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quinta-feira, 11 de dezembro de 2025
João Batista: o maior de todos os Profetas
Que o Natal seja cuidar da vida com amor...
A consolação divina
A
consolação divina
“Bendito
seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação” (2 Cor
1,3)
Jesus
assim nos falou no Sermão da Montanha ao nos apresentar a terceira
Bem-aventurança: “Bem-aventurados os
aflitos, porque serão consolados” (Mt 5, 5).
Esta
Bem-Aventurança nos remete ao Apóstolo Paulo (2 Cor 1,1-7), na qual ele nos
fala de Deus como “o Pai das
misericórdias e Deus de toda consolação” (2 Cor 1,3).
Acompanhado
de uma bênção, o Apóstolo agradece a Deus que “gratifica com as Suas consolações àqueles que estão aflitos por causa
do Evangelho, para que eles sejam por sua vez anunciadores da consolação”
(vv.3-7). (1)
Em
poucos versículos menciona nada menos do que dez vezes a palavra “consolação”.
Esta consolação consiste na “libertação
interior” diante da dor, com a certeza da presença do Pai de misericórdia
que sustenta a quem sofre, e assim “o
sofrimento é embebido de amor e serenidade” (2)
O
Apóstolo tendo experimentado a misericórdia e bondade divinas, aprendeu a ser
também ser instrumento destas para com seus irmãos: “Paulo agradece a Deus não só porque foi consolado, mas porque agora
sabe como consolar” (3).
Da
mesma forma, como discípulos missionários do Senhor, haveremos de comunicar aos
outros a experiência de amor vivida em relação ao próximo: “A experiência é convincente, porque transmite alguma coisa de vivo, de
pessoal” (4).
Deste
modo, suportar com maturidade e confiança o sofrimento com Cristo, permite que
aprofundemos a solidariedade e alcancemos a promessa da consolação que nosso
Senhor fez, e sejamos bem-aventurados.
Ressoe também o Salmo 33, com seu refrão que, por vezes,
retomamos na Celebração da Ceia Eucarística, ao apresentar o Cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo: “Provai e
vede quão suave é o Senhor!”.
(1) Lecionário Comentado – Tempo Comum – Volume I – Editora Paulus –
Lisboa – p.479
(2) (3) (4) Missal Cotidiano – Ed Paulus – p.874
Em poucas palavras...
Consolação
Em poucos versículos (2 Cor 1,1-7), o Apóstolo Paulo menciona nada menos do que dez vezes a palavra “consolação”.
Esta consiste na “libertação interior” diante da dor, com a certeza da presença do Pai de misericórdia que sustenta a quem sofre, e assim “o sofrimento é embebido de amor e serenidade”. (1)
(1) Fonte: Missal Cotidiano – Editora Paulus – p.874
Autêntica veneração dos santos e mártires
Autêntica veneração dos santos e mártires
“Contudo, o culto chamado de latria, que consiste na adoração devida à divindade, reservamo-lo só para Deus, e não o prestamos aos Mártires nem ensinamos que se lhes deva prestar”
O bispo Santo Agostinho (séc. V), em seu Tratado contra Fausto, elimina qualquer possibilidade dos cristãos incorrerem em idolatria, com relação aos mártires que nos antecederam, e que testemunharam a sua fé na fidelidade ao Senhor, portanto, modelo para todos nós.
“O povo cristão celebra a memória dos seus mártires com religiosa solenidade, para se animar a imitá-los, participar dos seus méritos e ser ajudado com a sua intercessão; não dedica, porém, altares aos mártires, mas apenas em memória dos mártires.
Com efeito, qual é o bispo que, ao celebrar a Missa sobre os sepulcros dos Santos, disse alguma vez: Nós te oferecemos a ti, Pedro, ou a ti, Paulo, ou a ti, Cipriano?
A oblação é feita a Deus, que coroou os Mártires, junto dos sepulcros daqueles que Deus coroou, para que a evocação desses lugares santos desperte em nós um sentimento mais vivo de amor àqueles a quem podemos imitar e Àquele cujo auxílio nos torna possível a imitação.
