sexta-feira, 25 de abril de 2025

Em poucas palavras...

 


Jesus é o Senhor

 

“Muitíssimas vezes, nos Evangelhos, aparecem pessoas que se dirigem a Jesus chamando-lhe «Senhor». Este título exprime o respeito e a confiança dos que se aproximam de Jesus e d'Ele esperam socorro e cura (Cf. Mt 8.2; 14.30; 15.22 etc.).

Pronunciado sob a moção do Espírito Santo, exprime o reconhecimento do Mistério divino de Jesus (Cf. Lc 1,43;2,11).

No encontro com Jesus Ressuscitado, transforma-se em adoração: «Meu Senhor e meu Deus» (Jo 20, 28). Assume então uma conotação de amor e afeição, que vai ficar como típica da tradição cristã: «É o Senhor!» (Jo 21, 7).” (1)

 

(1)       Catecismo da Igreja Católica n. 448

Permaneçamos na Videira!

                                                             

Permaneçamos na Videira!

“Jesus é a Videira.
Jovens, n’Ele, sejam os ramos
e produzam frutos permanentes!”

Inspirados na passagem do Evangelho (Jo 15, 1-17) sobre a Videira, que é o próprio Cristo Jesus, realizamos o XVII EJC - Encontro de Jovens com Cristo (2011) na Paróquia Santo Antônio do Gopoúva, onde fui Pároco.

Foi uma fertilização para o coração de cada um e, de modo especial, dos jovens “Encontristas”, para que se torne chão fértil para acolhida da Palavra do Divino Semeador, Jesus, produzindo os frutos que Deus espera.

A Seiva do Amor foi derramada abundantemente em todos os corações:

- de cada jovem que deu o seu sim para fazer o Encontro, e descobriu que somente com Cristo poderá ser verdadeiramente feliz e frutos abundantes produzir;

- dos casais e jovens que, no milagre da multiplicação do tempo, colocaram-se generosamente a serviço para o êxito deo Encontro;

- dos assessores das palestras, padres, seminaristas, religiosas, leigos (as) que nos enriqueceram com sua presença e reflexão;

- em tantos e incontáveis corações que sempre acreditaram nesta proposta, deixando o amor de Deus falar mais alto do que qualquer obstáculo ou pensamento que não correspondesse aos desígnios divinos.

Não basta a participação em um encontro, mas que cada jovem, tendo o Senhor verdadeiramente encontrado, d’Ele jamais se separe! Pois sem a seiva do amor divino, a juventude conhece o ocaso antes mesmo que o sol nasça. Sem o Senhor nada podemos, nada somos, nenhuma alegria sentimos. Com Ele tudo podemos, na força que nos concede, exclamou o Apóstolo Paulo (Fl 4,13).

Sendo ramos da Videira, é preciso que vivamos os Mandamentos, sobretudo do Mandamento maior do amor, com todo esforço de não entristecermos o Espírito Santo de Deus, e jamais nos faltará a seiva do amor que jorrou copiosamente do lado trespassado de Jesus na Cruz.

Há ainda um longo caminho a percorrer e com Jesus permanecer, pois somente n’Ele alcançaremos a santidade perfeita como a mais bela expressão de felicidade.

É impossível distanciar-se do Amado, Cristo Jesus, quem por Ele sentiu-se amado, seduzido; cresce o apaixonamento e enraizamento em seu Amor, inevitavelmente.

Saciados pela Seiva do amor divino nossos jovens tem e terão sempre terão alegria, e a farão transbordar a muitos outros.
Acreditamos no sopro do Espírito que é o
Encontro de Jovens com Cristo.
Permaneçamos na Videira,
a Seiva do Amor não nos faltará. Amém.

A Páscoa e a Oração dos Sentidos

                                                     

A Páscoa e a Oração dos Sentidos

Na 2ª sexta-feira do Tempo da Páscoa, ouvimos a passagem do Evangelho de João (Jo 6,1-15).

