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quarta-feira, 17 de dezembro de 2025
Adoremos Jesus Cristo, Filho de Davi, nosso Deus e Senhor
Adoremos Jesus Cristo, Filho de Davi, nosso Deus e Senhor
Reflexão à luz da passagem do Evangelho de Mateus (Mt 1,1-17), que nos apresenta a genealogia de Jesus Cristo, Filho de Davi.
A primeira impressão é que se trata de um trecho árido e monótono, mas tão apenas aparentemente, como lemos no Comentário do Missal Cotidiano (1).
Mateus nos apresenta uma síntese da História da Salvação: temos quatorze gerações desde Abraão até Davi; outras quatorze de Davi até o exílio na Babilônia; por fim mais quatorze até Jesus, que é chamado o Cristo (Mt 1,16-17).
Com a apresentação cuidadosa dos nomes na longa genealogia, contemplamos a vinda de Jesus e Sua inserção na história de um povo e na história de toda a humanidade, marcada por erros e acertos, pecado e graça, fidelidades e infidelidades. Insere-se como expressão da compaixão e solidariedade de Deus para com os pequeninos, os empobrecidos, reconciliando-nos com Deus, pelo Mistério de Sua Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição.
Concluímos com as palavras de R. Gutzwiller:
“A esperança não morre, a chama não se apaga. E exatamente na hora que diminuiu o esplendor e desapareceu a grandeza, cumpriu-se a Palavra de Deus, porque Jesus é o Messias, a esperança e a realização, o sonho e a realidade de Israel.
Deus fez-Se homem em Jesus, entrando de cheio no complexo das gerações humanas. Tornando-se perfeito homem, está no meio da humanidade, portanto não mais longe de nós, e os nossos apelos não caem no vazio.
Entre os antepassados de Jesus encontramos a grandeza e a caducidade humanas.
De contínuo se rompe o fio, mas sempre o Senhor o reata. Ele é fiel mesmo quando Israel é infiel” (2)
Oremos:
“Ó Deus, criador e redentor do gênero humano, quisestes que o Vosso Verbo Se encarnasse no seio da Virgem. Sede favorável à nossa súplica, para que o Vosso Filho Unigênito, tendo recebido nossa humanidade, nos faça participar da Sua vida divina. Por N. S. J. C. Amém.”
(1) Missal Cotidiano – Editora Paulus – 1998 – p.75
(2) Idem citação de R. Gutzwiller - p.76
PS: Apropriado para o dia 08 de setembro quando celebramos a Festa da Natividade da Bem-Aventurada Virgem Maria e se proclama a passagem do Evangelho de Mateus (Mt 1,1-16.18-23)
Mergulhemos com coragem nos Mistérios profundos de Deus! (IVDTAA)
Haverá Mistério mais belo e profundo a ser contemplado na Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus?
Com eles, busquemos a Salvação que se destina a todos, não por imposição, mas acolhida com amor e liberdade, maturidade e fidelidade. Depende do quanto, a ela, nos abrimos na acolhida do Verbo que em nós mais uma vez quer fazer morada...
Em poucas palavras... (IVDTAA)
Maria, a mais perfeita realização da Igreja
“Maria é, ao mesmo tempo, virgem e mãe, porque é a figura e a mais perfeita realização da Igreja (Lumen Gentium 63): «Por sua vez, a Igreja, que contempla a sua santidade misteriosa e imita a sua caridade, cumprindo fielmente a vontade do Pai, torna-se também, ela própria, mãe, pela fiel recepção da Palavra de Deus: efetivamente, pela pregação e pelo Batismo, gera, para uma vida nova e imortal, os filhos concebidos por ação do Espírito Santo e nascidos de Deus. E também ela é virgem, pois guarda fidelidade total e pura ao seu esposo» (Lumen Gentium 64).” (1)
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 507
“Patris Corde” – Com coração de pai (IVDTAA)
Fomos agraciados pelo Papa Francisco com o Ano Santo de São José, como vemos na Carta Apostólica “Patris Corde” – Com coração de pai –, que iniciou no dia 08 de dezembro de 2020, e foi encerrado no dia 08 de dezembro de 2021; a fim de que celebrássemos o 150º aniversário da Declaração de São José como padroeiro Universal da Igreja Católica, pelo Papa Pio IX.
A Carta Apostólica teve como objetivo aumentar o amor por este grande Santo, para que nos sintamos impelidos a implorar a sua intercessão, bem como a imitação de suas virtudes e o seu zelo.
Em riquíssima fundamentação, à luz dos quatro Evangelhos, o Papa nos apresenta José, esposo de Maria, com coração de pai, e que depois dela, a Mãe de Deus, nenhum Santo ocupa tanto espaço no Magistério Pontifício.
