quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Abramos o coração para o novo de Deus

                                                 

Abramos o coração para o novo de Deus

Acontecimento: Manhã de Oração do Presbitério da Diocese de Guarulhos-SP.

Após a Liturgia das Horas (“Laudes”), tivemos a proclamação da  passagem do Evangelho do dia: Mt 1,18-24.

Em seguida, o Bispo, Dom Edmilson Amador Caetano, dirigiu uma breve reflexão com vistas à frutuosa celebração do Natal do Senhor, e aqui destaco alguns pontos: 

- Com José a justiça ultrapassa a Lei;
- podemos ser escravos da Lei, mas justo;

- Precisamos ter no coração a caridade, a misericórdia...;
- Para viver a caridade, precisamos entrar em crise, para uma ação mais eficaz;

- Necessário que abramos espaço para a ação de Deus; para o novo de Deus; para a obra que Ele quer realizar e Jesus entre em nossa vida pessoal, pastoral, e em todos os âmbitos;

- Advento é Tempo de conversão, de mudança, para que celebremos com alegria o Nascimento do Salvador da humanidade.

Em seguida, tivemos um momento para confissão e absolvição, e o Lucernário das quatro velas do Advento, e por fim, fomos agraciados com Bênção do Santíssimo Sacramento.

Urge que todos aproveitemos os dias que faltam para uma frutuosa preparação para o Natal do Senhor, abrindo o nosso coração para o novo de Deus, que nos veio, vem e virá sempre por meio de Jesus, que Se fez Carne e morada em nosso meio.

PS: Manhã de Oração celebrada no dia 18 de dezembro de 2014.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Adoremos Jesus Cristo, Filho de Davi, nosso Deus e Senhor

                                             

Adoremos Jesus Cristo, Filho de Davi, nosso Deus e Senhor

Reflexão à luz da passagem do Evangelho de Mateus (Mt 1,1-17), que nos apresenta a genealogia de Jesus Cristo, Filho de Davi.

A primeira impressão é que se trata de um trecho árido e monótono, mas tão apenas aparentemente (1).

Mateus nos apresenta uma síntese da História da Salvação: temos quatorze gerações desde Abraão até Davi; outras quatorze de Davi até o exílio na Babilônia; por fim mais quatorze até Jesus, que é chamado o Cristo (Mt 1,16-17).

Com a apresentação cuidadosa dos nomes na longa genealogia, contemplamos a vinda de Jesus e Sua inserção na história de um povo e na história de toda a humanidade, marcada por erros e acertos, pecado e graça, fidelidades e infidelidades. Insere-se como expressão da compaixão e solidariedade de Deus para com os pequeninos, os empobrecidos, reconciliando-nos com Deus, pelo Mistério de Sua Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição:

"A genealogia de Jesus é feita de homens e mulheres imperfeitos. Na história da salvação, Deus conta com todos os que estejam dispostos a semear o bem. A graça de Deus transcende fronteiras étnicas e morais." (2)

Concluímos com as palavras de R. Gutzwiller:

“A esperança não morre, a chama não se apaga. E exatamente na hora que diminuiu o esplendor e desapareceu a grandeza, cumpriu-se a Palavra de Deus, porque Jesus é o Messias, a esperança e a realização, o sonho e a realidade de Israel.

Deus fez-Se homem em Jesus, entrando de cheio no complexo das gerações humanas. Tornando-se perfeito homem, está no meio da humanidade, portanto não mais longe de nós, e os nossos apelos não caem no vazio.

Entre os antepassados de Jesus encontramos a grandeza e a caducidade humanas.

De contínuo se rompe o fio, mas sempre o Senhor o reata. Ele é fiel mesmo quando Israel é infiel” (3) 

Oremos:

“Ó Deus, criador e redentor do gênero humano, quisestes que o Vosso Verbo Se encarnasse no seio da Virgem. Sede favorável à nossa súplica, para que o Vosso Filho Unigênito, tendo recebido nossa humanidade, nos faça participar da Sua vida divina. Por N. S. J. C. Amém.”   



