terça-feira, 12 de novembro de 2024

Sirvamos ao Senhor com humildade e confiança (11/11)

                                                     

 
Sirvamos ao Senhor com humildade e confiança

“Creio, Senhor, mas aumentai minha fé” 

Na Liturgia, da Terça-feira da 32ª Semana do Tempo Comum, ouvimos a passagem do Evangelho de Lucas (Lc 17,7-10), e somos convidados a reconhecer com humildade, a nossa pequenez e finitude diante de Deus, renovando nosso compromisso com o Reino, na gratuidade plena, sem cálculos, exigências, acolhendo com alegria os dons de Deus, confiando e nos entregando totalmente em Suas mãos.

A passagem nos é apresentada no contexto em que Jesus caminha, decididamente, para Jerusalém, a fim de consumar a missão redentora da humanidade, passando pelo Mistério da Paixão, Morte e Ressurreição.

É a terceira parte do Evangelho de Lucas, que nos ensina mais duas lições: fé e humildade no difícil caminho do Reino.

A fé não consiste em crer em verdades abstratas, que não ressoem em nosso cotidiano, mas ancorar-se em Deus, entregar-se a Ele, em confiante, generoso e frutuoso serviço, multiplicando nossas obras. 

Portanto, urge aprofundar a nossa fé, com adesão incondicional à Pessoa de Jesus Cristo e Sua proposta de Salvação; vivendo a obediência e comunhão com Ele, na certeza da vitória sobre a solidão. 


Mas o que é a fé? 

“a fé não é primordialmente, a adesão a Dogmas ou a um conjunto de verdades abstratas sobre Deus; mas é a adesão a Jesus, à Sua proposta, ao Seu Projeto – ou seja, ao Projeto do Reino...  

Pedir a Jesus que lhes aumente a fé significa, portanto, pedir-Lhe que lhes aumente a coragem de optar pelo Reino e pela exigência que o Reino comporta; significa pedir que lhes dê a decisão para aderirem incondicionalmente à proposta de vida que Jesus lhes veio apresentar (1)
          
A fé levará os discípulos a transformar a morte em vida, o desespero em esperança e a escravidão em liberdade, acolhendo a Salvação como dom de Deus, e não como mérito pelo que se faz. 

Somos simples servidores do Senhor. A adesão total à Sua pessoa, o serviço acompanhado da humildade e da confiança, serão nossa identidade e identificação com o Senhor.

Sendo a Salvação um dom divino, o discípulo, com humildade e gratidão, tudo fará para corresponder a esta graça recebida. 

Coragem e empenho serão suas marcas, e estas farão a luz de Deus brilhar mais forte no meio das trevas:

Quem me segue, não andará nas trevas, mas terá a luz da vida”, nos disse o Senhor (Jo 8,12).

Finalizando, a fé somente poderá ser vivida numa relação de Amor com o Senhor, que nos faz ver para além das aparências, ver como Deus vê, com o coração. 

Quanto maior e mais verdadeira a nossa fé, mais profunda e intensa também será e haverá de ser nossa relação com Deus e com a Sua imagem e semelhança, a criatura humana.
                                                                                                                                      

Fé autêntica: adesão incondicional ao Senhor (11/11)

                                                       


Fé autêntica: adesão incondicional ao Senhor

Ouvimos, na Liturgia da Terça-feira da 32ª Semana do Tempo Comum, a passagem do Evangelho de São Lucas (17,7-10), e temos como mensagem que não há autêntico cristianismo sem a fé!

Os patriarcas (AT) são protagonistas das primeiras páginas bíblicas da fé como confiança absoluta em Deus e em Suas promessas, na superação de aparentes contradições, em entrega incondicional a Ele e à Sua Palavra.

Os Profetas, por sua vez, arautos da fé ao convidar a superar as seguranças e confianças em alianças humanas, no apego e confiança a Palavra dada por Deus: Antiga Aliança.

