sábado, 20 de dezembro de 2025
Advento: celebremos a vinda do Emanuel
Cristo é a Plenitude da Revelação
Cristo é a Plenitude da Revelação
Professemos nossa fé à luz da Constituição dogmática Dei Verbum sobre a revelação divina, do Concílio Vaticano II (séc. XX), que nos apresenta Cristo, como a plenitude da Revelação da presença e o amor de Deus por todos nós.
Cremos em Deus, que nos criou e nos conserva pelo Seu Verbo o Universo, e apresenta-Se à humanidade, nas coisas criadas, um contínuo testemunho de Si mesmo; além disso, querendo abrir o caminho da Salvação eterna, manifestou-Se desde o princípio a nossos primeiros pais.
Cremos em Deus, que nunca nos abandona, pois depois que nossos pais caíram, com a promessa da redenção, deu-nos a esperança da Salvação e cuidou sem cessar do gênero humano, acompanhado da prática das boas obras.
Cremos em Deus, que no tempo próprio, chamou Abraão para fazer dele um grande povo; depois dos patriarcas, ensinou esse povo, por meio de Moisés e dos profetas, a conhecê-Lo como único Deus vivo e verdadeiro, Pai providente e Juiz justo, e a esperar o Salvador prometido
Cremos que Deus, preparou o caminho para o Evangelho, e depois de ter falado muitas vezes e de muitos modos por meio dos profetas, nestes dias que são os últimos, Ele nos falou por meio do Seu Filho (cf. Hb 1,1-2).
Cremos em Jesus Cristo, o Verbo feito Carne, homem igual a nós, exceto no pecado, veio para nos comunicar a Palavra (Jo 3,34) e consumar a obra da salvação que o Pai Lhe confiou.
Cremos que Deus nos enviou Seu Filho, o Verbo eterno que nos ilumina, para habitar entre nós e nos dar a conhecer os Seus segredos de vida plena, eterna e feliz.
Cremos que quem O vir, vê também o Pai, por toda a Sua presença e por tudo o que manifesta de Si mesmo, por Suas palavras e obras, Seus sinais e milagres, sobretudo, por Sua morte e gloriosa Ressurreição dentre os mortos, e finalmente, pelo envio do Espírito da Verdade, que aperfeiçoa e completa a Revelação de que Deus está conosco para nos libertar das trevas do pecado e da morte e nos ressuscitar para a vida eterna.
Cremos, portanto, que com Jesus celebramos a Nova e Eterna Aliança, que jamais passará; e já não haverá nova revelação pública a esperar antes da manifestação gloriosa de nosso Senhor Jesus Cristo, que aguardamos vigilantes, perseverantes e orantes. Amém.
(1) Dei Verbum – capítulos 3 e 4
Advento: Mergulhemos em suas profundezas!
É próprio do amor de Deus...
É próprio do amor de Deus...
Mais do que falar do amor de Deus, é preciso vivê-lo intensamente, escrevendo memoráveis páginas de resposta ao Seu amor.
Mergulhemos no mar da misericórdia de Deus e a felicidade pura, verdadeira, encontraremos, pois é próprio do amor de Deus:
- Amar até mesmo os inimigos; amor sem limites, barreiras, méritos, conceitos;
- Falar no mais profundo de nós, dando a nós o melhor d’Ele, para que sejamos melhores a cada dia;
- Doer até as entranhas do coração em intensa compaixão, agindo em nós ainda que não o percebamos ou não nos predisponhamos, pois Seu amor é persistente;
- Fazer-se presente quando menos imaginamos, e quando mais precisamos;
- Abrir-se ao novo, e de forma diferente, encaminhando luz a quem precisa, mas não dispensa nossas renúncias para nos oferecer algo infinitamente maior e melhor;
- Vir em nosso socorro em necessários discernimentos;
- Suportar a rejeição, para que sejamos mais bem aceitos, porque regenerados, ainda que não merecedores, nos ama ainda que não saibamos ou não percebamos, ou até mesmo O ignoremos;
- Expressar-se com faces de misericórdia, em atitudes de perdão que possibilitam sempre um novo recomeço, deixando marcas para sempre lembradas.
É próprio do amor de Deus...
O nosso sim de cada dia
Tantos sins que viraram nãos, tantos nãos que viraram sins.
Sins que não foram dados, que foram adiados, covardemente calados, e que não poderiam ter sido omitidos.
Nãos que deveriam ser revogados e nunca existidos...
O sim do Amor de Deus, anunciado e cantado pelos profetas, rezado pelos salmistas, visibilizado em Jesus, pleno e indefectível sim a Deus: Amor que ama até o fim!
Sim nas pequeninas coisas para que o sejamos fiéis nas grandes.
Sim a compromissos firmados, promessas e juras feitas...
A Eternidade não se alcança pelas tantas promessas que se faz,
Disse Jesus que os céus serão abertos para quem a
Em poucas palavras...
A concepção virginal é uma obra divina
“As narrativas evangélicas (Mt 1, 18-25: Lc 1, 26-38) entendem a conceição virginal como uma obra divina que ultrapassa toda a compreensão e possibilidade humanas (Lc 1,34): «O que foi gerado nela vem do Espírito Santo», diz o anjo a José, a respeito de Maria, sua esposa (Mt 1, 20).
A Igreja vê nisto o cumprimento da promessa divina feita através do profeta Isaías: «Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho» (Is 7, 14), segundo a tradução grega de Mt 1, 23.”
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 497
Em poucas palavras...
Quem nos amou tanto assim?
Passagem bíblica: Hb 2,5-12.
Jesus Cristo: verdadeiramente homem, verdadeiramente Deus,
de modo que, tendo assumido até o fim a condição humana,
ofereceu a toda a humanidade a Sua própria vida divina.







