terça-feira, 9 de julho de 2024

Operários da messe e testemunhas da compaixão divina

                                                      

Operários da messe e testemunhas da compaixão divina


“A messe é grande, mas os trabalhadores
são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe
 que mande trabalhadores para a colheita” (Mt 9,37-38)

Reflexão à luz da passagem do Evangelho de São Mateus (Mt 9,32-38), em que Jesus foi tomado de compaixão pela multidão, pois andavam como ovelhas sem pastor.

Renovemos nossos compromissos no aprofundamento e anúncio da nossa fé, para que a mesma resplandeça à luz da Palavra de Deus, como testemunhas da compaixão divina, vivendo a graça de discípulos missionários do Senhor.

Testemunhamos a nossa fé quando não nos dobramos aos pecados capitais que maculam a vida (soberba, avareza, luxúria, ira, gula, inveja e preguiça), que roubam o que ela tem de mais belo e sagrado.

Testemunhar a nossa fé resplandecendo a luz divina, exige também que lancemos mão dos diversos meios de comunicação, e a internet sem dúvida é um instrumento eficaz para comunicarmos o Evangelho a todos os povos, manifestarmos nosso amor a Deus na construção de relações mais fraternas com o nosso próximo. Todavia é preciso que estejamos atentos às implicações que seu uso indevido pode nos causar.

Viver intensamente a Fé exige corajosa e generosa resposta ao Senhor que nos chama para o cuidado da messe, pois como Ele disse “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos” (L 10,2).

Renovemos nossa alegria de amar e servir a Igreja, colocando nossos dons e carismas a serviço nas  diversas pastorais, movimentos e serviços.

Jesus volta permanentemente o seu olhar cheio de amor para nós pede que vendamos tudo para segui-Lo com alegria, disponibilidade, desapego, confiança e coragem, e nos garante cem vezes mais tudo que tenhamos renunciado, mas não sem perseguição.

Enfim, peçamos ao Senhor da messe, o verdadeiro consumador da nossa fé, que em todo tempo muitos corações se abram à alegria da Boa Nova do Reino, que a exemplo de Maria, respondam “sim” a vontade de Deus, para que empenhados e dedicados, dentro e fora da Igreja, construamos um mundo melhor.

Urge vivermos uma fé autêntica, fecunda, correspondendo ao chamado do Pai, para que nosso coração seja como a terra boa onde a Palavra de Deus cai e produz frutos de amor, alegria, vida e paz. Não há porque temer, recuar... Sua presença, força, ternura, amor e coragem nunca há de nos faltar na prática da compaixão divina, como indignos operários da messe do Senhor.

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG