https://www.youtube.com/c/DomOtacilioFerreiradeLacerd d brba
sábado, 22 de novembro de 2025
Com Jesus, reinar, amar e servir
Com
Jesus, reinar, amar e servir
Honra,
glória, poder e louvor a Jesus, o Ungido de Deus. Ele que é o Cristo, Rei e
Senhor de todo o Universo.
Ele que é o Messias-Rei
enviado pelo Pai para inaugurar o reinado de Deus, Reino da verdade, vida,
santidade, graça, justiça, amor e paz, com a Igreja rezamos.
Um Reino na contramão do
mundo, da lógica dos grandes da terra; tão diferente de tudo que se possa pensar,
porque:
- Suas armas foram
o amor e misericórdia, a força desarmada do amor;
- Sua autoridade foi
serviço simples e humilde;
- Seu trono foi a
cruz, na qual Ele derramou Seu sangue redentor, em benefício de todos, santos e
pecadores;
- Sua coroa, uma
coroa de espinhos, precedida de agonia, flagelo, cuspidas, humilhação,
maceração;
- Seu cetro é a toalha para lavar os pés: sinal de serviço;
- Seus soldados foram pessoas humildes e desarmadas, enviadas ao mundo para anunciar o amor e a paz;
- Seus súditos
são todos aqueles que aceitam colocar as suas vidas ao serviço de Deus e dos
irmãos;
- Seu Divino Alimento,
para avançarmos na missão confiada, é Seu próprio Corpo e Sangue, na Eucaristia
celebrados, recebidos, alimentados, nutridos e revigorados.
Honra,
glória, poder e louvor a Jesus, o Ungido de Deus. Ele que é o Cristo, Rei e
Senhor de todo o Universo.
Oremos:
Somos Vossos servos, Senhor, que pela graça do batismo, ordenados ou não, consagrados ou não, cristãos leigos e leigas, na comunhão desejável, como Igreja Sinodal, caminhamos juntos, na espera da Vossa Vinda Gloriosa, Vós que viestes, vem e virá sempre. Assim cremos. Amém.
Fonte inspiradora: www.dehonianos.org - Reflexão Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.
Jesus, o Senhor e o centro de nossa vida (Cristo Rei - Ano C)
Sabedoria Divina
A missão cristã no mundo
PS: Missal Dominical - Editora Paulus - p. 1076
Em poucas palavras...
A vocação cristã
“«Os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade» (Lumen Gentium 40). Todos são chamados à santidade: «Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito» (Mt 5, 48):
«Para alcançar esta perfeição, empreguem os fiéis as forças recebidas segundo a medida em que Cristo as dá, a fim de que […] obedecendo em tudo à vontade do Pai, se consagrem com toda a alma à glória do Senhor e ao serviço do próximo.
Assim crescerá em frutos abundantes a santidade do povo de Deus, como patentemente se manifesta na história da Igreja, com a vida de tantos santos» (Lumen Gentium 40)”.(1)
(1)Catecismo da Igreja Católica – parágrafo 2013
Em poucas palavras...
Santidade
“«Na terra, a Igreja está revestida duma verdadeira, ainda que imperfeita, santidade» (Lumen Gentium n.48).
Nos seus membros, a santidade perfeita é ainda algo a adquirir: «Munidos de tantos e tão grandes meios de salvação, todos os fiéis, seja qual for a sua condição ou estado, são chamados pelo Senhor à perfeição do Pai, cada um pelo seu caminho» (Lumen Gentium n. 11).” (1)
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 825
Cremos em um só Deus
Em poucas palavras...
“Em Cristo nós temos tudo...”
“Em Cristo nós temos tudo. Aproxime-se a Ele toda alma, tanto a que está maculada com pecados carnais como a que ainda está cravada com os cravos da avareza e como a que por entregar-se à meditação assídua está no caminho da perfeição e, finalmente, aquela que já é perfeita com muitas virtudes.
O Senhor é imensamente rico. Cristo é tudo para nós: se desejas curar uma ferida, Ele é médico; se te abrasa o ardor da febre, Ele é fonte; se te vês oprimido pela iniquidade, Ele é santidade; se necessitas de auxílio; é fortaleza; se tens fome, é alimento. Degustai e vede, como é bom Javé; bem-aventurado o homem que se abriga n’Ele.” (1)
(1) Do Tratado sobre a virgindade cap.15-16 ou livro 3 - Santo Ambrósio, Bispo e Doutor da Igreja (séc. IV).
Em poucas palavras...
A luz de Cristo, única luz da Igreja
“«A luz dos povos é Cristo: por isso, este sagrado Concílio, reunido no Espírito Santo, deseja ardentemente iluminar todos os homens com a sua luz que resplandece no rosto da Igreja, anunciando o Evangelho a toda a criatura» (Lumen Gentium n.1).
É com estas palavras que começa a «Constituição Dogmática sobre a Igreja» do II Concilio do Vaticano. Desse modo, o Concílio mostra que o artigo de fé sobre a Igreja depende inteiramente dos artigos relativos a Jesus Cristo.
A Igreja não tem outra luz senão a de Cristo. Ela é, segundo uma imagem cara aos Padres da Igreja, comparável à lua, cuja luz é toda reflexo da do sol.” (1)
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 748
Espírito Santo: “Fogo Devorador”
A consolação divina
Em poucas palavras...
