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quinta-feira, 25 de dezembro de 2025
“O Verbo Se fez Carne” (Natal do Senhor)
Sejamos alegres mensageiros do Verbo! (Natal do Senhor)
É Natal! (Natal do Senhor)
Exultemos de Alegria!
Em poucas palavras...(Natal do Senhor)
Feliz e Santo Natal do Senhor!
“E O Verbo fez-Se Carne, e habitou entre nós; e nós vimos a Sua glória; glória que Ele tinha junto do Pai como Filho único, cheio de graça e de verdade.” (cf Jo 1,14):
1- Para nos salvar, reconciliando-nos com Deus;
2 - Para que assim conhecêssemos o amor de Deus;
3 - Para ser o nosso modelo de santidade;
4 - Para nos tornar «participantes da natureza divina» .
Fonte: Catecismo da Igreja Católica - nn.457-460
Natal: o melhor de Deus renasceu em nossos corações (Natal do Senhor)
Natal: o melhor de Deus renasceu em nossos corações
Celebrar o Natal do Menino Jesus é celebrar o renascimento do melhor de Deus em nossos corações:
Da
alegria daquela Noite Santa
comunicada pelos anjos, e multidão celestial, com as humildes testemunhas dos
pastores. Renasça sempre a alegria de sermos também testemunhas do Mistério da
Encarnação do Verbo; d’Aquele que desceu ao nosso encontro, misericordiosamente,
quando caímos miseravelmente pelo pecado e pela desobediência (cf. Santo
Agostinho).
Da
esperança de ver sinais de morte
transformados em sinais de vida, porque a Vida veio ao nosso Encontro; contemplar
os sinais de escuridão iluminados pelo Esplendor da Luz Divina que veio nos
iluminar.
Da
esperança que nos move e nos faz
comprometidos na construção de novos céus e nova terra, jamais nos curvando
diante da banalização e mediocrização da vida, com a consciência de que temos
que passar pelo mundo deixando melhor para os que haverão de vir depois de nós.
Celebrar o Natal é se tornar sagrado instrumento de esperança, sobretudo para
os que mais precisarem.
Da esperança de ver o amor triunfando sobre o ódio,
afinal o amor de Deus haverá de falar mais alto no coração de toda a
humanidade, e em sua expressão máxima, quando Aquela Criança Se doar, no
consumar de Sua Divina Missão, no
Mistério da Paixão, Morte na Cruz, Vida Nova, Páscoa, Ressurreição.
Da
necessária consciência da ética do
cuidado da vida, seja ela pessoal, familiar, eclesial, social, planetária.
É próprio do amor de Deus cuidar de todos nós, criados à Sua imagem e
semelhança. Cuidados pela Trindade Santa de amor, para também sermos zelosos
cuidadores da vida em sua totalidade. Cuidado expresso na acolhida, comunhão,
solidariedade, respeito à sacralidade do outro.
Da
consciência de que somos mensageiros da
paz, na superação de toda discórdia, destruindo muros que fragilizam e
distanciam pessoas, famílias, comunidades. Somos Mensageiros da paz, do
Príncipe da Paz que veio nos comunicar o Shalom, a plenitude de todos os bens.
Mensageiros de paz edificam pontes que criam proximidade, comunhão,
fraternidade, amizade, solidariedade; jamais muros da inimizade.
Da confiança e a certeza de que a graça que foi
derramada em nossos corações pelo Espírito Santo (Rm 5,5), comunicada por Aquele
que Se Encarnou, por nós viveu e morreu, e do alto no-la comunicou, a fim de
que vivamos com equilíbrio, justiça e piedade (Tt 2,12).
Renascido
o melhor de Deus em nosso coração, é tempo de irradiar no mundo tudo que faça a
vida melhor, e de modo especialíssimo, o amor, a alegria e a luz do Menino
Deus. Do Deus que Se fez carne igual a nós, exceto no pecado, e que armou sua
tenda entre nós.
