quinta-feira, 11 de dezembro de 2025
Não vos inquieteis com nada! (IIIDTA)
Advento: irradiar alegria (IIIDTA)
Em poucas palavras... (IIIDTAA)
“Pela
comunhão com Ele, o Espírito Santo...”
“«Pela comunhão com Ele, o Espírito Santo
torna-nos espirituais, recoloca-nos no paraíso, reconduz-nos ao Reino dos céus
e à adoção filial, dá-nos a confiança de chamar Pai a Deus e de participar na
graça de Cristo, de ser chamados filhos da luz e de tomar parte na glória
eterna».”(1)
(1) São
Basílio Magno – parágrafo n. 736 do Catecismo da Igreja Católica
Preparemos o Natal do Senhor à luz dos Prefácios do Advento (IIIDTAA)
Preparemos o Natal do Senhor à luz dos Prefácios do Advento
Tempo do Advento é por excelência tempo favorável de recolhimento, oração e fecunda penitência, para a celebração de um Natal transbordante de alegria e luz, pois veio, vem e virá o Senhor sempre ao nosso encontro.
Retomemos as quatro opções de Prefácios para o Advento que a Igreja nos oferece:
Prefácio do Advento I – sobre as duas vindas de Cristo:
“...Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Revestido da nossa fragilidade, Ele veio a primeira vez para realizar Seu eterno plano de amor e abrir-nos o caminho da salvação.
Revestido de Sua glória, Ele virá uma segunda vez para conceder-nos em plenitude os bens prometidos que hoje, vigilantes, esperamos. Por essa razão, agora e sempre, nós nos unimos aos anjos e a todos os santos, cantando (dizendo) a uma só voz...”
Prefácio do Advento I A – Cristo, Senhor e Juiz da História:
“...Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação louvar-vos e bendizer-vos, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, princípio e fim de todas as coisas. Vós preferistes ocultar o dia e a hora em que Cristo, vosso Filho, Senhor e juiz da história, aparecerá nas nuvens do céu, revestido de poder e majestade.
Naquele tremendo e glorioso dia, passará o mundo presente e surgirá novo céu e nova terra. Agora e em todos os tempos, Ele vem ao nosso encontro, presente em cada pessoa humana, para que o acolhamos na fé e o testemunhemos na caridade, enquanto esperamos a feliz realização de Seu reino... Por isso, certos de Sua vinda gloriosa, unidos aos anjos, Vossos mensageiros, Vos louvamos, cantando (dizendo) a uma só voz...”
Prefácio do Advento II - A dupla espera de Cristo:
“...Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Predito por todos os profetas, esperado com amor de mãe pela virgem Maria, Jesus foi anunciado e mostrado presente no mundo por são João Batista.
O próprio Senhor nos dá a alegria de entrarmos agora no mistério do Seu Natal, para que Sua chegada nos encontre vigilantes na oração e celebrando os Seus louvores. Por essa razão, agora e sempre, nós nos unimos aos anjos e a todos os santos, cantando (dizendo) a uma só voz...”
Prefácio do Advento II A - Maria, a nova Eva:
“...Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Nós Vos louvamos, bendizemos e glorificamos pelo mistério da virgem Maria, mãe de Deus. Do antigo adversário nos veio a desgraça, mas do seio virginal da Filha de Sião germinou Aquele que nos alimenta com o pão do céu e garante para todo o gênero humano a salvação e a paz.
Em Maria, é-nos dada de novo a graça que por Eva tínhamos perdido. Em Maria, mãe de todos os seres humanos, a maternidade, livre do pecado e da morte, se abre para uma nova vida. Se grande era a nossa culpa, bem maior se apresenta a divina misericórdia em Jesus Cristo, nosso salvador. Por isso, enquanto esperamos Sua chegada, unidos aos anjos e a todos os santos, cheios de esperança e alegria, nós Vos louvamos, cantando (dizendo) a uma só voz...”
Oremos:
Senhor Deus, ajudai-nos para que vivamos estes dias do Tempo do Advento, em alegre expectativa para a Celebração do Nascimento do Vosso Filho, Senhor e Juiz da História, em esforço contínuo de conversão na vigilância e na oração, abertos e conduzidos pelo Santo Espírito.
Celebremos a dupla espera de Cristo que vem, contemplando a primeira vinda e aguardando a segunda vinda gloriosa, vivendo com zelo, ardor e amor na vinda intermediária, a missão que recebemos pela graça do batismo, a fim de que sejamos sal da terra e luz do mundo.
