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sábado, 27 de dezembro de 2025
São João Evangelista, o discípulo amado do Senhor
São João Evangelista, o discípulo amado do Senhor
O Evangelho de João é simbolizado pela águia: Jesus vem do alto, ao Se encarnar em nossa humanidade, entre nós: “O Verbo Se fez Carne e veio habitar entre nós” (Jo 1,14).
João, o discípulo amado do Senhor, viu e tocou na Carne do Verbo, e com Ele aprendemos que o encontro com Jesus marca para toda a vida, e se coloca a caminho discípulo missionário, alegres mensageiros do Verbo, peregrinos de esperança.
Deste modo, quem ama o Senhor:
- Reclina em Seu peito (nós diante do Santíssimo Sacramento);
- Cria vínculos de afeto, comunhão e amizade;
- Presente nos momentos gloriosos, mas também nos momentos dolorosos e luminosos;
- Permanece fiel até o fim;
- Chega primeiro no encontro do Amado;
- Sabe qual é o seu lugar dentro da comunidade;
- Compreende e vive a sinodalidade;
- Vê e acredita que Ele Ressuscitou;
- Reconhece o Ressuscitado - “É o Senhor”.
João, Discípulo Amado do Senhor, pelo Senhor e por Sua Mãe, Maria é o autor das Sagradas Cartas de Amor, Verdade e Luz.
João também nos agracia com o Livro do Apocalipse: a perseverança dos discípulos que lavaram as vestes no sangue do Cordeiro Vitorioso - Jesus Cristo.
Assim como São João Evangelista, para sempre sejamos! Amém.
Peregrinos da Esperança e ação do Espírito Santo (súplica)
Peregrinos
da Esperança e ação do Espírito Santo (súplica)
Oremos:
Enviai, Senhor, o Vosso Espírito para que tenhamos uma fé
inquebrantável, esperança viva e caridade generosa.
Enviai, Senhor, Vosso suave sopro do Espírito para nos acalentar,
acalmar, consolar, conduzir e firmar nossos passos.
Enviai, Senhor, os raios fulgurantes e ardentes do Espírito para
aquecer nosso coração e novas relações fraternas construirmos.
Enviai, Senhor, a água cristalina do Teu Espírito, para saciar
as sedes tantas que carregamos, por Vós plenamente saciadas.
Enviai, Senhor, o que de fato precisamos, pois nos
conheceis e sabeis antes mesmo que Vos peçamos.
Vós que agis sempre nos surpreendendo, porque assim é o amor:
Alegrai-vos ao surpreender, surpreendes porque nos amais.
Vos glorificamos pela Vossa presença conduzindo a Igreja e a
História, pois não há absolutamente nada bom sem o Santo Espírito.
Enviai Vosso Espírito para rejuvenescer a Igreja renovando-a
constantemente, na perfeita união com o Esposo, pois o Espírito e a Esposa
dizem ao Senhor Jesus: “Vem”. Amém.
Fonte: Tratado do Bispo Basílio Magno (séc. IV)
“Peregrinos da esperança: coração ardente, pés a caminho”
“Peregrinos da esperança: coração ardente, pés a caminho”
“Ainda que a figueira não floresça,
nem a vinha dê seus frutos,
a oliveira não dê mais o seu azeite,
nem os campos, a comida
mesmo que faltem as ovelhas nos apriscos
e o gado nos currais:
mesmo assim, eu me alegro no Senhor,
exulto em Deus, meu Salvador!” (1)
Ainda que a cruz de tantos nomes pese sobre meus ombros,
Tenho que seguir adiante, pois não posso jamais desistir,
Porque peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
Ainda que as mudanças tantas do mundo não as veja acontecer,
Tenho que persistir, contemplando os pequenos sinais do Reino,
Porque peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
Ainda que as ondas do mar pareçam forças absolutas possuir,
O barco agitado, o medo na travessia a fazer, n’Ele, Jesus, confiar.
Porque peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
Ainda que as montanhas e vales a subir e caminhar,
Na busca de objetivos que pareçam jamais poder alcançar, seguir...
Porque peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
Ainda que a luz do sol pareça não mais no céu irradiar,
Porque o caminho se fez mais escuro em pleno dia, pelas inquietações,
peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
Ainda que não encontre respostas para os mistérios cotidianos,
Nas asas do Espírito, na busca das coisas do alto, onde habita Deus,
Porque peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
Ainda que as forças pareçam eternamente exauridas,
Do Pão da Palavra e da Eucaristia, nutrir-se e seguir...
