quinta-feira, 10 de abril de 2025

"Proclamemos a Palavra..." (n.4)

"Proclamemos a Palavra..." 

Alegrai-vos! O Espírito Santo repousa sobre nós!

Na Sinagoga de Nazaré, a Palavra de Deus se cumpriu: “O Espírito do Senhor repousa sobre mim e me enviou para Evangelizar os pobres” (Lc 4,16-21).

E, para que esta mesma Palavra continue sendo anunciada, o mesmo Espírito continua repousando sobre a Igreja.

Sejam renovadas as forças e supliquemos as luzes divinas, para que anunciemos a Boa-Nova na Cidade em que habitamos.

Invoquemos a Sabedoria do Espírito, para que correspondamos ao querer de Deus Pai de Misericórdia; para continuarmos, com alegria e dedicação, a missão realizada pelo Seu Filho Jesus, com a mesma fidelidade e compromisso, ao mundo sinalizando as alegrias do Reino.

Permaneçamos na  Cidade e Proclamemos a Boa Nova, ungidos pelo azeite da humana ternura e inebriados com o vinho da alegre esperança, numa atualização de Pentecostes, reaprendendo a linguagem do Espírito que sopra na Sua Igreja, comunicando o fogo do Amor, para sermos, com renovado ardor, portadores desta Boa-Nova.

Mesmo apostolado, mas não mesmos apóstolos; mesmo discipulado, novos discípulos; mesma missão, embora tempos diferentes. Mas sempre o mesmo Evangelho! O mesmo Cristo, ontem, hoje e sempre (Hb 12,14).

"Proclamemos a Palavra..." (n. 12)

"Proclamemos a Palavra..."

Evangelizar com a presença e ação do Espírito Santo

Rogamos a Deus que este mesmo Espírito Santo, que esteve sobre Jesus, e O ungiu para anunciar a Boa Notícia aos pobres e O enviou em missão (Lc 4,16-21), também esteja sobre toda a Igreja, de modo especial sobre os Bispos, no tríplice múnus de ensinar, santificar e governar.

Oportuno que voltemos ao objetivo das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil (2015-2019), CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil com seu objetivo geral:

Evangelizar, a partir de Jesus Cristo, na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária, profética e misericordiosa, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, rumo ao Reino definitivo” (DGAE, p.8).

Assim eram apresentadas as cinco urgências e perspectivas de ação: Igreja em estado permanente de missão; Igreja - casa da iniciação à vida cristã; Igreja lugar de animação bíblica da vida e da pastoral; Igreja – Comunidade de Comunidades, Igreja - a serviço da vida plena para todos.

Entretanto, torna-se impossível qualquer ação evangelizadora, se não contarmos com a presença do Espírito Santo, que habita na Igreja e nos corações dos fiéis, como num templo (cf. 1 Cor 3,16; 6,19).

De fato, é Ele quem leva a Igreja ao conhecimento da verdade total, unificando-a na comunhão e no ministério, dirigindo-a, mediante os diversos dons hierárquicos e carismáticos.

O Espírito adorna, também, com Seus frutos (Ef 4,11-12; 1 Cor 12,5; Gl 5,22), e pela força do Evangelho, rejuvenesce a Igreja, renovando-a perpetuamente, levando-a à união consumada com Seu Esposo, Jesus Cristo (Lumen Gentium n.4).

Urge que sejamos cada vez mais fiéis à missão que nos foi confiada na evangelização, no anúncio da “Palavra de Deus, viva e eficaz, mais cortante que qualquer espada de dois gumes” (Hb 4,12). 

Fascinados por Cristo

                                                        

Fascinados por Cristo

“O que há em Jesus Cristo que desperta nosso fascínio...?

As Diretrizes Gerais da ação Evangelizadora no Brasil (2011-2015) nos apresentaram algumas interrogações muito oportunas (n.4), que permanecem atuais:

“Toda ação eclesial brota de Jesus Cristo e se volta para Ele e para o Reino do Pai. Jesus é a nossa razão de ser, origem de nosso agir, motivo de nosso pensar e sentir. N’Ele, com Ele e a partir d’Ele mergulhamos no Mistério Trinitário, construindo nossa vida pessoal e comunitária. [...]

