sábado, 31 de maio de 2025

Oração a Santa Maria Eterna

 


Oração a Santa Maria Eterna

Oh, Virgem Filha do Deus Criador! Oh, Mãe de Jesus, nosso Salvador! Oh, Esposa do Espírito Santo, Consolador! A nossa Paróquia a venera com o título de Santa Maria Eterna, e por isso vem pedir a vossa intercessão junto à Trindade Santa para que vele sobre nós, alimentando-nos a fé num Deus que Salva e liberta.

Livrai-nos das insídias dos inimigos e fortalecei-nos a cada dia. Ensinai-nos a fazer tudo o que o vosso Filho Jesus nos disser.

Vem, Oh Mãe Santíssima, caminhar conosco e concedei-nos merecer as mais auspiciosas graças concedidas por vosso Filho Jesus. Assim, vos pedimos e confiamos em vossa Maternal proteção para que sejamos verdadeiros discípulos missionários do Evangelho do vosso Filho Jesus, Palavra encarnada do Pai. Amém!

 

Pe. Dilton Maria Pinto - Ano Mariano 2017

Imprimatur: + Jeremias Antônio de Jesus

Em poucas palavras...

                                      


Virgem Maria, modelo supremo de fé

“Só a fé pode aderir aos caminhos misteriosos da onipotência de Deus. Esta fé gloria-se nas suas fraquezas, para atrair a si o poder de Cristo (2 Cor 12,19; Fl 4,13).

Desta fé é modelo supremo a Virgem Maria, pois acreditou que «a Deus nada é impossível» (Lc 1, 37) e pôde proclamar a grandeza do Senhor: «O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas; 'Santo' –  é o seu nome» (Lc 1, 49).”  (1)

 

(1)  Catecismo da Igreja Católica - parágrafo n. 273

Em poucas palavras...

                                               


Com Maria, caminhar com alegria

“Maria compreende e age. Sua adesão à vontade de Deus e sua obediência não traduzem preguiça e dificuldade, e sim alegria e decisão.

Quem segue a Deus e está cheio de seu espírito, caminha de coração alegre, de ânimo aberto, mesmo por estradas fatigantes.”(1)

 

 

(1)              Comentário do Missal Cotidiano - passagem do Evangelho de Lucas (Lc 1,39-45) - pág. 91

Súplica a Nossa Senhora da Pena

 


Súplica a Nossa Senhora da Pena 

Virgem Santíssima, dulcíssima Senhora que, sob a expressiva invocação de Senhora da Pena, reinais como rainha da Beleza e do amor.

Dirigi piedosa sobre nós o vosso olhar maternal e impetrai-nos a verdadeira ciência das coisas divinas, para que possamos, em todo o tempo da nossa vida, professar com coragem as verdades da fé, seladas com o sangue do vosso divino Filho Jesus.

Vós sois a estrela da manhã, prenúncio do sol da justiça e da eterna sabedoria.

Estrela que mais resplandece ao aparecer o sol da Divindade, a todos ilumina, dirige e beneficia.

Estrela da manhã, rogai por nós, vos pedimos com o coração nos lábios.

Rogai por este mundo que prevarica em nome de uma faIsa ciência, se vangloria de ter chegado ao século em que a ciência destronou a fé!

Soberana iluminadora das inteligências, harmonizai a ciência com a fé e  fé e ciência, lidas entre si, possam convosco cantar na Terra e no Céu o hino da glória de Deus, que é o senhor das Ciências. Amém!

 

 

PS: Oração rezada pela Paróquia Nossa Senhora da Pena - Rio Vermelho - MG - autor desconhecido

Maria: Mãe da Igreja Sinodal, um povo que caminha junto

 


Maria: Mãe da Igreja Sinodal, um povo que caminha junto
 
 “Todos perseveravam unanimemente na oração, juntamente com as santas mulheres e Maria, a Mãe de Jesus...” (At 1,14)
 
Os Apóstolos estavam reunidos no Cenáculo, animados pelo mesmo amor, e ao centro encontrava-se a Mãe de Deus, de modo que, no dia de Pentecostes, o Espírito Santo, que já habitava em Maria desde o mistério da sua Imaculada Conceição, fixando nela a Sua morada de uma maneira nova.
 
A tradição da Igreja viu, nesta cena, a maternidade espiritual de Maria sobre toda a Igreja, sendo ela o “coração da Igreja nascente”, colaborando ativamente com a ação do Espírito Santo.
 