(1)         Missal Cotidiano – Editora Paulus – 1998 – p.75
(2)         Liturgia Diária - Editora Paulus - dezembro - p. 17
(3)        Idem citação de R. Gutzwiller - p.76

PS: Apropriado para o dia 08 de setembro quando celebramos a Festa da Natividade da Bem-Aventurada Virgem Maria e se proclama a passagem do Evangelho de Mateus (Mt 1,1-16.18-23)

O indizível Mistério da Encarnação do Verbo

 


O indizível Mistério da Encarnação do Verbo

Sejamos enriquecidos por uma das Cartas escritas pelo Papa São Leão Magno (Séc. V) que retrata o Mistério de nossa reconciliação por meio de Jesus Cristo:

“De nada serve afirmar que nosso Senhor, filho da Virgem Maria, é verdadeiro e perfeito homem, se não se acredita que ele também pertence a essa descendência proclamada no Evangelho.

Escreve São Mateus: Livro da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão (Mt 1,1). E, a seguir, apresenta a série de gerações desde os primórdios da humanidade até José, com quem estava desposada a Mãe do Senhor.

São Lucas, porém, percorrendo em sentido inverso a ordem dos descendentes, chega ao começo do gênero humano, para mostrar que o primeiro e o último Adão têm a mesma natureza.

Com efeito, seria possível à onipotência do Filho de Deus, para ensinar e justificar os homens, manifestar-se do mesmo modo que aparecera aos patriarcas e profetas, como, por exemplo, quando travou uma luta ou manteve uma conversa, ou quando aceitou os serviços da hospitalidade a ponto de tomar o alimento que lhe apresentaram.

Mas essas aparições eram imagens, sinais misteriosos, que anunciavam a realidade humana do Cristo, assumida da descendência daqueles antepassados.

Nenhuma daquelas figuras, entretanto, poderia realizar o mistério da nossa reconciliação, preparado desde a eternidade, porque o Espírito Santo ainda não tinha descido sobre a Virgem Maria, nem o poder do Altíssimo a tinha envolvido com a sua sombra; a Sabedoria eterna não edificara ainda a sua casa no seio puríssimo de Maria para que o Verbo se fizesse homem; o Criador dos tempos ainda não tinha nascido no tempo, unindo a natureza divina e a natureza humana numa só pessoa, de modo que aquele por quem tudo foi criado fosse contado entre as suas criaturas.

Se o homem novo, revestido de uma carne semelhante à do pecado (cf. Rm 8,3), não tivesse assumido a nossa condição, envelhecida pelo pecado; se ele, consubstancial ao Pai, não se tivesse dignado ser também consubstancial à Mãe e unir a si nossa natureza, com exceção do pecado, a humanidade teria permanecido cativa sob o jugo do demônio; e não poderíamos nos beneficiar do triunfo do Vencedor, se esta vitória fosse obtida numa natureza diferente da nossa.

Dessa admirável união, brilhou para nós o sacramento da regeneração, para que renascêssemos espiritualmente pelo mesmo Espírito por quem o Cristo foi concebido e nasceu.

Por isso diz o Evangelista, referindo-se aos que creem: Estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus mesmo (Jo 1,13).” (1)

 
Tempo do Advento, tempo favorável para refletirmos sobre o Mistério da Encarnação do Verbo que fez Carne e veio habitar entre nós.

Mais que reflexão, tempo de nos prepararmos com sinceras atitudes de conversão, para que o Senhor encontre morada digna em nosso coração,

Tão somente assim poderemos celebrar, verdadeiramente, o Seu Natal que se aproxima:

Oremos:

Ó Deus criador e redentor do gênero humano, quisestes que o vosso Verbo se encarnasse no seio da Virgem. Sede favorável à nossa súplica, para que o vosso Filho Unigênito, tendo recebido nossa humanidade, nos faça participar da sua vida divina. Por N.S.J.C. Amém.”

(1) Liturgia das Horas – Volume Tempo do Advento/Natal – pp.286-288

O nosso sim de cada dia

                                                        

O nosso sim de cada dia

Há pequenas grandes palavras em nossa vida:
mãe, pai, amor, fé, sim e não...

Sim palavra tão pequena, mas tão densa de conteúdo.
Palavra tão dita, mas muitas vezes desdita.

Palavra tão sonora, mas às vezes transformada em desagradável ruído.

Palavra sagrada, tantas vezes pronunciada, mas muitas vezes esquecida...

É preciso repensar os nossos sins. 
Tantos sins que viraram nãos, tantos nãos que viraram sins. 
Sins que não foram dados, que foram adiados, covardemente calados, e que não poderiam ter sido omitidos.
Sins de imperativos revigoramentos!

