quinta-feira, 18 de julho de 2024
Uma fé viva e luminosa
As chamas da Caridade ardente
As chamas da caridade ardente
“Coragem, sou Eu, não tenhais medo”
(cf. Mt 14,27)
Retomemos a primeira Grande Revelação em que Jesus fala de seu
imenso amor por nós, provavelmente
em 27 de dezembro de 1673, relatada por Santa Margarida Maria:
“Meu Coração
divino é tão apaixonado de amor pelos homens, e por ti em particular, que não
mais podendo conter em Si as chamas de Sua caridade ardente, é preciso que elas
se difundam por teu intermédio, e que Ele se manifeste aos homens para
enriquecê-los de Seus tesouros preciosos, que Eu aqui manifesto, e que contêm
as graças santificantes e salvíficas necessárias para retirá-los do abismo de
perdição”.
Diante do Sagrado Coração de Jesus, silencio-me;
Deixo-me envolver pelas chamas da Sua caridade ardente.
Aqueço meu coração, por vezes frio e cheio de medo,
Medo que não pode nos devorar e levar ao desespero.
Vivamos cada tempo como tempo de graça,
Para que entremos em contato com nosso mundo interno,
Coloquemos nossos pensamentos em ordem,
Observemos e escutemos o significado das nossas emoções.
Tempo de rever a nossa passagem pelo mundo.
Tempo de conversão de posturas de onipotência,
Que levam não somente a humanidade à morte,
Mas o mundo, a Terra, nossa Casa Comum.
Tempo de ouvir os clamores de nosso Planeta,
Que não suporta mais como o tratamos;
Com posturas levando à sua abismal destruição,
Em nome do lucro, capital voraz, a vida aniquilando.
É tempo de renovar a confiança em Deus em nossa “travessia”:
Estamos todos na mesma tempestade, mas não à deriva.
Contamos com a presença do Senhor que nos diz:
“Coragem, sou Eu, não tenhais medo” (cf.
Mt 14,22-33).
Diante do Sagrado Coração de Jesus, continuarei em silêncio,
Totalmente envolvido pelas chamas da Sua caridade ardente.
Coração aquecido, medo permanentemente a ser vencido,
Em Sua Palavra confiando, um novo amanhecer sonhando.
A alegria do encontro, das festas, haverá de voltar.
Cultos, rezas e Missas terão maior e melhor sabor.
Reaprenderemos o que de fato tem ou não valor.
Viveremos intensamente a essência da fé cristã: o Mandamento do Amor.
Oremos:
Coração de Jesus, fonte de vida e de santidade,
Coração de Jesus, propiciação pelos nossos pecados,
Tende piedade de nós, de joelhos suplicamos:
Aquecei-nos com Vossa chama de caridade ardente. Amém.
A inteligência artificial e a sabedoria do coração (súplica)
A inteligência artificial
e a sabedoria do coração (súplica)
Suplicamos, ó Deus, a Vossa Sabedoria para que através da inteligência
artificial, de mãos dadas com a sabedoria do coração, sejamos promotores de uma
comunicação plenamente humana, orientada para o bem de toda a humanidade.
Não permitais, ó Deus, que caiamos na tentação do delírio da
onipotência, com a indevida utilização da inteligência artificial, na funesta
pretensão de um futuro que prescinda de Vós, ou até mesmo decrete a Vossa
morte, como se de Vós não mais precisássemos
Concedei-nos um olhar espiritual, recuperando a sabedoria do
coração, para que possamos ler e interpretar a novidade do nosso tempo e
descobrir o caminho para uma comunicação plenamente humana.
Convertei o nosso coração para que, de fato, ele seja a sede da
liberdade e das decisões mais importantes da vida, como um símbolo de
integridade e unidade, sem jamais ocorrer a perda dos afetos, desejos, sonhos e
da íntima e necessária comunhão convosco.
