A prática do perdão no discipulado
“E assim os consolou,
falando-lhes com doçura e mansidão”
(Gn 50,21)
No sábado da 14ª Semana do Tempo Comum (ano ímpar), ouviremos a passagem do Livro de Gênesis (Gn 49,29-32; 50,15-26a), em que nos narra sobre a morte de José e seu diálogo com seus irmãos.
É uma história de amor e perdão, vivida por José em relação aos seus irmãos, como bem sabemos.
José tranquiliza seus irmãos, renovando o perdão que já havia concedido, um perdão total e sem reserva.
No perdão de José, vemos prefigurado o amor de Jesus pregado e vivido em todo o tempo, sobretudo vivido na Cruz, de onde emanaram de seu coração e lábios palavras de amor e perdão, como lemos nos Evangelhos.
Oportuno o que nos diz o Comentário do Missal Cotidiano:
“A senha de reconhecimento do cristão é o amor para com os irmãos, condição para que seja autêntico o amor para com Deus. O cristão que, por qualquer razão, por qualquer dano recebido, recusasse o perdão, renunciaria pelo mesmo fato o seu cristianismo” (1).
Também nós, como discípulos missionários do Senhor, somos chamados a viver o perdão. Eis o grande desafio, para que nossa luz irradie e sejamos fiéis testemunhas do Senhor, que nos envolve com Sua Palavra de Misericórdia, amor e perdão.
Quanto mais amados e perdoados, mais amaremos e perdoaremos nossos irmãos, e poderemos rezar mais autenticamente a oração que o Senhor nos ensinou:
“Pai Nosso que estais nos céus...
Perdoai-nos, as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido...”.
(1) Missal Cotidiano – Editora Paulus – p.1013
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