Aprendizes da linguagem do Espírito
Neste mês, de modo especial dedicado à temática das Missões, revigoremos o ardor de nossa missão de evangelizadores, para que como discípulos e missionários de Jesus Cristo, nos empenhos para que n’Ele nossos povos tenham vida.
Como Igreja, somos desafiados à criatividade para que em cada realidade, busquemos caminhos para o verdadeiro discipulado e missionariedade.
Fomos desafiados pela Conferência de Aparecida (2007) a uma grande missão continental, que não conhece ocaso, porque a missão do Senhor desabrocha na aurora da eternidade...
Não estamos sozinhos neste desafio, pois somos enriquecidos por preciosos e maravilhosos dons de Deus, como disse o Papa São Clemente no século I:
“... Vida na imortalidade, esplendor na justiça,
verdade na liberdade, fé na confiança,
temperança na santidade...”
Numa palavra, o dom maior do Espírito Santo que acompanha e ilumina os passos da Igreja.
A vida das primeiras comunidades é e será sempre um projeto a ser construído. Como aprendizes da linguagem do Espírito, precisamos voltar ao primeiro amor das Comunidades, não como saudosismo inconsequente, mas como compromisso evangélico:
“Eles mostravam-se assíduos ao ensinamento dos apóstolos, a comunhão fraterna, a fração do pão e às Orações” (At 2,42).
Urge intensificar a vivência comunitária aprofundada e enraizada na Comunhão da Santíssima Trindade, modelo da verdadeira comunidade, nutrindo-se do Pão da Palavra e do Pão da Eucaristia, expressa na comunhão e participação.
Construamos comunidades, como espaço privilegiado, onde se viva:
Construamos comunidades, como espaço privilegiado, onde se viva:
- A acolhida amorosa, dando ao seu membro o sentido de pertença, superando o anonimato e individualismo;
- A experiência concreta de Cristo e Sua Igreja;
- O amadurecimento no enfrentamento das crises diversas por que se passa;
- O fortalecimento espiritual (fé/esperança/caridade);
- A abertura e fortalecimento dos diversos ministérios;
- A solidariedade, fazendo da comunidade uma escola da paz, justiça e amor;
- A formação permanente para o discipulado nos mais diversos aspectos (bíblico-teológico, humano/afetivo, espiritual, compromisso sócio político...);
- O revigoramento e irradiação missionária que garanta ao cristão leigo (a) uma sadia inserção no mundo, logo ela deve ser como um Centro de formação permanente:
- A união de esforços entre as paróquias na formação permanente;
- A valorização da formação em nível diocesano e em outros níveis (Escola de Ministérios, Encontros Diocesanos, outros espaços formativos) etc.
Que a caridade e a luz do Espírito inspirem nossa mente e nosso coração, para que continuemos trilhando o caminho da evangelização, realizando a vocação que Deus nos predestinou: a santidade.
“Vinde Espírito Santo, enchei o coração dos Vossos fiéis.
E acendei neles o fogo do Vosso amor...”
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