Peregrinamos confiantes sob a sombra do
Altíssimo
“Não
destruas”. Poema de Davi.
Quando
fugindo de Saul, escondeu-se na caverna.
–2 Piedade, Senhor,
piedade,
pois em vós se abriga a minh'alma!
– De vossas asas, à sombra, me achego,
até que passe a tormenta, Senhor!
–3 Lanço um grito ao Senhor Deus Altíssimo,
a este Deus que me dá todo o bem.
=4 Que me envie do céu sua ajuda
e confunda os meus opressores!
Deus me envie sua graça e verdade!
–5 Eu me encontro em meio a leões,
que, famintos, devoram os homens;
– os seus dentes são lanças e flechas,
suas línguas, espadas cortantes.
–6 Elevai-vos, ó Deus, sobre os céus,
vossa glória refulja na terra!
–7 Prepararam um laço a meus pés,
e assim oprimiram minh'alma;
– uma cova me abriram à frente,
mas na mesma acabaram caindo.
–8 Meu coração está pronto, meu Deus,
está pronto o meu coração!
–9 Vou cantar e tocar para vós:
desperta, minh'alma, desperta!
– Despertem a harpa e a lira,
eu irei acordar a aurora!
–10 Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos,
dar-vos graças, por entre as nações!
–11 Vosso amor é mais alto que os céus,
mais que as nuvens a vossa verdade!
–12 Elevai-vos, ó Deus, sobre os céus,
vossa glória refulja na terra!”
O Salmo 56(57) é uma Oração da manhã numa aflição, e como nos
falou Santo Agostinho, este Salmo canta a Paixão do Senhor:
“O
Salmista sabe que está seguro sob a proteção de Deus; mesmo quando habita no
meio de gente violenta. Sua firme esperança o leva a sentir-se salvo e suscita
nele a ação de graças.”(1)
Experimentemos também nós a força e presença divina nos momentos
de aflição por que possamos passar, e renovemos em cada Eucaristia as forças
necessárias para que carreguemos as cruzes cotidianas das aflições ou de
quaisquer outros nomes. Amém.
(1)
Comentário da Bíblia Edições CNBB – pág. 773
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