sexta-feira, 16 de maio de 2025
O amor cristão (VDTPC)
quinta-feira, 15 de maio de 2025
“O Amor jamais passará”
“Habemus Papam” – Aleluia! Aleluia!
“Habemus Papam” – Aleluia! Aleluia!
“Querendo, pois entregar as ovelhas, mas não como se confiasse a outro,que lhe diz antes? Pedro, tu me amas?Respondeu ele: Eu te amo.De novo: Tu me amas? E respondeu: Amo.Pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu: Amo.Confirma a caridade para consolidar a unidade.É ele, portanto, que apascenta;Um só neles e eles no Único”.(1)
Aqueles dias ficaram como que acinzentados;
Um sentimento de orfandade pairou no ar,
Adentrara na glória dos céus o sucessor de Pedro.
Ficaram suas palavras, gestos, mensagens, exortações:
Sinodalidade, Ecologia Integral, amor que acolhe;
Pobreza, compaixão, proximidade e solidariedade...
Um pontificado que nos exortou à santidade,
Na alegria do Evangelho vivido e anunciado,
Mais que uma vez, vimos testemunhado.
Depois vieram os dias da vigilância pelo Conclave:
Sua preparação, orações aos céus elevadas,
Invocação da assistência do Espírito necessária.
Conclave iniciado, os olhares do mundo
Para uma simples chaminé fixados.
Ansiedade pela fumaça branca a subir aos céus.
Precedida por duas fumaças pretas,
Ansiedade no coração aumentada.
Oito de maio, finalmente: fumaça branca.
Pouco tempo depois, na sacada, o anúncio:
“Habemus Papam” – não mais orfandade.
Em seguida, na janela, ele se apresenta.
Leão XIV. Gestos comedidos são vistos.
Sorriso tímido que rompe nosso medo.
Sua eleição, uma imensa surpresa.
Lágrimas contidas, no olhar percebidas.
Mensagem de paz, comunhão, sinodalidade,
Memória do antecessor, expressão de amizade.
Confirmada a caridade para consolidar a unidade!
Ontem Pedro, hoje Papa Leão XIV,
mais que acolhida, orações multiplicadas,
De modo especial, em cada Eucaristia celebrada.
(1)
Sermão de Santo Agostinho (séc. V), sobre a passagem do
Evangelho de São João (Jo 21,15-17).
Amar, servir e a Palavra proclamar
Senhor Jesus, que amemos intensamente como nos mandastes; sirvamos com humildade e alegria ao nosso próximo e assim proclamemos, com coragem e ardor, a Vossa Palavra, incansáveis arautos da Vossa Boa-Nova. Amém. Aleluia!
Rezando com os Salmos - Sl 44 (45)
Espera vigilante para o encontro com o Rei Glorioso
“1 Ao maestro do coro. Na melodia ‘Os lírios’.
Dos
filhos de Coré. Poema. Cântico de amor.
=2 Transborda um poema do meu coração;
vou cantar-vos, ó Rei, esta minha canção;
minha língua é qual pena de um ágil escriba.
=3 Sois tão belo, o mais belo entre os filhos dos homens!
Vossos lábios espalham a graça, o encanto,
porque Deus, para sempre, vos deu sua bênção.
–4 Levai vossa espada de glória no flanco,
herói valoroso, no vosso esplendor;
–5 saí para a luta no carro de guerra
em defesa da fé, da justiça e verdade!
= Vossa mão vos ensine valentes proezas,
6 Vossas flechas agudas abatam os povos
e firam no seu coração o inimigo!
=7 Vosso trono, ó Deus, é eterno, é sem fim;
vosso cetro real é sinal de justiça:
8 Vós amais a justiça e odiais a maldade.
= É por isso que Deus vos ungiu com seu óleo,
deu-vos mais alegria que aos Vossos amigos.
9 Vossas vestes exalam preciosos perfumes.
– De ebúrneos palácios os sons vos deleitam.
10 As filhas de reis vêm ao vosso encontro,
– e à vossa direita se encontra a rainha
com veste esplendente de ouro de Ofir.
–11 Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:
'Esquecei vosso povo e a casa paterna!
–12 Que o Rei se encante com vossa beleza!
Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!
–13 O povo de Tiro vos traz seus presentes,
os grandes do povo vos pedem favores.
–14 Majestosa, a princesa real vem chegando,
vestida de ricos brocados de ouro.
–15 Em vestes vistosas ao Rei se dirige,
e as virgens amigas lhe formam cortejo;
–16 entre cantos de festa e com grande alegria,
ingressam, então, no palácio real'.
–17 Deixareis Vossos pais, mas tereis muitos filhos;
fareis deles os reis soberanos da terra.
–18 Cantarei vosso nome de idade em idade,
para sempre haverão de louvar-vos os povos!”
O Salmo 44(45) é um cântico sobre as núpcias do Rei:
“Cerimônia
nupcial no palácio. Aplicado ao rei ideal. O texto ganhou sentido messiânico e
é referido a Cristo (Hb 1,8s) – Divisão: 2: apresentação do poeta; 3-8:
alocução ao rei; 9-10: o rei ao lado da rainha-mãe; 11-13: alocução à
escolhida; 14-16: entrada da nova rainha; 17-18: conclusão do poeta (dirigida
ao rei).” (1)
Este Salmo também nos remete à passagem do Evangelho de Mateus
sobre a parábola das dez virgens, que nos convida a viver a vigilância
necessária na espera do Senhor que vem (Mt 25,1-13).
Peregrinos da esperança que somos, precisamos estar pontos para
a segunda vinda do Senhor, assim como as damas para um cortejo nupcial, ainda
que o noivo demore (Parusia).
Seja nosso discipulado expressão de apaixonamento pelo Senhor,
em total fidelidade à Sua Pessoa e Palavra, como Igreja que somos, a serviço do
Reino. Amém.
(1)
Comentário da Bíblia Edições CNBB – pág. 764
Para quem tem sede de paz...
Saciemos nossa sede de Deus, logo, nossa sede de amor, vida e paz, e somente o Senhor Jesus, o Filho de Deus, pode nos dar (Jo 1427-31a).