Veneramos os mártires com um culto de amor e de comunhão, semelhante ao que dedicamos nesta vida aos santos homens de Deus, cujo coração sabemos estar já disposto ao martírio em testemunho da verdade do Evangelho. Mas àqueles que já superaram o combate e vivem triunfantes numa vida mais feliz, prestamos este culto de louvor com maior devoção e confiança do que àqueles que ainda lutam nesta vida.
Contudo, o culto chamado de latria, que consiste na adoração devida à divindade, reservamo-lo só para Deus, e não o prestamos aos Mártires nem ensinamos que se lhes deva prestar.
Como a oblação do sacrifício faz parte deste culto de latria – e por isso se chama idolatria a oblação feita aos ídolos – nós não o oferecemos nem mandamos oferecer aos Anjos, aos Santos, aos Mártires; e se alguém cai em tão grande tentação, é advertido com a verdadeira doutrina, para que se corrija e tenha cuidado.
Os Santos e os homens recusam-se a apropriar-se destas honras devidas exclusivamente a Deus. Assim fizeram Paulo e Barnabé quando os habitantes da Licaônia, impressionados com os milagres feitos por eles, quiseram oferecer-lhes sacrifícios como se fossem deuses; mas eles, rasgando os seus vestidos, proclamaram que não eram deuses, e deste modo impediram que lhes fossem oferecidos sacrifícios.
Uma coisa, porém, é o que nós ensinamos, e outra o que nós suportamos; uma coisa é o que mandamos fazer, e outra o que queremos corrigir e nos vemos forçados a tolerar, enquanto não conseguimos corrigi-lo.”
Como vemos, o bispo e a Igreja sempre tiveram clareza em relação ao culto dos Santos, de modo que exorta à celebração dos mártires, com um culto de amor e comunhão, mas toda adoração deve ser elevada a Deus, do contrário incorreríamos em inaceitável e abominável idolatria: “O povo cristão celebra religiosa solenidade e memória dos mártires para se animar a imitá-los, participar de seus méritos e ser ajudados com a sua intercessão..."
O culto aos Santos e mártires, como nos ensina a Igreja, consiste em saber que vivemos na comunhão com aqueles que nos antecederam e estão na glória de Deus, como bem expressa o Prefácio da Missa, quando celebramos sua Festa ou Memória:
“Festejamos hoje, a cidade do céu, a Jerusalém do alto, nossa mãe, onde nossos irmãos, os Santos, Vos cercam e cantam eternamente o Vosso louvor. Para essa cidade caminhamos, pressurosos, peregrinando na penumbra da fé. Contemplamos, alegres, na Vossa luz, tantos membros da Igreja, que nos dais como exemplo e intercessão.”
É preciso purificar nossa fé, para que a nossa devoção aos Santos nos aproxime cada vez mais do Senhor, de modo que, vivendo na Sua amizade e intimidade, sejamos e façamos como eles fizeram: Sejamos santos como Deus é Santo. Santidade é possível e desejável, porque assim quer Deus.
Aprendamos com os Santos e mártires o testemunho corajoso e frutuoso da fé.
Seja nossa veneração aos Santos, expressão de respeito e certeza da presença na caminhada, nos fortalecendo para que sejamos verdadeiros adoradores do Senhor em Espírito e Verdade, peregrinos da esperança. Amém.
PS: Memória do Papa São Dâmaso I, celebrada dia 11 de dezembro.
Tempo de profetizar
Em poucas palavras...
Vigilância necessária em relação aos meios de comunicação social
“Os meios de comunicação social (em particular os mass-média) podem gerar uma certa passividade nos utentes, fazendo deles consumidores pouco cautelosos de mensagens e espetáculos.
Os utentes devem impor a si próprios moderação e disciplina em relação aos mass-média.
Hão de formar-se uma consciência esclarecida e reta, para resistir mais facilmente às influências menos honestas.” (1)
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n.2496
Vai nascer a flor... (IIIDTAA)
O amor deseja ardentemente ver Deus
Deus nos criou para a alegria! (IIIDTAA)
Deste modo o profeta olha o mundo com os olhos de Deus para testemunhar com fidelidade, confiança e esperança em todas as circunstâncias e em todos os momentos.
Alegremo-nos, o Senhor está para chegar! (IIIDTAA)
Na passagem da segunda Leitura (Tg 5,7-10), Tiago exorta a comunidade a não desistir da espera do Senhor que vem, cultivando a paciência e a confiança.