O Concílio Vaticano II assim nos apresenta Maria: “Redimida de um modo eminente e em previsão dos méritos do seu Filho, e unida a Ele por um vínculo estreito e indissolúvel, Maria é enriquecida com a sublime missão e a dignidade de ser a Mãe do Filho de Deus e, por isso, filha predileta do Pai e Sacrário do Espírito Santo, com o dom de uma graça tão extraordinária que supera de longe todas as criaturas celestes e terrenas”.
 
À Maria, mãe da Igreja, recorramos pedindo a graça de sermos conduzidos e assistidos pelo Espírito, como ela tão bem o fez, a fim de que sejamos uma Igreja verdadeiramente Sinodal, Povo de Deus que caminha junto, intensificando nossa participação na vida da Igreja, fortalecendo os vínculos de comunhão fraterna, e assim, vivamos a missão como solícitos e alegres discípulos missionários do Seu Amado Filho, Jesus Cristo. Ele é a Cabeça e nós, Igreja, o Seu Corpo.
 

Virtudes divinas que nos movem: Fé, Esperança e Caridade!

                                                     

Virtudes divinas que nos movem:
Fé, Esperança e Caridade!

Reflitamos sobre as virtudes divinas que nos movem (fé, esperança e caridade) a partir do Sermão do  Papa São Leão Magno (séc. V).

“Assim como na Solenidade Pascal a Ressurreição do Senhor foi para nós motivo de grande júbilo, agora também a Sua Ascensão aos céus nos enche de imensa alegria. Pois recordamos e celebramos aquele dia em que a humildade da nossa natureza foi exaltada, em Cristo, acima de toda a milícia celeste, sobre todas as hierarquias dos anjos, para além da sublimidade de todas as potestades, e associada ao trono de Deus Pai.

Toda a vida cristã se funda e se eleva sobre uma série admirável de ações divinas, pelas quais a graça de Deus nos manifesta sabiamente todos os Seus prodígios.

De tal modo isto acontece que, embora se trate de Mistérios que escapam à capacidade humana de compreensão e que inspiram um profundo temor reverencial, nem assim vacile a fé, esmoreça a esperança ou esfrie a caridade.

Nisto consiste, efetivamente, o vigor das grandes almas e a luz dos corações fiéis: crer sem hesitação, naquilo que não se vê com os olhos do corpo, e fixar o desejo onde a vista não pode chegar.

Como poderia nascer esta piedade, ou como poderíamos ser justificados pela fé, se a nossa salvação consistisse apenas naquilo que nos é dado ver?

Na verdade, tudo o que na vida de nosso Redentor era visível passou para os ritos sacramentais; e para que a nossa fé fosse mais firme e autêntica, à visão sucedeu a doutrina, em cuja autoridade se devem apoiar os corações dos que creem, iluminados pela luz celeste.

Esta fé, aumentada com a Ascensão do Senhor e fortalecida com o dom do Espírito Santo, nem os grilhões, nem os cárceres, nem os exílios, nem a fome, nem o fogo, nem as dilacerações das feras, nem os tormentos inventados pela crueldade dos perseguidores jamais puderam atemorizá-la.

Em defesa desta fé, através de todo o mundo, homens e mulheres, meninos de tenra idade e moças na flor da juventude combateram até derramamento do sangue. Esta fé expulsou os demônios, afastou as doenças, ressuscitou os mortos.

Os Santos Apóstolos, apesar dos milagres contemplados e dos ensinamentos recebidos, ainda se atemorizavam perante as atrocidades da Paixão do Senhor e hesitavam ante a notícia de Sua Ressurreição.

Porém, com a Ascensão do Senhor progrediram tanto que tudo quanto antes era motivo de temor, se converteu em motivo de alegria.

Toda a contemplação do seu espírito se concentrava na divindade d’Aquele que estava sentado à direita do Pai; agora, sem a presença visível do Seu Corpo, podiam compreender claramente, com os olhos do Espírito, que Aquele que ao descer à terra não tinha deixado O Pai, também não abandonou os discípulos ao subir para o céu.

A partir de então, caríssimos filhos, O Filho do Homem deu-Se a conhecer de modo mais sagrado e profundo como Filho de Deus.

Ao ser acolhido na glória da majestade do Pai começou de um modo novo e inefável, a estar mais presente no meio de nós pela divindade quando Sua humanidade visível se ocultou de nós.