Nas mãos de Deus, coloquemos nossos sentidos, e supliquemos ao Senhor que os coloquemos a serviço do Reino, com a convicção de que tudo que partilhamos se multiplica, porque acompanhado com o fermento do amor, que leveda o mundo novo:


“Podemos e devemos colocar à disposição dos Projetos de Deus para este mundo os cinco pães e dois peixes que temos, a começar pelos nossos cinco sentidos funcionando sob o impulso das faculdades superiores: inteligência e vontade.

A visão, o tato, o paladar, a audição e o olfato (cinco pães) quando governados e auxiliados pela inteligência e a vontade (dois peixes) são “matéria” para que Deus realize verdadeiras obras da graça, algumas das quais só saberemos na eternidade.

O importante é andar pelo mundo fazendo o bem. Fazendo o que está da nossa parte nem nos preocuparemos muito pelas estatísticas, teremos como único empenho realizar aquilo que Deus nos pede a cada momento...”  (1)


Oremos:

Senhor, que vejamos cristãmente, com Vossos olhos: Um olhar de ternura, bondade, misericórdia, esperança, reencantamento pela vida, que se manifesta na compaixão e solidariedade para com aqueles que se sentem encurvados pelo fardo do cotidiano. Vós tendes o fardo leve e jugo suave, e por isto nos dissestes: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados...”.

Senhor, que saibamos cuidar do sentido do paladar para o cultivo do bom gosto, para aprendermos a saborear as delícias que nos ofereceis todos os dias, de modo especialíssimo e supremo, o Pão da Eucaristia, Vinho Novo de Eternidade. Não só nos ensine a saborear Vossas delícias, mas que também tenhamos a alegria e o compromisso de oferecer ao outro uma Palavra de Luz e Vida que possa também ser saboreada, tornando-se alimento na travessia que todos fazemos, até o encontro convosco na outra margem da eternidade.

Senhor, que nossos ouvidos sejam sempre atentos para escutar Vossa voz, que nos convida a um encontro pessoal que se renova a cada instante. Que também nossos ouvidos, em perfeita sintonia convosco, jamais se fechem aos clamores que sobem aos céus suplicando amor e solidariedade, e que se fechem a tantas vozes e cantos das sereias que nos afastem de Vós e de Vosso Plano de Amor, e nos levem ao individualismo, intimismo e autossuficiência.

Senhor, que nosso olfato nos dê a prudência e discernimento para nos afastarmos de tudo aquilo que não cheire bem, porque acompanhado do odor que o pecado exala no mais profundo de nossa alma e coração. Que saibamos sentir o odor do Vosso Amor em permanente presença, e que assim também possamos exalar Vosso suave aroma pelo mundo, por todos os lugares que passemos; a todas as pessoas com quem convivemos.

Senhor, que nosso sentido do tato nos dê a sensibilidade para nos deixarmos tocar por Vossa presença, que nos envolve em terno abraço, e que tenhamos coragem de tocar nas feridas de tantos quantos a nós acorrem, suplicando um pouco de carinho e atenção, estabelecendo uma relação de amor e respeito, edificação e santificação.

Senhor, aguçai nossa inteligência para que, como os pobres e simples, nos abramos à Vossa sabedoria a eles revelada, e, assim como eles, também ouçamos de Vossos lábios louvores a Deus – Eu Te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, por que escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos.” (Mt 11, 25)

Enfim, Senhor, que a nossa vontade seja sempre a Vossa vontade, somente assim, felizes seremos, pois sem Vós nada temos, nada podemos e nada somos, e tão somente assim poderemos não apenas rezar a Oração que nos ensinastes, mas vivê-la como o mais belo Projeto de Amor, porque Projeto Divino a ser realizado pela nossa frágil humanidade, quando os dons, com amor e alegria são partilhados, por Vós multiplicados. Amém. Aleluia!


(1)Comentário de Pe. Françoá Costa 

Ó santos mártires da Igreja! Que fé! Que testemunho! Testemunhas de fé inexpugnáveis!

Ó santos mártires da Igreja! Que fé! Que testemunho!
Testemunhas de fé inexpugnáveis!

