Ressoando a mensagem para o Dia Mundial da Paz
2020, escrita pelo Papa Francisco, com o título: “A
paz como caminho de esperança: diálogo, reconciliação e conversão ecológica”, voltemo-nos para esta estória:
“Dois anciãos
viviam juntos por muitos anos e nunca brigaram. Então, um disse ao outro: ‘Briguemos
também nós, como fazem os outros homens!’. E o outro respondeu ao irmão: ‘Não
sei como se começa uma briga’.
O primeiro disse:
‘Pois bem, eu coloco no meio uma jarra e digo: ‘é minha’, e você diz: ‘não, é
minha’. É assim que se começa uma briga’.
Colocaram, pois,
no meio uma jarra e um disse ao outro: ‘é minha’, e o outro disse: ‘é minha’. E
o primeiro disse: ‘Se é sua, pegue-a e vai embora’. E se separaram sem terem encontrado
um motivo para brigar um com o outro”.
Nem sempre assim agimos ou vemos isto acontecer.
Portanto iniciando mais um ano, reaprendamos como viver na concórdia, sem
cobiças, possessões e acúmulos desnecessários.
Libertemo-nos de quaisquer atitudes materialistas e
consumistas, que não levam em conta a necessidade dos que mais precisam.
Desarmemos tudo aquilo que destrói a paz, a
concórdia e a comunhão, em todos os âmbitos: família, comunidade e sociedade.
Despojemo-nos de tudo que pareça nos dar segurança
como indispensável, quando na verdade, tão bem e livremente podemos viver.
Sem cobiças, apegos demasiados às
coisas que passam, revestidos de Cristo, como novas criaturas, aprendamos a abraçar
o essencial, as coisas que não passam: a esperança, a fé, o amor, a verdade, a
concórdia, a solidariedade.
Feliz Ano Novo!
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