quinta-feira, 5 de junho de 2025

"Fiquemos firmes no combate”

                                                                 

"Fiquemos firmes no combate”

A Igreja celebra, no dia 5 de junho, a Memória de São Bonifácio, e meditamos na Liturgia das Horas uma de suas Carta que em muito nos enriquecerá na fidelidade ao Senhor.

Seu nome significa aquele que realiza boas ações, foi Bispo e mártir da Igreja, exemplo de Pastor solícito, vigilante no cuidado do rebanho de Cristo a ele confiado. Nascido em 673 e martirizado em 754.

“A Igreja é como uma grande barca que navega pelo mar deste mundo. Sacudida nesta vida pelas diversas ondas das tentações, não deve ser abandonada a si mesma, mas governada.

Na Igreja primitiva temos o exemplo de Clemente, Cornélio e muitos outros na cidade de Roma, de Cipriano em Cartago, de Atanásio em Alexandria. Sob o reinado dos imperadores pagãos, eles governaram a barca de Cristo, ou melhor, a Sua caríssima esposa, que é a Igreja, ensinando-a, defendendo-a, trabalhando e sofrendo até ao derramamento de sangue.

Ao pensar neles e noutros semelhantes, fico apavorado; o temor e o tremor me  penetram e o pavor dos meus pecados me envolve e deprime! (Sl 54,6); gostaria muito de abandonar inteiramente o leme da Igreja, se encontrasse igual  precedente nos Padres ou na Sagrada Escritura.

Mas não sendo assim, e dado que a verdade pode ser contestada, mas nunca vencida nem enganada, nossa alma fatigada se refugia nas palavras de Salomão: Confia no Senhor com todo o teu coração, e não te fies em tua própria inteligência; em todos os teus caminhos, reconhece-O, e Ele conduzirá teus passos (Pr 3,5-6). E noutro lugar: O nome do Senhor é uma torre fortíssima. Nela se refugia o justo e será salvo (cf. Pr 18,10).

Permaneçamos firmes na justiça e preparemos nossas almas para a provação; suportemos as demoras de Deus, e lhe digamos: Vós fostes um refúgio para nós, Senhor, de geração em geração (Sl 89,1).

Confiemos n’Aquele que colocou sobre nós este fardo. Por não podermos carregá-lo sozinhos, carreguemo-lo com o auxílio d’Aquele que é onipotente e nos diz: O meu jugo é suave e o meu fardo é leve (Mt 11,30).

Fiquemos firmes no combate, no dia do Senhor, porque vieram sobre nós dias de angústia e de tribulação (cf. Sl 118, 143). Se Deus assim quiser morramos pelas Santas Leis de nossos pais (cf. 1Mc 2,50), a fim de merecermos alcançar junto com eles a herança eterna.

Não sejamos cães mudos, não sejamos sentinelas caladas, não sejamos mercenários que fogem dos lobos, mas pastores solícitos, vigilantes sobre o rebanho de Cristo. 

Enquanto Deus nos der forças, preguemos toda a doutrina do Senhor ao grande e ao pequeno, ao rico e ao pobre, e a todas as classes e idades, oportuna e inoportunamente, tal como São Gregório escreveu em sua Regra Pastoral." (1)


Provações, inquietações, dificuldades, contrariedades, às vezes perseguições, incompreensões no ontem da história da Igreja, hoje e sempre. Elas também podem se apresentar na vida e história de cada um de nós.

Façamos silêncio, acolhamos a palavra de alguém que selou com o sangue derramado o amor e a sedução por Jesus, alguém que soube morrer como grão de trigo para frutos de eternidade produzir.

Neste silêncio e oração, a Palavra de Deus encontre em nosso coração um bom pedaço de terra fértil para cair e também frutos abundantes produzir.

Sejamos como São Bonifácio e tenhamos o que sua vida nos inspira: coragem, fidelidade, testemunho, coerência, amor por Jesus e Sua Igreja e muito mais que se possa dizer...

