Natal:
Com Jesus, as necessárias mudanças
Natal:
Com Jesus, as necessárias mudanças
Vem Senhor, vem nos salvar!
“Em
hebraico, Jesus quer dizer «Deus salva». Quando da Anunciação, o anjo
Gabriel dá-Lhe como nome próprio o nome de Jesus, o qual exprime, ao mesmo
tempo, a sua identidade e a sua missão (Lc 1,31).
Uma vez
que «só Deus pode perdoar os pecados» (Mc 2, 7), será Ele quem, em
Jesus, seu Filho eterno feito homem, «salvará o seu povo dos seus pecados» (Mt 1,
21). Em Jesus, Deus recapitula, assim, toda a sua história de salvação em favor
dos homens.” (1)
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 430
O indizível e imenso amor de Deus por nós
“O amor de
Deus para com Israel é comparado ao amor dum pai para com o seu filho (Os 11,1).
Este amor é mais forte que o de uma mãe para com os seus filhos (Is 49,14-15).
Deus ama o
seu povo, mais que um esposo a sua bem-amada (Is 62,4-5); este amor vencerá
mesmo as piores infidelidades (Ez 16; Os 11); e chegará ao mais precioso de
todos os dons: «Deus amou de tal maneira o mundo, que lhe entregou o seu Filho
Único» (Jo 3, 16).” (1)
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n.219
Natal: Envolvidos pelo Amor da Santíssima Trindade
Natal:
manjedoura, barca e cruz
Que o Natal seja a Festa
do Eterno Amor (o Espírito Santo), que veio ao encontro da humanidade por meio
do Eterno Amado (Jesus Cristo), comunicador do pleno e infinito amor do Pai (o
Eterno Amante).
Aprendamos com Maria e
José a abertura aos desígnios divinos, que ultrapassam sempre nossos possíveis
mesquinhos projetos e medidas bem como os horizontes.
Obediência à vontade
divina, é critério incondicional para o autêntico Natal: nascimento da Vida, do
Amor, da Luz que veio ao nosso encontro, ao Se fazer Deus Menino, e ao
encarnar-Se, igual a nós, exceto no pecado.
Ele, Jesus na barca, à
beira da praia, na montanha, na planície, sempre na proximidade e compaixão
para com os pobres, nos ama, nos chama, nos envia, e a nós confia o Fogo e a
Luz da Eterna Chama: o Santo Espírito do Pai, enviado para continuar Sua divina
missão.
No Mistério da
Encarnação, na manjedoura, lugar do alimento dos animais, foi posto; depois no
Mistério de nossa Redenção, antes de ser glorificado, quis, para sempre, no
altar, dar-Se em Comida e Bebida, Pão da Vida, Bebida de Imortalidade: A Santa Eucaristia.
Amém.
(1)
Comentário de Pe Nilo Luza, ssp –
Liturgia Diária – dezembro 2025 – p. 75