Os frutos da caridade
“Os frutos da caridade são: a alegria, a paz e a misericórdia; exige a prática do bem e a correção fraterna; é benevolente; suscita a reciprocidade, é desinteressada e liberal: é amizade e comunhão:
‘A consumação de todas as nossas obras é o amor. É nele que está o fim: é para a conquista dele que corremos; corremos para lá chegar e, uma vez chegados, é nele que descansamos’ (Santo Agostinho)”.(1)
(1) Catecismo da Igreja Católica n. 1829
“Creio na vida eterna”
O enigma da dor e da morte
“Creio na Ressurreição da Carne”
assim cremos, Senhor.
tivestes força Para eliminá-la eternamente.
Aleluia!
“Creio na Ressurreição da carne, na vida eterna...”
“Creio
na Ressurreição da carne, na vida eterna...”
Reflexão da
passagem do Evangelho de São João (Jo 12,20-33), proclamado no quinto Domingo
da Quaresma, à luz do Sermão escrito por São João Crisóstomo (séc. IV).
“O que significa:
Se o grão de trigo não cai na terra e não
morre? Ele fala da crucificação.
Para que não se perturbassem ao ver que Ele condenava a morte, justamente
quando os gentios se aproximavam d’Ele, lhes diz: ‘É precisamente isto que os fará vir a mim; isto é o que estenderá o
anúncio’.
Em seguida, como
não conseguia persuadi-los totalmente com as Suas palavras, os estimula
colocando-lhes diante da experiência e lhes diz: ‘O mesmo acontece com o trigo, que quando morre aí é que frutifica; Se
nas sementes acontece isso, muito mais acontecerá em mim’.
Porém, os
discípulos não entenderam Suas palavras. E o evangelista repete com frequência
este dado, para escusá-los, visto que se dispersarão. Também Paulo fez alusão
ao grão de trigo quando falou da ressurreição.
Que desculpa
terão os que não creem na ressurreição? Porque cada dia podemos vê-la nas
sementes, nas plantas e nas gerações humanas. Primeiro é necessário que a
semente se corrompa, para que a partir disso ocorra a brotação.
Falando de forma
geral, quando é Deus quem realiza algo, não se necessitam explicações. Como Ele
nos criou do nada? Isto eu digo aos cristãos que professam crer nas Escrituras.
Porém, acrescentarei algo mais do raciocínio humano.
Alguns homens são
maus; outros são bons. Dos que são maus, muitos chegaram à idade avançada com
prosperidade, enquanto que aos bons lhes aconteceu tudo ao contrário. Então
quando, em que momento cada um receberá o que merece? Tu insistes dizendo: ‘Sim!, porém os corpos não ressuscitam’.
Estes não ouvem a
Paulo que diz: ‘E necessário que o
corruptível se revista de imortalidade. Ele não fala da alma, pois a alma
não é corruptível; e a ressurreição é própria de quem morreu; e é o corpo que
morreu.
Mas por que não
admites a ressurreição da carne? Será, por acaso, impossível pra Deus?
Afirmá-lo seria recorrer o extremo da necessidade. Mas não convém? Por que não
convém que este elemento corruptível, que padeceu os sofrimentos e a morte,
participe das coroas?
Se não conviesse,
nos princípios nem sequer teria sido criado o corpo. Nem Cristo teria assumido
nossa carne. Porém, Ele de fato a assumiu e ressuscitou, ouve como ele mesmo o
afirma: Coloca aqui teus dedos e vede que
os espíritos não têm carne nem ossos.
Por que
ressuscitou a Lázaro desta forma, se era melhor ressuscitar sem corpo? Por que
colocou a ressurreição no número dos milagres e dos benefícios? Por que para a
ressuscitada lhe proporcionou alimentos?
Em consequência,
caríssimos, que os hereges não vos enganem. Existe a ressurreição, existe o
juízo. Os negam todos os que não querem dar conta de suas obras. É necessário
que a ressurreição seja como foi a de Cristo. Ele é primícia e o primogênito
dentre os mortos.” (1)
A fé na
Ressurreição é o mistério central da nossa fé, que nos move em todos os
momentos, sobretudo nos momentos adversos, e o cume deles, a morte.
Crer no Mistério
da Fé, na Ressurreição de Jesus, dá um novo sentido para a existência humana e
seu fim último, a vida eterna, passando necessariamente pela morte.
Crer na Ressurreição
do Senhor, como rezamos ao professar a fé, abre sempre novas perspectivas para
quem crê n’Ele, em premente atitude de resistência a dor e a morte, num
encantamento pela vida, com sagrados compromissos com a Boa-Nova do Reino, para
que tenhamos vida plena desde já, e, um dia, eternamente na glória dos céus.
Crendo na
Ressurreição, empenhemo-nos para que um dia também possamos nos céus, com
aqueles que nos antecederam, nos encontrarmos, na plenitude do Amor Trinitário
com todos os anjos e santos. Amém.
Renovemos em
nós a graça batismal, e, assim, vivamos o tempo presente com inadiáveis e
santos compromissos com a vida e sua sacralidade, e professemos nossa fé, à luz
do Símbolo Niceno-Constantinopolitano:
“Creio
em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas
visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo...”
(1) Lecionário Patrístico Dominical - Editora Vozes - 2013 - pp.321-322
PS: Oportuno para reflexão da passagem do Evangelho de Lucas (Lc 20,27-40)

