O Bispo São Cipriano escreveu uma bela e densa Carta, que retrata a coragem com que os primeiros cristãos testemunharam, com a vida e a morte, a fé e adesão ao Senhor.

“Com que louvores proclamarei, irmãos fortíssimos, o vigor de vosso peito, a perseverança da fé, e com que elogio os exaltarei? Tolerastes duríssima tortura até a consumação na glória. Não cedestes aos suplícios, foram antes os suplícios que cederam diante de vós.

As coroas deram fim às dores que os tormentos não davam. Os maiores dilaceramentos duraram muito tempo, não para lançar abaixo a fé, mas para enviar mais depressa ao Senhor os homens de Deus.

A multidão presente viu, admirada, o celeste combate de Deus e a luta espiritual de Cristo. Viu Seus servos que perseveraram, com a palavra livre, com a mente incorrupta, com a força divina; despidos diante das flechas terrenas, mas armados com as armas da fé.

Os torturados mantinham-se mais fortes do que os torturadores; os membros açoitados e dilacerados venceram os ferrões dos açoitadores e dilaceradores.

Os golpes furiosos, longamente repetidos, não conseguiram superar a fé inexpugnável. Embora suas vísceras estivessem arrebentadas, já não eram os membros destes servos de Deus que eram torturados, mas as chagas.

Corria sangue que iria extinguir o incêndio da perseguição; o glorioso sangue derramado que apagaria a chama e o fogo da geena.

Oh! Que espetáculo foi este para o Senhor, que sublime, quão grande, de quanto apreço aos olhos de Deus, pelo juramento e consagração de Seu soldado!

Tal como está escrito nos Salmos, que nos falam e exortam pelo Espírito Santo: Preciosa aos olhos de Deus a morte de Seus justos (Salmo 115,15).

Preciosa a morte que compra a imortalidade ao preço de seu sangue, que recebe a coroa de Deus pela perfeição da virtude.

Quão alegre ali estava Cristo, com que satisfação lutou e venceu em tais servos Seus, Ele, o protetor da fé, que dá aos crentes tanto quanto quem recebe crê poder comportar.

Esteve presente em seu combate, levantou, fortaleceu, animou os lutadores e as testemunhas de Seu nome. Aquele que uma vez venceu a morte em nosso lugar, sempre vence em nós.

Ó feliz Igreja nossa, iluminada pela honra da divina condescendência, que em nossos tempos o glorioso sangue dos mártires ilustra.

Antes, alva pelas boas obras dos irmãos, fez-se agora purpúrea pelo sangue dos mártires. Entre suas flores não faltam nem os lírios nem as rosas.

Lute cada um agora pela magnífica dignidade de ambas as honras. Ganhem coroas alvas, pelas boas obras ou vermelhas pelo martírio”

O Bispo Santo Agostinho, um pouco mais tarde, diria que os mártires nos anteciparam no jardim do Senhor:

“Tem, irmãos, tem o jardim do Senhor não apenas rosas dos mártires, tem também lírios das virgens, heras dos casados, violetas das viúvas.

Absolutamente ninguém, irmãos, seja quem for, desespere de sua vocação; por todos morreu Cristo...

Compreendamos, portanto, como pode o cristão seguir Cristo além do derramamento de sangue, além do perigo de morte...”

Refletindo sobre os testemunhos mencionados, bem como seu próprio testemunho (também mártir da Igreja), vemos como ainda temos muito a amadurecer na fé, para que tenhamos o mesmo amor, fidelidade, coragem dos que nos antecederam no testemunho na fé.

Somos provocados a aprofundar nosso amor meu amor pela Igreja, fecundada pelo sangue dos incontáveis mártires que tiveram fé inexpugnável. São verdadeiramente testemunhos de fé invencíveis, que nos questionam e nos fortalecem no bom combate da fé.

Urge que também tenhamos uma fé inexpugnável, invencível a todo e qualquer obstáculo, dificuldade, provação, inquietação.