Em atitude orante, contemplativa, fraterna e servidora, somos convocados a responder, antes de tudo, a nós mesmos: quem é Jesus Cristo? (cf. Mc 8,27-29).

O que significa acolhê-Lo, segui-Lo e anunciá-Lo? O que há em Jesus Cristo que desperta nosso fascínio, faz arder nosso coração (cf. Lc 24,32), leva-nos a tudo deixar (cf. Lc 5,8-11) e, mesmo diante de nossas limitações e vicissitudes, a afirmar um incondicional amor a Ele (cf. Jo 21,9-17)?

A paixão por Jesus leva ao arrependimento, à contrição (cf. Lc 24,47; At 2,36ss) e à verdadeira conversão pessoal e pastoral [...]”.

De fato, sem o "fascínio", entendido como atração, encantamento, paixão, sedução, encontro pessoal de amor pela pessoa de Jesus, jamais conseguiremos dar passos corajosos no Seu seguimento.

O discípulo missionário do Senhor, em sua pertença à Igreja, peregrino da esperança no serviço do Reino, precisa deste fascínio, sem o qual não suportaria o peso da cruz e as dificuldades no caminho.

Fascinado por Cristo, conta com o Espírito da Verdade que o santifica e o livra de outros tantos fascínios, como o da “lógica mundana”, que não traria a desejada felicidade e realização.

Deste modo, sem fascínio por Cristo:

- Os Mandamentos Divinos se tornariam um peso e não alargariam os horizontes de nossa liberdade;

- Nossas Eucaristias se tornariam encontros formais, sem o ardor na acolhida da Palavra Proclamada;

- Nossas ações seriam insípidas, inodoras, não resplandeceriam a luz divina e não levariam ninguém a glorificar a Deus por elas;

- Nossas reuniões seriam apenas obrigações formais de um planejamento, um cumprimento apenas de agenda, sem a alegria do encontro, da comunhão fraterna fortalecida, da alegria de amar e servir a quem nos seduziu, nos chamou, nos amou, nos enviou;

- O perdão seria sempre para amanhã ou mesmo nunca, de modo que relações não seriam restaurados e os vínculos de comunhão fraterna jamais estabelecidos;

- As “correntes” aprisionariam a mente, os pensamentos, as inspirações, dificultando encontrar caminhos de evangelização nos novos areópagos que nos desafiam;

- Para quem estivesse do nosso lado, se preciso de nossa solidariedade, seria um peso insuportável;

- Não suportaríamos o jugo a ser carregado e nosso coração ficaria inquieto e insatisfeito;

- A pauta de nosso cotidiano seria cansaço, desalento, fracasso, mutilação de sonhos, fragilidade, futilidades e banalidades.

Sejamos fascinados por Jesus. Sejamos apaixonados e encantados por Ele, numa relação de amor-amizade que nos transforma n’Ele em cada Eucaristia que celebramos, até que possamos corresponder ao que o Apóstolo Paulo disse: “tenhamos em nós os mesmos pensamentos e sentimentos de Cristo Jesus” (Fl 2, 5); e possamos chegar a dizer ele também:  “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo quem vive em mim” (Gl 2,20).

Oremos:

Ó Deus, na espera do Senhor que veio, vem e virá, Dai-nos o fascínio e ardor necessários, para que, a exemplo de Paulo, formemos e geremos Cristo em nós, com a força e presença do Santo Espírito. Amém.

Sede da alegria mais profunda

Sede da alegria mais profunda

Todos temos sede da alegria mais profunda, que somente pode ser saciada na Divina Fonte de vida e felicidade: Jesus.

“As alegrias mais espontâneas no homem são as provenientes das seguranças da vida cotidiana, recebidas como Bênçãos de Deus: as alegrias da vindima e da colheita, as do trabalho ou do merecido repouso, a de uma refeição fraterna, a de uma família unida, a do amor, de um nascimento; tanto as alegrias ruidosas das festas como as alegrias íntimas do coração.