Porque peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
Ontem, hoje e sempre.
Como os discípulos de Emaús, (2)
Peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho. Amém. Aleluia!
(1) cf. Hb 3,17-18
(2) cf. Lc 24,13-35
Peregrinos da esperança e a necessária compaixão
Peregrinos da esperança e a necessária compaixão
A compaixão leva Jesus e Seus discípulos a romperem toda forma de distanciamento social, em efetivo e afetivo compromisso com o próximo, em solidariedade expressa em gestos concretos.
Quando as mãos estão carregadas de compaixão, elas se tornam oblativas, abertas e servidoras.
Deste modo, a compaixão é o sentimento que faz a conexão das mãos com o coração, ou seja, ter compaixão é ter coração nas mãos.
Concluo com as palavras do Comentário do Missal Cotidiano:
“Serão talvez pequenas coisas, mas não descuremos o pouco, que tem seu valor. O caminho a percorrer é o do ‘coração na mão’; Um coração bom, aberto a todos, reconciliado e sensível aos outros.”.
(1) Missal Cotidiano – Editora Paulus – passagem da Leitura – (Pr 3,27-34) – p.1297
Peregrinar na esperança e irradiar luz divina
Peregrinar na esperança e
irradiar luz divina
Uma súplica luz da passagem da
Carta de Paulo aos Efésios:
“Nenhuma palavra perniciosa deve
sair dos vossos lábios, mas sim alguma palavra boa, capaz de edificar
oportunamente e de trazer graça aos que a ouvem.
Não contristeis o Espírito Santo
com o qual Deus vos marcou como com um selo para o dia da libertação.
Toda a amargura, irritação,
cólera, gritaria, injúrias, tudo isso deve desaparecer do meio de vós, como
toda a espécie de maldade.
Sede bons uns para com os
outros, sede compassivos; perdoai-vos mutuamente, como Deus vos perdoou por
meio de Cristo” (Ef
4,29-32).
Oremos:
Ó Deus, firmais nossos passos,
como peregrinos de esperança, a fim de que jamais sucumbamos à força do pecado,
e que, por Vossa infinita bondade, apagueis nossas transgressões e purificai
nossos corações, eliminando toda ferrugem de nossa alma.
Afastai de nós toda inclinação
para o mal, na vigilância de nossos pensamentos, palavras e ações, para que
vivamos plenamente de acordo com a Vossa vontade.
Nós Vos adoramos e pedimos que
carreguemos com fidelidade nossa cruz cotidiana, nos passos do Vosso Filho que
por Sua gloriosa Cruz, trouxe a salvação para o mundo inteiro, na mais perfeita
expressão de misericórdia.
Nós Vos adoramos e glorificamos por meio do Vosso Filho, o Cristo Salvador, Sol nascente e Luz sem ocaso, que ilumina os nossos passos desde o amanhecer, em comunhão com o Santo Espírito. Amém.
Peregrinos da Esperança, aprendamos com Tobias
Peregrinos da esperança e da consolação divinas
Peregrinos da esperança e da consolação divinas
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação.
Ele nos consola em todas as nossas aflições, para que, com a consolação que nós mesmos recebemos de Deus, possamos consolar os que se acham em toda e qualquer aflição.” (2 Cor 1,3-4)
Peregrinos da esperança, aprendemos, como filhos e filhas, ao experimentar a bondade do Pai que tanto nos ama, a sermos bondosos com os irmãos e irmãs, com quem angústias e esperanças, alegrias e tristezas compartilhamos.
Aprendamos com o Apóstolo Paulo que, por Deus, não só foi consolado, mas também soube a muitos, nas provações, consolar, animar e pôr-se no caminho do discipulado, perfeitamente configurados ao Senhor, na fidelidade em carregar a cruz cotidiana.
Como precisamos do calor da caridade de Deus derramada em nossos corações, por meio do Seu Espírito, a fim de que comuniquemos aos outros a experiência de amor vivida, que nos impele na missão de discípulos missionários do Senhor.
Tão somente assim nossa experiência será convincente, porque transmitirá algo de vivo e pessoal, na maturidade de sofrermos com Cristo, aprofundando a solidariedade que nos faz alcançar a perfeita e plena alegria, tão somente com Ele, como nos falou (cf. Jo 15).
