor, sempre movidos pelas virtudes divinas: fé, esperança e caridade.:

Oremos:

“Senhor nosso Deus, concedei-nos os auxílios necessários à salvação, pela intercessão dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, pelos quais destes à vossa Igreja os primeiros benefícios da fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.”

Bálsamo para as feridas de nossa alma

                                                          

Bálsamo para as feridas de nossa alma

Como afirma o Papa Francisco, na Encíclica Laudato Si’, o Universo desenvolve-se em Deus, que o preenche completamente.

Deste modo, temos um mistério a contemplar seja numa folha, numa vereda, no orvalho, no rosto do pobre.

O Papa ressalta que o ideal não é só passar da exterioridade à interioridade para descobrir a ação de Deus na alma, mas também chegar a encontrá-Lo em todas as coisas, como ensinava São Boaventura: “A contemplação é tanto mais elevada quanto mais o homem sente em si mesmo o efeito da graça divina ou quanto mais sabe reconhecer Deus nas outras criaturas”.

Na nota deste parágrafo, cita um mestre espiritual, Ali Al-Khawwas, que, partindo da sua própria experiência, assinalava a necessidade de não separar demasiado as criaturas do mundo e a experiência de Deus na interioridade:

“Não é preciso criticar preconceituosamente aqueles que procuram o êxtase na música ou na poesia. Há um ‘segredo’ sutil em cada um dos movimentos e dos sons deste mundo. Os iniciados chegam a captar o que dizem o vento que sopra, as árvores que se curvam, a água que corre, as moscas que zunem, as portas que rangem, o canto dos pássaros, o dedilhar de cordas, o silvo da flauta, o suspiro dos enfermos, o gemido dos aflitos…” (2)

Sejamos revigorados e iluminados pela Sagrada Escritura, para rever nossas posturas diante da existência, rever nossos critérios, valores e princípios, que muitas vezes clamam por conversão, colocando a vida em primeiro plano, acima do lucro, da ambição, do egoísmo com consequências conhecidas e que maculam a história.

Bebamos da fonte da Tradição da Igreja, como nos falou São João da Cruz:

“As montanhas têm cumes, são altas, imponentes, belas, graciosas, floridas e perfumadas. Como estas montanhas, é o meu Amado para mim. Os vales solitários são tranquilos, amenos, frescos, sombreados, ricos de doces águas. Pela variedade das suas árvores e pelo canto suave das aves, oferecem grande divertimento e encanto aos sentidos e, na sua solidão e silêncio, dão refrigério e repouso: como estes vales, é o meu Amado para mim”. (3)

Nestes tempos difíceis por que passamos, com acontecimentos que vitimam tantas pessoas, até mesmo com a morte, destruição da vida em todos os sentidos (vidas humanas e da terra), o planeta em que habitamos, nossa casa comum, recorramos à música ou à poesia, como bálsamo para alívio de nossas dores. Através delas e de outros meios, redescubramos o reencantamento pela vida, revigoramento de nossas forças, para irrenunciáveis compromissos em sua defesa.

(1)         - Encíclica Laudato Si’– Papa Francisco – 2015 – n.233
(2)        -  Nota citado pelo Papa Francisco na Encíclica Laudato Si’ – n.233 –
Eva De Vitray-Meyerovitch (ed.), Anthologie du soufisme (Paris 1978), 200. –
(3)        Citado na Laudato Si’  - n.234.

Em poucas palavras...

 


 

A necessária missão dos jovens

“Queridos jovens, ficarei feliz vendo-vos correr mais rápido do que os lentos e medrosos.

Correi «atraídos por aquele Rosto tão amado, que adoramos na sagrada Eucaristia e reconhecemos na carne do irmão que sofre.

O Espírito Santo vos impulsione nesta corrida para a frente. A Igreja precisa do vosso ímpeto, das vossas intuições, da vossa fé.

Nós temos necessidade disto! E quando chegardes aonde nós ainda não chegamos, tende a paciência de esperar por nós».”

 

(1) Exortação Apostólica Pós-Sinodal “Christus vivit” parágrafo n.299

 

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