Nãos que deveriam ser dados e para sempre confirmados.
Nãos que deveriam ser revogados e nunca existidos...

Não a Deus dado no Paraíso, pecado introduzido,
arrogância, afastamento, onipotência, diálogo rompido,
presunção assumida, amizade perdida...

Mas o sim do Amor de Deus falou mais alto que o não da humanidade, de nossos primeiros pais, ontem, hoje e sempre.

O sim do Amor de Deus, anunciado e cantado pelos profetas, rezado pelos salmistas, visibilizado em Jesus, pleno e indefectível sim a Deus: Amor que ama até o fim!

Fidelidade vivida, comprovada, testemunhada com o Sangue derramado. 
Que mais poderia por nós fazer, o Divino Amado? 
Sim pelo Pai acolhido e para sempre confirmado,
quando à Sua direita o Filho foi exaltado, glorificado.

Sim de um Deus Encarnado, que para sempre fosse amado,
adorado, obedecido: “Tenhamos em nós os mesmos sentimentos que existem em Cristo Jesus” (Fl 2,5).

Sim que venceu as correntes do inferno e do pecado; Satanás vencido. Vida nova, plena de graça de mais belo e suave sentido.
Sim! Palavra tão pequena e tão importante!

Seja para o forte, seja para o fraco; seja para o hesitante, seja para o decidido; seja para o tímido, seja para o extrovertido; temerosos e corajosos; batizados ou não batizados, mas de boa vontade e de bons propósitos movidos!

Continuemos refletindo sobre outros tantos sins:
O SIM de Maria no Mistério da Encarnação de Jesus e sua participação da obra da Redenção da Humanidade.

O sim dado no dia de nosso Batismo, no dia da primeira Eucaristia, no dia da Crisma, no casamento celebrado diante do Altar Sagrado.

O sim dado num dia de Ordenação Diaconal,   Presbiteral e Episcopal.
Sim que foi dado a um amigo em promessa de lealdade, fidelidade, solidariedade.

Sim que se assumiu em compromissos éticos e profissionais.
Sim dado por tantos políticos em promessas que hão de se cumprir. 
Sim nas pequeninas coisas para que o sejamos fiéis nas grandes.

Sim a compromissos firmados, promessas e juras feitas...

A Eternidade não se alcança pelas tantas promessas que se faz,
mas pelo sim amorosamente esforçado e dedicado, 
intensamente vivido.

Disse Jesus que os céus serão abertos para quem a
Ele se voltou e Seu Projeto aceitou.

Quem antes era um não a Deus,
n'Ele encontrou nova possibilidade,
um sim para o serviço da vinha ressoou...

Sumos sacerdotes, anciãos no povo, pretensamente justos,
sim a Lei, o Verbo recusou, a Ele se fechou.

Ainda mais: O crucificou...
Quem deveria ser sim a Deus em nosso meio,
um cruento não se tornou.

Tentaram calar o Sim do Amor de Deus,
mas o não da maldade foi vencido, o veneno foi expelido.
Da Árvore da Vida, o sim da vida mais forte
do que o não da morte falou:
Cristo, Verbo de Deus, na
Força e Vida do Espírito,
O Pai Ressuscitou...

Sim! Palavra tão pequena...

"Sete duelos"

                                                               

"Sete duelos"

“ Sede sóbrios e vigilantes. O vosso adversário, o diabo, rodeia como um leão a rugir, procurando a quem devorar. Resisti-lhe, firmes na fé.” (1 Pd 5, 8-9a)

Inicialmente, vi a verdade duelando com a mentira que, muitas vezes, se apresentou na boca de pessoas bem maquiadas, trajadas, com palavras bem versadas.

Mentira tão bem apresentada, com convicção e persuasão, que parecia uma verdade incontestável. Vi a verdade tão frágil como se não fosse sobreviver. Mas a verdade não pode morrer, pois seria a morte da própria história e da humanidade.

O duelo continuará. Que vença a verdade no final, a verdade que nos faz verdadeiramente livres, que nos vem do Evangelho, como o próprio Senhor nos diz: – “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8, 32).

Vi a vida duelando com a morte, e assim o fará até o fim da existência. Vi a vida florescendo teimosamente numa flor na singeleza de um barranco, ou brotando nas fendas do asfalto.