Um Deus Menino, que chora, sorri, tem sede e fome, e que cresceu
em tamanho, Sabedoria e Graça diante de Deus.
Um Deus que veio enxugar nossas lágrimas, acalentar nossos
prantos.
Uma luz brilhou para nós na escuridão da noite.
Feliz Natal do Senhor! Amém. Aleluia!
Natal: Acolher, Escutar e Viver (Natal do Senhor)
É Natal:
Nasceu para nós um Menino! (Natal do Senhor)
Nasceu para nós um Menino!
“Nasceu para nós um menino, foi-nos dado um filho;ele traz aos ombros: a marca da realeza;o nome que foi dado é: Conselheiro admirável, Deus
forte, Pai dos tempos futuros, Príncipe da
Paz.” Is 9,5)
Natal do Senhor: nasceu para nós o Menino Esperança,
a fim de que aprendamos a amar na esperança de que a família, o mundo e toda a
humanidade podem ser melhores, que a Casa Comum em que habitamos será melhor
cuidada por todos nós, assegurando vida no presente e para os que virão depois
de nós.
Deste modo Natal é recomeçar a cada dia a nossa
missão, nossa atividade pastoral e profissional, com entusiasmo, participando ativamente
da obra do Criador.
Recomeçar sempre com Ele, que veio não porque
éramos perfeitos, mas para nos aperfeiçoar, para nos recriar, para dizer que um
novo tempo, um novo modo de viver é preciso recomeçar com renovado ardor, com
alegria, com dedicação a missão que o Senhor nos confiou, para na eternidade
consumar: Ele que desceu misericordiosamente, e nós que por vezes caímos
miseravelmente (cf. Santo Agostinho).
A passagem do Livro do Profeta Isaías (Is 9,1-6) é
sempre uma mensagem de alegria no meio das trevas de um povo deportado: o
Nascimento de um Menino com títulos ilustres; promessa de um futuro de paz, de
justiça e direito para todos.
As maravilhas realizadas pelo Senhor do Universo
com todas as virtudes dos heróis de Israel, mais sábio que Salomão; mais
corajoso e forte do que Davi; mais piedoso que Moisés e dos Patriarcas. Ele é o
verdadeiro Emanuel, o portador da Verdade Paz, o Shalon, que nos garante a plenitude de bens, plenitude de vida.
Contemplemos e adoremos o Menino Jesus, um Deus
conselheiro admirável, maravilhoso; Deus Forte; Pai da Eternidade; Príncipe da
Paz.
Seja, portanto, o Natal celebrado, a renovação do sagrado compromisso de comunicar a Divina Luz a quantos precisarem, uma vez que por Ele naquela Memorável Noite Santa para sempre fomos iluminados.
Em poucas palavras... (Natal do Senhor)
Jesus Cristo: perfeito na divindade e humanidade
«Na sequência dos santos Padres, ensinamos unanimemente que se confesse um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, igualmente perfeito na divindade e perfeito na humanidade, sendo o mesmo verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, composto duma alma racional e dum corpo, consubstancial ao Pai pela sua divindade, consubstancial a nós pela sua humanidade, «semelhante a nós em tudo, menos no pecado» (Hb 4,15): gerado do Pai antes de todos os séculos segundo a divindade, e nestes últimos dias, por nós e pela nossa salvação, nascido da Virgem Mãe de Deus segundo a humanidade.
Um só e mesmo Cristo, Senhor, Filho Único, que devemos reconhecer em duas naturezas, sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação. A diferença das naturezas não é abolida pela sua união; antes, as propriedades de cada uma são salvaguardadas e reunidas numa só pessoa e numa só hipóstase»”
(1) Concílio Ecumênico de Calcedônia (451d.C.) – Catecismo da Igreja Católica – parágrafo 467
Natal: Não será apenas mais uma noite... (Natal do Senhor)
Natal: Não será apenas mais uma noite...
