terça-feira, 12 de novembro de 2024
Sirvamos ao Senhor com humildade e confiança (11/11)
Fé autêntica: adesão incondicional ao Senhor (11/11)
Em poucas palavras...(11/11)
“Aumenta a nossa fé” (Lc 17,5)
“Por fé entende-se a capacidade de aceitar, com a nossa vida, o mistério de Deus que Se revela em Jesus Cristo, traduzindo-o num modo de conduta coerente (no perdão, no amor aos pequenos, na esperança). Esta petição dos apóstolos situa-nos no centro de toda a oração.” (1)
(1) Comentários à Bíblia Litúrgica – Gráfica Coimbra 2 – Palheira – pág.1170
segunda-feira, 11 de novembro de 2024
A exigência do perdão (10/11)
O perdão vivido faz nascer a semente da vida, que não pode morrer no coração do pecador que se propõe, contrito, por num caminho de contínua conversão e uma nova vida, porque experimentou a realidade do amor e do perdão divinos que nos libertam das amarras e da escravidão do pecado, e nos faz verdadeiramente livres.
“Entranhas de misericórdia”(11/11)
Testemunhemos a Deus pelas obras (07/11)
Testemunhemos
a Deus pelas obras
Sejamos
enriquecidos por uma homilia de um autor do segundo século.
“O
Senhor usou para conosco de uma misericórdia tão grande que, primeiramente,
nós, seres vivos, não sacrificássemos a deuses mortos nem os adorássemos, e levando-nos
por Cristo ao conhecimento do Pai da verdade. E qual é o conhecimento que nos
conduz a Ele? Não é acaso não negar Aquele por quem O conhecemos? Ele mesmo
declarou: Ao que der testemunho de mim, Eu darei testemunho
dele diante do Pai
(cf. Lc 12,8). É este o nosso prêmio: testemunhar Aquele por quem fomos salvos.
Como
O testemunharemos? Fazendo o que diz, sem desprezar Seus mandamentos, honrando-O
não com os lábios só, mas de todo o coração e inteligência. Pois Isaías disse: Este
povo me honra com os lábios, seu coração, porém, está longe de mim (Is 29,13).
Portanto,
não nos contentemos em chamá-Lo de Senhor; isto não nos salvará. São Suas as Palavras:
Não
é quem me diz Senhor, Senhor, que se salvará, mas quem pratica a justiça (cf. Mt 7,21). Por isso, irmãos,
demos testemunho pelas obras: amemo-nos mutuamente, não cometamos adultério,
não nos difamemos uns aos outros nem nos invejemos, mas vivamos na continência,
na misericórdia, na bondade.
E
sejamos movidos pela mútua compaixão, não pela cobiça. Confessemo-lo por estas
obras, não pelas contrárias. Não temos de temer os homens, mas a Deus. Porque o
Senhor disse aos que assim procediam: Se estiverdes comigo, reunidos em meu
seio e não cumprirdes meus mandamentos, Eu vos repelirei e direi: Afastai-vos
de mim, não sei donde sois, operários da iniquidade (cf. Mt 7,23; Lc 13,27).
Por
conseguinte, irmãos meus, lutemos, sabendo que o combate está em nossas mãos.
Muitos se entregam a lutas corruptíveis, mas somente são coroados aqueles que
mais tiverem lutado e combatido gloriosamente.
Lutemos,
pois, também nós, para sermos todos coroados. Para isto, corramos pelo caminho
reto, pelo combate incorruptível. Naveguemos em grande número para Ele e
pelejemos, a fim de obter a coroa. Se não pudermos todos ser coroados, que ao
menos dela nos aproximemos. Convém-nos saber que se alguém se entrega a um
combate corruptível, mas é surpreendido como corruptor, é flagelado, afastado e
expulso do estádio.
Que
vos parece? Que deverá padecer quem corrompe o combate da incorrupção? Sobre
aqueles que não guardam o caráter, se diz: Seu verme não morre,
seu fogo não se extingue e serão dados em espetáculo a toda carne (Is 66,24).”
Somos exortados a testemunhar a Deus pelas obras, e não apenas pelas palavras.
Supliquemos
ao Senhor que nos conceda a sabedoria do Espírito Santo, para nos iluminar e
nos conduzir, sobretudo nas situações mais adversas no bom combate da fé, para
que nosso testemunho se dê pelas obras, sobretudo quando nos empenhamos em
viver a proposta que Ele nos apresentou no monte: as Bem-Aventuranças (Mt 5,1-12).
Com a Sabedoria divina saibamos buscar sempre as coisas do alto onde Deus habita, na fidelidade ao Bem Maior, Deus, usando as coisas que passam (bens menores), e abraçando as que não passam (nosso Bem Maior).
Nisto consiste o caminho de santidade, a que todos somos
chamados e vocacionados: testemunhar uma fé inquebrantável em Deus, mantendo
viva a nossa esperança, acompanhada de inflamada e generosa caridade. Amém.
PS: Oportuno para reflexão do Evangelho de Lucas (Lc 16,1-8).
sexta-feira, 8 de novembro de 2024
Em poucas palavras...(07/11)
“Por que o Senhor narrou esta parábola?”
“Por que o Senhor narrou esta parábola? – pergunta Santo Agostinho – Não porque aquele servo fosse um exemplo a ser imitado, mas porque foi previdente em relação ao futuro, a fim de que se envergonhe o cristão que não tenha essa determinação” (1)
(1) Santo Agostinho – (séc. V) – Sermão 39 sobre a passagem do Evangelho de Lucas (Lc 16,1-13)







