quinta-feira, 13 de março de 2025

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2025 (SÍNTESE)


MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2025 (SÍNTESE)

O Papa Francisco nos agraciou, mais uma vez, com uma mensagem para a quaresma deste ano (2025), à luz do Jubileu que estamos vivendo, com o  lema  – “Peregrinos de Esperança” – “A esperança não decepciona” (Rm 5,5).

As cinzas sobre nossas cabeças, marcam o início da caminhada quaresmal, que iniciamos com fé, esperança, na peregrinação anual da santa quaresma, para que celebremos com júbilo o triunfo pascal de Cristo – Sua Ressurreição.

Deste modo, oferece-nos algumas reflexões sobre o que significa caminhar juntos na esperança, evidenciando os  apelos à conversão que a misericórdia de Deus dirige a todos nós, enquanto indivíduos e comunidades.

Apresenta-nos 3 apelos de conversão:

1º apelo - conversão para o caminhar:

Aqui, surge um primeiro apelo à conversão, porque todos nós somos peregrinos na vida, mas cada um pode perguntar-se: como me deixo interpelar por esta condição? Estou realmente a caminho ou estou paralisado, estático, com medo e sem esperança, acomodado na minha zona de conforto? Busco caminhos de libertação das situações de pecado e falta de dignidade? Seria um bom exercício quaresmal confrontar-nos com a realidade concreta de algum migrante ou peregrino e deixar que ela nos interpele, a fim de descobrir o que Deus pede de nós para sermos melhores viajantes rumo à casa do Pai. Esse é um bom “exame” para o viandante.”

2º apelo – conversão a uma “viagem juntos”:

Caminhar juntos, ser sinodal, é esta a vocação da Igreja. Portanto, os cristãos são chamados a percorrer o caminho em conjunto, jamais como viajantes solitários:

“...caminhar lado a lado, sem pisar ou subjugar o outro, sem alimentar invejas ou hipocrisias, sem deixar que ninguém fique para trás ou se sinta excluído. Sigamos na mesma direção, rumo a uma única meta, ouvindo-nos uns aos outros com amor e paciência.”

Para tanto, afirma o Papa, Deus nos pede que verifiquemos se nas nossas vidas e famílias, nos locais onde trabalhamos, nas comunidades paroquiais ou religiosas, se somos capazes de caminhar com os outros, de ouvir, de vencer a tentação de nos entrincheirarmos na nossa autorreferencialidade e de olharmos apenas para as nossas próprias necessidades.

Ajuda-nos com estes questionamentos:

“Perguntemo-nos diante do Senhor se somos capazes de trabalhar juntos ao serviço do Reino de Deus, como bispos, sacerdotes, pessoas consagradas e leigos; se, com gestos concretos, temos uma atitude acolhedora em relação àqueles que se aproximam de nós e a quantos se encontram distantes; se fazemos com que as pessoas se sintam parte da comunidade ou se as mantemos à margem.”

3º apelo – conversão à “esperança”:

Caminhar juntos na esperança de uma promessa, a vida eterna, e a esperança não decepciona (cf. Rm 5, 5), porque cremos que Jesus, nosso amor e nossa esperança, ressuscitou  e, vivo, reina glorioso, e a sua morte foi transformada em vitória. Nossa fé e grande esperança como cristãos está na Ressurreição de Jesus Cristo.

O Papa mais uma vez nos questiona:

“... estou convicto de que Deus me perdoa os pecados? Ou comporto-me como se me pudesse salvar sozinho? Aspiro à salvação e peço a ajuda de Deus para a receber? Vivo concretamente a esperança que me ajuda a ler os acontecimentos da história e me impele a um compromisso com a justiça, a fraternidade, o cuidado da casa comum, garantindo que ninguém seja deixado para trás?

Cita  Paulo em sua Carta aos Romanos (Rm 5,5) e a Timóteo - a esperança é “a âncora da alma”, inabalável e segura, e nela, a Igreja reza para que «todos os homens sejam salvos» ( 1Tm 2, 4).