Mas existe uma alegria ainda mais profunda: a daqueles que se fazem pobres diante de Deus e tudo esperam d’Ele e da fidelidade à Sua Lei.

Nada pode, então, diminuir essa alegria, nem mesmo a provação. A alegria de Deus é força.

A alegria da Igreja (do cristão) em sua condição terrestre é a alegria própria do tempo de construção.

A Celebração Eucarística, em torno das duas Mesas, a da Palavra e a do Pão, constitui um dos terrenos privilegiados em que se deve comunicar e experimentar, de certo modo, a verdadeira alegria” (1).

Todos temos sede desta autêntica alegria, que encontra seu fundamento e centralidade no próprio Jesus Cristo.

Somos d’Ele alegres e convictos discípulos missionários, na continuidade da missão que Ele inaugurou e à Igreja confiou, portanto, é preciso que nos coloquemos em sincera e permanente atitude de conversão.

Que o esforço de conversão nos faça cada vez mais, como Igreja, servidores do Reino, com total confiança na espera d’Ele que veio, vem e virá.

Empenhados na construção de um novo céu e uma nova terra, a alegria seja um elemento constitutivo de nossa existência, uma marca que devemos carregar e deixar por onde passarmos.

Viver a autêntica alegria, com confiança, paciência e esperança, é ser e fazer brilhar a Luz do Senhor em todo tempo e em todos os âmbitos da existência, na “planície de nossa existência”, pondo em prática a Palavra do Filho Amado na montanha ouvida.


(1) Missal Dominical - Editora Paulus - pág. 18

Meditação Quaresmal: O que mais Deus poderia ter feito por nós?

                                                       

Meditação Quaresmal: O que mais Deus poderia ter feito por nós?

“ Deus, que não poupou Seu próprio Filho,
mas O entregou por todos nós, como é que,
com Ele, não nos daria tudo?”
(Rm 8,32).

A Liturgia da Quinta-feira da 5ª Semana do Tempo da Quaresma nos apresenta, como antífona da Comunhão, o versículo acima, que compreendemos dentro do contexto da passagem da Carta que o Apóstolo Paulo escreveu aos Romanos (Rm 8,31b-39).

O cristão, como discípulo missionário do Senhor, confiando no  amor de Deus, que se manifestou na Salvação realizada por meio de Jesus, o Filho de Deus, poderá enfrentar toda prova e tentação no testemunho de sua fé.

Assim como a vida cristã não está isenta de dificuldades externas e internas, terá que enfrentá-las e com a força divina, e assim poderá triunfar plenamente sobre elas.

Deste modo, o cristão sabe que nenhuma força e nenhum acontecimento podem superar o amor de Deus, e assim, nas situações mais tristes ou desafiadoras, não poderá perder a esperança, porque sabe que tem a garantia do amor, que o envolve e o acompanha em todo instante.

Este amor foi revelado por Jesus Cristo, e assim, inserido e envolvido pela complexidade, por vezes, obscura e monótona do cotidiano, manterá acesa a luz ardente da confiança.

Deus, que não poupou Seu Filho, e por meio d’Ele, por amor a nós, nada nos deixa faltar, e nada, absolutamente, poderá nos separar do Seu amor, como testemunhou o Apóstolo Paulo.


Fonte de pesquisa: Missal Cotidiano – Editora Paulus - pp.1435-1436.

“O poder radiante da Cruz”

                                                             

“O poder radiante da Cruz”

A Promessa Divina e
a esperança humana se realizam...

Ouvimos na Quinta-feira da 5ª Semana do Tempo da Quaresma as passagens bíblicas que nos falam do poder radiante da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.

N'Ele acontece o mais belo desejo humano: o que antes fora promessa, com Ele se cumpre plenamente. 