Aprendamos com ele a não fugir do bom combate da fé, tenhamos fortaleza de ânimo, contando com a força e ação do Santo Espírito, como discípulos missionários do Senhor e amados filhos do Pai que nos quer felizes agora e sempre.

Com São Bonifácio, e com tantos outros mártires da Igreja, aprendemos a mais bela notícia: a morte dos justos, dos santos não têm a última palavra e como o Salmista rezamos:

“É sentida por demais pelo Senhor a morte dos Seus Santos, Seus amigos.” (Sl 115). E tamanho sentimento encontrou a mais bela vitória, quando o Pai Ressuscitou o Filho que morreu na Cruz, e este morrendo fez morrer a morte, para que vivêssemos para sempre. Amém!

(1) Liturgia das Horas - Volume II - Tempo da Quaresma/Páscoa - pág. 1618-1619

Santa Maria, Mãe da Igreja, rogai por nós

                                        

                     Santa Maria, Mãe da Igreja, rogai por nós

Na segunda-feira depois da Solenidade de Pentecostes, celebramos a Memória obrigatória da Virgem Maria, Mãe da Igreja.

Ouvimos as passagens bíblicas: Gn 3,9-15.20 ou At 1,12-14;Sl 86; Jo 19,25-34.

Para aprofundamento, voltemo-nos para a conclusão da terceira sessão do Concílio Vaticano II, dia 21 de novembro de 1964, em que o Papa São Paulo VI, em seu discurso, os apresenta Maria como a Mãe da Igreja:

“Considerando as estreitas relações de Maria com a Igreja, para a glória da Santa Virgem e para nosso conforto, proclamamos Maria Santíssima Mãe da Igreja, isto é, de todo o povo de Deus, tanto dos fiéis como dos Pastores, que lhe chamam Mãe amorosíssima; e queremos que, com este título suavíssimo, a Mãe de Deus seja doravante ainda mais honrada e invocada por todo o povo cristão.

Trata-se de um título que não é novo para a piedade dos cristãos; pois é justamente com este nome de Mãe, de preferência a qualquer outro, que os fiéis e a Igreja toda costumam dirigir-se a Maria. Na verdade, ele pertence à genuína substância da devoção a Maria, achando sua justificação na própria dignidade da Mãe do Verbo Encarnado.

Efetivamente, assim como a Maternidade divina é o fundamento da especial relação de Maria com Cristo e da sua presença na economia da salvação operada por Cristo Jesus, assim também essa Maternidade constitui o fundamento principal das relações de Maria com a Igreja, sendo ela a Mãe daquele que, desde o primeiro instante da sua Encarnação, no seu seio virginal, uniu a si, como Cabeça, o seu Corpo Místico, que é a Igreja. Maria, pois, como Mãe de Cristo, também é Mãe dos fiéis e de todos os Pastores, isto é, da Igreja.

Portanto, é com ânimo cheio de confiança e de amor filial que elevamos o olhar para ela, não obstante a nossa indignidade e fraqueza. Ela, que em Jesus nos deu a fonte da graça, não deixará de socorrer a Igreja com seu auxílio materno, sobretudo neste tempo em que a Esposa de Cristo se empenha, com novo alento, na sua missão salvadora.

A nossa confiança é ainda mais reavivada e corroborada quando consideramos os laços estreitíssimos que prendem esta nossa Mãe celeste ao gênero humano. Embora na riqueza das admiráveis prerrogativas com que Deus a adornou para fazê-la digna Mãe do Verbo Encarnado, ela está, todavia, pertíssimo de nós. Filha de Adão, como nós, e por isto nossa irmã por laços de natureza, ela é, entretanto, a criatura preservada do pecado original em vista dos méritos de Cristo, e que, aos privilégios obtidos, junta a virtude pessoal de uma fé total e exemplar, merecendo o elogio evangélico de: Bem-aventurada és tu, porque acreditaste (Lc 1,45).