Crer é dar-se a Deus, ainda que Ele pareça ausente, como nos diz o Profeta Habacuc (1,2-3; 2-2-4). 

A fé torna-se, portanto, o único caminho para compreensão do mistério da história. Vivê-la é permanecer firmemente ancorado somente em Deus, ainda que aos nossos olhos pareça ausente.

Assim diz o Missal Dominical: 

No Novo Testamento, o objeto da fé atinge a plenitude: O Filho de Deus Se manifesta e Seu Reino é constituído. 

Mas a atitude pessoal continua a mesma; uma decisão da vontade que ama, move a inteligência a superar os cálculos humanos, para entregar-se a Deus com toda fidelidade. 

A fé não consiste, pois, tanto numa adesão intelectual a uma série de verdades abstratas, mas é a adesão incondicional a uma pessoa, a Deus que nos propõe Seu amor em Cristo morto e Ressuscitado. 

A fé é, portanto, obediência a Deus, comunhão com Ele, vitória sobre a solidão. É dom de Deus, mas dom que espera nossa livre resposta, que quer tornar-se a alma da nossa vida cotidiana e da comunidade cristã”.

Diante de Deus, absolutamente soberano, nossa postura deve ser de permanente humildade, abertura e fé. Adesão de fé implica necessariamente em lealdade e fidelidade.

Jamais nos envergonharmos ou nos intimidarmos do testemunho de nosso Senhor, como tão bem nos admoesta Paulo na Carta a Timóteo (2Tm 1,6-8.13-14). 

A concretização da fé jamais se dará sem a Oração, a escuta da Palavra Divina, a comunhão com Deus e a celebração ativa, piedosa e consciente dos Sacramentos.

A fé verdadeira é vista quando percebem em nós o entusiasmo para viver o que somos, fazer o que nos propomos, amar para que façamos e vivamos melhor do que vivemos e somos, e assim na fidelidade ao Pai, em voos mais altos nas Asas do Espírito ou atravessando serenamente o mar da vida com nosso pequeno barco, tendo ao nosso lado a imprescindível presença do Senhor.

Não podemos fazer pelo outro o que lhe é próprio, mas não podemos nos tornar indiferentes diante da fé de nosso irmão. O cultivo da própria fé nos faz responsáveis pela fé de nosso próximo.

Trabalhar pelo Reino na concretização de nossa fé é a maior graça que de Deus recebemos, de modo que Ele nada nos deve. Nós é que precisamos viver maior gratuidade no trabalho. 

Deus nada nos deve, pelo contrário. De que modo poderíamos quitar nossa dívida para com Ele? 

A realização de Seu amor supera qualquer recompensa que ousássemos pensar ou cobrar! 

Na Oração do Dia, rezamos que Deus nos dá mais do que ousamos pedir! Dá-nos gratuitamente e incomparavelmente muito mais do que mereçamos ou possamos conceber!

Diante de Deus, devemos nos colocar como simples servos: com alegria, gratuidade, serviço, prontidão, confiança, testemunhando a fé, que é dom, d’Ele recebida.

Nossa fé é necessária para nós mesmos, para ficarmos firmes na adesão a Deus, em Jesus Cristo, na força do Espírito. 

Quem vive a fé no espírito de comunhão jamais achará que está fazendo demais para os outros, ao contrário, quanto mais serve por amor, mais desejará fazê-lo, com alegria e sem cansaço que extenue, esvazie. 

A fé é o novo conhecimento, o modo pelo qual lemos a realidade com o olhar de Cristo.

A fé é virtude, atitude habitual da alma, inclinação permanente a julgar e agir segundo o pensamento de Cristo, com espontaneidade e vigor, diz a Igreja sempre.

Voltando ao Missal Dominical:

“Com sua fé, tem o cristão neste mundo a tarefa de destruir as falsas seguranças propondo-lhe as questões fundamentais e oferecendo a todos sua grande esperança. 