Também nos lembra as palavras de Santa Teresa de Jesus: “Espera, espera, que não sabes quando virá o dia nem a hora. Vela com cuidado, que tudo passa com brevidade, embora o teu desejo faça o certo duvidoso e longo o tempo breve”. ( Exclamações, XV, 3).

Finaliza a mensagem pedindo a intercessão da Virgem Maria, Mãe da Esperança, para que nos acompanhe no caminho quaresmal. 


PS: Se  desejar, leia na íntegra

https://www.vatican.va/content/francesco/pt/messages/lent/documents/20250206-messaggio-quaresima2025.html

Rezando com os Salmos - Salmo 22 (23)

 


Confiemos no Bom Pastor que nos conduz

“–1 O Senhor é o pastor que me conduz;
não me falta coisa alguma.
–2 Pelos prados e campinas verdejantes
ele me leva a descansar.
– Para as águas repousantes me encaminha,
3 e restaura as minhas forças.

– Ele me guia no caminho mais seguro,
pela honra do seu nome.
–4 Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,
nenhum mal eu temerei;
– estais comigo com bastão e com cajado;
eles me dão a segurança!

–5 Preparais à minha frente uma mesa,
bem à vista do inimigo,
– e com óleo vós ungis minha cabeça;
o meu cálice transborda.

–6 Felicidade e todo bem hão de seguir-me
por toda a minha vida;
– e, na casa do Senhor, habitarei
pelos tempos infinitos.”

O Salmo 22(23) é conhecido como o “Salmo do Bom Pastor”.

Cremos que Jesus é o Cordeiro Imolado e, ao mesmo tempo, o pastor que nos conduz às fontes da Água da Vida (cf. Ap 7,17).

Como ovelhas do rebanho do Senhor, devemos buscar n’Ele nossas forças para a missão que nos foi confiada, pela graça do Batismo.

No Senhor encontramos, abrigo, morada, descanso, e depositamos n’Ele toda a nossa confiança.

Concluo com as palavras do Bispo e Doutor  São João Crisóstomo (séc. V), que nos remete à passagem do Evangelho de Mateus (Mt 11,25-30), sobre a  Catequese Batismal:

 

Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso de vossos fardos e Eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso para as vossas almas. Vistes maior superabundância de bondade? Percebes a generosidade do convite? Vinde a mim – diz – todos vós que estais cansados e fatigados. Amoroso o convite! Inefável a bondade!”


Amados e conduzidos pelo Bom Pastor, Jesus Cristo, sejamos. Amém.

 

A nossa glória é perseverar e permanecer no serviço de Deus

                                               

A nossa glória é perseverar e permanecer no serviço de Deus

A Campanha da Fraternidade 2025 nos desafia com a temática - "FRATERNIDADE E ECOLOGIA INTEGRAL"; com o lema: “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31). 

Para este inadiável compromisso, e tantos outros que se colocam diante do testemunho de nossa fé, são preciosas palavras do Bispo Santo Irineu (séc. II) que assim tão fortemente se expressou em seu Tratado:

Se Deus requer o serviço dos homens é porque, sendo bom e misericordioso, deseja conceder os Seus dons aos que perseveram no Seu serviço. Com efeito, Deus de nada precisa, mas o homem é que precisa da comunhão com Deus. É esta, pois, a glória do homem: perseverar e permanecer no serviço de Deus”.

Evidentemente, mais do que nunca precisamos tomar consciência de que servimos a Deus não por iniciativa nossa, antes por iniciativa d’Ele que é bom e misericordioso. Tudo o que fizermos será uma resposta à Sua iniciativa.

Sendo assim, a nossa resposta não poderá jamais ser uma resposta qualquer, mas acompanhada de entusiasmo, ardor, entrega, confiança, fidelidade, disponibilidade, certeza de que tudo o que fazemos não é por nosso mérito nem para nossa glória, mas para glória divina.

A nossa glória, bem disse o Bispo, é a perseverança e a permanência no serviço sem esmorecimentos, fraquezas, desistências, ainda que as tribulações e tentações se nos apresente no desenvolver daquilo que fazemos.

Motivados pelas palavras de Santo Irineu, vivamos esse tempo precioso; quarenta dias caminhando com o Senhor, vivendo o Mistério de Sua Paixão e Morte, para que com Ele também possamos ressuscitar, porque pascais o somos.       
Façamos nossos propósitos:

- Devolver ao domingo o que ele tem de próprio como Dia do Senhor, dia do descanso, do recolhimento, do cultivar da amizade divina no Banquete da Eucaristia, participando dos Domingos Quaresmais com toda sua riqueza;

- Valorizar a liturgia da semana com suas riquezas imperdíveis; 

- Vivenciar os exercícios quaresmais da Oração, jejum e esmola como sinal de quem se pôs num caminho e atitude de conversão, para crescer e amadurecer na gratuidade, fidelidade, comunhão, alegria e serviço; 

- Aprofundar a temática da Campanha da Fraternidade, participando de grupos de reflexão, das vias-sacras, enfim, de todos os momentos que favoreçam a espiritualidade...

Nesta caminhada de conversão sincera ao Amor de Deus, não percamos a oportunidade de uma frutuosa e necessária confissão, procurando um Sacerdote para o Sacramento da Penitência.

Sendo a nossa glória o perseverar e permanecer no serviço de Deus, o façamos com todo ardor e, assim, a alegria da Páscoa transbordará em nosso coração.

A alegria pascal será diretamente proporcional à intensidade de nosso despojamento, renúncia e revestimento de Cristo e Seu Amor imensurável e incondicional. Eis o desafio maravilhoso deste Tempo Quaresmal.

Dai-nos, Senhor, o dom das lágrimas

                                                       

Dai-nos, Senhor, o dom das lágrimas

Em seu discurso aos párocos da Diocese de Roma, no dia 6 de março de 2014, o Papa Francisco fez referência à oração para pedir o dom das lágrimas, encontrada nos Missais antigos.

Assim se rezava na Oração da “Coleta”:

“Ó Deus onipotente e misericordiosíssimo, que fizestes sair da rocha uma fonte de água viva para o povo sedento, fazei sair, da dureza do nosso coração, lágrimas de arrependimento, para que possamos chorar os nossos pecados e merecer, por vossa misericórdia, a remissão. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que vive e reina na unidade do Espírito Santo pelos séculos dos séculos. Amém.”

Oremos:

Senhor, não mais bebemos da água que jorrou daquela rocha no deserto. Bebemos da água viva que tendes para nos oferecer (Jo 4,1-25). Saciai, Senhor, nossa sede de amor, vida e paz.

Senhor, contemplamos Vosso trespassado Coração, do qual verteu água e sangue, sinais que nos remetem aos Sacramentos do Batismo e da Eucaristia. Ajudai-nos a viver a graça do Batismo, nutridos pelo Vosso Corpo e Sangue, no Divino Banquete Eucarístico.

Senhor, façais sair, não obstante a dureza de nosso coração, as necessárias lágrimas de arrependimento, para que, contritos e com propósitos de conversão, choremos copiosamente nossos pecados, despindo-nos das obras das trevas, revestindo-nos com as armas da luz. (Rm 13,11-14a).

Senhor, não permitais que nosso coração fique endurecido, frio, curvado diante da globalização da indiferença, diante da dor, sofrimento e angústia de nosso próximo, sobretudo dos que se encontram feridos à beira do caminho (Lc 10,25-37).

Senhor, concedei-nos a graça de viver neste Tempo da Quaresma os sinceros propósitos de reconciliação convosco e com nosso próximo, na prática da oração, jejum e esmola, a fim de que façamos progressos maiores ainda na prática das virtudes divinas que nos movem, e assim, poderemos celebrar a alegria transbordante da Páscoa. Amém.

