“Não nos deixeis cair em tentação"
No 1º Domingo da Quaresma (Ano C), repensamos
nossas opções de vida, tomando consciência das tentações que nos impedem de
viver a vida nova que um dia recebemos em nosso Batismo.
A passagem da primeira Leitura (Dt 26,4-10) retrata a tentação do Povo de Israel de ceder à idolatria, adorando falsos deuses. É preciso que eliminemos os falsos deuses que nos afastam do verdadeiro Deus, do contrário, as marcas do orgulho, da autossuficiência, do egoísmo, da desumanidade, da desgraça e da morte, deixarão suas marcas.
Essencialmente é um texto anti-idolátrico, em que anuncia a vida e felicidade somente encontrada em Deus. A tentação do abandono do Senhor para adoração das divindades das populações da nova terra, das divindades da Natureza é um constante perigo.
Encontramos neste trecho uma solene profissão de fé, inserida numa Liturgia de Ação de Graças pelos dons da terra e a oferta das primícias dos frutos das colheitas; possibilitando-nos refletir quais são os falsos deuses que podem tomar o lugar do Deus vivo e verdadeiro: o dinheiro, o poder, o êxito social ou profissional, a ciência ou a técnica, os partidos, líderes e suas ideologias ou quaisquer outras coisas que se sobreponham a Deus e até mesmo que levem a d’Ele prescindir.
A passagem da primeira Leitura (Dt 26,4-10) retrata a tentação do Povo de Israel de ceder à idolatria, adorando falsos deuses. É preciso que eliminemos os falsos deuses que nos afastam do verdadeiro Deus, do contrário, as marcas do orgulho, da autossuficiência, do egoísmo, da desumanidade, da desgraça e da morte, deixarão suas marcas.
Essencialmente é um texto anti-idolátrico, em que anuncia a vida e felicidade somente encontrada em Deus. A tentação do abandono do Senhor para adoração das divindades das populações da nova terra, das divindades da Natureza é um constante perigo.
Encontramos neste trecho uma solene profissão de fé, inserida numa Liturgia de Ação de Graças pelos dons da terra e a oferta das primícias dos frutos das colheitas; possibilitando-nos refletir quais são os falsos deuses que podem tomar o lugar do Deus vivo e verdadeiro: o dinheiro, o poder, o êxito social ou profissional, a ciência ou a técnica, os partidos, líderes e suas ideologias ou quaisquer outras coisas que se sobreponham a Deus e até mesmo que levem a d’Ele prescindir.
Reflitamos:
- Quando se prescinde de Deus que futuro é reservado para a humanidade?
- Quais são os deuses da pós-modernidade que seduzem e afastam a pessoa do encontro e relação com o Verdadeiro Deus da Vida, que a Sagrada Escritura nos apresenta?
- Quando se prescinde de Deus que futuro é reservado para a humanidade?
- Quais são os deuses da pós-modernidade que seduzem e afastam a pessoa do encontro e relação com o Verdadeiro Deus da Vida, que a Sagrada Escritura nos apresenta?
Na passagem da segunda Leitura, (Rm 10, 8-13), o
Apóstolo Paulo nos fala da Salvação como dom de Deus e compromisso nosso.
A Salvação não é uma conquista humana, mas dom gratuito de Deus que, na Sua bondade, quer salvar a todos. Também afirma que o Evangelho de Jesus é a força que congrega e salva aquele que crê (judeus e pagãos), pois Deus quer salvar a todos, indistintamente (v. 11-12).
Reflitamos:
- Quais são as divisões existentes em nossas famílias e comunidades? O que as provocam?
A Salvação não é uma conquista humana, mas dom gratuito de Deus que, na Sua bondade, quer salvar a todos. Também afirma que o Evangelho de Jesus é a força que congrega e salva aquele que crê (judeus e pagãos), pois Deus quer salvar a todos, indistintamente (v. 11-12).
Reflitamos:
- Quais são as divisões existentes em nossas famílias e comunidades? O que as provocam?
- Como tornar nossa comunidade mais fraterna,
mais próxima do que Jesus quer para Sua Igreja?
- Como tornar, de fato, a comunidade um lugar
da adesão à fé na pessoa de Jesus?
A passagem do Evangelho (Lc 4, 1-13) retrata de
forma catequética, e não de forma jornalística, as tentações enfrentadas por
Jesus no deserto (deserto como lugar da privação, dos desafios, da tentação):
ter, poder e ser, que são as tentações fundamentais de toda pessoa.
A primeira tentação é um não à riqueza/acúmulo, a segunda um não ao poder/dominação, e a terceira um não ao êxito fácil.
Jesus recusou terminantemente o caminho do materialismo (poder, domínio, êxito fácil), do contrário, trairia o Plano de Deus, que se realiza pela serviço, partilha e doação da própria vida com simplicidade e amor.