Nós Vos suplicamos, contando com a intercessão de Maria, a nova Eva, a mãe de todos os seres humanos, que por meio dela a Divina Misericórdia veio ao nosso encontro, trazendo a Salvação em seus raios (Ml 3,20). Amém.
Uma voz clama no deserto (IIIDTAA)
Uma
voz clama no deserto
O Comentário sobre o Profeta Isaías, escrito pelo bispo Eusébio de Cesareia, nos convida a refletir sobre a missão de João Batista, uma voz que clama no deserto, bem como a nossa missão como discípulos missionários do Senhor.
“Uma voz clama no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, aplainai a estrada de nosso Deus’ (Is 40,3). O profeta afirma claramente que não será em Jerusalém, mas no deserto que se realizará esta profecia, isto é, a manifestação da glória do Senhor e o anúncio da salvação de Deus para toda a humanidade.
Na verdade, tudo isto se realizou literalmente na história, quando João Batista anunciou no deserto do Jordão a vinda salvífica de Deus e ali se revelou a salvação de Deus. De fato, Cristo manifestou-Se a todos em Sua glória quando, depois de Seu batismo, os céus se abriram e o Espírito Santo, descendo em forma de pomba, pousou sobre Ele; e a voz do Pai se fez ouvir, dando testemunho do Filho: Este é o meu Filho amado, escutai-O (Mt 17,5).
Estas coisas foram ditas porque Deus deveria vir ao deserto, desde sempre fechado e inacessível. Com efeito, todas as nações pagãs estavam privadas do conhecimento de Deus, e os homens justos e os profetas de Deus nunca haviam penetrado neles.
Por este motivo, a voz ordena que se prepare um caminho para a Palavra de Deus e se aplainem os terrenos escarpados e ásperos, a fim de que o nosso Deus possa entrar quando vier. Preparai o caminho do Senhor (Mc 1,3): é esta a pregação evangélica que traz um novo consolo e deseja ardentemente que o anúncio da salvação de Deus chegue a todos os homens.
Sobe a um alto monte, tu, que trazes a boa-nova a Sião. Levanta com força a voz, tu, que trazes a boa-nova a Jerusalém (Is 40,9). Depois que se mencionou a voz que clama no deserto, convêm perfeitamente estas palavras, que se referem aos evangelistas e anunciam a vinda de Deus entre os homens. De fato, a alusão aos evangelistas devia logicamente seguir a profecia sobre João Batista.
Que Sião é esta, senão a que antes se chamava Jerusalém? Era realmente um monte, como declara esta palavra da Escritura: O monte Sião que escolhestes para morada (Sl 73,2). E o Apóstolo: Vós vos aproximastes do monte de Sião (Hb 12,22). Não será uma alusão ao grupo dos apóstolos, escolhido entre o antigo povo da circuncisão?
Tal
é, pois, Sião ou Jerusalém, que recebeu a Salvação de Deus, e que foi edificada
sobre o monte de Deus, isto é, sobre o Verbo, seu Filho único. A ela, que subiu
ao alto monte, é que Deus ordena anunciar a palavra da salvação. Mas quem
anuncia a boa-nova, senão o coro dos evangelistas? E o que significa anunciar a
boa-nova? É proclamar a todos os homens, e em primeiro lugar às cidades de
Judá, a vinda de Cristo à terra.”
Tempo
do Advento, tempo favorável de recolhimento e revisão de nossa fidelidade e
testemunho no seguimento do Senhor, como discípulos missionários Seus.
Tempo
de preparar o caminho do Senhor, de preparar nossos corações para bem
celebrarmos o Seu Nascimento, Mistério profundo e inesgotável de nossa fé.
Como
Igreja Sinodal que somos, tempo de proclamar a todas as pessoas que Ele veio,
vem e virá, gloriosamente, e por isto devemos permanecer vigilantes e orantes,
empenhados na prática da justiça, fortalecendo vínculos de comunhão e
fraternidade, fazendo progressos contínuos na prática da caridade.
Que
ao chegar a noite do Natal, nosso coração esteja devidamente preparado para
celebrar Sua chegada a cada instante em nossa vida, não mais na manjedoura de
Belém, como fato do passado, tão apenas recordado.
Como cristãos, não apenas comemoramos o Natal, nós celebramos, e
isto implica em sincero esforço de conversão, contando sempre com a
misericórdia e graça divinas e, tão somente assim, a luz de Deus iluminará a noite tão
esperada e todas as noites escuras de nossa vida.
Advento: rever nossas atitudes (IIIDTAA)

que não entra no caminho dos malvados,
mas encontra seu prazer na Lei de Deus,