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA O LVIII DIA MUNDIAL DA PAZ - 1 DE JANEIRO DE 2025 (SÍNTESE)

 


MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO
PARA O LVIII DIA MUNDIAL DA PAZ - 1 DE JANEIRO DE 2025 (SÍNTESE)


A Mensagem do Papa Francisco para o 58º Dia Mundial da Paz tem como tema - “Perdoa-nos as nossas ofensas, concede-nos a Tua paz”, no contexto do Ano Jubilar, Ano da graça, que vem do Coração do Redentor:

“Em 2025, a Igreja Católica celebra o Jubileu, um acontecimento que enche os corações de esperança. O “jubileu” remonta a uma antiga tradição judaica, quando a cada quarenta e nove anos o toque da trombeta (em hebraico: yobel) anunciava um tempo de clemência e de libertação para todo o povo (cf. Lv 25, 10). Este apelo solene deveria ecoar por todo o mundo (cf. Lv 25, 9), a fim de restabelecer a justiça de Deus nos diferentes âmbitos da vida: no uso da terra, na posse dos bens, na relação com o próximo, sobretudo os mais pobres e os que tinham caído em desgraça.”

Também nos dias de hoje, o Jubileu é um acontecimento que nos impele a procurar a justiça libertadora de Deus em toda a terra, e alguns desafios são apresentados porque ameaçam toda a humanidade: a devastação a que a nossa casa comum está sujeita, a começar pelas ações que, mesmo indiretamente, alimentam os conflitos que assolam a humanidade; desigualdades sociais de todos os tipos; rejeição a qualquer tipo de diálogo e ao financiamento ostensivo da indústria militar.

Exorta para uma mudança cultural da qual somos todos devedores: superação da desigualdade social; a lógica da exploração de toda ordem; uma dívida ecológica e externa, lados de uma mesma moeda...

Aponta um caminho de esperança com três ações possíveis:

- O perdão da dívida internacional;

- A promoção do respeito pela dignidade da vida humana (eliminação da pena de morte em todas as nações);

- Em contexto de gastos em guerras, criar um fundo mundial para eliminar definitivamente a fome a favorecer atividades educativas nos países mais pobres, corrigindo erros do passado e construir novos caminhos de paz verdadeira e duradoura.

Exorta-nos para o desarmar do coração, um compromisso de todos, com gestos simples, como «um sorriso, um gesto de amizade, um olhar fraterno, uma escuta sincera, um serviço gratuito».

Conclui a Mensagem com uma súplica pela paz:


“Concede-nos, Senhor, a tua paz!
Esta é a oração que elevo a Deus ao dirigir as minhas saudações de Ano Novo aos Chefes de Estado e de Governo, aos Chefes das Organizações Internacionais, aos líderes das diferentes religiões e a todas as pessoas de boa vontade.
 
Perdoa-nos as nossas ofensas, Senhor,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido,
e, neste círculo de perdão, concede-nos a Tua paz,
aquela paz que só Tu podes dar
para aqueles que deixam o seu coração desarmado,
para aqueles que, com esperança,
querem perdoar as dívidas aos seus irmãos,
para aqueles que confessam sem medo que são Vossos devedores,
para aqueles que não ficam surdos ao grito dos mais pobres.”
Amém.

Pensamentos, palavras, atos e omissões...

                                                        

Pensamentos, palavras, atos e omissões...

“Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa. E peço a virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis
por mim a Deus, nosso Senhor.”
  
Confesso, Senhor, pensamentos que não são os Vossos pensamentos,
Porque indizíveis que maculam a alma:
Pensamentos evasivos, pensamentos autodestrutivos.
Pensamentos antievangélicos, pensamentos obscuros.
Pensamentos preconceituosos, pensamentos negativos.
Pensamentos vorazes de nossas forças. 
Pensamentos que não podem ser nutridos.
Pensamentos que precisam ser da mente varridos.
pensamentos que me distanciam do Vosso Reino.
Pensamentos...