A Sua Encarnação, Sua Vida, pregação, Amor e doação se consumam na cruenta Morte, e Morte de Cruz. O Pai O ressuscitando, experimentamos e testemunhamos “o poder radiante da Cruz”, como rezamos no Prefácio da Missa no Tempo da Quaresma.

O Amor que fora descrito, ensaiado, experimentado, ainda que em sombras, agora se revela plenamente em raios de luz.

Na passagem da primeira Leitura (Gn 17,3-9), refletimos sobre a Aliança que Deus selou com Abrão. Realiza-se através desta o encontro da Promessa Divina e a Esperança humana. Quando Deus promete, compromete-Se plenamente e cumpre.

Vemos que é próprio de Deus, por Seu Amor eterno e desde sempre, entrar nos desejos e nos sonhos da humanidade, sem jamais sufocá-la. Por ser Amor não cabe em Si, portanto, dilata e eleva a alto grau, que ultrapassa a compreensão e categorias do pensamento humano.

A Aliança selada por Deus com Abrão não é um fato jurídico, com direitos e deveres estabelecidos; é muito mais do que isto: trata-se de uma relação de amor, “um fluxo e refluxo de gratuidade e gratidão”.

Deus Se dá por inteiro e por Amor, assegura descendência, prosperidade, felicidade, e de nossa parte a resposta de compromisso, fidelidade e gratidão.

Deus anseia desde os primeiros dias do Éden por uma relação de Amor, amizade e felicidade com o homem e a mulher, por isto os criou à Sua imagem e semelhança, mas nem sempre assim compreendemos e correspondemos. É a história do pecado, da ruptura, da desobediência, do pecado de nossos pais que perpetua em cada um de nós – o desejo de sermos deuses.

Ressoa a Palavra proclamada com o Salmo (Sl 104,4-9) em que se canta a fidelidade de Deus e Seu perene Amor.

Na passagem do Evangelho (Jo 8,51-59) acentua-se a polêmica e a rejeição das autoridades da pessoa e missão de Jesus. É extremamente forte a reação dos judeus manifestada em desprezo, ironia, sarcasmo e confronto cada vez mais evidente.

Jesus Se apresenta como Aquele que existiu desde o princípio – “Garanto-vos: antes que Abraão existisse, Eu sou” (Jo 8,58). E segundo o autor aos Hebreus (Hb 13,8) – “Jesus é o mesmo, ontem, hoje e será sempre”.

Jesus é a Promessa do Pai realizada. Encarna-Se para a redenção da humanidade, ainda que enfrente rejeição, condenação e Morte, mais que Abraão, Davi, Salomão, Moisés, João Batista.

“Jesus não é um entre os grandes, é o Deus feito homem por Amor! Entrando com humildade no mundo transforma-o em ‘casa de Deus’, fazendo parte da nossa história contingente torna-a história da Salvação divina, tomando sobre Si a natureza humana eleva-a a esfera divina. Ele é o maior dom que o Senhor deu à Humanidade”. (1)

Silenciemo-nos por um instante diante da Cruz de nosso Senhor, diante da qual devemos nos gloriar: “Quanto a mim, não aconteça gloriar-me senão na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, por quem o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gl 6,14).

Experimentemos e testemunhemos a força renovadora que emana do Senhor, do Seu Coração trespassado, agora Ressuscitado, à direita do Pai sentado, gloriosa e soberanamente.

Experimentemos o poder radiante da Cruz! 
Amém.


(1) Leccionário Comentado - Vol. Quaresma – Ed. Paulus pp. 246 – 249.

Celebremos mais um ano de Ministério Presbiteral (I)

                                                          

Celebremos mais um ano de Ministério Presbiteral (I)

O que é bom poderá ser ainda melhor! 
Rever o caminho, alargar o horizonte...

Celebrar mais um ano de Ministério Presbiteral é tempo favorável para que o Presbítero retome o que ouviu no dia do Sacramento da Ordenação:

“Transmite a todos a Palavra de Deus, que recebeste com alegria. Meditando na Lei do Senhor, procura crer no que leres, ensinar o que creres, praticar o que ensinares. Seja, portanto, a tua pregação alimento para o Povo de Deus e a tua vida, estímulo para os fiéis, de modo a edificares a casa de Deus, isto é, a Igreja, pela palavra e pelo exemplo”.