A fé cristã é posta diante de um desafio: tornar-se propugnadora de problemas que nenhum laboratório, experiência ou computador eletrônico podem resolver, e que, no entanto, decidem o destino do homem e do mundo".

O Bispo e mártir São Policarpo (séc. II) já nos dizia em sua Carta aos filipenses: 

“... se a lerdes com atenção, sereis edificados na fé que vos foi dada. Ela é a mãe de todos nós (Gl 4,26), seguida pela esperança, precedida pela caridade em Deus, em Cristo e no próximo...”

Vivendo a fé na comunhão com Deus e com o outro, a vida tem outra cor, com novas e iluminadoras linhas de fidelidade e ardor no discipulado, com fidelidade incondicional ao Senhor.

“Creio, Senhor, mas aumentai minha fé.”

Em poucas palavras...(11/11)

                                               


“Aumenta a nossa fé” (Lc 17,5)

“Por fé entende-se a capacidade de aceitar, com a nossa vida, o mistério de Deus que Se revela em Jesus Cristo, traduzindo-o num modo de conduta coerente (no perdão, no amor aos pequenos, na esperança). Esta petição dos apóstolos situa-nos no centro de toda a oração.” (1) 

(1)       Comentários à Bíblia Litúrgica – Gráfica Coimbra 2 – Palheira – pág.1170

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

A exigência do perdão (10/11)

                                                             

A exigência do perdão

“Prestai atenção: se o teu irmão pecar, repreende-o.
Se ele se converter, perdoa-lhe.” (Lc 17,3) 

Na segunda-feira, da 32ª Semana do Tempo Comum, ouvimos a passagem do Evangelho, que nos convida a refletir sobre a misericórdia expressa no perdão vivido, consistindo numa das maiores exigências da fé que professamos (Lc 17, 1-6).

Somos eternos aprendizes da misericórdia divina, que é um dos valores evangélicos mais importantes, e que nos interpela constantemente.

Se fé no Senhor professamos, somos capazes de perdoar verdadeiramente, porque somente quem acredita no Deus misericordioso, com a experiência de também por Ele ser amado e perdoado, se capacita para agir verdadeiramente com misericórdia, na prática do perdão. Tão somente amados e perdoados podemos amar e ser amados.

Mas é preciso que compreendamos o perdão não como esquecimento, o deixar de lado, numa aparência de que nada mais se sente e que nenhuma cicatriz tenha deixado na alma.

O verdadeiro perdão não pode negar a verdade nem a responsabilidade da pessoa diante dos pecados cometidos. Neste sentido, perdoar é muito mais que não querer a punição para quem é culpado, mas exige que se criem reais condições para que o pecador se reerga com possibilidade de reparação do mal realizado.

Aprendizes da misericórdia divina o somos, até o último suspiro de nossa existência, para que então sejamos misericordiosos como o Pai, entendendo a misericórdia,  antes de tudo, na capacidade de colaboração com a Salvação das pessoas, concedendo o perdão, quando necessário.

Com isto, evidencia-se que Deus abomina o pecado, mas quer que o pecador se converta e viva. Porém, o perdão recebido exige novas posturas, com novos pensamentos, sentimentos e atitudes.

Deste modo, para que mal e o pecado não floresçam, o perdão divino jamais pode ser compreendido com sinônimo de conivência e permissividade.

O perdão vivido faz nascer a semente da vida, que não pode morrer no coração do pecador que se propõe, contrito, por num caminho de contínua conversão e uma nova vida, porque experimentou a realidade do amor e do perdão divinos que nos libertam das amarras e da escravidão do pecado, e nos faz verdadeiramente livres.

“Entranhas de misericórdia”(11/11)

                                                    

                              “Entranhas de misericórdia”

Das Cartas de Sulpício Severo, temos um breve relato deste luminar da fé, o Bispo São Martinho (Séc. V); um homem pobre e humilde, cuja memória celebra-se no dia 11 de novembro.