Confesso, Senhor, palavras que não são Vossas palavras, porque:
Palavras que não edificam, palavras que ferem.
Palavras que deixam cicatrizes, 
palavras que semeiam discórdia.
Palavras que não criam laços fraternos, 
palavras que não promovem a paz.
Palavras que ocultam a verdade, 
palavras que não iluminam.
Palavras que não nutrem a fé, 
palavras que não inflamam a caridade,
Palavras que fazem morrer a esperança, 
palavras que expressam o indesejável no coração.
Palavras que calam a Vós, que sois a verdadeira Palavra.
Palavras...

Confesso, Senhor, atos que deveriam ser evitados, porque não revelam Vossa presença em mim:
Atos que aprofundam o vale da injustiça, 
atos que avolumam a montanha da vaidade.
Atos que me distanciam do céu onde habitais, 
atos que me levam a abismos da iniquidade.
Atos que me distanciam de Vós, 
atos que me aproximam do Tentador.
Atos que são expressão do egoísmo, 
atos que fragilizam a comunhão por Vós querida.
Atos que não regam a semente da solidariedade, 
atos que não florescem em fraternidade.
Atos que expressam sentimentos de indiferença,
atos que não são de quem vos adora em Espírito e Verdade.
Atos...

Confesso, Senhor, omissões que empobrecem a história em todos os seus níveis: pessoal, comunitário e social, porque dons não partilhados, por vezes enterrados:
Omissão em buscar o Vosso Reino e a Vossa justiça, 
omissão por medo, covardia, acomodação.
Omissão abominável, e que não me rouba o sono, 
omissão que torna pesado o fardo do irmão.
Omissão em sagrados compromissos, diante de Vós assumidos.
Omissão que devora a alma, a mente e o coração, 
omissão de dizer o que deveria ser dito e jamais calado,
omissão na educação dos que me foram confiados.
Omissão no amor, maior e mais bela de todas as virtudes, 
omissão com Vossa Verdade que me liberta. 
Omissão...

Confesso, Senhor, meus pensamentos, palavras, atos e omissões,
Suplico Vossa misericórdia, Vosso infinito perdão;
Vós que não desprezais um coração contrito e humilhado,
Vós que sois manso e humilde de coração. Amém.

Confesso, Senhor, meus pecados:
Pensamentos, palavras, atos e omissões.

Campanha no momento, compromisso sempre! (CF 2025)

 


Campanha no momento, compromisso sempre!


A Igreja no Brasil realiza mais uma Campanha da Fraternidade, com uma proposta extremamente atual e de importância indiscutível.
 
Tema: “FRATERNIDADE E ECOLOGIA INTEGRAL”

Lema: “Deus viu que tudo era muito bom ” (cf. Gn 1,31)

Exorto que nos empenhemos em acompanhar, refletir e ajudar a desenvolver esta Campanha, que não se encerra, como se diz, indevidamente, com a Páscoa.

 

Oração da Campanha da Fraternidade 2025 – CNBB


Ó Deus, nosso Pai, 
ao contemplar o trabalho de tuas mãos,
viste que tudo era muito bom!
O nosso pecado, porém, feriu a beleza de tua obra,
e hoje experimentamos suas consequências.

 

Por Jesus, teu Filho e nosso irmão,
humildemente te pedimos:
dá-nos, nesta Quaresma, 
a graça do sincero arrependimento
e da conversão de nossas atitudes.
 

Que o teu Espírito Santo reacenda em nós
a consciência da missão que de ti recebemos:
cultivar e guardar a Criação,
no cuidado e no respeito à vida.
 

Faz de nós, ó Deus, 
promotores da solidariedade e da justiça.
Enquanto peregrinos, 
habitamos e construímos nossa Casa Comum,
na esperança de um dia sermos acolhidos
na Casa que preparaste para nósnoCéu.
Amém!

 

PS: A Campanha da Fraternidade inicia na Quarta-feira de Cinzas.

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