Ao longo da Carta, o Papa nos apresenta José através de títulos que o identificam, e que muito nos ajuda a viver a fé, no tempo presente, marcado pela dramática situação de pandemia e ao mesmo tempo da presença de inúmeras pessoas dedicadas ao serviço, promoção e defesa da vida:
1 – O pai amado;
2 – O pai na ternura;
3 – O pai na obediência;
4 – O pai no acolhimento;
5 – O pai com coragem criativa;
6 – O pai trabalhador;
7 – O pai na sombra.
Conclui, convidando-nos a implorar, junto a São José, a graça das graças: a nossa conversão.
Oremos:
“Salve, guardião do Redentor
e esposo da Virgem Maria!
A vós, Deus confiou o Seu Filho;
em vós, Maria depositou a sua confiança;
convosco, Cristo tornou-Se homem.
Ó Bem-aventurado José, mostrai-vos pai também para nós
e guiai-nos no caminho da vida.
Alcançai-nos graça, misericórdia e coragem,
e defendei-nos de todo o mal. Amém”.
PS: Se desejar, acesse o link e confira a carta na íntegra:
Maria e José: confiança plena em Deus (IVDTAA)
Natal: Seja feita a Vossa vontade, Senhor! (IVDTAA)
Em poucas palavras... (IVDTAA)
O Mistério da Encarnação do Verbo
“Diz, por exemplo, Santo Inácio de Antioquia (princípio do século II): «Vós estais firmemente convencidos, a respeito de nosso Senhor, que Ele é verdadeiramente da raça de David segundo a carne (Rm 1,3).
Filho de Deus segundo a vontade e o poder de Deus (Jo 1,13); verdadeiramente nascido duma virgem [...], foi verdadeiramente crucificado por nós, na sua carne, sob Pôncio Pilatos [...] e verdadeiramente sofreu, como também verdadeiramente ressuscitou» (Santo Inácio de Antioquia).” (1)
(1)Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 496
Contemplemos o Mistério da Encarnação do Verbo (IVDTAA)
terça-feira, 16 de dezembro de 2025
“Nunc Dimittis”
“Nunc Dimittis”
A Igreja reza à noite, todos os dias, a Oração das Completas, e nela está contido o “Nunc Dimittis” - "agora deixe partir", rezado por Simeão, homem justo e piedoso, quando da apresentação do Senhor no Templo (Lc 2,29-32).
Cristo, Luz das nações e glória de Seu povo, é um cântico evangélico que pode também ser rezado por quantos puderem nas orações da noite, ao terminar um dia de intensas atividades, preocupações e eventual cansaço, para um bom descanso e um novo dia bem iniciado:
“–29 Deixai, agora, Vosso servo ir em paz,
conforme prometestes, ó Senhor.
–30 Pois meus olhos viram Vossa salvação
31 que preparastes ante a face das nações:
–32 uma Luz que brilhará para os gentios
e para a glória de Israel, o Vosso povo.”
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Antífona: Salvai-nos, Senhor, quando velamos, guardai-nos também quando dormimos! Nossa mente vigie com o Cristo, nosso corpo repouse em Sua paz!
"Sete duelos"
Rezando com os Salmos - Sl 110(111)
As obras do Senhor são
verdade e justiça
–1 Eu agradeço a Deus de
todo o coração *
junto com todos os Seus justos reunidos!
–2 Que grandiosas são as obras do Senhor, *
elas merecem todo o amor e admiração!
–3 Que beleza e esplendor são os Seus feitos! *
Sua justiça permanece eternamente!
–4 O Senhor bom e clemente nos deixou *
a lembrança de suas grandes maravilhas.
–5 Ele dá o alimento aos que O temem *
e jamais esquecerá Sua Aliança.
–6 Ao Seu povo manifesta Seu poder, *
dando a Ele a herança das nações.
–7 Suas obras são verdade e são justiça, *
seus preceitos, todos eles, são estáveis,
–8 confirmados para sempre e pelos séculos, *
realizados na verdade e retidão.
=9 Enviou libertação para o Seu povo, †
confirmou Sua Aliança para sempre. *
Seu nome é santo e é digno de respeito.
=10 Temer a Deus é o princípio do saber, †
e é sábio todo aquele que o pratica. *
Permaneça eternamente o Seu louvor.”
Com o Salmo
110(111) contemplamos as grandes obras do Senhor, sobretudo os prodígios
durante o Êxodo.
Também o autor do Livro do Apocalipse
nos convida a contemplar as maravilhas por Deus realizadas:
“Grandes e
maravilhosas são as tuas obras, Senhor Deus todo-poderoso! (Ap 15,3).
Supliquemos a Deus para nos conceda um olhar contemplativo de Suas maravilhas, e assim renovemos nossos sagrados compromissos com a Boa Nova do Reino, passando sempre da contemplação para a oblação. Amém.