“Martinho soube com muita antecedência o dia da sua morte e comunicou aos irmãos estar iminente a dissolução de seu corpo.

Entretanto, surgiu a necessidade de ir à Diocese de Candax, pois os eclesiásticos desta Igreja estavam em discórdia. Desejando restabelecer a paz, embora não ignorasse o fim de seus dias, não recusou partir, julgando que seria um excelente fecho de suas obras deixar a Igreja em paz.

Demorou-se por algum tempo na aldeia e na Igreja aonde fora, e a paz voltou para os clérigos. Quando já pensava em regressar ao mosteiro, começaram de repente a faltar-lhe as forças e, chamando os irmãos, disse-lhes que ia morrer.

Diante disto todos se entristeceram grandemente, chorando e dizendo, a uma só voz: 'Por que, pai, nos abandonas? A quem nos entregas, desolados? Lobos vorazes invadem teu rebanho; quem, ferido o pastor, nos livrará de seus dentes?

Sabemos que desejas a Cristo, mas teus prêmios já estão seguros e não diminuirão com o adiamento! Tem compaixão de nós, a quem desamparas!'

Comovido com estas lágrimas, ele que sempre possuíra entranhas de misericórdia, também chorou, segundo contam.

Voltando-se então para o Senhor, respondeu aos queixosos somente com estas palavras: 'Senhor, se ainda sou necessário a Teu povo, não recuso o trabalho. Que se faça Tua vontade'.

Que homem incomparável! O trabalho não o vence, a morte não o vencerá! Ele, que não se inclinava para nenhum dos lados, não temeria morrer e nem recusaria viver!

No entanto, olhos e mãos sempre erguidos para o céu, não abandonava a Oração o espírito invicto; e quando os Presbíteros, que se haviam reunido junto dele, lhe pediram aliviar o frágil corpo, virando-o para o lado, disse:

'Deixai-me, deixai-me, irmãos, olhar para o céu de preferência à terra, para que o espírito já se dirija ao caminho que o levará ao Senhor'.

Dito isto, viu o demônio ali perto. 'Por que estás aqui, fera nefasta? Nada em mim, ó cruel, encontrarás! O seio de Abraão me acolhe'.

Com estas palavras entregou o espírito ao céu. Martinho, feliz, é recebido no seio de Abraão; Martinho, pobre e humilde, entra rico no céu".

Somente um homem assim, um pastor com “entranhas de misericórdia”, poderia ser um grande pacificador.

Somente com entranhas de misericórdia:

- cuida do rebanho não por obrigação externa, mas como expressão de amor pelo Bom Pastor, que quer uma resposta de amor para o cuidado do rebanho;

- envolvidos pelo Amor de Deus, que não se vê, olha para a morte com olhar que a transcende, e por ela passando, um encontro com Deus, Amor pleno e eterno, no céu, junto a todos os que nos precederam, “no seio de Abraão”;

- o que aparentemente é impossível pode ser alcançado, como fez Maria ao conceber o Verbo pela ação do Espírito Santo de Deus, e na esterilidade e idade avançada de Isabel também se viu nascer o maior de todos os Profetas;

- é que não recuaremos do combate da fé, de tal modo que ela será solificada e enraizada na Divina Fonte do Amor, Cristo Jesus.

Partícipes do Banquete do Amor, a Eucaristia, que nosso coração seja  como o coração de São Martinho, com entranhas de misericórdia. Pois, também nos falou o Senhor: “Sede misericordiosos, como vosso Deus é misericordioso!” (Lc 6,36).

Testemunhemos a Deus pelas obras (07/11)

 


Testemunhemos a Deus pelas obras

Sejamos enriquecidos por uma homilia de um autor do segundo século.