Na sua vida terrena, ela realizou a perfeita figura do discípulo de Cristo, espelho de todas as virtudes, e encarnou as bem-aventuranças evangélicas proclamadas por Cristo Jesus. Por isso, toda a Igreja, na sua incomparável variedade de vida e de obras, encontra nela a forma mais autêntica de perfeita imitação de Cristo”.

Também enriquecedoras as palavras do Prefácio da Virgem Maria (III), em que nos é apresentada como modelo e Mãe da Igreja:

“Na verdade... Deus eterno e todo-poderoso, e na celebração da santa Virgem Maria engrandecer-vos com os devidos louvores.

Acolhendo a Vossa Palavra no coração sem mancha, mereceu  concebê-Lo no seio virginal e, ao dar à luz o Fundador, acalentou a Igreja que nascia. Recebendo aos pés da cruz o testamento da caridade divina, assumiu todos os seres humanos como filhos e filhas, renascidos para a vida eterna, pela morte de Cristo.

Ao esperar com os Apóstolos o Espírito Santo, unindo suas súplicas às preces dos discípulos,  tornou-se modelo da Igreja orante.

Arrebatada à glória dos céus, acompanha até hoje com amor de mãe a Igreja que caminha na terra, guiando-lhe os passos para a pátria, até que venha o dia glorioso . ..
”.

Com Maria, retomamos a caminhada do Tempo Comum,  contando com a presença de nossa querida Mãe de Deus, da Igreja e nossa.

Mais do que nunca, precisamos e podemos contar com a sua presença, de modo que nossa devoção a ela seja enraizada e alimentada pela Palavra de seu Filho, de modo que a Sagrada Escritura deve ser lida, meditada e vivida por todos nós.

Quanto maior a nossa devoção a Maria, maior será nossa fome e sede da Palavra de Deus, para que possamos ouvir e por em prática o que seu Amado Filho nos disse nas Bodas de Caná (Jo 2,5).

Vivamos a graça do discipulado, e na pessoa de João, o discípulo amado, sintamo-nos verdadeiramente filhos de Maria, que nos ampara e nos envolve com seu amor terno de Mãe.

Nesta mesma graça, jamais deixemos de recorrer a Maria, medianeira junto ao seu Filho; ela que está assentada no cume das virtudes, oceano de carismas, abismos de graças, como nos falou Santo Amadeu:

“Maria está assentada no mais alto cume das virtudes, repleta do oceano dos carismas divinos, do abismo das graças, ultrapassando a todos, derramava largas torrentes ao povo fiel e sedento...

Quem jamais partiu de junto dela doente ou triste ou ignorante dos mistérios celestes?

Quem não voltou para casa contente e jubiloso,  tendo impetrado de Maria, a Mãe do Senhor, o que queria?...

Ela é como fonte dos jardins inteligíveis,  poço de águas vivas e vivificantes, que correm impetuosas do Líbano divino, fazendo descer do monte Sião até as nações estrangeiras vizinhas rios de paz e mananciais de graças vindas do céu...”.

Oremos:

“Deus, Pai de misericórdia, Vosso Filho, pregado na Cruz, nos deu por mãe a Sua Mãe. Pela intercessão amorosa da Virgem Maria,  fazei que a Vossa Igreja se torne cada vez mais fecunda e se alegre pela santidade de Seus filhos e filhas, atraindo para o seu convívio as famílias de todos os povos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.”


PS: Apropriado para refletirmos a passagem da primeira Leitura da Liturgia do dia 7 de outubro (At 1,12-14) - Memória de Nossa Senhora do Rosário; bem como Solenidade da Imaculada Conceição em que se proclama a passagem do Livro de Gênesis (Gn 3,9-15.20)

Em poucas palavras...

                                                      

                 

“Não sejamos cães mudos” 

“Não sejamos cães mudos, não sejamos sentinelas caladas, não sejamos mercenários que fogem dos lobos, mas pastores solícitos, vigilantes sobre o rebanho de Cristo. 