Concluamos fazendo a nossa profissão de fé:
“Creio em Deus Pai todo Poderoso...”
Amém!

Iluminados pela “Verbum Domini”, alegria Pascal transbordante

Iluminados pela “Verbum Domini”, alegria Pascal transbordante

Vivendo o Tempo Pascal, sejamos cada vez mais fortalecidos pela Palavra, que é fonte divina de nossa conversão, como discípulos missionários do Senhor, e assim, sejamos iluminados pela “Verbum Domini”, do Papa Bento XVI (2010). 

É pecado de omissão se todos nós, sem exceção, não nos colocarmos diante do apelo da conversão que a Palavra de Deus faz, pois ela é imperativo para todos, ordenados ou não. 

Nosso anúncio, sobretudo como presbíteros, seria sem ressonância alguma se antes não nos puséssemos, à escuta atenta do que o Senhor nos diz, sem ignorar as Escrituras, pois ignoraríamos o próprio Cristo, como bem disse São Jerônimo e São João Paulo II - “A Palavra de Deus é indispensável para formar o coração de um bom pastor, Ministro da Palavra” – VD 78. 

Quanto aos fiéis cristãos leigos e leigas, afirma “Compete, sobretudo, aos fiéis leigos formados na escola do Evangelho intervir diretamente na ação social e política. Por isso o Sínodo recomenda uma adequada educação segundo os princípios da Doutrina Social da Igreja” – VD 100. 

Urge que entendamos a conversão, não como um ponto de chegada em si, mas como um caminho permanente a ser percorrido. 

Assim como pedimos o pão de cada dia na oração que o Senhor nos ensinou, podemos intuir que a graça da conversão também é suplicada cotidianamente, para que melhor correspondamos à vontade de Deus. 

Para que possamos avançar neste santo e inadiável propósito, assim nos diz o Papa, que somente quem se coloca primeiro à escuta da Palavra é que pode depois tornar-se seu anunciador, e não se trata de qual quer anúncio, como ele mesmo nos diz: 

“Não se trata de anunciar uma palavra anestesiante, mas desinstaladora, que chama à conversão, que torna acessível o encontro com Ele, através do qual floresce a humanidade nova” – VD 93. 

Com isto, torna-se o aprofundamento de nossa familiaridade com a Palavra de Deus “ ... O nosso relacionamento pessoal e comunitário com Deus depende do incremento da nossa familiaridade com a Palavra de Deus” – VD 124. 

Deste modo, a Igreja será incansável neste anúncio -  “A Igreja, segura da fidelidade do seu Senhor, não se cansa de anunciar a boa nova do Evangelho e convida todos os cristãos a redescobrirem o fascínio de seguir Cristo.” – VD 96. 

Imprescindível se faz a participação na Eucaristia, pois  “A Eucaristia abre-nos à inteligência da Sagrada Escritura, como esta, por sua vez, ilumina e explica o Mistério Eucarístico” – VD 55. 

Apresenta-nos Maria, como modelo de escuta crente da Palavra Divina que muito pode nos ajudar na conversão e vivência da Palavra Divina: "No nosso tempo, é preciso que os fiéis sejam ajudados a descobrir melhor a ligação entre Maria de Nazaré e a escuta crente da Palavra Divina" – VD 27. 

Tenhamos a Palavra de Deus como centro de nossa espiritualidade, pois ela é fonte da Evangelização, nseparavelmente da Eucaristia que celebramos. 

Jamais nos acomodemos no Seu conhecimento, acolhimento e vivência. Palavra de Deus não apenas para ser conhecida, mas acolhida, encarnada e vivida, como sementes que se plantam para florescer já no tempo presente, reconstruindo o Paraíso, não como estéril saudosismo, mas como compromissos intransferíveis. 

Vivamo-La, dando razão de nossa esperança ao mundo; artífices da caridade porque crentes na força e eficácia da Palavra (Hb 4,12). 

Que a conversão seja para nós o eterno começo na abertura e acolhida da Palavra, tendo como anseio mais profunda a glória da eternidade. 