A primeira tentação é um não à riqueza/acúmulo, a segunda um não ao poder/dominação, e a terceira um não ao êxito fácil.
Jesus recusou terminantemente o caminho do materialismo (poder, domínio, êxito fácil), do contrário, trairia o Plano de Deus, que se realiza pela serviço, partilha e doação da própria vida com simplicidade e amor.
Os discípulos missionários de Jesus devem fazer
o mesmo caminho por Ele vivido e proposto: o egoísmo cede lugar para a
partilha; o autoritarismo para o serviço; o espetáculo/sucesso para a vida
plena.
O discípulo missionário terá que decidir entre a obediência ao Pai e o serviço ao próximo ou a sedução às tentações.
O discípulo missionário terá que decidir entre a obediência ao Pai e o serviço ao próximo ou a sedução às tentações.
Aqui devem ser lembradas as palavras do Bispo
Santo Agostinho: –“Como vencer se não combater, como combater se não formos
tentados. Se n’Ele somos tentados, com Ele também venceremos”. E ainda: "O
Senhor poderia impedir o demônio de aproximar - se dele; mas, se não fosse
tentado, não te daria o exemplo de como vencer na tentação".
Com o Pão da Palavra e com o Pão da Eucaristia,
podemos vencer quaisquer tentações que venham a nos afastar do Projeto de Vida
que Deus tem para nós. Se alimentados por Deus, vencemos; do contrário,
sucumbimos e perdemos a alegria e o sentido do próprio existir.
As tentações enfrentadas por Jesus não são uma página virada, mas um desafio a ser vivido e enfrentado por todo aquele que deseja segui-Lo, ontem, hoje e sempre.
As tentações enfrentadas por Jesus não são uma página virada, mas um desafio a ser vivido e enfrentado por todo aquele que deseja segui-Lo, ontem, hoje e sempre.
Reflitamos:
- De que modo estas tentações se manifestam hoje nos espaços em que vivemos, dentro e fora da Igreja?
- De que modo estas tentações se manifestam hoje nos espaços em que vivemos, dentro e fora da Igreja?
- Nesta Quaresma, como nos alimentarmos melhor
da Palavra e da Eucaristia?
Dando os primeiros passos no itinerário Quaresmal, entremos com Jesus na travessia do deserto de nossa vida.
Acolhamos, pois, a Salvação como dom de Deus, dando nossa resposta com liberdade, responsabilidade e maturidade, pois nisto consiste a vida cristã: corresponder cada vez mais e melhor aos desígnios de Deus e ao Seu Projeto de Amor, dando a Deus e ao nosso próximo o melhor que pudermos.
Dando os primeiros passos no itinerário Quaresmal, entremos com Jesus na travessia do deserto de nossa vida.
Acolhamos, pois, a Salvação como dom de Deus, dando nossa resposta com liberdade, responsabilidade e maturidade, pois nisto consiste a vida cristã: corresponder cada vez mais e melhor aos desígnios de Deus e ao Seu Projeto de Amor, dando a Deus e ao nosso próximo o melhor que pudermos.
É preciso revitalizar a fé, quotidianamente,
para não cedermos às tentações que nos afastem do Projeto Divino. É
preciso viver uma fidelidade límpida, superando toda infidelidade à Palavra de
Deus, rompendo com o pecado, como criaturas novas pela graça batismal.
Jesus venceu as tentações para nos ensinar
também a vencê-las. Com Ele, e somente com Ele, faremos a travessia do deserto,
alcançando a outra margem, no encontro definitivo.
Vivendo, a cada dia, a configuração ao Senhor, em
Sua Vida, Paixão e Morte, com renúncias necessárias, desapego de si mesmo,
tomando a cruz de cada dia, com Ele também Ressuscitaremos.
Ao rezar o “Pai Nosso”, façamos com mais ardor esta súplica: “... O Pão nosso de cada dia nos dai hoje...” , e "... e não nos deixeis cair em tentação”.
Somente alimentados pelo Pão da Palavra e da Eucaristia podemos vencer as tentações que impeçam o Reino de Deus acontecer, como também a verdadeira santificação do nome de Deus.
Oremos:
Ao rezar o “Pai Nosso”, façamos com mais ardor esta súplica: “... O Pão nosso de cada dia nos dai hoje...” , e "... e não nos deixeis cair em tentação”.
Somente alimentados pelo Pão da Palavra e da Eucaristia podemos vencer as tentações que impeçam o Reino de Deus acontecer, como também a verdadeira santificação do nome de Deus.
Oremos:
“Ó Deus, dai-nos força para resistir à tentação,
paciência na tribulação,
e sentimentos de gratidão na prosperidade. Amém.”
e sentimentos de gratidão na prosperidade. Amém.”
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