Somente com o tempo é que se vai tomando consciência do que estas palavras implicam, quão profundas e exigentes o são.

Aponto algumas respostas para esta questão ora apresentada:

- De que modo o Presbítero é sal da terra e luz do mundo, haja vista que já o seria pelo Batismo recebido?

- É preciso configurar-se a Cristo, o Bom Pastor, tendo feito um encontro com Sua pessoa;

- Cultivar intensa e crescente amizade e intimidade com Ele, para levar a tantos outros ao mesmo encontro e amizade;

- Ter Sua Palavra na mente, porque antes impregnou toda sua vida e criou raízes no coração. A Palavra a ser proclamada deverá antes ser interiorizada, por meio da escuta e da meditação, para partilhar ricamente o Evangelho com todos; de modo que será o homem da Palavra e um homem de palavra...

- Ensinar não a sua sabedoria, mas a Sabedoria do Verbo de Deus convidando a todos à conversão e à santidade;

- Mais que anunciador da Palavra ser testemunha viva e eficaz desta Palavra – como crerão na Palavra anunciada, se pelo anunciador não for vivenciada, testemunhada?

- Tornar-se amigo dos pobres para gozar de predileção e amizade de Deus, pois os pobres são por excelência os amigos de Deus;

- Somar-se com o outro em comunidade para romper barreiras que impeçam a luz divina resplandecer (e não poucas são as barreiras que separam povos, famílias, amigos, comunidades...);

- Alimentar-se da Eucaristia, para edificar a comunidade a ele confiada, tornando-a uma comunhão de fiéis, por isto a humildade resplandece em tudo que fala e faz, do menor ao maior compromisso;

- Deixar Deus trabalhar suas limitações, imperfeições próprias de todo ser. O Presbítero não é nunca um super-homem, um super-herói, mas alguém que descobriu e se abriu a graça de Deus, e por isto a alegria lhe tomou conta do coração, e jamais poderá recuar na auspiciosa, maravilhosa, deleitosa missão;

- Por estar sujeito a todas as virtudes e fraquezas da condição humana, cultivar a vigilância ativa, sem perder o horizonte da santidade, que não é algo para amanhã, mas para cada instante – o horizonte da santidade é o momento presente, o aqui e agora de nossa existência;

- Viver uma vigilância ativa acompanhada da busca e revigoramento do equilíbrio afetivo, sexual, psicológico, buscando a maturidade humana e espiritual, a superação das instabilidades, reveses, crises e tentações inerentes ao seu estado de vida e ministério;

- Consumir-se por uma caridade pastoral, ininterruptamente, mantendo acesa permanentemente a chama profética.

- Consumir-se não implicará em ativismo estressante, “esvaziador” de suas forças, fuga de si mesmo ou de algo que o perturbe ou o inquiete. O fazer do presbítero e todo cristão tem apenas uma motivação: o amor, com os olhos fixos em Jesus, coração com Ele em perfeita sintonia;

- Encontrar a profunda e verdadeira liberdade que procede do Espírito e por isto colocar-se profética e incansavelmente contra todo jugo de opressão que ceifa vidas, culturas, valores e povos;

- Falar a linguagem do Espírito, uma linguagem inteligível somente pelos simples, como bem disse Santo Antônio: “Quem está repleto do Espírito Santo fala várias línguas. As várias línguas são os vários testemunhos sobre Cristo, a saber: a humildade, a pobreza, a paciência e a obediência.”;

- Enamorar-se por Cristo e assim não saberá fazer outra coisa se não possibilitar ao Povo de Deus a mesma experiência; Cristo Homem Deus, o mesmo da Cruz que ora à direita glorioso está... Não um Cristo que signifique evasão, alienação, distanciamentos, fugas, solidão empobrecedora.

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