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domingo, 23 de novembro de 2025
Com Jesus, reinar, amar e servir
Com
Jesus, reinar, amar e servir
Honra,
glória, poder e louvor a Jesus, o Ungido de Deus. Ele que é o Cristo, Rei e
Senhor de todo o Universo.
Ele que é o Messias-Rei
enviado pelo Pai para inaugurar o reinado de Deus, Reino Eterno e Universal: Reino da verdade, vida,
santidade, graça, justiça, amor e paz, com a Igreja rezamos.
Um Reino na contramão do
mundo, da lógica dos grandes da terra; tão diferente de tudo que se possa pensar,
porque:
- Suas armas foram
o amor e misericórdia, a força desarmada do amor;
- Sua autoridade foi
serviço simples e humilde;
- Seu trono foi a
cruz, na qual Ele derramou Seu sangue redentor, em benefício de todos, santos e
pecadores;
- Sua coroa, uma
coroa de espinhos, precedida de agonia, flagelo, cuspidas, humilhação,
maceração;
- Seu cetro é a toalha para lavar os pés: sinal de serviço;
- Seus soldados foram pessoas humildes e desarmadas, enviadas ao mundo para anunciar o amor e a paz;
- Seus súditos
são todos aqueles que aceitam colocar as suas vidas ao serviço de Deus e dos
irmãos;
- Seu Divino Alimento,
para avançarmos na missão confiada, é Seu próprio Corpo e Sangue, na Eucaristia
celebrados, recebidos, alimentados, nutridos e revigorados.
Honra,
glória, poder e louvor a Jesus, o Ungido de Deus. Ele que é o Cristo, Rei e
Senhor de todo o Universo.
Oremos:
Somos Vossos servos, Senhor, que pela graça do batismo, ordenados ou não, consagrados ou não, cristãos leigos e leigas, na comunhão desejável, como Igreja Sinodal, caminhamos juntos, na espera da Vossa Vinda Gloriosa, Vós que viestes, vindes e vireis sempre. Assim cremos. Amém.
Fonte inspiradora: www.dehonianos.org - Reflexão Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.
Jesus, o Senhor e o centro de nossa vida (Cristo Rei - Ano C)
A missão cristã no mundo
PS: Missal Dominical - Editora Paulus - p. 1076
Oração dos Cristãos Leigos e Leigas
Não abandonemos o primeiro amor (Cristãos Leigos)
Não abandonemos o primeiro amor
“Todavia, há uma coisa que eu reprovo, abandonaste o teu primeiro amor” (Ap 2,4).
Cristãos leigos e leigas, consagrados ou, até mesmo, com o Sacramento da Ordem, não estamos imunes do esfriamento do primeiro amor.
Oportuno retomar a Carta dirigida por João à Igreja de Éfeso (Ap 1,1-4;2-1-5a), com a advertência feita a esta Igreja, depois de reconhecer seus diversos aspectos relevantes e positivos: – "Todavia, há uma coisa que eu reprovo, abandonaste o teu primeiro amor” (Ap 2,4).
João lembra o retrocesso da comunidade e o convite à conversão e à volta da prática inicial:
“Também nas nossas Igrejas, na nossa atividade de cristãos, pode aparecer por vezes o cansaço, a fadiga, a revolta, mas como nos sugere a Palavra, não devemos abandonar ‘a caridade primitiva’ (Ap 2,4).
A procura da fé não deve ser ofuscada por questões contingentes, por particularismos, por atitudes mesquinhas: se é difícil chegar à fé, é ainda mais fácil perdê-la.
Para isso precisamos da Palavra de Deus, a qual nos acompanhará na meditação 'noite e dia’ ao longo do caminho de uma procura contínua que, alimentada pela linfa da Palavra divina, será sólida ‘como árvore plantada à beira das águas’ (Sl.1,1-4.6)” (1).
No testemunho de nossa fé, no seguimento de Jesus, como discípulos missionários, todos somos passíveis do cansaço, da fadiga e, até mesmo, da revolta frente a acontecimentos diversos.
Por vezes, pode aparecer o desencanto, as contrariedades, as provações, acompanhadas até por perseguições, não obstante, será sempre ocasião para que não abandonemos “o primeiro amor”, aqueles primeiros momentos, em que sentimos fortemente o chamado do Senhor, o Seu olhar de amor, quando nos chamou pelo nome.
Urge cuidar sempre, para que esta chama jamais se apague, de modo que, inflamada, sejamos evangelizadores zelosos, amorosos e ardorosos.
Oremos:
Senhor Deus, não permitais que nos afastemos de Vós, e tão pouco abandonemos “o primeiro amor”.
Inflamai nosso coração de amor, para que irradiemos a Vossa divina luz nas situações mais obscuras, iluminados pela Vossa Palavra e nutridos pela Santíssima Eucaristia.
