A Solenidade da Imaculada Conceição e a preparação para o Natal
do Senhor
Celebramos
no dia 8 de dezembro, a Solenidade da Imaculada Conceição de Maria, nascida sem
a mancha do pecado original, como afirma o Dogma declarado pelo Papa Pio IX
(08/12/1854).
Na
Igreja do Brasil é concedida a graça de poder celebrar a Solenidade, ainda que
caia no Domingo do Advento, dada a grande devoção que o povo por ela possui, e
ainda, porque Maria muito pode nos ajudar a preparar o Natal de Seu Filho, o
inesgotável Mistério da nossa Redenção, a Encarnação do Menino Jesus em seu
ventre.
Contemplamos
nas páginas dos Santos Evangelhos, os momentos fundamentais da nossa Redenção,
em que Maria se faz presente: a Encarnação do Verbo; o canto do “Glória”
entoado pelos anjos; a alegria dos pastores, diante do Deus no Menino Jesus; a
estrela que guiou os Magos até a luz, os presentes a Ele oferecidos (ouro,
incenso e mirra – realeza, divindade e humanidade, respectivamente
simbolizados); a consolação de Simeão e Ana, e as palavras de Simeão – “Uma
espada transpassará seu coração...”; o primeiro sinal nas Bodas de Caná; sua
presença na atividade pública ao anunciar a Boa-Nova do Reino; participação no
Mistério da Paixão, Morte; sua fidelidade aos pés da Cruz, na hora de Sua
morte; a participação; junto aos apóstolos após a Ressurreição de Jesus, como
nos relata os Atos dos Apóstolos; ela nos é apresentada como modelo para a
comunidade em tempo de perseguição na luta contra o mal, a perseguição, a dor e
morte, porém mais que vencedora por meio do Cordeiro Imolado, Seu Filho (Livro
do Apocalipse).
Agora
é o nosso Tempo. Enquanto não vem, vigiemos e oremos à espera de Sua chegada,
preparando-nos, ininterruptamente e incansavelmente, para que Ele nos encontre
devidamente vigilantes: Ele que veio, vem e virá. Maranatá!
Que venha a Luz de Deus mais uma vez iluminar nossos caminhos,
como veio e Se fez presente no ventre de Maria, e que a Sua Luz faça morada em
nossa mente e coração, e então, será o verdadeiro Natal, marcado por relações
mais fraternas, com vida plena e abundante para toda a humanidade.
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