Peregrinos da consolação e da esperança sejamos, e assim, livres para amar e servir, de tal modo que se a dor vier, perderá sua força obsessiva e opressora, experimentando a misericórdia, bondade e consolação divinas, e nosso sofrimento será embebido de amor e serenidade. Amém.
Fonte: Missal Cotidiano – Editora Paulus – p. 874 – Comentário sobre a passagem da Segunda Carta de Paulo aos Coríntios (2Cor 1,1-7)
Peregrinos da esperança iluminados pelas atitudes de Maria
Peregrinos da esperança iluminados pelas atitudes de Maria
Na visitação do Arcanjo Gabriel, Maria dá o seu “sim” para a encarnação do Verbo: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a Tua Palavra!” (Lc 1,38).
Não foi uma resposta fácil, pois como vemos nos versículos anteriores, no diálogo com o Arcanjo, teve que superar natural perturbação ou medo da missão que Deus a ela tinha reservado: em seu ventre duas naturezas se encontrariam, a divina e a humana.
De fato, em suas entranhas um encontro se daria: da imensidão de Deus com a fragilidade; da pequenez de uma humana criatura, Jesus, verdadeiramente homem e Deus.
O primeiro mistério gozoso nos convida a contemplar as atitudes de Maria diante de Deus e Seus Mistérios:
- Maria é modelo de Fé e confiança, e acreditou que para Deus nada é impossível;
- Entregou-se nas mãos de Deus com total disponibilidade, com seu “Fiat”, abrindo o caminho para a Encarnação do Verbo e a nossa Salvação;
- Abertura e obediência total à vontade divina, ainda que ultrapasse sua compreensão.
Vemos que "A obediência de fé" vivida por Maria, ao receber a mensagem do anjo, e sua resposta, revela total confiança e submissão à vontade de Deus; e esta atitude de Maria refletirá a obediência de Jesus, que também se submete à vontade do Pai em sua missão redentora.
Concluindo, peregrinos da esperança que somos, seja a nossa devoção a Nossa Senhora fecunda, acompanhada pelas mesmas atitudes, para não incorrermos em estéril devoção.
“Salve Rainha, Mãe de Misericórdia...”
Em poucas palavras (São João Evangelista)
Peregrinar na esperança com o discípulo amado
“A transmissão da fé cristã é, antes de mais, o anúncio de Jesus Cristo, para Levar à fé n'Ele. Desde o princípio, os primeiros discípulos arderam no desejo de anunciar Cristo: «Nós é que não podemos deixar de dizer o que vimos e escutamos» (At 4, 20). E convidam os homens de todos os tempos a entrar na alegria da sua comunhão com Cristo:
«O que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos tocaram acerca do Verbo da vida, é o que nós vos anunciamos, pois a vida manifestou-Se e nós vimo-la e dela damos testemunho: nós vos anunciamos a vida eterna que estava junto do Pai e nos foi manifestada. Nós vos anunciamos o que vimos e ouvimos, para que estejais também em comunhão conosco. E a comunhão em que estamos é com o Pai e com o Seu Filho, Jesus Cristo. E escrevemos tudo isto para a nossa alegria ser completa» (1 Jo, 1, 1-4).”
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 425
São João Evangelista viu e ouviu o Senhor
Os sete sinais no Evangelho no quarto Evangelho
Os sete sinais no Evangelho no quarto Evangelho
Na primeira parte da sua obra, João Apóstolo e Evangelista, procura nos revelar quem é Jesus Cristo e sua missão, bem como apresentar a Sua natureza divina.
Ele nos apresenta através de sete sinais:
- As bodas de Caná (Jo 2,1-12)
- A Cura do filho de um funcionário real (Jo 4,43-54)
- A Cura do enfermo na piscina de Betesda (paralítico) (Jo 5,1-47)
- A Multiplicação dos pães (Jo 6,1-15)
- O Caminhar sobre as águas do mar (Jo 6,16-70)
- A Cura do cego de nascença (Jo 9,1-41)
- A Ressurreição de Lázaro (Jo 11,1-54)
São João Apóstolo e Evangelista: o discípulo amado
São João Evangelista: Ele tocou na Carne do Verbo da Vida
Ah, se nossas famílias escutassem o Anjo do Senhor... (ano A)
Sagrada Família, modelo de fidelidade e coragem (Sagrada Família)
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