Por ora, como peregrinos longe do Senhor e com Ele mais perto de nós, do que nós a nós mesmos caminhemos sem hesitação para meta: “Convertei-vos e crede no Evangelho...”, e ainda: “Convertei-vos porque o Reino de Deus está perto...”. 

Caminhemos com Ele, vivo e glorioso em nosso meio: “...Por que procurais entre os mortos Aquele que vive? Ele não está aqui; ressuscitou...” (Lc 24,5-6).  Aleluia! 

 

Em poucas palavras...

                                                     


“A verdadeira Videira é Cristo”

“«A Igreja é a agricultura ou o campo de Deus (1 Cor 3,9). Nesse campo cresce a oliveira antiga, de que os patriarcas foram a raiz santa e na qual se realizou e realizará a reconciliação de judeus e gentios (Rm 11,13-26).

Ela foi plantada pelo celeste Agricultor como uma vinha eleita (Mt 21, 33-43; Is 5, 1-7). A verdadeira Videira é Cristo: é Ele que dá vida e fecundidade aos sarmentos, isto é, a nós que, pela Igreja, permanecemos n'Ele, e sem o Qual nada podemos fazer (Jo 5,1-5» (Lumen Gentium n.6).” (1)

 

(1)Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 755

Com o Senhor, podemos ver novamente

Com o Senhor, podemos ver novamente

Todo Encontro de Jovens com Cristo, assim como demais Encontros, Retiros, devem ser momentos do transbordamento da alegria em nosso coração.

Ao nos encontramos com o Senhor, ouvimos a Palavra que encontramos na passagem do Evangelho de Lucas: “Senhor, filho de Davi, cura-me”, e também o lema: “Vê novamente; a tua fé te salvou” (Lc 18,42)

É sempre necessária a dedicação de tantas pessoas que, ainda antes do Encontro, multiplicaram reuniões, momentos de oração, para que que todos os jovens participantes se sentissem acolhidos, amados, valorizados, enviados a uma missão que não conhece ocaso.

Deve ser sempre um encontro com Jesus Cristo, de modo que se  alarga o horizonte de quem O fez e por Ele sentiu-se amado, chamado e enviado; faz sentir inflamado o coração por um fogo que jamais se apaga, porque é o fogo do amor, e o amor jamais passará, falou-nos o Apóstolo Paulo (1 Cor 13, 8).

Entretanto, não podemos permitir que um encontro se resuma em  dois dias; é preciso que haja continuidade, perseverança, pois, com Jesus presente e com o Espírito que nos assiste, como Igreja, vivemos em estado permanente de missão, participando da construção de um novo céu e uma nova terra, até que o Senhor venha gloriosamente, como rezamos na Missa: “Anunciamos Senhor a Vossa morte e proclamamos a Vossa Ressurreição, vinde Senhor Jesus”.

Assim, como o grito daquele cego: “Jesus, Filho de Davi, cura-me”, também o grito da juventude se una ao clamor de tantos irmãos e irmãs que não veem perspectivas diante dos desafios que atentam contra a vida (desemprego, incertezas, banalização da vida, individualismo, prazer sem compromisso, depressão, dependência química, incertezas, solidão, abandonos...).

E que o Senhor, com Sua Palavra, a partir da fé que n’Ele depositamos,  nos cure de nossa cegueira, fazendo-nos enxergar novos caminhos e novos horizontes; e a olharmos uns aos outros, como irmãos numa mesma caminhada rumo ao Reino definitivo, partilhando os dons e carismas que Ele nos confiou.

O autêntico Encontro deixa marcas irremovíveis no coração de todos  que, como um selo, lembre-nos sempre que somente com o Senhor, que Se faz presente na Palavra e na Eucaristia, de forma sublime, é que seremos enamorados pela vida.

Que, sobretudo os jovens, esperança de um novo amanhã, que tiveram a coragem de rever o caminho e com o Senhor se encontrado, renovem por toda a vida o sim de amor dado, ressoando a Palavra Divina em cada instante: “quem me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8,12).

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