Abri nossos horizontes para o encontro com o outro, na sabedoria
do saber escutar e falar tão somente o que possa edificar pontes de
fraternidade e amizade social; jamais seja a inteligência artificial usada para
a edificação de muros que nos fragilizam, e nos distanciam, por vezes, numa
terceira guerra em pedaços.
Ajudai-nos na prevenção acompanhada da promoção de uma
regulamentação ética que contorne os efeitos danosos, discriminadores e
socialmente injustos dos sistemas de inteligência artificial, e não caiamos em
polarizações de opiniões púbicas ou a construção de um pensamento único
determinante.
Abertos à Sabedoria do Espírito, sejamos promotores de uma
comunicação que nos liberte de toda forma de escravidão, e estabeleçamos
relações de amor, respeito e liberdade, pois é para a liberdade
que o Vosso Filho nos libertou, por Sua Morte e Ressurreição (cf. Gl 5,1).
Nutri nosso coração, portanto, de liberdade, para que cresçamos
em Sabedoria, colocando toda e qualquer forma de inteligência artificial, a
serviço de uma comunicação plenamente humana; mais uma vez, nós Vos pedimos,
por meio do Vosso Filho, em comunhão com o Santo Espírito. Amém.
PS: Fonte inspiradora: https://www.vatican.va/content/francesco/pt/messages/communications/documents/20240124-messaggio-comunicazioni-sociali.html
Em poucas palavras...
Perseverança nas tribulações
Na passagem da segunda Leitura (2 Cor 4, 7-15), o Apóstolo Paulo nos fala da centralidade e fundamento de nossa fé: a Ressurreição, que confere o verdadeiro sentido à vida cristã, para que não se perca diante do que for efêmero, e tão pouco desanimar diante das incompreensões e dificuldades, aprofundando a coerência exigida daqueles que se propõem a ser discípulos de Jesus Cristo.
Do delírio de onipotência, livrai-nos Senhor (súplica)
Do delírio de
onipotência, livrai-nos Senhor (súplica)
Livrai-nos, Senhor, do delírio de onipotência, que nos cega, nos
faz prisioneiros de nós mesmos, de nossos interesses, desejos, cobiça,
presunção, petulância.
Livrai-nos, Senhor, do delírio de onipotência, que rompe os
laços sagrados da fraternidade.
Livrai-nos, Senhor, do delírio de onipotência, que nos afasta de
Vós, que Se faz e quer fazer-Se tão próximo e íntimo a nós.
Livrai-nos, Senhor, de todo delírio de onipotência, Vos
suplicamos com o coração contrito e confiante em Vossa misericórdia.
Livrai-nos, Senhor, de todo delírio de onipotência, para que tomemos
consciência de que quando somos fracos, com a Vossa graça, é que nos tornamos
fortes.
Livrai-nos Senhor, de todo delírio de onipotência, para jamais prescindirmos de Vossa presença, peregrinando na esperança de novos céus e nova Terra.
Livrai-nos, Senhor de todo delírio de onipotência, para que
jamais façamos verter lágrimas de tristeza e decepção dos divinos olhos do
Vosso Filho.
Livrai-nos Senhor, de todo delírio de onipotência, para que a nossa a vida de pequeninos do Vosso rebanho, leve Vosso Filho cantar louvores a Vós.
Amém.
PS: Is 10,5-7.13-16; Sl 137,6; Mt 11, 25-27.
Ó amoroso convite, expressão da inefável bondade divina
Em poucas palavras...
Curai os enfermos!
“Curai os enfermos!» (Mt 10, 8). A Igreja recebeu este encargo do Senhor e procura cumpri-lo, tanto pelos cuidados que dispensa aos doentes, como pela oração de intercessão com que os acompanha.
Ela "crê na presença vivificante de Cristo, médico das almas e dos corpos, presença que age particularmente através dos sacramentos e de modo muito especial da Eucaristia, pão que dá a vida eterna (Jo 6,54-58) e cuja ligação com a saúde corporal é insinuada por São Paulo (1 Cor 11,30).” (1)
(1) Catecismo da Igreja Católica - parágrafo n. 1509