“O Senhor usou para conosco de uma misericórdia tão grande que, primeiramente, nós, seres vivos, não sacrificássemos a deuses mortos nem os adorássemos, e levando-nos por Cristo ao conhecimento do Pai da verdade. E qual é o conhecimento que nos conduz a Ele? Não é acaso não negar Aquele por quem O conhecemos? Ele mesmo declarou: Ao que der testemunho de mim, Eu darei testemunho dele diante do Pai (cf. Lc 12,8). É este o nosso prêmio: testemunhar Aquele por quem fomos salvos.

Como O testemunharemos? Fazendo o que diz, sem desprezar Seus mandamentos, honrando-O não com os lábios só, mas de todo o coração e inteligência. Pois Isaías disse: Este povo me honra com os lábios, seu coração, porém, está longe de mim (Is 29,13).

Portanto, não nos contentemos em chamá-Lo de Senhor; isto não nos salvará. São Suas as Palavras: Não é quem me diz Senhor, Senhor, que se salvará, mas quem pratica a justiça (cf. Mt 7,21). Por isso, irmãos, demos testemunho pelas obras: amemo-nos mutuamente, não cometamos adultério, não nos difamemos uns aos outros nem nos invejemos, mas vivamos na continência, na misericórdia, na bondade.

E sejamos movidos pela mútua compaixão, não pela cobiça. Confessemo-lo por estas obras, não pelas contrárias. Não temos de temer os homens, mas a Deus. Porque o Senhor disse aos que assim procediam: Se estiverdes comigo, reunidos em meu seio e não cumprirdes meus mandamentos, Eu vos repelirei e direi: Afastai-vos de mim, não sei donde sois, operários da iniquidade (cf. Mt 7,23; Lc 13,27).

Por conseguinte, irmãos meus, lutemos, sabendo que o combate está em nossas mãos. Muitos se entregam a lutas corruptíveis, mas somente são coroados aqueles que mais tiverem lutado e combatido gloriosamente.

Lutemos, pois, também nós, para sermos todos coroados. Para isto, corramos pelo caminho reto, pelo combate incorruptível. Naveguemos em grande número para Ele e pelejemos, a fim de obter a coroa. Se não pudermos todos ser coroados, que ao menos dela nos aproximemos. Convém-nos saber que se alguém se entrega a um combate corruptível, mas é surpreendido como corruptor, é flagelado, afastado e expulso do estádio.

Que vos parece? Que deverá padecer quem corrompe o combate da incorrupção? Sobre aqueles que não guardam o caráter, se diz: Seu verme não morre, seu fogo não se extingue e serão dados em espetáculo a toda carne (Is 66,24).”

Somos exortados a testemunhar a Deus pelas obras, e não apenas pelas palavras.

Supliquemos ao Senhor que nos conceda a sabedoria do Espírito Santo, para nos iluminar e nos conduzir, sobretudo nas situações mais adversas no bom combate da fé, para que nosso testemunho se dê pelas obras, sobretudo quando nos empenhamos em viver a proposta que Ele nos apresentou no monte: as Bem-Aventuranças (Mt 5,1-12).

Com a Sabedoria divina saibamos buscar sempre as coisas do alto onde Deus habita, na fidelidade ao Bem Maior, Deus, usando as coisas que passam (bens menores), e abraçando as que não passam (nosso Bem Maior).

Nisto consiste o caminho de santidade, a que todos somos chamados e vocacionados: testemunhar uma fé inquebrantável em Deus, mantendo viva a nossa esperança, acompanhada de inflamada e generosa caridade. Amém.


PS: Oportuno para reflexão do Evangelho de Lucas (Lc 16,1-8).

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Em poucas palavras...(07/11)

                                                    


“Por que o Senhor narrou esta parábola?”

“Por que o Senhor narrou esta parábola? – pergunta Santo Agostinho – Não porque aquele servo fosse um exemplo a ser imitado, mas porque foi previdente em relação ao futuro, a fim de que se envergonhe o cristão que não tenha essa determinação” (1)

 

(1) Santo Agostinho – (séc. V) – Sermão 39  sobre a passagem do Evangelho de Lucas (Lc 16,1-13)

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