Enquanto Deus nos der forças, preguemos toda a doutrina do Senhor ao grande e ao pequeno, ao rico e ao pobre, e a todas as classes e idades, oportuna e inoportunamente, tal como São Gregório escreveu em sua Regra Pastoral.” (1)

 

(1) São Bonifácio, Bispo e Mártir – Nascido em 673 e martirizado em 754


quarta-feira, 4 de junho de 2025

A Oração Sacerdotal de Jesus

                                                         

A Oração Sacerdotal de Jesus
                             
Ouvimos na terça e quarta-feira da sétima semana do Tempo da Páscoa, as passagens do Evangelho de São João (Jo 17,1-11 e Jo 17,11b-19), respectivamente.
 
Trata-se da Oração Sacerdotal de Jesus, antes de Sua partida para junto do Pai, Ele inicia rezando por Si mesmo, pois sabe que a hora da Paixão está chegando, e deve estar preparado para sofrer.
 
Ele sabe que cumpriu a missão que lhe foi confiada pelo Pai, que o nome de Deus foi manifestado aos homens, que Sua mensagem foi acolhida e muitos O reconheceram como o enviado do Pai.
 
Jesus sabe também que é preciso rezar por todos os que creram em Suas Palavras, ou seja, por todos nós.
 
Sejamos impulsionados na Missão, pois Jesus continua orando permanentemente por nós junto do Pai, para que perseveremos na fé, não obstante as dificuldades, sendo Sua presença no mundo, suportando as provações que houver, sem jamais perder a esperança de que um dia o mundo será apenas um rebanho, e haverá um só Pastor.
 
Em plena Semana da Unidade dos Cristãos, multipliquemos orações e gestos concretos para que a Unidade verdadeiramente aconteça.  


Que a nossa Oração seja como a de Jesus: rezar pedindo com toda a confiança em Deus, pois sabemos que, antes mesmo de pedirmos, Deus, em Sua infinita bondade, já nos antecipou, pois conhece as nossas necessidades, fragilidades no trilhar do caminho da fé rumo à eternidade.


Concluímos com as palavras de Santo Agostinho:


“Ele ora por nós como nosso Sacerdote; ora em nós como nossa cabeça e recebe a nossa Oração como nosso Deus. Reconheçamos n’Ele a nossa voz, e em nós a Sua voz. (...) 


Ele ora na Sua condição de servo, e recebe a nossa Oração na Sua condição de Deus; ali é criatura, aqui o Criador; sem sofrer mudança, assumiu a condição mutável da criatura, fazendo de nós, juntamente com Ele, um só homem, cabeça e corpo. Nossa Oração, pois, se dirige a Ele, por Ele e n'Ele; oramos juntamente com Ele e Ele ora juntamente conosco.”  (1)
 
(1) Santo Agostinho, Bispo e Doutor da Igreja – séc. V 


terça-feira, 3 de junho de 2025

Em poucas palavras...

 


Branda e suave é a aproximação do Espírito 

“Branda e suave é a Sua aproximação; benigna e agradá­vel é a Sua presença; levíssimo é o Seu jugo! A Sua chegada é precedida por esplêndidos raios de luz e ciência. 

Ele vem com o amor entranhado de um irmão mais velho: 

vem para salvar, curar, ensinar, aconselhar, fortalecer, consolar, ilu­minar a alma de quem O recebe, e, depois, por meio desse, a alma dos outros”.   (1)

  

(1) São Cirilo de Jerusalém (séc. IV)

 

“Pai, glorifica o Teu filho”

                                                           

“Pai, glorifica o Teu filho”

Reflexão à luz da passagem do Evangelho de João (Jo 17,1-11a), em que Jesus eleva ao Pai a oração conhecida como a Oração Sacerdotal, porque nela Ele Se apresenta em atitude de Sacerdote, intercedendo pelos Seus discípulos, no momento em que está para deixá-los sós no mundo para continuarem a Sua missão.