“O anjo então lhes disse: ‘Não temais! Eu vos anuncio uma grande alegria, que será também a de todo o povo: hoje, na cidade da Davi, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo.” (cf. Lc 2,10-11)
Natal não será apenas mais uma noite como todas as outras,
Se não sequestrarmos seu autêntico conteúdo e sentido.
Será a celebração do nascimento do Verbo, Deus-Menino,
Que, fazendo-Se Carne, vem redimir a humanidade e a história.
Emanuel, Deus-conosco, virá conosco caminhar,
Aprenderá com José e Maria os primeiros passos.
A noite escura de pecado para sempre iluminada será,
A graça, a paz, a luz aos pobres, pequeninos a comunicar.
Pulsará mais forte nosso pulso, e o coração a palpitar;
Com os anjos, glória a Deus, um hino haveremos de cantar.
A voz proclamou no deserto que Ele, Jesus, haveria de chegar;
A Palavra desde o princípio, em nossos corações, alegre acolhida.
Uma noite de alegre saudação, por todos os dias a se repetir:
Não seja reduzida à formal saudação, mas comunicação de amor.
Feliz Natal não reduzidos às luzes de vitrines, casas ou praças,
Mas expressão de amor e fidelidade à Palavra que não passa.
Que nosso Natal tenha matizes pascais, alegria de Ressurreição.
Na fidelidade ao Senhor, na maceração, flagelação, mortificação.
Natal: renovemos a alegria incontida de discípulos missionários,
Do Senhor, intrépidas testemunhas com ardor a missionar.
Natal: nascimento do Verbo celebrado no altar,
Fé, esperança e caridade a vida toda a pautar. Amém.
Natal: Com Jesus, as necessárias mudanças (Natal do Senhor)
Natal: Com Jesus, as necessárias mudanças
“Ele (Jesus), portanto, foi pequeno, foi criança,
para que possais vós,
ser perfeitos adultos;
Ele foi envolvido em
faixas, para que sejais, vós,
libertados das garras da
morte;
Ele, na manjedoura, para
vos por sobre o Altar;
Ele, na terra, para que
estejais vós entre as estrelas;
não havia lugar para Ele
na sala comum,
para que tenhais vós
várias moradas na casa do Pai” (1)
Vigilantes,
esperamos a chegada da noite tão esperada:
Celebrar
o Natal do Senhor - nasceu para nós o
Salvador.
Olhos
fixos nos olhos daquela criança, um Deus Menino,
Com
os anjos, demos glória a Deus, em coro, num alegre hino.
Soem
forte os sinos em todas as capelas e matrizes;
A
luz veio iluminar nossos caminhos tão obscuros,
Pelas
marcas da infidelidade, em pequenos ou grandes atos;
Agora,
com Ele, novas atitudes, novos compromissos, de fato.
Com
Ele renasce, em todo lugar e corações, a esperança ,
Com
o imperativo, para toda a humanidade, de novas mudanças,
Em
que se renovam compromissos com a vida, marca de fraternidade,
Nas
ruas, nas praças, no campo e nas cidades.
Mudanças
de faces e expressões múltiplas anunciadas:
Mudança
de rumos que conduzam a uma nova realidade,
Em
que haja marcas do sorriso, acompanhado de cantos,
Reapaixonamento
pela vida, lágrimas enxugadas de prantos.
Mudança
de assuntos reais ou virtuais, com novas pautas,
Não
mais a promoção de discursos de ódios e divisões,
Superação
de toda forma de rotulações marcadas pelo preconceito,
Que
não edificam pontes, mas apenas erguem indesejáveis muros.
É
Natal, tempo de virar tantas páginas,
Escrever
novas linhas, uma nova história,
Com
mudanças radicais e completas,
Que
deem à vida novos conteúdos e cores.
É
Natal, tempo de tomarmos consciência de que tudo passa,
Consciência
de nossas limitações, fragilidades e finitudes,
Superação
de toda petulância, arrogância, autossuficiência;
Renascimento,
no mais profundo de nós, da necessária ternura.