Seja nosso coração indiviso na fidelidade ao Vosso Filho que nos chamou, e conosco caminha, com a presença e ação do Vosso Espírito. Amém.
(1) Lecionário Comentado – Editora Paulus – Lisboa – 2011 – Vol. II – pp.814-815
Cristãos leigos e leigas perseverantes no amor
Cristãos leigos e leigas perseverantes no amor
Reflitamos sobre a graça da missão realizada pelos cristãos leigos e leigas na obra da evangelização à luz da passagem do Evangelho de Lucas (Lc 14,25-33).
Para que tenhamos na Igreja, alegres e convictas testemunhas do Ressuscitado, são necessárias renúncias até de si mesmo, acompanhados de separação, radicalidade e realismo.
Tudo isto se faz na vivência dos desapegos de toda a ordem, na radicalidade própria do amor que sabe elencar o que é prioritário, num realismo inadiável, de modo que, sem renúncias, jamais haverá fidelidade no seguimento ao Senhor.
A fé cristã será, portanto, movida pela virtude da esperança enraizada no chão da caridade que é o próprio coração do homem e da mulher.
Somente assim, cristãos leigos e leigas serão discípulos missionários do Reino, sem medo, mas com muita alegria, procurando ter do Senhor Jesus os mesmos sentimentos, em total e incondicional fidelidade, com a presença e ação do Espírito Santo (Fl 2,5).
Cumpra-se, portanto, a Palavra Divina, para que na fidelidade ao Senhor progridamos: “Aqueles que perseverarem no amor ficarão junto de Deus, porque a graça e a misericórdia são para Seus eleitos”, já nos dizia o autor do Livro da Sabedoria (Sb 3,9).
Como Igreja sinodal, ponhamo-nos todos a caminho, firmados nos pilares da Palavra, Pão da Eucaristia, Caridade e Missão, vivendo a graça do batismo recebido, com o coração ardente e os pés a caminho.
"Vocação e Missão dos Cristãos Leigos numa Paróquia Missionária"
Dom Júlio Endi Akamine, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, fez uma reflexão de abertura sobre o tema usando a imagem de um rio:
Cristãos Leigos e Leigas: sal da terra e luz do mundo
Cristãos leigos e leigas, testemunhas da Verdade, Jesus
Cristãos leigos e
leigas, testemunhas da Verdade, Jesus
Oremos:
“Que o Senhor Jesus, Palavra pura que brota
do coração do Pai, nos ajude a tornar a nossa comunicação livre, limpa e
cordial.
Que o Senhor Jesus,
Palavra que Se fez carne, nos ajude a colocar-nos à escuta do palpitar dos
corações, para nos reconhecermos como irmãos e irmãs e desativarmos a
hostilidade que divide.
Que o Senhor Jesus,
Palavra de verdade e caridade, nos ajude a dizer a verdade no amor, para nos
sentirmos guardiões uns dos outros.”
PS: Oração encontra-se na Mensagem do Papa Francisco para o 57º Dia Mundial das Comunicações Sociais (2023), tem como tema “Falar com o coração” , e lema - “Testemunhando a verdade no amor” (Ef 4, 15)»
Cristãos leigos e leigas que perseveram no amor
Assim lemos no Comentário do Missal Cotidiano:
“Hoje, junto a nós, já não existe ambiente de cristandade. Muitas vezes, até sob formas cristãs, palpita um conteúdo pagão. Acompanhar Jesus transportado pelo entusiasmo da massa é dificilmente possível em nosso clima.
Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas
Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas
Onze anos passados, na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo,
celebramos também o Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas, que estão
inseridos em nossas comunidades e professam a fé no mundo, em verdadeiro
testemunho do Batismo recebido, como membros do Povo de Deus e protagonistas da
evangelização e da promoção humana.
Retomemos parte da mensagem aos leigos da Presidente do CNLB
(Conselho Nacional do Laicato do Brasil), Marilza José Lopes Schuina, expressando
meu reconhecimento a todos/as pelo empenho e dedicação que tinha como
referência o Documento Estudos da CNBB, 107 – “Cristãos Leigos e Leigas na
Igreja e na Sociedade – Sal da Terra e Luz do Mundo”, e a vivência celebrativa
dos 50 anos do Concílio Ecumênico Vaticano II:
“A
vocação do leigo e da leiga é sal que dá sabor, é fermento que faz crescer a
massa e soma com todos os cidadãos de boa vontade, na construção da cidadania
para todos”. (CNBB, 107 n. 58).