Vi a vida vencendo a morte, quando o pão foi partilhado, quando se fez renascer o sorriso nos lábios de alguém que participou de nosso cotidiano, amenizando a dor e o drama de uma solidão e, por vezes, até mesmo abandono, em visitas solidárias e expressão de compaixão e comunhão.

Vi este duelo de tantas pessoas que, em suas atividades profissionais, com zelo, amor, ética, tudo fazem para resgatar, salvar vidas, dando o melhor de si, mesmo na precariedade de recursos materiais e humanos; vencendo cansaços, limites, descasos e carências em todos os âmbitos (educação, saúde, lazer, habitação...).

O duelo continuará. Que a vida seja no final a mais bela vencedora: a vida plena e feliz que Jesus veio nos trazer – “Eu vim para que todos tenham vida e tenham vida plenamente” (Jo 10, 10).

Vi a luz quase que se apagando diante da imensidão das trevas do pecado, da injustiça, da infidelidade, desobediência aos desígnios divinos para a humanidade. Mas vi que quanto maior a escuridão, maior é o efeito da chama.

Aprendi com muitos que o auge da escuridão é, de fato, o início de um novo dia; luz que haverá de ser irradiada, sobretudo, por aqueles que um dia o Batismo receberam, para ser no mundo luz, na prática da Boa-Nova das Bem-Aventuranças, como projeto e programa de vida.

O duelo continuará. Cremos na Palavra do Divino Mestre e Senhor que assim nos falou: “Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8,12).

Vi o sonho duelando com os pesadelos, quando pais e mães, incansáveis, se desdobraram para o melhor oferecer aos filhos, enfrentando filas e aprendendo o milagre da partilha do pouco que se tem, para que o milagre do amor possibilitasse a vitória de um filho (a) em objetivos e sonhos cultivados; bem como vi filhos que sonham, dando o melhor de si, para que o sonho de seus pais não se tornem tristes pesadelos, que roubam as forças e a alegria da existência e da razão, porque se deram e se doaram.

O duelo continuará. Que vençam os mais belos e sagrados sonhos, cultivados no sono sagrado, que alimenta de horizontes o tempo acordado de viver, como diz a canção.

Vi a fé, pequena como um grão de mostarda, duelando com a montanha da incredulidade da força de Deus, que vem em socorro de nossa fraqueza.

Vi a fé autêntica duelando com a fé alienante, por vezes mágica, transferindo soluções para Deus, quando Ele tudo dispôs em nossas mãos.

Até mesmo vi a fé com raízes bíblicas duelando com a pseudofé, fonte de renda e enriquecimentos improcedentes, e até escandalizantes.

Vi a fé de mãos dadas com a razão, em muitos que não se cansam de procurar respostas e saídas para amenizar a dor, o pranto, e o lamento de vidas pela enfermidade fragilizadas, agonizadas.

O duelo continuará. Que a fé seja o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem (Hb 11,1). Como que uma força e impulso que não nos permitem desistir do bom combate.

Vi a esperança, plantada, cultivada e enraizada em mentes e corações duelando contra o seu oposto, o nada mais esperar, como se tivesse chegado ao fim da história, ao caos absoluto e insuperável.

Vi a esperança no canto dos olhos de enfermos, em novo amanhecer envolvidos em suas atividades, como também no olhar de tantos (crianças, jovens, adultos e idosos) de que algo novo há de surgir.

Vi a esperança de mãos dadas com a alegria no coração dos que conseguem ver além do cinza dos muros, e, se preciso como poetas e cantores, emprestam a voz, o olhar e os ouvidos para anunciar que podemos construir a paz, como incansáveis artesãos.

O duelo continuará. Como Abraão que, em esperança, creu contra a esperança, para que se tornasse pai de muitas nações (Rm 4,18), e como canta o poeta: “mas renova-se a esperança. Nova aurora a cada dia. E há que se cuidar do broto para que a vida nos dê flor, flor e fruto”.

Finalmente, vi o maior de todos os duelos: o amor duelando com o ódio, em tantas notícias de violência, assassinatos, chacinas, sangue de inocentes derramado, o chão tristemente marcando, com manchas execráveis, que ferem nosso olhar e nos fazem sofrer pela triste lembrança.