No entanto, nos capítulos anteriores, Ele assegura que Sua partida é necessária, para que do Pai seja enviado o Espírito Paráclito, o Espírito da Verdade, o Defensor.

Esta oração, portanto, é como que uma conclusão do sermão de adeus, cheia de confidência, doçura e amor.

Oremos:
Senhor, está chegando a Tua hora:

- a hora de Tua crudelíssima morte na Cruz;
- a hora em que deves subir deste mundo ao Pai;
- a hora de Tua glorificação;
- a hora de Tua glória mais alta;
- a hora de Teu enaltecimento;
- a hora de subires para junto de Teu Pai;
- a hora da Tua entrada na glória celeste.

Chegou a Tua hora, e nós, nesta hora, Te pedimos:

- conduza-nos e assista-nos com Tua súplica incessante;
- fortaleça-nos e ilumina-nos com Teu Espírito a nós enviado;
- firma nossos passos nos sagrados compromissos com o Reino;
- dá novo ânimo e ardor à Tua Igreja que somos;
- caminha conosco para sermos no mundo o sal de ternura e amor;
- ajuda-nos a acendermos luzes para caminhos novos de uma nova humanidade. Amém.

Fonte inspiradora: Missal Cotidiano – Editora Paulus – p.476

Que sejamos um!

                                                            

Que sejamos um!

“Pai Santo, guarda-os em Teu nome,
que me encarregaste de fazer conhecer,
a fim de que sejam um como nós.” (Jo 17, 11)

Assim lemos no comentário do Missal Dominical sobre a passagem do Evangelho proclamado na Terça-feira da 7ª Semana da Páscoa (Jo 17,1-11)

“O fim do templo é o fim de todo gueto sacral, a exterminação definitiva de todo formalismo religioso, de todo sectarismo, de toda religião reduzida a códigos de preceitos. O fim de toda alienação religiosa, para entrar na autenticidade de uma fé que é comunhão plena e perfeita entre Deus e o homem, entre o homem e o homem.  E Cristo é a chave desta comunhão.

‘O Mistério do Cristo é Mistério de comunhão’ (RdC 70). O desígnio de Deus é estabelecer a paz em Jesus Cristo; levar, em Jesus Cristo, todos os homens ao diálogo e à comunhão com Ele;  realizar entre os homens, antes divididos pelo pecado, uma comunhão fraterna, reunindo-os no Corpo Místico do Seu Filho.

Os homens do nosso tempo sentem profundamente a exigência de diálogo, de comunhão e de paz. Sentimos todos esta exigência profunda de sair dos monólogos estéreis, de sanar as antigas fraturas que dividem a humanidade, de entrar em comunhão superando todas as barreiras de cor, raça e ideologia.

O cristianismo transcende o tempo na medida em que ajuda a realizar esses valores, demolindo todos os obstáculos que dividem, todas as absurdas separações que se criaram no decorrer da história”.

De fato, ainda vemos muros que separam as pessoas,
Impossibilitando a expressão da verdadeira comunhão
Sonhada e querida por Deus desde a criação, e assim
O será até a consumação dos tempos.

Barreiras visíveis e invisíveis,
Mas todas de destruição passíveis,

Que separam as culturas,
Impossibilitam a valorização e o reconhecimento mútuo.

Barreiras que separam as pessoas
Pela diferença ideológica,

Que separam povos e nações
Por disparidades econômicas e sociais.

Barreiras que separam religiões,
Não religando as criaturas entre si e tampouco com o Criador.

E ainda outras barreiras de tantos nomes
Que poderiam ser mencionadas...

Seja Cristo a fonte da comunhão,
Até que Deus seja tudo em todos.

Que sejamos um, como o Pai e Jesus são um,
Assim como Ele disse na Sua Oração Sacerdotal (Jo 17).

Abramo-nos ao Espírito Santo,
Pois é Ele quem age e faz...

Sejamos em Suas mãos instrumentos,
Nesta jornada comprometidos. Amém. 

Quem sou eu

Minha foto
4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG