Por que sou cristão?
Anos passados, celebrando a memória de Santa Marta, na Palavra proclamada ouvimos: (1Jo 4,7-16); (Lc 10, 38-42).
Refleti sobre o que vem a ser cristão de fato e, ao longo da homilia, apresentei e aprofundei três respostas:
- Porque o cristianismo é, por excelência, a religião do amor; fundada na fonte inesgotável de amor;
- Porque é a religião da acolhida de Deus na pessoa do outro. Não abstração no relacionamento amoroso com Deus;
- Porque se funda na necessária atitude de intimidade com Jesus, e d’Ele conosco.
Notei que as respostas nos remetiam a três “As”:
Amor; Acolhida; Amizade!
No término da Missa, ouvindo o canto pós-comunhão “Tarde Te amei”, inspirado nas Confissões de Santo Agostinho, relembrando outra passagem do Evangelho que nos fala de Marta, quando da morte de seu irmão Lázaro (João 11, 1-45), completei minhas respostas, acenando para mais dois “as”:
- Amor é a essência da fé cristã;
- Acolhida de Deus no outro;
- Amizade com o Senhor;
- Acreditar na força e poder de Deus;
- Arder pela paz que só Deus pode nos dar!
Busquemos outras possíveis respostas, para que sejamos cristãos de fato, vivendo o que é essencial e irrenunciável: amor, acolhida, amizade, o acreditar e o arder pela paz divina, para que no mundo sejamos sal, fermento e luz. Coloquemo-nos, sem medo, em tal atitude.
Respostas encontradas nos pedem vivência; a vivência, por sua vez, nos levará, necessariamente, ao testemunho; o testemunho, enfim, tornar-se-á semente de novos cristãos, aurora de um mundo novo.
O Cristianismo carrega em si o germe de um mundo novo: O Reino!
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