Por conseguinte, a nossa fé começou a adquirir um maior e progressivo conhecimento da igualdade do Filho com o Pai, e a não mais necessitar da presença palpável da substância corpórea de Cristo, pela qual Ele é inferior ao Pai.

Pois substituindo a natureza do corpo glorificado, a fé dos que creem é atraída para lá, onde O Filho Unigênito, igual ao Pai, poderá ser tocado não mais pela mão carnal, mas pela contemplação do Espírito”. (1) 

Todos nós podemos passar por momentos de dificuldades, provações, situações aparentemente impossíveis de serem transformadas, e também precisamos de uma palavra que nos ilumine, revigore  e, como um sopro do Espírito, nos envolva e nos refaça.

Nestes momentos, somos chamados a dar razão de nossa esperança, no testemunho da fé mantendo viva, no coração, a chama viva da caridade.

Reflitamos:

- Quais as provações que me inquietam neste momento?
- Como contemplo e sinto a presença de Deus para enfrentá-las?

- Qual a qualidade da fé que possuo, como a vivo e como a testemunho?
- Tenho vacilado na fé?

- Tenho esmorecido na esperança?
- Tenho esfriado na prática da caridade, no cumprimento do Mandamento maior do Amor a Deus e ao próximo?

- Como posso viver uma caridade mais autêntica?

“Vinde Espírito Santo, enchei o coração dos Vossos fiéis...”

Pai Nosso que estais nos céus...



(1) Liturgia das Horas - Vol. II – Quaresma/Páscoa - pp. 849-851.

Alegremo-nos! O Espírito Santo conduz a Igreja

                                               

Alegremo-nos! O Espírito Santo conduz a Igreja

"Não vos deixarei órfãos.
Eu virei a vós." (Jo 14,18)

O mês de maio tem beleza própria. É conhecido como o mês das noivas, dos casamentos, das mães, mas para nós, católicos, é por excelência dedicado à Maria: por sua vida junto ao Redentor da humanidade e pelo papel que desempenha no Plano da Salvação de Deus.

Maria, a escolha perfeita do Pai para ser a mãe do Seu Filho, em muito nos inspira para que renovemos nossos compromissos como discípulos missionários de Jesus.

A exemplo de Maria, cuja vida foi totalmente conduzida pela ação do Espírito, como Igreja, estamos vivendo o grande Tempo da Páscoa, que vai dando um matiz de alegria todo especial para os dias que antecedem a grande Festa de Pentecostes. Contemplamos e nos alegramos com a ação do Espírito Santo que conduz a Igreja.

Mais do que nunca, é tempo de intensificarmos a ação evangelizadora na alegre  acolhida e manifestação do Espírito Santo que ilumina, santifica, governa, orienta e edifica a Igreja em sua missão a serviço do Reino.

Que aprendamos com Maria as virtudes necessárias para colocar em prática o que ela dissera nas bodas de Caná: “Fazei tudo o que Ele vos disser”, quando intervindo, antecipou o primeiro sinal, na transformação da água em vinho. Pois, somente fazendo o que Jesus diz, estaremos contemplando e acolhendo a ação do Espírito em nossa vida, em absoluta fidelidade ao Pai, como ela, Maria, a perfeita escolhida, o fez.

Que ao celebrarmos Pentecostes, brevemente, reaprendamos a linguagem do Espírito para construirmos uma comunidade mais fraterna, missionária, em constante processo de formação, espaço da acolhida e da iniciação da fé, mas também espaço privilegiado do suscitar de novas e santas vocações cristãs (sacerdotes, religiosos, cristãos leigos comprometidos com a Boa Nova do Evangelho).

A exemplo de Maria e com ela, acolhamos a ação e presença do Santo Espírito de Deus que vem como chama e fogo devorador; como vento ou suave brisa; que vem como dom maior do amor. Vem Espírito Santo, vem!

Ressoe em nossos corações, as palavras do Bispo São Cirilo (séc. V): 

“A Sua chegada é precedida por esplêndidos raios de luz e ciência. Ele vem com o amor entranhado de um irmão mais velho: Vem para salvar, curar, ensinar, aconselhar, fortalecer, consolar, iluminar a alma de quem O recebe, e, depois por meio desse, a alma dos outros.”

Alegremo-nos, de fato, pois não estamos órfãos.
 O Espírito por Jesus prometido nos foi enviado. 
Aleluia!

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG