Discípulos missionários da misericórdia divina
Reflexão à luz da passagem do Evangelho de Lucas (Lc
6,39-45), em que Jesus nos convida à coerência, prudência e compreensão dos
outros.
Assim
lemos no Lecionário Comentado:
“Ele (Jesus) diz que
guia bem os outros, e é bom mestre, aquele que por sua vez é ajuizado, prudente
e não cego! Nas relações fraternas é preciso estarmos atentos aos juízos, para
não condenarmos hipocritamente o próximo pelos pequenos defeitos, esquecendo os
grandes defeitos que podem existir em nós.
O homem bom é-o no
coração e demonstra no exterior frutos de bondade, tal como o homem mau deixa
transparecer o mal que existe nele. É importante para Jesus harmonizar o bem
interior com o exterior, contra a falsidade de quem pensa diversamente de como
fala ou de como se manifesta.” (1)
Como
discípulos missionários do Senhor, misericordiosos como o Pai haveremos de ser
como Ele mesmo nos falou (cf. Lc 6,36).
A
vivência da misericórdia divina pode ser expressa de diversos modos, e dentre
eles, na coerência, prudência e compreensão do próximo, que não significa conivência com
o pecado, antes, atitude de amor e desejo do melhor no coração do pecador, pois
pecadores todos o somos, e necessitados do perdão divino, como rezamos na Oração
que o Senhor nos ensinou: – “...Perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido” (cf. Mt 6,9-15; Lc 11,1-4).
Oremos:
“Pai Santo, a Palavra que ressoa hoje na Vossa Igreja, como
fonte de sabedoria e norma de vida, nos ajude a compreender e a amar os
nossos irmãos, para que não nos tornemos juízes presunçosos e maldosos, mas
antes agentes incansáveis da bondade e da paz.” (2)
1. Lecionário Comentado – Volume Quaresma/Páscoa – Editora Paulus –
Lisboa – 2011 – p.367
2. Idem p.368
Nenhum comentário:
Postar um comentário