Natal:
repensar caminhos, novas diretrizes a nos conduzir,
Iluminados
pela Palavra do Verbo que Se fez Carne,
Para
nos ensinar a mais bela e imprescindível lição:
Amor
a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como Ele nos amou.
Amém.
(1).Santo Ambrósio -
séc. IV
Em poucas palavras... (Natal do Senhor)
A ação de Deus na História
“Para além da distração do período natalício e também de uma leitura ‘à maneira de presépio’ das narrações teológicas dos evangelhos da infância, o desafio que a nossa fé nos propõe cada ano com a festa do Natal, é na ótica de Lucas, precisamente a de ver a ‘coerência’ da história de Deus ‘encarnada’ nas muitas e incoerentes histórias do Seu Povo...
Um desafio para viver ainda, todas as vezes que somos tentados a não acreditar verdadeiramente na Encarnação de um Deus que permanece ‘santo’, embora sujando as mãos com a História, e de um Deus que continua a ser ‘Senhor onipotente’, embora esperando a colaboração dos seus débeis servos.” (1)
(1) Lecionário Comentado - Volume Advento/Natal - Editora Paulus - Lisboa - pág. 176-177
Em poucas palavras... (Natal do Senhor)
“O Natal do Senhor é o natal da paz”
“É a paz que gera os filhos de Deus e alimenta o amor; ela é a mãe da unidade, o repouso dos bem-aventurados e a morada da eternidade; sua função própria e seu benefício especial é unir a Deus os que ela separa do mundo (...)
O Natal do Senhor é o natal da paz. Como diz o Apóstolo, Cristo é a nossa paz, Ele que de dois povos fez um só (cf. Ef.2,14); judeus ou gentios, em um só Espírito, temos acesso junto ao Pai (Ef 2,18)” (1)
(1) Papa São Leão Magno (séc V)
Imensidão de olhares (Presépio)
Imensidão de olhares
Noite de Natal passada,
Noite em que a Luz brilhou para o mundo.
Contemplo o presépio do Menino Jesus.
Sete mares em olhares das imagens.
No olhar do Menino Jesus,
Olhar de misericórdia e ternura.
Na missão pelo Pai confiada, o mesmo olhar,
Que O acompanhará até o último suspiro na Cruz.
No olhar da Amantíssima Maria,
Olhar contemplativo e puro como um lírio,
Expressão do que está em seu coração:
Abertura e confiança nos desígnios divinos.
Maria, “És lírio entre os espinhos,
és pura sem igual,
brilhando nos caminhos
da culpa original”. (1)
No olhar de José, guardião da Sagrada Família,
Olhar límpido e confiante, ainda que não compreenda,
Sabe transformar dificuldades em oportunidades
Sonhos, caminhos, desafios vencidos: cândida fidelidade.
Nos olhares dos anjos e dos pastores,
Olhar de alegria pelo anúncio e acolhida da Boa Notícia
Do Mistério do Nascimento do Salvador,
Tão pequenino, tão frágil, Mistério do Divino Amor.
No olhar de uma criança estática e extática diante do presépio,
Como que querendo tomar no colo a terna imagem do Menino
Acalentar, como devem ser acalentadas na ternura e no amor
Todas as crianças do mundo, as distantes de sua terra, pais e país...
O sétimo olhar: “Ele (Jesus), portanto, foi pequeno, foi criança, para que possais vós, ser perfeitos adultos; Ele foi envolvido em faixas, para que sejais, vós, libertados das garras da morte; Ele, na manjedoura, para vos por sobre o Altar; Ele, na terra, para que estejais vós entre as estrelas; não havia lugar para Ele na sala comum, para que tenhais vós várias moradas na casa do Pai”. Amém. (2)
(1)Liturgia das Horas - Volume Advento-Natal - pág.1037