Vi o ódio sorrindo, em aparente destruição do amor, como se ele pudesse ser e ter a última palavra. Mas cremos que o amor é a força que, ainda que em aparentes últimos suspiros, renasce para além de nossa compreensão e discursos racionais, pois o amor jamais passará, nos disse o apóstolo e assim o cremos (1 Cor 13, 8).

O duelo continuará. Que vença o amor no final, pois fomos criados pelo Amor da Trindade, para viver no amor, e amando, encontrar o sentido do existir e a verdadeira felicidade. Somente quem ama é verdadeiramente feliz. 

Sete duelos que vi e vivi, ou que vimos e vivemos; duelos que continuaremos enfrentando, sem fugas e recuos, sempre com o Amor de Deus, que foi pelo Espírito derramado em nossos corações (Rm 5,5).

Na fidelidade a Jesus, renovemos sagrados compromissos com o Seu Reino; permaneçamos firmes no bom combate da fé (2Tm 4, 7-8), contando sempre com a força do Espírito, para que sejamos totalmente atentos aos desígnios do Pai.
Permaneçamos firmes e vigilantes no bom combate da fé, sempre! 

PS: Oportuno para o 3ºDomingo do Advento - Domingo da Alegria.

“Fidelidade Constante”

                                                    

“Fidelidade Constante”

Na fidelidade a Ti, Jesus, felicidade encontrarei.
Na fidelidade a Ti, Jesus, para sempre eu viverei.

Fidelidade aos Mandamentos da Lei Divina,
Ao Projeto de Amor tão belo e imensurável,
À Missão por Jesus a Igreja confiada,
Com o Sopro do Espírito, indispensável.

Fidelidade ao anúncio do Evangelho,
Aos Mistérios a serem celebrados,
E na vida de conteúdo acompanhados,
Frutos de eternidade são garantidos.

Fidelidade na construção do Reino,
Como servos inúteis, mas por Deus queridos.
Incansáveis, corajosos, ardorosos,
Porque pelo Paráclito assistidos.

Fidelidade na busca de um novo céu,
De uma nova terra em que tudo se renovará;
Nem mais dor, luto e pranto.
Ó que alegria! Quem do coração a roubará?

Fidelidade constante em tudo e em todas as circunstâncias,
Dentro da Igreja e em todos os âmbitos da vida,
Em todos os espaços, atividades e promessas feitas,
em todos os compromissos, renovada,  vivida.

Fidelidade às promessas feitas
No Sacramento do Matrimônio diante do altar.
Fidelidade, amor e aliança para sempre,
Com tua força e sabedoria que não hão de faltar. 

Fidelidade às promessas feitas
Na ordenação de Seus eleitos
Que os sagrados compromissos se renovem,
Pastor e rebanho mais santos e perfeitos.

Assim são as coisas divinas:
Exigem de nós a “fidelidade constante”,
Sem a cruz renunciar, no amor a Deus,
Que será o nunca bastante.

Fidelidade a Ti, Jesus,
Felicidade encontrarei.
Fidelidade a Ti, Jesus,
Para sempre eu viverei.

Amém. Aleluia!

Passagens bíblicas: Mt 19,3-12; 21,28-32; Mc 10,1-12

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

“Nunc Dimittis”

                                                          


“Nunc Dimittis”

A Igreja reza à noite, todos os dias, a Oração das Completas, e nela está contido o “Nunc Dimittis” - "agora deixe partir",  rezado por Simeão, homem justo e piedoso, quando da apresentação do Senhor no Templo (Lc 2,29-32).

Cristo, Luz das nações e glória de Seu povo, é um cântico evangélico que pode também ser rezado por quantos puderem nas orações da noite, ao terminar um dia de intensas atividades, preocupações e eventual cansaço, para um bom descanso e um novo dia bem iniciado:

“Antífona: Salvai-nos, Senhor, quando velamos, guardai-nos também quando dormimos! Nossa mente vigie com o Cristo, nosso corpo repouse em Sua paz!

“–29 Deixai, agora, Vosso servo ir em paz,
conforme prometestes, ó Senhor.

30 Pois meus olhos viram Vossa salvação
31 que preparastes ante a face das nações:

32 uma Luz que brilhará para os gentios
e para a glória de Israel, o Vosso povo.”

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. 
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Antífona: Salvai-nos, Senhor, quando velamos, guardai-nos também quando dormimos! Nossa mente vigie com o Cristo, nosso corpo repouse em Sua paz!

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