“Como
sujeito eclesial ativo na vida pessoal, nos trabalhos e nas lutas do dia a dia,
com uma identidade própria e exercendo-a em toda sua grandeza, o leigo e a leiga
assumem sua missão sem limites e sem fronteiras, como “Igreja em saída”,
desenvolvendo sua vocação no “mundo vasto e complicado da política, da realidade
social e da economia, como também o da cultura, das ciências e das artes, da
vida internacional, dos meios de comunicação social e ainda, outras realidades
abertas para a evangelização como sejam o amor, a família, a educação das
crianças e dos adolescentes, o trabalho profissional e o sofrimento.” (EN. 70)
Elevemos
orações a Deus, para que os cristãos leigos/as, como sujeitos eclesiais,
continuem participando ativamente da vida da Igreja, sendo testemunhas fiéis de
Cristo Rei, cumprindo com ardor a sua missão no vasto e complexo mundo, como
homens e mulheres instrumentos e construtores do Reino de Deus.
De fato, estes estão no coração da Igreja e são a presença da Igreja no coração do mundo, com a mais bela missão: testemunhar o encontro pessoal feito um dia com o Senhor que transformou toda a vida e fez para sempre com renovado amor e ardor, alegres e convictos discípulos missionários do Senhor.
Mansidão e doçura (Cristãos Leigos e Leigas)
Mansidão e doçura (Cristãos Leigos e Leigas)
Ajudai-me, Senhor, a fim de que mantenha a mansidão e doçura, virtudes tipicamente cristãs, para com todos (cf. Mt 11,29), como assim fizestes para conosco, cansados e abatidos, como ovelhas sem pastor que estávamos.
Concedei-me a graça de ser inclinado à mansidão; acompanhado da contínua luta contra mim mesmo, domínio de mim, afastando toda e qualquer forma de egoísmo.
Conceda-me progredir na paciência, constância e coragem, renúncia e sacrifício, desenvolvendo sentimentos de bondade inaugurando e fortalecendo relações fraternas de comunhão e solidariedade, sem jamais fomentar a discórdia, violência, e propagação do ódio e rancor, como assim fizeram os santos no bom combate da fé.
Conceda-me a doçura que educa para a compreensão, à clemência, à humildade, à plena e contínua comunhão com Deus; assim como a mansidão que é a sua mais alta e delicada expressão, porque, esquecendo-se de si mesmo, alguém vive e trabalha para os outros. Amém.
Fonte: Missal Cotidiano - Editora Paulus, 1997 - pág. 1483 – passagem bíblica: Tt 3,1-7
A Consagração do Mundo a Deus pelo Apostolado dos Cristãos Leigos
A Consagração do Mundo a Deus pelo Apostolado dos Cristãos Leigos
O Documento Lúmen Gentium (n.34), no Documento do Concílio Vaticano II, fala-nos do Apostolado dos Cristãos Leigos no Mundo.
O Batismo, vivido com intensidade e profundidade, é participação na consagração do mundo a Deus, para que sua transformação seja sinal do novo céu da nova terra, da Jerusalém Celeste que tanto sonhamos e desejamos, mas que será fruto de todo empenho e compromisso:
“O supremo e eterno sacerdote, Cristo Jesus, querendo também por meio dos leigos continuar o Seu testemunho e serviço, vivifica-o pelo Seu Espírito e, sem cessar, os incita a toda a obra boa e perfeita.
E assim, àqueles que intimamente associou à própria vida e missão, concedeu também participação no Seu múnus sacerdotal, a fim de que exerçam um culto espiritual, para glória de Deus e salvação dos homens.
Por esta razão, os leigos, enquanto consagrados a Cristo e ungidos no Espírito Santo, têm uma vocação admirável e são instruídos para que os frutos do Espírito se multipliquem neles cada vez mais abundantemente.
Pois todos os seus trabalhos, Orações e empreendimento apostólico, a vida conjugal e familiar, o trabalho de cada dia, o descanso do espírito e do corpo, se forem feitos no Espírito, e as próprias incomodidades da vida, suportadas com paciência, se tornam em outros tantos sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por Jesus Cristo (cf. 1Pd 2,5); sacrifícios estes que são piedosamente oferecidos ao Pai, juntamente com a oblação do corpo do Senhor, na celebração da Eucaristia.
E deste modo, os leigos, agindo em toda a parte santamente, como adoradores, consagram a Deus o próprio mundo.”
Urge que os cristãos leigos e leigas renovem o amor, a fidelidade, a esperança e a solidariedade, certos de que não estão sozinhos, pois podem contar com o Espírito Santo, o Defensor, o Advogado.
É preciso caminhar no caminho d’Aquele que Se fez o nosso caminho, com a certeza de que em cada Eucaristia celebrada, o Espírito vem em socorro de nossa fraqueza (cf Rm 8,26-30), para renovados compromissos com a construção do Reino.














